Está ruim, mais lá vai:
Num mundo apocalíptico, zumbis é a raça predominante em todo o planeta, pouca são as pessoas que sobreviveram, porém, essas são as que têm habilidades nunca vistas antes, assim, a sobrevivência dessa nova espécie HUMANA, será a forma de reestruturar a raça humana na cadeia alimentar.

O cenário é visivelmente conturbado. A existência de seres humanos geneticamente alterados, desperta nos mais críticos um espírito deliberadamente assustador. Os mais céticos pregam que essas aberrações são provações que devem ser exterminadas, enquanto, no mesmo encalço, pessoas liberais acreditam que os mutantes são a evolução da humanidade. Os conflitos sociais e políticos que a existência desses mutantes gerou, tornou qualquer lugar num campo minado. Mutantes já não podem mais sair nas ruas que já são vistos com outros olhos - boatos se espalham, fofocas, conspirações. A aparição em público desses seres de genes alterados, diversifica as opiniões e trás a tona os mais diferentes preconceitos e ideais. A inescrupulosa cúpula governamental já se manifestou contra as "aberrações", e então, o burburinho se torna revolta e violência.

A ascensão de um antigo Instituto, despertou a esperança naqueles que se consideram injustiçados. A campanha, apesar de restrita, se disseminou entre os mutantes, e o destino foi certo. As aeronaves meticulosamente equipadas, transportaram diversos mutantes até um arquipélago havaiano, numa ilha em especial. Ao longe, já se podia enxergar a estrutura majestosa de um resort, que era agraciado por uma visão privilegiada do mar azulado. As acomodações eram de perto, magníficas. A estrutura que exteriormente parecia calma, por dentro, mostrava sua tecnologia e segurança que só poderiam ser oferecidas ali. Embora o tamanho da ilha ainda assustasse e despertasse terror em alguns, suas entranhas já eram vasculhadas, e seus mistérios descobertos.

O Instituto conta com um corpo de profissionais treinados para oferecer ensinamentos avançados para os jovens, quem sabe, tentando prepara-los para um futuro muito complicado. Uma sala de perigo se projetava num salão enorme, e no subsolo, diversos dormitórios se amontoavam entre as tubulações modernas do local. O interior da instituição, é protegida contra qualquer tipo de ameaça eminente, e boatos de que a ilha é protegida por sensores espalhados por todo o perímetro do Instituto, circulam com cada vez mais veracidade. O medo ainda é grande, mas a segurança tornou o local um ambiente agradável e relativamente aconchegante. Estavam todos seguros, ou não.