E estamos de volta!
O começo nos direciona diretamente para o foco da protagonista ali, disputar o título de Rainha de Kalos. Ao mesmo tempo em que mostra que os sentimentos por Cinthia são verdadeiros e temos ainda a pressão do ocorrido pairando no ar. Ao final, ainda joga-se com a ideia que um lendário fala.
Sim! Quando falamos de um episódio inicial a maioria das ideias que são apresentadas é o que esperamos ver sendo explorado com enfase por toda a fic. E como episódio inicial funciona muito bem! ^^
Porém, acho que você parte do principio que as pessoas conhecem sua antiga fic e por isso estão lendo essa. Não há a re-introdução das personagens (que pode até ser feita no próximo episódio mas...) isso acaba afastando o leitor novo que chega, se interessa e percebe que não conseguirá ler essa fanfic sem as outras. Por sinal, até o leitor da outra que não tiver uma boa memória acabaria ficando desestimulado... (E cá entre nós, acho que tenho liberdade para falar isso depois depois de ler todos os episódios de sua fic anterior e comentar em quase todos... ) Eu tenho a maravilhosa visão de que escrevo para mim e se eu gostar depois posto para ver o que as pessoas acharam. Se o seu caso é esse... Tudo bem! ^^ Ta que nem eu! Mas, caso não seja o caso... precisa pensar um pouquinho mais no leitor, quando ele chega a sua fic ele precisa se achar ou vai se embora. E veja.. não é o que o leitor vai gostar de ler e sim.. se ele vai entender o que está acontecendo. ^^
Eu sei que consegue! Essa já esta terminada, mas a terceira temporada que está escrevendo atualmente você ainda pode fazer isso! ^^ Na fic passada você evoluiu no meio dela, antão tenho certeza que vai evoluir mais!
 
Sorte com as fics!

Resposta do Autor [Fire Master]:  
 
É, acho que acabo mesmo partindo desse princípio, especialmente por ser uma sequência. Eu, pelo menos, tenho mania de ler as histórias em ordem, mas entendo o comentário. Talvez eu tente alterar um pouco o prólogo ou algumas linhas na história para situar melhor os leitores.
Sim, temos a mesma visão. Também escrevo para mim, embora admita que tenho a aspiração de um dia me tornar escritora e que preciso aprender a pensar mais nos leitores, exatamente como você disse.
 
Obrigada mesmo por estar acompanhando essa história. 

Um capítulo incrível!
Ele trás o quanto a protagonista estava insegura e ainda assim tentou. Que ocorreram consequências de tentar realizar a performance insegura (talvez fosse essa a questão) e que ela precisaria aprender a lidar com a derrota. Sem dúvidas ela segurando-se e depois chorando sozinha é uma camada legal de exploração, já que não ocorreu na fic anterior de uma forma simples e efetiva.
A apresentação não foi a mais detalhada, mas quem é que consegue descrever uma situação de dança com precisão? rsrs ainda assim, foi muito bom o ritmo que empregou para passar a apresentação, dando vez a outros personagens dizerem o que estavam achando e descrevendo apenas a parte mais importante.
Não posso esquecer de comentar a parte de Melloeta (é assim qe se escreve?) onde começa a introduzir a ideia da telepatia mostrando que os lendários terão um papel importante. Foi um momento divertido em ver a pokémon sendo superior a sua treinadora e ao mesmo tempo, mostrando uma simplicidade e candura em tudo (não acontecia de alguém poder ser superior a protagonista nas outras e ficar tudo bem).
Sabe todas aquelas vezes que eu elogio, falo bem, mas sempre tem algo a pontuar? Não vai acontecer nesse! ^^ (não ficou perfeito... mas o que tem aqui, é mais valoroso de qualquer comentário construtivo a pontuar). rsrs
Mas, aviso vou dar uma segurada na leitura até você responder todos os meus comentários! rsrs Vou deixar esse episódio incrível guardado na mente  e se você não responder mais os comentários, terminarei a leitura com esse incrível episódio!
Sucessos com as fics!

