Apesar de já se terem passado dois dias até eu escrever o review, ler sua história foi a primeira coisa que fiz no dia do meu aniversário - e seguiu sendo uma das melhores.
Esse é definitivamente um dos presentes mais lindos que já ganhei na vida e eu fico toda emocionada de te ver escrevendo com tanto carinho porque amo você de paixão. Você é tão maravilhosa, conversar com você é sempre um ponto alto alto do dia, e hoje na minha terapia passei uns 10 minutos só falando o quanto amo esse site por ter me dado a chance de escrever e ler coisas tão incríveis -- e principalmente por ter me dado o mapa inteiro pra seguir amizades como a sua.
Você me estraga de amor. De verdade.
Assim que eu li a história, já vim com meu bloquinho pra anotar os "highlights", minhas passagens favoritas (você vai ver que o review ficou imenso), e espero muito que você goste dele como gostei da história, e sinta minha gratidão mesmo assim de longe.
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primeiro ato
Eu queria começar dizendo que já me abalei inteira logo assim no início e não foi *só porque temos Poseidon caipira (!!), nem só pela ambientação toda, mas principalmente pelas suas descrições dos personagens, com todas as delicadezas que eles merecem. Adorei que Poseidon só vira o mar uma vez até ali, porque é muito inusitado e também incrível como a impressão dele é sempre muito forte. Achei especial demais que essa viagem tenha sido fruto das "suadas economias de Reia" para levar um Poseidon tão pequeno à praia ♥
todo o ambiente de sítio também é (!!) perfeito: a copa da frondosa jabuticabeira e as corridas até seus pés (e ele quebra o braço, mas experimenta um momento de felicidade tão crua que sequer chora!)
A gaita, bia, A GAITA............. Se tem algum jeito de esse personagem ficar mais charmoso, você conseguiu. Exatamente aqui. Você imagina só ele meio assim escorregado na cerca assoprando............
"ele não podia fazer ideia do significado prático de um vocábulo tão amplo quanto 'amor'" isso é TÃO Poseidon (mesmo que ele fosse novinho!)
Atena pequena sendo uma impressão e tanta, os dois sempre meio separados porque Atena era sobrinha de um rico fazendeiro e ele filho de uma mãe trabalhadora.
e eu fico muito tocada com a parte em que ela vai embora pra cidade, com a passagem de os dois se vendo uma semana antes de ela partir. Fico imaginando como eles provavelmente não se despedem direito, porque até ali não assumiram nada um pro outro.
Me lembra muito de quando terminei meu colegial e estava, assim, muito perdida, muito apaixonada por um menino. E era bastante óbvio (ele sabia), e eu não tinha certeza do que ele sentia por mim (sequer conseguia falar direito com ele -- você devia ver que constrangedor meu rosto INTEIRO vermelho). Mas já estava meio tarde pra acontecer alguma coisa; achei que fosse ver ele pela última vez na nossa festa de formatura. Sequer consegui aproveitar direito, meu coração tava todo partido -- o fim do colegial costuma ser esse momento em que a gente muda nossa vida e muitas vezes se separa de casa e de cidade, então achei que todo aquele sentimento tivesse chegado ao fim. Tudo isso só pra dizer que fiquei toda emocionada com essa parte da história, porque você nem sabia que ia acontecer, mas me identifiquei horrores hahahahha
(Pra minha surpresa, ele acabou estudando comigo no ano seguinte, no cursinho, e adivinha só? Meu namorado hoje hahahaha)
E eu fico com um sorriso *desse tamanho* de ver essa música em uma fic Poseidon&Atena, em uma fic Poseidon&Atena SUA, em uma fic Poseidon&Atena SUA e feita de presente PRA MIM.
Não AGUENTO. Não mesmo.
Sério, essa música embalou absolutamente todas as minhas leituras de p.a. quando eu tinha 11, 12, 13 anos. Ela se tornou uma das minhas favoritas, e até hoje é impossível ouvir sem lembrar dos dois e ficar com os olhinhos fechados e coração apertado. (às vezes eu até choro)
e aí é uma coisa ficar imaginando (/delirando) sozinha, outra muito diferente é você escrever uma FIC pra mim.
Sério olha esse Poseidon que coisa mais asjdksjkjslksjd
"E se seu coração não permitiu morada para nenhuma outra pessoa, isso não tem nada a ver com Atena" !!!!
