"Ela foi para o céu. É pra lá que as pessoas boas vão", disse o médico a Georgia quando sua mãe foi internada após um acesso de raiva de seu pai. Georgia tem uma ideia muito bem formada sobre a vida: as boas pessoas não merecem viver. Pessoas boas merecem o céu, merecem serem felizes, como sua mãe. Quanto as pessoas ruins, essas tem de viver pra sempre. Após a morte de sua mãe, o governo decidiu que Georgia estaria mais segura em um orfanato. Lá, Georgia conheceu mais pessoas boas. As freiras que lhe ajudavam com os deveres de casa, as amiguinhas que dividiam com ela os brinquedos. Foi no Instituto St. Galli para meninas que Georgia decidiu que faria de sua vida ajudar essas pessoas que mereciam irem para o céu. Ela não rezaria por elas, ela queria ter certeza que essas pessoas chegariam ao céu o quanto antes. No Instituto St. Galli, em 1874, nascia o primeiro serial-killer.