E finalmente ela ganhou! ^^
Imagino como seja difícil criar a apresentação final, em especial para fazê-la ser incrível e digna de ser campeã, ainda que decida não mostrar a apresentação da rival que (se essa parte não se alterou na realidade alternativa) é rainha já faz alguns anos. Ao mesmo tempo é gratificante, né? Chegar a esse ponto da fic e conseguir transmitir tudo o que imaginou (ou ao menos parte). 
Eu confesso que não sei o que falar da apresentação em si... foi extremamente criativa nos movimentos e combinações. Fez um belo trabalho! O que não consigo dizer é sobre como ela apelou para o sensual quando ninguém mais a faz, realmente para uns vai parecer que a pessoa está fazendo algo não muito legal (em especial se pensarmos que não deveria ter relação só com ela, mas ela e os pokémon juntos) e ao mesmo tempo é a mostra de que ela foi além e encontrou um fator que poderia explorar que os demais não faziam (ela apostou no sensual e foi recompensada com isso). Sinceramente? Até faz sentido! É uma competição só para garotas, como ninguém trás a exploração da sensualização e do corpo, né?
Pessoalmente isso até faz pensar que quem deveria ter ganho Rainha de Kalos no anime... Convenhamos que Jessie parecia muito mais preparada nesses quesitos que as demais (enquanto era coordenação pokémon ela queria entrar no palco com os pokémon sempre e fica interessante, mas não era o propósito. Afinal, coordenação era para mostrar o pokémon e não o coordenador. Agora que falamos de performances onde ela também dividia a atenção junto ao pokémon... Ela tinha uma interação muito grande além de só ficar dançando, usava muito mais as técnicas e tinha mais corpo que as outras rsrs! O anime deu uma visão bonita azul da perfomance e você jogou algo mais realista (ótimo! hauhaua)
Ainda assim, acho que merece ressaltar que... Um pokémon lendário em pleno palco deveria garantir a vitória e ser ovacionada por isso, independente até se caísse ou tentasse sensualizar (que até aquele momento a morena nunca havia exibido grande dotes femininos nessa área, apenas se mostrado estabanada e outros mais). Milloeta arranca suspiros, ninguém realmente a vê normalmente. Tê-la em palco pela primeira vez dançando deveria ser uma atração muito maior que qualquer coisa.
Isso porque eu não sei o que dizer... kkkk Tem muitos elementos, mas achei muito criativo.
O que posso sim dizer que é a crítica construtiva e não mero comentário de desvaneios... A mulher ganha Rainha de Kalos e sai para ver uma batalha de liga em meia hora? Onde está a agitação, a badalação, o papo com a antiga campeã/rainha, as entrevistas... Onde estão todas as outras competidoras querendo parabenizá-la, onde estão os pedidos de autógrafos e sessão de fotos? Foi como se ela tivesse vencido algo comum sem importância ou tivesse perdido. Não sei se conseguiu entender... rsrs
Agora saindo de toda animação... eu confesso que ficou muito estranho a cena Gary e Caly brigando por "ciumes". Eu fiquei me perguntando por um tempo... É o problema que eu não acho que eles sejam um casal... Mas, depois percebi... Não. Não é isso, a fanfic em si não deu margens para isso acontecer.