Eu acho tão Poseidon essa rotina meio parada, o conforto do anonimato, os cavalos e o violão e a fogueira (e Hades) nas noites de frio.
Eu também adoro a volta dela, tão de repente que o deixa sem palavras. "Poseidon agradece a todos os santos que conhece por ter podido encerrar a música antes de notá-la". E perco todo o meu chão com a forma como você relaciona com o verso final da música.
Ou venha logo e me tire dessa solidão...
segundo ato
a vendinha da Dona Tereza, Atena com um vestido simples e uma sacola nas mãos -- uma professora! -- e Poseidon esperando que a sombra de seu chapéu escondesse o rubor de suas bochechas. O sorriso se espalhando pelo rosto de Atena. Eu não pedi diretamente, Bia, mas era isso (exatamente isso) que eu precisava.
O arrepio da brisa gelada de junho, o milho cozido e o vinho-quente, o riso das crianças buscando por prendas nas barracas de pescaria; a boca-do-palhaço, as fogueiras. Você tem um dom da descrição, eu sempre me sinto extasiada porque é de uma exatidão impressionante -- as festas juninas têm EXATAMENTE todos esses toques, e mesmo assim isso não é o melhor. É o jeito como você os une e cria um cenário tão encantador. A gente fica com vontade de estar bem ali no meio.
(MEU DEUS BIA você já pensou que se não fosse esse vírus a gente podia estar EM UMA FESTA JUNINA JUNTAS AGORINHA???? esse acabou de se tornar meu motivo principal pra odiar esse vírus/governo nesse momento)
O selinho de Atena, BIA, MEUS DEUSES. Entrei em COMBUSTÃO. sério jskaldjksajdksja ♥!!!!!
o meu sorriso você não tá vendo mas ele é ENORME
sério, achei tãotão doce e foi tão inesperado e eu consigo SENTIR o rosto dele quente. que coisa mais encantadora.
Quero fazer um comentário também sobre a música que dá nome pra história, porque eu nunca tinha ouvido ela (!) mas já ouvi pelo menos umas 5 vezes desde então. Adorei muito -- não sei dizer por que, mas o verso "tranquilamente vai e volta, entra e abre a porta do meu coração" me faz cantar de um jeito muito emocionado. Chitãozinho & Xororó sempre certeiros (e aparentemente fazem tudo pelo ship também kkkkkkkk)
terceiro ato
E amiga eu estava achando linda demais a cena de Poseidon tocando gaita em sua fazenda (com a qual ele nunca se acostuma), mas dei uma gargalhada gostosa junto com Atena. É TÃO Poseidon simplesmente.... se *esquecer* que Apolo é primo de Atena em um acesso de ciúmes???
sério. Eu achei tão genial e apaixonante ao mesmo tempo que fico meio rindo só de pensar. E eu amo como é ela quem vai procurá-lo e ainda o provoca até ele confessar o papelão.
Mas, sinceramente, uma das minhas coisas favoritas dessa fic tem de ser o final. Porque ele não permitir que ela diga qualquer "se" e a interromper com um beijo é tão........
...................
sabe?? (chorando)
ai bia, só você
"ele finalmente encontra uma sensação capaz de rivalizar com a magnitudade de se deparar com a imensidão do mar"
que maneira mais perfeita de encerrar essa história.
amiga 89.000 palavras depois e eu ainda aqui sem saber como te agradecer por um presente tão lindo desses. Um dos melhores que já recebi, já falei né? Eu só queria te deixar um obrigada dos maiores desse mundo, e te expressar o quanto amei a história, a série inteira, e o quanto fico feliz de ter contribuído pra que ela tenha acontecido -- e o quanto fico mais feliz ainda de ser sua miga.
essa história vai ficar gravadinha pra sempre no meu ♥
milhões de beijos pra você!Resposta do Autor [Clarisse Hugh]: Amiga, que difícil é a tarefa de responder a esse comentário tão detalhado e carinhoso. Esperei por um momento em que eu pudesse ter atenção total a minhas palavras e, mesmo assim, quando releio cada frase linda que você me dedicou, parece que a única coisa que resta em mim é um obrigado gigantesco, embebido numa sensação morna muito gostosa que me toma o corpo inteiro.
