Nao me escolha como a eleita dos seus dias.Escolha uma dessas meninas com perfis no Orkut todos iguais,que gostan de msn,e que queren ser pedidas em namoro.Essas meninas que choran e sofren depois ficam submissas.Dessas que conseguen se apaixonar,apegar,amar.Eu nao sou assim.Eu sou fria e jogo com as pessoas-nao por maldade,mais por que inconcientemente me envolvo com brincadeiras,que na verdade,sao vidas de gente que ama e sofre.E,procure a saida mais proxima e parta de vez para uma relaçao humana,comun,solida,eterna  na sua duraçao,cheia de promessas de carinho.Eu tenho afliçao do toque,sou imcapaz de jurar amor sem pensar e ter certezas.Eu tentei racionalizar voce.Fiz minha cartilha e decorei minha fala:nao tenho motivos para me apaixonar.

Veronica H.

Voce ri do medo que eu tenho de voce me pedir em namoro,sofre em silencio quando eu falo que tenho medo de enjoar de voce e tenat entender o motivo de eu ter tantos medos escondidos por tras da minha mania de demostrar segurança!

Veronica H.

Não sangra nem deixa marcas, mas escrever dói. Dói como a saudade do que não acontece, porque exterioriza sentimentos que eu escondo até de mim

Veronica H.

Você não sabe como é bom me ver livre de você. Não me leve a mal, você até que é uma pessoa bacana, mas gostar de você foi a grande perda de tempo da minha vida..

 Veronica H.

Eu queria arrancar o romantismo de dentro de mim. Queria que meus anticorpos se tocassem e partissem para o combate contra todo esse blá blá blá de amor. Cansei de esperar a declaração de alguém como nos filmes e livros,
ninguém está esperando pra me dizer que me amou a vida toda. Cansei de me apaixonar por olhos piedosos, de viver a espera de alguém que talvez nem exista, cansei!

Veronica H.

 Você não sabe, Menino, mas eu machuco as pessoas. Eu faço com que elas se apaixonem por mim como um desafio, como uma criança testando seus limites. Então enjoo do meu jogo e não dou explicações. Destruo corações que se abrem pra mim com tanto esforço, na esperança de terem encontrado alguém legal.

Verônica H.

Você persegue toda a liberdade que o mundo já sonhou oferecer. Tentar sorris quando quer esquecer. Repete seus sentimentos sem ter o que agradecer.

Verônica H.

Deve ter explicação científica, meu medo. Deve ser patológico. Acho que minhas células pensam "Ah, ela tá ficando feliz. Adrenalina, dose 7. Pode ser tudo uma ilusão, guarda o sosrriso." Eu obedeço. Abaixo a cabeça e concordo. Por que alguém pensaria só em mim? As amigas dele já devem ter cansado dos pedidos de casamento bem humorados. Ele deve fazer isso sempre. Bobinha, você.

Verônica H.

Sabe, eu brigo com o espelho toda manhã. Eu mal consigo formular palavras a desconhecidos. Eu nem mesmo acredito na minha capacidade de marcar a vida de quem eu conheço. Meu complexo de inferioridade já me fez perder noites e noites de sono à procura de respostas para medos ridículos, muitas vezes inexistentes.

Verônica H.

Vai, não finge que não percebeu. Foi mais que carnaval e momento. Você tem o encaixe perfeito das minhas mãos e não abriu mão de provar isso. O que fez um cara como você notar uma garota como eu não foi coincidência, não.
Tantas diversões fáceis e seu interesse pela menina fria e calada que não gosta de axé em pleno trio elétrico. Tanta beleza para você reparar naquela eterna insatisfeita da estética.
É, não finge que não viu. Eu percebi o tom de voz dos seus amigos.Não vem dizer que também não sentiu. Que não fez falta meu jeito desajeitado de não saber beijar, minha frieza por não saber me apegar.

Verônica H.

Eu me importo, e muito. Quero marcar mais quem passa por mim, quero perder esse medo de não agradar, essa preocupação em ser o que todos esperam. Tentando não incomodar ninguém eu fico neutra. Invisível. E todas as minhas experiências de falta de preocupação já me indicaram que seria bem melhor me assumir. Eu não sou tímida. Sou calculista.

Verônica H.