Veja, Gary sentir-se incomodado (podemos até dizer enciumado) com sua noiva usando trajes curtos e exibindo suas curvas em um palco onde ninguém mais o faz é natural. Uma exploração interessante e foi muito legal que mostrou vários lados da situação (ainda que rapidamente e isso poderia ter rendido bem mais). Mostrou ele não satisfeito com aquilo, mostrou ele com ciumes do povo, mostrando ele fazendo comentário rude e machista, mostrou ele reconhecendo o erro, mostrou ele abrindo sua intimidade e revelando o que imaginou ao vê-la vestida daquela forma. Simplesmente TOP! E Caly ao mesmo tempo foi tão interessante e legal quanto a rápida exploração de Gary. Ela vai como dona do seu próprio nariz, mostra o quão feminina e bonita é, não aceita que as pessoas a recriminem ou a ofendam por valorizar sua aparência, aceita e compreende a visão do noivo (o que na verdade nem foi exatamente isso, mas aceitarei como). Uma briga de casal muito legal. rsrs
Mas, a inserção dos ciúmes que Gary sente de Cinthya.... Ficou tão estranho. Mas, vou explicar não por criticar... mas para tentar mostrar o que não fez muito sentido (em outras palavras, ficou forçado).
Primeiro pela fala de Caly. Ela explode ofendendo e acusando Gary de idiota ciumento apenas por eles terem visto Cinthya e ele começar a dizer algo. A fic ali não deu margem para sabermos que era uma fala de ciúmes ou algo assim, é só uma explosão do nada.
Segundo pelo histórico de Gary. Na fic anterior ele não demonstra ciúmes, nas aparições dessa segunda temporada ele tem 3 aparições onde ele chega em Kalos e é fuzilado pelo olhar superior e ciumento da campeã e ele apenas a encara de volta. Não a menção dele afirmar (nem para o leitor) que ele está com ciumes. Na visão do lado do Gary era uma hostilidade da Campeã que ele respondeu de volta (brilhantemente diga-se de passagem, pois explorou bem esse lado posudo nele nessa parte). Na segunda aparição não a menção dele ver ou se importar com Cinthya. Quem percebe a loira é a protagonista que vê ela encarando o pesquisador com ciumes e hostilidade novamente. A terceira aparição é ali, onde inicialmente ele fica enciumado pelas roupas, mas só fala sobre ciúmes de Cinthya mediante a acusação de Caly. Quem demonstra ciumes todo o tempo é a Cinthya, a autora nunca fez o Gary demonstrar claramente ciúmes (e podemos dizer que nem nessa última cena isso aconteceu, já que ele manteve a compostura).
Terceiro ponto para o forçado é que dois noivos vão assistir a batalha juntos e chegam encontram uma amiga da noiva com um lugar vago do lado dela e a noiva abandona o noivo para sentar ali com amiga, sem ele. Quando Gary chama pelo nome dela... poderia ir dizer que ela devia sentar com Cinthya para fazer companhia a ela, ou que não havia lugar para os dois, ou que deveriam ir até ela e chamar para sentarem em algum lugar que os três pudessem se acomodar, ou qualquer fala. Mas, Caly quer sentar sozinha com a loira. Se fosse ao contrário, se fosse Gary a sentar sozinho com um amigo (ou mesmo amiga), seria o mesmo problema. Forçou uma briga! (Claro que devo admitir que eu gostei desse ponto... kkk mostra que Caly não é emocionalmente madura, que ela não tem ideia do que está fazendo, faz uma inversão magnifica da situação em que começa com Gary fazendo merda, mas termina com Caly fazendo. Sem contar que seria uma abertura e exploração magnifica sobre uma conversa se isso era uma atitude de um casal adulto, ao menos da forma que aconteceu. kkkk mas eu sei que as chances disso rolar na fic vai ser pequena então... kkk).
Enfim... Ficou forçada a essa situação de ciúmes e briga por causa disso. Não tinha exatamente elementos na fic que mostrassem Gary com ciumes da noiva, apenas a loira com ciumes e uma Caly defendendo Cinthya de algo que não existia ( o que essa parte é até legal pois mostra como ela está se sentindo confusa e pressionada com a situação de estar noiva e se interessando por outra).
Mesmo eu achando a situação forçada ainda vejo ótimos pontos para explorar e dizer que é interessante. hauhauah

