"Na capa do jornal da cidade, lia-se:
A crônica policial de Enigma jamais viu crime tão truculento. A vítima foi mutilada. Foram incontáveis facadas na região abdominal do homem, com ferimento de vários órgãos. Como se não bastasse, o cruel assassino eviscerou sua vítima e posteriormente a abandonou."

Enigma é uma pequena e pacata no interior da Georgia, nos EUA. Lá é o último lugar no mundo que você poderia imaginar como cenário de um crime tão brutal. É quando um cadáver é encontrado na floresta. O delegado de Enigma, Warwick, logo encontra seu suspeito. Contudo, o detetive Lucchesi está certo de que ele está acusando o homem errado. Essa investigação policial irá te manter interessado até o fim.

"As pessoas dessas cidades pequenas acham que sabe tudo uma sobre as outras... Mas, não, todos têm um segredo, um pequeno ou perverso, que não ousariam revelar. O meu trabalho é, afinal de contas, descobrir a verdade."

"Os olhos sem vida de Stratford Pemberton fitavam o nada. Estavam bem abertos, como se ele estivesse assustado com algo que via. Mas, agora, se ele via alguma coisa, certamente eram apenas as portas do inferno. Bem no meio da sua testa, havia um pequeno orifício, de onde havia jorrado sangue suficiente para lhe cobrir todo rosto e chegar até ao peito
-- Uma forma bem fria e eficiente de se assassinar alguém -- Lucchesi observou".

O assassinato do senhor Pemberton seria apenas mais um simplório caso envolvendo armas de fogo. Ele é encontrado morto, com um tiro na testa, no seu próprio quarto. A única saída: uma porta de madeira, trancada por dentro. Nem o assassino, nem a arma do crime são encontrados lá dentro.

O detetive Lucchesi entra em ação diante desse caso quase impossível. O que ele encontra é uma casa cheia de suspeitos e entre eles, um único engenhoso assassino.

Neste conto de terror, temos o estranho relato de uma menina que até hoje não sabe explicar o que aconteceu numa noite chuvosa de 1915.