Que honra é ter feito parte do seu aniversário e ainda numa posição tão importante quanto a de abre-alas do seu dia! Como já disse na minha dedicatória, reforço aqui que espero que esse possa ter sido o modo que o universo encontrou de te entregar meu abraço ♥
Acho que nossas palavras são uma das coisas mais sagradas e bonitas que podemos presentear alguém e, dito isso, saiba que foi com todo o carinho do mundo e uma absoluta gratidão de te ter em minha vida que escrevi cada linha dessa história. Saber que você gostou do presente põe um sorriso enorme em meu rosto *-*
Agora, me embrenhando pelos detalhes mais minuciosos de seu comentário... A GAITA, SIM A GAITA!!! Amiga, eu quero desesperadamente um homem que toque gaita para mim ou me tornar o homem que toca gaita (embora minha experiência prévia com instrumentos indique a primeira possibilidade, incrivelmente, é a mais provável) porque estou obsecada com todo esse cenário e o som desse instrumento que embalou a minha escrita de forma tão gostosa ♥ "Você imagina só ele meio assim escorregado na cerca assoprando" É ISSO!!! ESSA É A EXATA IMAGEM QUE EU TENHO EM MENTE!!!
Falei por cima sobre isso no áudio que te mandei, mas fiquei abismada e absolutamente delirante que, de algum modo, a história que inventei e a sua própria conversam!!! Que incrível!!! Amei demais a coicidência e agora me sinto ainda mais feliz de ter escolhido justamente essa para encerrar a coletânea e dedicar a você ♥
Também suspiro de alívio e alegria que fiz jus ao uso de uma música que te lhembra tanto o shipp e ela é exatamente o meu tipo favorito de canção, que aperta o peito numa buniteza melancólica que te toma por completo ♥
Sou apaixonada por um Poseidon que cora e essa Atena que vai até ele sem medo, finalmente tomando uma atitude e lhe dando um selinho. Acho que é uma subversão muito inocente e gostosa dos estereótipos que cultivamos por muito tempo de quem era Poseidon e Atena e poder escrever essas mudanças mantendo a essência deles me deixa feliz à beça!
(E o comentário sobre a festa junina me deixou com os olhos marejados, porque ontem foi Santo Antônio e eu fiz questão de comer uma paçoca e improvisar um vinho quente aqui em casa, mas não chega nem perto de ser a mesma coisa e eu queria demais poder estar sentindo o clima friozinho de junho em sua companhia, vestida de xadrez e apreciando as bandeirinhas coloridas que deixam tudo tão lindo... ;-; Ano que vem, minha amiga. Vou ter fé que ano que vem esse momento será nosso!)
(Adorei que você não conhecia "brincar de ser feliz" e que gostou dela! E esse verso que você destacou é um dos que eu acho tão p.a., talvez pelo "tranquilamente vai e volta" me lembrar o ir e vir das ondas, ou apenas pelo senso de que é uma relação muito antiga, cheia de altos e baixos, e ao mesmo tempo tão fácil de encontrar morada no peito dos dois)
Fico feliz de que você também achou graça da impulsividade meio estúpida de Poseidon hahahha Eu pensei muito em como amarrar esse final e essa foi a solução que mais gostei, porque eu queria leveza e riso. De sofrimento esse mundo já tá cheio hahhaha
Te agradeço DEMAIS, DEMAIS, DEMAIS por esse comentário tão maravilhoso e reitero que VOCÊ é maravilhosa demais ♥
Te amo, amiga!
Beijos enormes,
Bia
MaeveDeep
Resposta do Autor [Clarisse Hugh]: Segundo intervalo do dia e estou aqui de novo, yaaaay! *-*
Eu fico feliz demais que a existência dessas história tenha lhe vindo como uma surpresa e ainda mais satisfeita que você tenha se sentido contemplada hahha ♥ (Nunca estive em nenhum lugar do centro-oeste, amiga, espero não ter cometido nenhuma gafe!!!)
Poseidon corando é uma das minhas imagens mentais favoritas e eu quase desfaleci imaginando a cena, tanto quanto ele tocando gaita (não sei como Atena resistiu, uma guerreira hahah) ♥
Obrigada por ter me acompanhado nesta jornada ao longo das regiões brasileiras e, como você bem disse, esse é o shipp supremo, então somos incapazes de resistir a qualquer ideia que nos impulsione a escrever sobre eles, não? hahah
Te adoro, amiga ♥
Beijos enormes,
Bia
Kate Lewis