Resposta do Autor [Fire Master]: Pois é, finalmente! Confesso que esse foi dos um dos capítulos que fiquei mais ansiosa para escrever, especialmente depois de assistir as finais da Serena no anime. E não, essa parte eu não alterei. Aria tem o título de Rainha de Kalos há uns 2/3 anos. Mas admito que o resultado final ficou bem longe do que eu idealizei.
 
Sobre a exploração da sensualidade por parte da Caly, essa foi uma coisa que sempre me chamou atenção, tanto no anime quanto no mangá. As performances em X/Y sempre me pareceram pouco exploradas. Tudo bem, o anime foi muito bom, mas para mim a questão ficava incompleta, exatamente pela questão que você falou sobre o realismo. É uma competição para garotas, e a menos que fosse expressamente proibido, tenho certeza de que na vida real muitas usariam estratégias até mais "chamativas" do que a que eu pensei.
Quanto a Calista ter saído logo depois de ser declarada a Rainha de Kalos, minha intenção era mostrar que ela valoriza a família (o irmão, pelo menos) acima de tudo. Ela abriu mão da explosão de fama para prestigiar a batalha do Ash.
Falando sobre a briguinha de Gary e Caly... Sim, eu confesso que também não os vejo como casal. Tentei começar a explorar as brigas, o afastamento entre eles como par romântico, mas ao mesmo tempo mantendo aquele carinho que faz com que as coisas fiquem confusas. Já o ciúme de Gary e Cynthia... Pode parecer, mas não é exatamente ciúmes.
Vou explicar melhor, porque foi uma coisa que (apesar de eu ter planejado) acabei não explorando adequadamente. O problema não é que Gary tem ciúmes de Cynthia. Assim como com a Caly, ele e a loira tem um tipo de rivalidade, motivo pelo qual o Gary não quer a noiva dele andando com ela. Afinal, quem iria querer alguém que ama sendo amiga de uma pessoa, na sua opinião, horrível? E o mesmo vale para Cynthia: ela o considera um moleque egoísta, arrogante e mimado (e o anime mostra mesmo como tal) e só está, de um jeito meio torto, tentando proteger Calista. E a Caly, tendo esse lado imaturo e birrento, acaba decidindo sentar sozinha com a loira. Você tem razão no ponto sobre ela não ser muito madura emocionalmente (ou romanticamente, nesse caso). De novo, a tentativa de afastamento gradual dos dois. Mas, como não sou muito sutil para essas coisas, tenho certeza que isso deve ter ficado suave como uma bola de demolição.
Enfim, resposta longa até demais rsrsrss. Obrigada pelas opiniões e por estar acompanhando a fic até aqui.

E eu não esperava comentar nesse episódio... (sim estou seguindo a ideia de que se você não comentar em todos os meus comentários vou só comentar nos muito chamativos hauhauha... o que para mim é tortura, porque tudo que leio comento).. Mas esse episódio me surpreendeu.
Deixando de lado qualquer treta de que ninguém tentou apoiar o Ash (nem mesmo serena que acompanhou-o para a batalha) ou que se era a semifinal da liga poderia ser normal que os campeões de várias regiões já estivessem por ali para assistir (especialmente se o irmão de um deles fosse competir)... Vamos deixar isso de lado e  falar da batalha... UOU que batalha interessante.
Confesso que preferia Ash como foco, mas não sendo o caso a batalha foi muito interessante. Mostrando várias estratégias e ao mesmo tempo mostrando que você consegue fazer batalhas se quiser. Acho que exatamente o equilibrio de ter alguém comentando a batalha para não ficar apenas em cima do que acontece na arena é o ideal. Assim não fica cansativo escrever ou ler, podendo dar ao leitor a indicação do que deve achar ou prestar atenção. Ficou muito legal! Parabens!
Comentando o comentário anterior... AHHHH entendi... Tentando fazer as brigas acontecerem entre eles, deixando Caly pensar que é ciumes, mas que os dois tem uma rivalidade hostil. Saquei (é não está muito sutil.. huahau.. mas deixa quieto o importante aqui é essa luta que ficou muito legal!)

Resposta do Autor [Fire Master]: Nossa, obrigada! Que bom que você gostou! Vou confessar, a batalha não foi nada fácil de escrever. Muitas pesquisas de tradução de nomes de golpes.
Sobre o foco em Ash: é, confesso que não fui muito boa nisso. Mas talvez quando reescrever a segunda temporada eu mude isso um pouco e coloque parte da batalha dele.

E olha só outra batalha interessante!
Acho que gostei mais da possível interferência do lendário percebida pelo treinador e ignorada por todos os outros. huahau Sim! Gostei mais desta parte porque é o momento que mostra que outro treinador está com seu lendário o ajudando e não apenas acontecendo com Calista.
Mas, com certeza a batalha foi interessante, eu estava esperando a mega evolução acontecer para todos os lados, mas acho que isso não entra muito no script da fic no momento... hehehhe
 
