Imagine que você e as suas amigas fazem parte da elite do colégio, e são as capitãs das líderes de torcida. Imagine que você está em uma festa, que você bebeu mais do que devia e uma das suas melhores amigas não aparece. Imagine que no dia seguinte ao acordar e não se lembrar de nada, você recebe a notícia de que essa amiga está morta, sem evidências alguma. Imagine que a polícia da sua cidade abandonou o caso antes mesmo de começar, e por tantas especulações próprias e alheias, você e as suas amigas passam a acreditar que serão as próximas vítimas. Então, resolvem pedir ajuda a dois conhecidos do ramo da polícia e começam uma busca alucinante para descobrir quem é o culpado de tudo, se metendo com gente barra pesada e nada confiável. Enquanto o desejo de justiça e proteção prevalece, a situação fica mais agonizante quando o suposto assassino passa a atormentá-las também. Com tudo, Frankliah.

"Forte, eu? Logo eu? Logo a garota que se tranca no banheiro derramando lágrimas, só para não ser vista por ninguém? Logo a garota que compensa suas dores emocionais na bebida? Logo eu? Justo eu que tenho cicatrizes de lâminas nos meus braços? Justo eu que não consigo relembrar do meu passado sem desabar? Forte, eu?"

"Sempre me gabei de nunca ter sido usuária de nenhuma droga e nem ao mesmo ter experimentado cigarro ou ter dado trabalho com bebedeiras. Sempre fui saudável além da conta. Até que me caiu a ficha de que ele era pior do que cocaína."
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Prazer, Beatriz. Ou Bia. Tanto faz. Minha idade? Tenho 13 anos, mas estou perto de fazer 14. Sou brasileira, moro em São Paulo. Nunca fui do tipo de muitos amigos. Não por não gostarem de mim (ou talvez até por isso), mas principalmente porque eu não queria. Descobri ao longo do tempo que a vida prega peças na gente, e com isso, eu me tornei uma pessoa fechada, fria. Não me julguem dramática por eu ser nova. Idade não define maturidade. Mas ainda há hipócritas que digam o contrário.
Acredito que a única pessoa nesse mundo que me entenda, seje Georgia, minha melhor amiga. Eu realmente a amo, e eu não sei o que faria se não a conhecesse.
Nunca fui adepta ao tipo de "bandinhas" que lançam uma música, fazem sucesso, e em menos de uma semana conquistam fãs ao redor do mundo. Mas digamos que eu fiz o contrário em relação a One Direction. Sim, eu sou Directioner. E Georgia também. E eu descobri uma coisa que vai contra tudo que eu já havia "aprendido": Sou apaixonada por um cantor mundialmente famoso, Harry Styles.
Minha vida não poderia estar pior, além de todos os meus problemas pessoais, eu ainda tinha que aguentar o fato de amar um menino que nem sabe que eu existo. E eu sempre fui muito conformada com isso. Eu nunca iria conhecer ele, e ponto.
Mas mal sabia eu, que um dia, meu mundo viraria de cabeça para baixo.
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