ele chegou mais perto e encostou seus lábios nos meus. Depois se afastou um pouco, olhou nos meus olhos e sentou na cama. Me puxou contra seu corpo, e colocou uma mão em meu rosto.Seu beijo, meu primeiro beijo de língua, ele havia roubado de mim, e parecia como se meu corpo tivesse tomado vida própria. Uma de minhas mãos foi parar na nuca dele, e o meu outro braço em volta de seu pescoço, como um abraço. Quando me faltava ar, ele me deixava respirar e me puxava pra outro beijo como se ele tivesse a sede de minha boca, uma sede insaciável.
Aquele beijo, não era como se meu corpo pegasse fogo, era algo mais profundo, como o processo de um vulcão, um processo quase metalúrgico, ele se movia lentamente fazendo com que tudo ficasse quente, a lava, corria em minhas veias, e que a estava a ponto de explodir. Ele se afastou de mim ofegante como eu, e ficou me olhando por alguns instantes.
-Desculpe, eu não queria!