Mas... O que vale muito a pena comentar é a sua criação/interpretação da liga. Gosto muito da interpretação e exploração que se dá a cada personagem, é algo que me prende. Mas, tenho uma atração muito maior pelas interpretações e adaptações que são criadas para as coisas não tão claras dos jogos e animes. Tipo, No jogo temos o TM e o HM, mas no anime não. Então explicar a ideia deles de forma mais detalhada, seu funcionamento e outros acho que é incrível (estou lendo uma fic em que a pessoa está pegando elementos do jogo que as pessoas não liga e dando profundidade... tipo os clubes de pokémon, não sei se já jogou e lembra dessas).
Voltando a fic... Aqui você de um uma interpretação para a liga muito interessante. Temos os ginásios, as competições entre quem passou pelo ginásio e então... você retira os mestres e deixa só a camepã(o) para quem vencer a liga desafiá-lo em seguida. Acho muito interessante essa forma, porque no jogo é quase isso (você passa pelos mestres e ganha o direito de lutar contra o campeão, mas poxa... fica parecendo que os mestres são apenas mais líderes de ginásio... VOcê não ganha nada por vencer um Mestre) e no anime, você até vence a liga, mas ainda há os mestres e o campeão da elite dos 4 que aparecem interagem, mas não tem a explicação clara (e muito menos a exploração) de como você desafia o campeão. (Em PET eu crio esse argumento com o Carnaval dos Mestres, onde anualmente os mestres da região se enfrentam para decidir quem é o campeão entre eles. O treinador que por ventura vencer a liga, terá direito a participar deste momento, mas tem que derrotar a todos os mestres para conquistar o título de mestre e assim estar apto a disputar a posição de campeão com todos os outros... Ou seja eu mesclo jogo e anime). Mas, você faz algo fantastico... para que a elite dos quatro, né? No jogo são apenas lideres que não te dão nada por ter derrotado-os. No anime são mestres (que na primeira temporada, KANTO, tem muita importância, mas depois eles são pessoas que aparecem interagem com ash numa batalha e dizem que ficam esperando a oportunidade de enfrentar o campeão (detalhes... a mais explorada sem duvida foi Cinthya)... Então nem parece tão atraente assim mantê-los. Você cortar eles e colocar para funcionar como a competição da Rainha de Kalos é muito legal. É um mestre e um campeão por região e acabou! Excelente ideia!
Sucessos com a fic!

Ficou totalmente confuso, sem sentido e etc...
Personagens que estão ali tendo interação com os outros e de repente alguém tem que sair para procurá-lo, personagens agindo com personalidades que nunca mostraram só para criar brigas ainda mais sem sentido, um amontado de ideias sendo jogadas e ficando aquela sensação de que nada é importante nem mesmo o que os personagens ralaram para conseguir. É quase como os primeiros episódios da primeira fic desta (até então trilogia).
 
