Eu sou apenas eu, uma amante da vida, da liberdade, da noite, de um jeito único e incomparável, de uma forma agridoce sutilmente hostil e irreverente.

É crime errar?

É crime ter medo?

É certo julgar?

Sou um ser critico, com pensamentos e opiniões próprias, apenas eu tenho o direito de me julgar, de me corrigir, de exigir de mim mais... Não aceito que as pessoas tentem me mudar, eu não quero agradar, eu quero viver a minha vida sem que tentem me controlar ou me ensinar a vivê-la.

Irritante, diferente, exigente, chata, controladora, temperamental. Admito que tenha cá minhas falhas, meus defeitos e não me envergonho disso, pelo contrario, muito me alegra o fato de que não sou, nem me julgo ″perfeita″, pois se sou é do jeito que sou.

Unicamente contraditória, petulante, desbocada, explosiva, dramática por natureza. Determinada, sei o que quero. Ás vezes abusada, exagerada, mais é assim que me divirto sendo eu mesma.

Por incrível que pareça, sou cativante da forma mais absurda possível, por que não acho que sou bom exemplo para alguém. Sempre surpreendo as pessoas com atitudes ou declarações nada convencionais. Gosto do que é novo e excêntrico. Não gosto do obvio, nem da rotina nem do tedio. 

Gosto: fantasia, mistério, novo, liberdade, imprevisível. São descrições que me inspiram a desenhar, a criar e a escrever.

Se todo artista é louco, um pouco de insanidade não me fara mal, afinal os homens morrem pela razão.

Simplesmente, eu sou o resultado daquilo que vejo, do que toco daquilo que me cativa, das pessoas da minha vida, dos amores e das paixões, de lembranças, de sonhos e das palavras. Assim como todo mundo sou o produto final da soma, divisão, multiplicação e subtração de tudo que vivi na vida até hoje.