"Quem sou eu?"

Essa pergunta, na minha concepção, é a mais complicada de se responder, você precisa de uma crise nostálgica para refletir sobre quem você realmente é, do que você quer ser ou transparecer para as outras almas que tem muita paciência e tempo livre para ler o seu perfil.

Acho que a pergunta correta que o nyah deveria fazer é: "Escreva coisas sobre você, de forma que você pareça legal."(que no caso não é uma pergunta, mas tudo bem).

Se somos livres, e temos a compreensão de que mentiras são saudáveis para uma harmonia temporária das inteirações humanas e para satisfazer desejos oprimidos, mergulhando em fantasias sobre o mundo à nossa volta, e sobre reflexo que observamos no espelho, Eu lhe convido a mergulhar na minha fantasia, na imagem que eu criei para mim mesma.

Se quero parecer enfática/misteriosa/charmosa, acho que tenho todo direito de querer parecer, estamos em um espaço líquido, moldado a partir de nossas vontades, onde o inimaginável é o limite, onde a verdade não é sinônimo de credibilidade.

O que eu quero dizer, cara alma desocupada que está lendo o meu perfil, que para os amantes da leitura, que se agarram as histórias como se fossem uma realidade paralela melhor e mais emocionante que a sua vida, o nyah é o papel em branco, onde você pode mergulhar em suas fantasias e torná-las verdade por um breve momento que só os relógios do céu e/ou do inferno terão marcado.

Faça da sua ilusão sua nova realidade, lembre-se da frase supracitada "Estamos em um espaço líquido, moldado a partir de nossas vontades, onde o inimaginável é o limite, onde a verdade não é sinônimo de credibilidade.".

Crie a sua realidade.

Viva a história que quiser.

Foi por acreditar nisso que resolvi fazer parte do nyah. Porque não importa "quem sou eu", importa o que eu posso me transformar, as peles que posso habitar.