O ponto que fiquei curioso é que de certa forma entendo a proposta que havia no episódio (eu acho). Talvez através das respostas aos meus comentários ou outras coisas... Tipo parece-me que a ideia é explorar ainda mais o racha entre Gary e Caly aumentando abrindo caminho para Caly e Cinthya e ao mesmo tempo mostrando que elas se entendem. Para isso o plano de fundo aplicado que poderia ser qualquer outra coisa. Não seria uma proposta nada ruim, apenas ficou confuso.
Talvez a melhor parte mais interessante, ainda que não tão bem clara, é que Calysta foi discípula de Lance. Expande um pouco a história dela dos mais de 7 anos que ficou fora, dando a visão de que é um passado muito interessante de ser explorado. Arriscaria dizer até que até mostra a fraqueza da menina que  muito se nota na fic, mas pouco se explora (ou as vezes até tenta se camuflar). Caly não é uma treinadora de elite ou mesmo de alto nível. Pela fic anterior ela realizou batalhas e conseguia vencer com dificuldade mesmo adversários como Equipe Rocket. Confrontando Cinthya ela parecia se sair bem em ações pouco relevantes da Cinthya (leia que a campeã parecia ter muito mais a dar). Ela já não se interessava por batalhas ( a não ser para confusão) e sim pela Performances (migrou de área, não tentou permanecer nas duas). Ou seja, pela fic, mostrava sempre que a nossa protagonista, ainda que muito gritasse o espirito do irmão (como espirito familiar) não demonstrava grandes pretenções atuais com as batalhas... Mas, não é a fraqueza dela não querer muito as batalhas, e sim que não consegue avançar muito a partir de um ponto com aquilo.
Resumirei para não me alongar e te apurrinhar com minha visão. Quando colocamos a protagonista que teve dificuldades em batalhas, mas ganhou a coroa de Kalos com performances, tendo sido discípula de um grande Mestre Pokémon da atualidade, a fanfic parece nos dizer (ou ao menos abrir a janela para vermos) que Caly pode se virar nas batalhas, mas não tem o que precisa para competir em alto nível como seu irmão e os amigos campeões. E chama isso de fraqueza? SIM! E chamo de fraqueza porque é o ponto mais interessante que temos dela revelado recentemente que a faz mais HUMANA! Ela faz de tudo, mesmo se dando ela fica como se fosse a que saiu por cima. Tem amizade com um pokémon lendário e já desenvolveu-se com ela muito mais que todos os outros, Ganha a coroa de Kalos, quer peitar campões de liga, e etc etc? Isso é bom, mas sem um desenvolvimento que mostre mais profundamente essas coisas soa como se ela fosse SUPER e tudo que sempre daria certo no final colocando que suas desvantangens, seus defeitos, são apenas para ela ter e não que realmente atrapalham-na. Mas, quando colocamos que ela não consegue batalhar realmente em alto nível (porque deveria poder já que foi treinada) um elemento novo surge e fala... Ela é arrogante e paviu curto, se achando e tentando encarar campeões de Liga, mas não consegue porque ela não tem nível para isso (podendo ter rumado para as performances não só pela paixão e habilidade para com a coisa, mas também porque não consegue evoluir da onde chegou com seu nível de batalhas). Isso faz com que toda a petulância que tem para com os campeões passe a ser uma ponta de inveja e admiração. Isso faz com que ela sair correndo do seu momento de glória com a coroa para uma liga venha a ser mais do que pelo irmão, mas porque ela também tem aquela ânsia de ver o alto nível que ela não consegue alcançar. Vai mais... Mostra que apesar da centralização em cima dela, os personagens que flutuam para que ela possa interagir tenha sua importância, porque Ash e os demais fazem o que ela não consegue.
Vai muito mais além porque agora o casal improvável tem um elo ... Gary também chegou a um ponto em que ele viu que não tinha o que era preciso para competir em alto nível e descobriu nas pesquisas uma paixão em que ele poderia ir muito além (e ainda batalhar quando quisesse se divertir ou fosse preciso). Praticamente a mesma coisa que Calysta fez. Algo que só os dois entenderiam e que nenhum outro personagem que foi mostrado na fic (seguindo o rumo normal de cada personagem) chegou a fazer. Ou seja, se pegamos essa visão... O casal se reconhece esse fato um no outro e isso justifica o interesse mutuo, um entende pelo que o outro passou para chegar ali.
Dei uma viajada, né? huahua Mas, é só para você ver como a ideia é interessante e fenomenal, ela da uma amarrada muito legal a vida de Caly, dando-lhe algo em que ela é fraca e desencadeia o motivo de muitas coisas. Claro... agora tenho que dizer que isso é a visão do fã... huahuaha a explicação real está com a autora. Mas, esse pincelada que deu dela ter tido um mentor que ainda é um dos maiores mestres pokémon, faz muito sentido e joga uma luz e ao mesmo tempo uma pergunta ao passado dela.
Boa sorte com a fic!

Resposta do Autor [Fire Master]: Sim, outro caso de eu não saber direito o que estava fazendo. Especialmente porque esse capítulo não foi escrito somente por mim. Eu e meu primo escrevemos juntos algum tempo atrás, meio como piada, e tentei ao máximo deixar como estava. Na verdade, foi esse capítulo que deu início à fic, por mais estranho que pareça.
Sim, parte da ideia era dar aquela distância entre Caly e Gary, afastar ainda mais os dois, e ao mesmo tempo dando uma dica de algo que acontece mais tarde na fic (quando chegar ao cap 31, você vai entender). 
Só para esclarecer, uma coisa que ainda não explorei, mas com certeza vai ser usado na terceira temporada: Calista é mais forte do que parece. Há um motivo para ela ter perdido o interesse nas batalhas, e é o mesmo motivo que a levou a seguir caminho sozinha. Ela tem um nível de batalha muito mais alto do que o que demonstra, mas falta confiança. Essa sim foi a verdadeira fraqueza que tentei explorar. E sim, tem também o fato de isso ser um elo entre Calista e Gary. Os dois desistiram, de certa forma, das batalhas para seguir caminhos distintos, mas nenhum deles consegue ficar longe inteiramente, por orgulho e pela competitividade que os dois tem em comum.
Sei que a parte sobre a pegadinha com Diantha ficou meio estranha, mas a ideia era começar a explorar, de certa forma, um jogo de poder entre os campeões. Sim, ficou muito mal explorado. Mas é como já falamos, sempre há espaço para melhorar, e definitivamente vou voltar a trabalhar com isso no futuro.
 

