Becca
ID: 262167
Cadastro:07/01/2013
Cadastro:
Eu me chamoRebecca, mas podem me chamar de Becca. Tenho15 anos.Eu moro em Fortaleza, Ceará; mas a cada dia que passa eu percebo que não pertenço a esse mundo, ou ao menosnão mais.
Escrevo para me sentir bem, feliz, morrer com minhas palavras e me sentir viva com as mesmas. Sou contraditória, mas não lhe culpo se não me entender,as vezes nem eu mesma me entendo.
Sou apenas uma garota que quer seu espaço e reconhecimento. Sou apenas uma garota que acha que a palavra mais ofensiva é ''Perfeição''. Sou apenas uma garota que quer ser ela mesma sem ser julgada.Sou apenas uma garota melancólica.
Pense em uma garota se olhando no enorme espelho que cobria uma parede inteira do quarto que teoricamente era para ser seu. Pense em um furacão dentro dela. Agora pense nesse furacão confrontando outro. Ela estava no quarto de hospedes de mais um homem que sua mãe arranjou para dar o golpe do baú. Em mais uma das milesimas brigas com sua mãe, o namorado da mesma apareceu:
"- Por que essa vadiazinha está gritando? - ele gritou. Irônico, não?! Mas a casa é dele...
- Não foi nada, Patrick... - minha mãe tentou toca-lo no ombro, mas ele a ignorou.
Eu chorava rios enquanto andava para trás, mas eu não soluçava. Meus soluços batiam no espelho da minha alma e fazia meu corpo tremer. Até que o espelho quebrou. Tanto o da minha alma quanto o do quarto de hospedes.''
Ela via reflexos de sua dor por todos os lados, e um deles tinha matado seu possivel futuro padrastro. Com sua mãe na prisão, nas ruas, com um amor cravado em seu coração como caco de vidro ela se vê sozinha e não mais um caco de sua propria dor, mas o reflexo dela.
"- Por que essa vadiazinha está gritando? - ele gritou. Irônico, não?! Mas a casa é dele...
- Não foi nada, Patrick... - minha mãe tentou toca-lo no ombro, mas ele a ignorou.
Eu chorava rios enquanto andava para trás, mas eu não soluçava. Meus soluços batiam no espelho da minha alma e fazia meu corpo tremer. Até que o espelho quebrou. Tanto o da minha alma quanto o do quarto de hospedes.''
Ela via reflexos de sua dor por todos os lados, e um deles tinha matado seu possivel futuro padrastro. Com sua mãe na prisão, nas ruas, com um amor cravado em seu coração como caco de vidro ela se vê sozinha e não mais um caco de sua propria dor, mas o reflexo dela.
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