Eu não uso a razão em nenhuma atitude na minha vida. Não sou racional, nem um pouco. Sou total e absolutamente emocional e por mais que eu erre muito por ser assim, é o meu jeito de ser.

Não separo o mundo entre bons e maus, tudo para mim tem seu lado bom e seu lado ruim. Essa visão geralmente causa certo impacto nas pessoas que não compreendem exatamente o que é isso. Quero dizer que quando dou minha opinião sobre assuntos polêmicos (considerado certos ou errados pela massa) causo certo constrangimento ou pavor, dependendo do assunto. Isso faz com que eu me abstenha de comentários e opiniões quando não me são pedidos.

Acredito que o estudo seja fundamental para a vida inteira. Não consigo me ver sem estudar até o último dia da minha vida. Quanto mais eu estudo, mais me entendo e mais minha mente se abre. Isso significa que eu me torno mais e mais sensível, lidando com todos os assuntos de forma não-convencional.

Sou influenciável por qualquer coisa que eu veja que existe uma característica minha, não importa o que seja. Adoro ver características minhas em pessoas renegadas, porque eu sou uma.

Escuto uma mesma música por um dia inteiro se ela traduz o meu sentimento. Isso ajuda no processo de construção das minhas fanfics.

Sou vidrada nas coisas que me fascinam. Sou uma contradição ambulante porque me vejo em tudo, até em coisas que entram em choque e que jamais poderiam coexistir. Isso me trás um pouco de sofrimento, mas este sofrimento é apreciado pela parte dramática e angst do meu coração. É daí que saem idéias para as cenas deploráveis das minhas estórias.

Eu consigo fazer as pessoas rirem ou chorarem, de acordo com a maneira que decido colocar minhas idéias. Eu tenho o dom da oratória e me orgulho muito disso, mesmo que há pouco tempo achasse que isso fosse um defeito. Digo isso porque, em discussões ou debates, meus argumentos sempre têm um fundamento justificado e isso incomoda deveras a quem não consegue fazer o mesmo com seus argumentos. Passei a ser vista ou a ser tida como "advogada do diabo". Pois bem, isso não me importa nem um pouco. Se eu consigo te persuadir é simplesmente porque compreendo sua natureza e sei o que é necessário para tocar diretamente nela.

Até os meus atuais 24 anos não sou profissionalmente nada do que gostaria ou do que planejei ser, mas acredito que não deu certo porque não é nada disso que eu tenho que ser. O que eu tenho que ser em breve vai acontecer e eu tenho certeza que tem a ver com a oratória e com as palavras. Não poderia ser diferente, pois não faria sentido.

Aprendi que ouvir aos chamados loucos, excluídos e etc. somente é perigoso quando você quer realmente conhecer as coisas como elas foram ou são. Do contrário, você pode rir, como todos os outros fazem.

É, acho que é isso.