EIII!
E foi disso que eu estava falando no comentário anterior... se ela vence os campeões vc a deixa super-humana e tira qualquer sinal de graça ou imprevisibilidade da fic . Claro que aqui eu posso dizer assim... nenhum campeão lutou a sério. Estavam apenas se divertindo e lutando despretensiosamente.
OU.. Lance teria usado o extrema velocidade, thunder wave (já que a ideia do raio de gelo era paralisar) e não apenas ficar no céu dando rasantes com o rabo de ferro (teria talvez aplicado um agilidade ou ainda mostrado habilidade de mestre em superar o pokémon fada umostrando que seu pokémon sabia o tóxico para aquelas situações e aplicado movimentos dragão que aumentariam seus status). Ou mesmo... ele conseguiria desviar de alguns ataques kkkk Tem outras situações mas deixemos de lado... kkk
Então entre as opções de achar que a autora deixa a protagonista super humana ou a autora fez os campeões nem ligarem para a batalha realmente, a segunda é melhor e mais coerente. Ainda assim, temo que os anúncios de batalha que seguem (onde visivelmente se levará a sério) talvez acabe com essa fraqueza visualizada e importante dela a transformando em super.
Mas, qual o problema nisso? Sinceramente nenhum quanto a trama, estamos rodeados de fics, animes, livros e filmes em que os personagens são gênios e guerreiros solitários que valem por exércitos. Mas, duas coisas aqui eu percebi:
A primeira, seria o elemento que daria sentido a muitos pontos da vida de Calysta que parecem sem sentido. Apenas criados de forma solta e não se encaixam ou parecem forçados (não vou detalhar tudo que falei no comentário passado).
A segunda, tira a emoção da fic. Quando confirma que ele será a super-humana que faz de tudo e mesmo as coisas dando errado, dão certo.. Deixa claro ao leitor que ela nunca vai se dar mal na fic, que nada que acontecer de ruim a ela é permanente. Por exemplo, quando ela entrou em Coma na fic passada foi emocionante porque ainda não estava construída essa visão de super. Agora, se algo por em risco a vida dela não tem emoção alguma, porque já sabemos que você cria uma forma dela resolver as coisas.
Eu tive esse problema em minha fanfic (PEV), por toda a PET eu dei ao protagonista porrada e muita porrada, perdas e muitas perdas. Quando cheguei em PEV sem querer o tornei super, resolvendo qualquer coisa que aparecesse... Só percebi isso quando estava escrevendo uma cena dele ter que decidir entre salvar a própria vida, a vida da família, a vida da amada ou a vida de uma amiga especial. Descobri como ele seria o heroi e estaria em diversos lugares ao mesmo tempo em minutos, afinal ele era o heroi! E de repente fiquei horas perguntando-me como ele salvaria todo mundo? Era humanamente impossível! Mesmo a melhor explicação que eu tinha usando muito do anime e dos jogos, não tinha sentido uma pessoa sozinha ser tão poderoso... E foi ai que cai a ficha, eu tinha criado um personagem que deixava a história sem emoção do ponto de vista que tudo sempre vai se resolver. (No final eu tomei a unica decisão que o leitor não esperava huahaua).
Calysta está no mesmo barco. Ao vencer os campeões (em algo para valer) ela se torna alguém que não importa o desafio, ela dá um jeito. Então... Ainda que o foco não seja o realismo, o enredo é como Calysta resolve todos os problemas... Ninguém quer personagens (que sejam o centro da história) que tudo da certo no final, não importa o tipo de coisa ruim que afete-a.
Mas, deixando isso de lado... Hoje eu vi a interação de Gary e ela com outros olhos. kkk Eles se lembrando da infância deu um ar fofo ao casal. Ficou incrível essa cena.
 

Resposta do Autor [Fire Master]: Exatamente. Nenhum dos campeões (exceto talvez Diantha) realmente estava lutando a sério. Falando nisso... Gostei das sugestões sobre estratégias de batalha para o Lance. Quem sabe ele tenha outra aparição em batalha no futuro? Ainda não sei, mas definitivamente é uma ideia a ser considerada.
 
 
Quanto ao que você disse sobre Calista: a ideia nunca foi fazer uma super protagonista (justamente por isso tento fazer a Caly tão cabeça quente e atrapalhada), até porque isso sempre foi uma coisa que me incomodou nos animes. Por isso mesmo coloquei os "micos" no torneio, para mostrar que era mais uma brincadeira do que qualquer outra coisa.

Episódio excelente!
 
O que? Excelente? SIM! Excelente!
Ele foi calmo e detalhado, trabalhou uma descentralização da protagonista, deixando que os outros personagens vivessem seus momentos sem necessariamente que eles tivessem algo com ela (telespectadora não é participar rsrs), explorou mais a personalidade de dois deles afastando-se da ideia que acabou construindo que todos ou são legais ou são arrogantes (se quiser comento isso outra hora).
O mais chamativo é que jogou com os temas a serem explorados. Ao mesmo tempo que explorou o tema da união com lendários, levantou questionamentos quanto a exploração da relação Caly e Cinthya, revelou como a Ex-campeã se sente e é, sem esquecer que levantou a incógnita de que poderes os demais estarão tendo (detalhes a parte isso fica nas entrelinhas... Até me permitiria divagar sobre Hitoshi ter vencido usando esses poderes rsrs mas deixaremos para outra oportunidade). Temos ainda no jogo das explorações as fraquezas, que eu tanto falava, que agora aprecem e já se reforçam de que não consegue (ainda que patinar não seja tão forte assim), mas faz o seu papel para tentar humanizá-la.
Sem duvidas um episódio excelente!

E eu gosto da ideia de Calista por instinto ainda ser fiel a seu pai, ainda que sua mente diga que ela não está fazendo algo legal. É uma exploração bem atraente porque não precisa de muitos detalhes, apenas uma ação aqui e ali e vemos o quanto a situação é complicada e ela vai se afundando.
Foi um episódio bem bacana, ainda que a aparição de Giovanni junto ao trio atrapalhado de longe fosse algo esperado. Gostei de ver o mundo da fama em que a mulher se meteu e tem dificuldades de levar. É engraçado pensar que elas lutam por isso, mas quando chegam ao topo meio que não querem o que ganhou, né? Diferente de um mestre pokémon que ao chegar ao topo até pode manter um certo distanciamento de tudo isso, a vida luxuosa da rainha de Kalos não permite.
A mais divertida para mim foi Hitoshi indicando que o que ela deveria fazer. Quando a gente para para analisar era o campeão e a ex-campeã da liga pokémon de Kalos indo confrontar os bandidos, literalmente treinadores. Quando Caly não entende é hilário porque ela não enxerga esse ponto... A rainha, pessoa dos belos movimentos e aparência foi mandada para acalmar o povo. Não estava longe da lógica... Mas, estamos tão acostumados a ver a protagonista ir para o confronto e ver no anime coordenadores e performances fazerem o mesmo que não nos ligamos nisso. achei muito divertido essa parte.

Resposta do Autor [Fire Master]: E mais uma vez, com esse mundo da fama e a reação de Caly a ele, vem aquilo que você falou sobre a exploração das fraquezas da personagem. Não sei se conseguiu ficar claro na fic, mas a verdadeira fraqueza de Calista é a combinação do orgulho (como todos os Ketchum, especialmente o pai) e insegurança. 
Sim, também acho hilário (e foi essa a ideia) que justo Hitoshi tenha sido o primeiro a perceber o que devia ser feito. A jogada de enviar a rainha para acalmar a multidão, usando a aparência e a fama como estratégia, foi justamente o que eu queria explorar. Além, é claro, do fato de que mais uma vez a cabeça quente da Caly quase a fez pôr tudo a perder. Uma boa brecha para explorar mais tarde talvez, com a teoria de que Hitoshi, se não sabia da ligação dela ao líder da Equipe Rocket, pelo menos desconfiava de alguma coisa. Quem sabe?

Uma leitura muito gostosa!
E talvez eu nunca tenha usado esse adjetivo para falar de um capítulo, mas foi o que aconteceu. Ele está muito bem montado, narrado e ainda que não tenha nada de extravagante ou chamativo nele, ele ainda assim satisfaz quando a leitura é realizada.
Claro que acredito que meu gosto pessoal de ter mais narração do que leitura, com uma determinada quantidade detalhes, acabou influenciando. rsrs
Sucesso com a fic!

Resposta do Autor [Fire Master]: Nossa, obrigada. Fico muito feliz que tenha gostado. Não há nada que uma autora goste mais de ouvir do que isso ^^