Comentários em Pokémon - Laço Eterno

Kevin

28/05/2020 às 12:29 • Ruptura de Ano Novo
Um capítulo interessante, com muitos conflitos estranhos e que talvez nem precisassem acontecer. rsrs Talvez desses o destaque é Cinthya ao ir conversar com a Diantha... é realmente engraçado ela diz que sabia o que fazer, mas na verdade parecia que não desde o principio. rsrs
Mas, a parte mais interessante e chamativa é Ash descobrindo tudo da pior forma. É meio como um anunciado que isso aconteceria, afinal Calysta falando que ele não pode saber com as pessoas perto e logo quererem ter aquela discussão sobre o assunto com pessoas podendo chegar realmente parecia proposital. Nha... de certo que eu culparia Cinthya por não se colocar no lugar dela e ficar "exigindo" saber das coisas... Não é bem assim que amizades funcionam, né? hauha
Sucessos com a fic!


Resposta do Autor [Fire Master]: Isso aí, a culpa é da Cynthia. Ou talvez possa ter sido da Diantha, que contou sobre a profecia. As duas são culpadas.


Kevin

04/06/2020 às 18:40 • Reações
Terminei! HAUHUHA
Não tenho muito a falar dos dois últimos, sinceramente. è o que já havia falado anteriormente algumas vezes... Algo salva a protagonista do pior, os outros estão ali para que a protagonista interaja, não há consequências reais do salto temporal e etc.
Gosto da parte em que Giovanni se mostra arrependido e demonstra, de certa forma, que acreditava estar tentando fazer algo bom para o mundo. Dá uma certa camada interessante a ele sobre ele apenas não estar enganado ou querendo subverter as coisas. Talvez o mais interessante dos dois capítulos já que sinto uma corrida de acontecimentos.
Gosto do final. Confesso que ele deixa tudo vago demais, mas ele não vem amarrando ou reafirmando as coisas, só vem levantando questões e mais questões que ficam sem resposta alguma... bem inconveniente. Mas, ao mesmo tempo acho interessante que termine com a protagonista estando em maus lençóis. Tio, não é exatamente ela se dando mal, já que a pessoa parece querer o bem dela, apesar do sequestro. Mas, com certeza é um final interessante onde quebra muito do construído em que ela, durante a fic, sempre sai das situações. Assim ela termina a fic sem conseguir se livrar de uma situação.
 
E como não falar e Gary e Caly? Eles ficaram interessantes no final. Com o rompimento e a tentativa de volta, dele querendo e ela deixando em aberto. Se na fic anterior não faziam sentido como casal, nessa eles construíram uma certa sinergia entre eles e o drama vivido para o final faz eles terem alguma simpatia.
 
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Vamos fic em si! hauha
Terminado uma leitura desta interessante fanfic, é difícil não dizer que ela foi realmente interessante. Diferente da sua antecessora, que não parecia dizer a que veio, essa abraçou a ideia da vida de Calysta e suas desventuras com muita paixão. Inegavelmente ela vive problemas com sua autoestima, paixões, amizades, família, profissional e até mesmo seu passado (não relacionado à familia). Se na fanfic anterior podemos dizer que era uma aventura pokémon de Calysta que tentava encontrar seu tom (a Jornada de Calysta hauha), aqui podemos dizer que é a vida de Calysta (e não importa realmente que ela está no mundo pokémon de determinada parte em diante, ainda que eles tenham sido bem adicionados na primeira parte) (Desventuras de Calysta hauahauha).
Talvez o maior mérito tenha sido que a fic ainda evoluiu em partes técnicas como narrações e outros mais. Era nítido que cenas mais emotivas e profundas possuíam uma qualidade maior do que outras que eram para ser mais cotidianas ou de momentos que retratariam furia. Ainda assim a evolução novamente marca o seu trabalho.
Claro, se eu deixar de falar de Gary e Caly como mérito, estaria sendo completamente injusto! A fic anterior criou um casal que não tinha o porquê de ser e tão pouco transmitia a química em suas aparições. Aqui nós começamos com um quase triangulo amoroso onde o foco lésbico (do lado que é tido como amizade) fica um pouco mais forte e evidência, fazendo com que elas como casal fosse muito mais interessante e natural. No entanto, ao decorrer da fic, percebesse que aos poucas aparições que o noivo faz já estão repletas de significado e química em como eles implicam um com o outro, lembram do passado, brigam e se reconciliam, se entendem. Verdadeiramente aqui o casal começa a ganhar química fazendo com que todos os fatores que os faziam um casal improvavel e desinteressante fosse caindo e sendo amenizado. O termino e a tentativa de reconciliação que ficou em aberto, certamente foi a cereja do bolo... porque acaba mostrando que de alguma forma Gary era mesmo imaturo (talvez mais que Cinthia) para estar com alguém como Caly que apesar de mostrar muita imaturidade na questão do amor tem mais segurança. Ao permitir que Calysta ainda se sentisse balançada pelo rapaz fortalece a ideia de que era verdadeiramente amor (ou ainda é). E esses dois elementos (imaturidade antiga de Gary mais a prova de que Calysta ama-o a ponto de perdoar ele não ter confiado nela) derrubam/amenizam ainda mais os fatores que faziam eles não parecerem ser um bom casal na primeira fic.
É claro... O término devido a centralização deixou como se Gary a abandonasse, sendo que Calysta teve a oportunidade/convencê-lo e não o fez. Gary aparecer pouco e Caly nunca parar para ligar para ele, só mostra que ão desculpas de interação e não de exploração. Mas, ainda que esses dois existam... São duas situações meio esquisitas da fic (que poderiam ser melhores) que ainda assim dão uma alavancada e tanto na visão deles como casal ^^
Ainda que possa ser dito que Calysta acaba se tornando uma "super" e assim tirando um pouco da emoção do imprivisivel para com a protagonista (que era a única personagem que realmente importava fic) o enredo permitia ainda uma quantidade razoável de surpresas (não com reviravolta ou suspense) quando trazia uma ideia nova que era explorada por mais do que algumas poucas linhas.
Talvez a centralização atrapalhe um pouco uma fic que traz um batalhão de personagens memoráveis, não permitindo que mesmo coadjuvantes mais importantes tenham suas explorações realizadas (cito a briga de Cinthia com o irmão no final que poderia ter aprofundado-a bem mais, mas continuou uma mulher que parece não ter evoluído nada nos 6 anos do salto temporal e que não tem a personalidade definida). Ou mesmo que personagens originais (podemos dizer que Dhelia é original já que ela tem zero história no anime) acabem não tendo o espaço que poderiam ter.
De fato entre todos os problemas que a fic possa ter tido, como o salto temporal, personagens que não amadurecem/evoluem em nenhum momento mesmo já estando com seus 30 anos, ou até mesmo a falta das consequências do que ocorre na fic... Eu não direi que é a centralização o maior deles (Afinal ai já é o estilo da fic... né huahauha)Mas, direi que a centralização afunda o maior da fic... os personagens originais.
Personagens originais ou existentes no anime ou jogos que ganhem uma roupagem e visão nova são fantásticos e chamam muita atenção. Quem lê fica... nossa que leitura legal de Brock, Misty... etc. Mas, nenhuma das visões de roupagem nova conseguem tempo de exploração legal porque todos estão em função de Calysta. Ela está sempre e cena, roubando a atenção e protagonismo da cena não deixando que se desenvolvesse personalidades interessantes de Diantha, Cinthia, Delhia e os outros. Por sinal... talvez Diantha tenha a sido a que mais conseguiu dar liberdade na fic, pois ela teve cenas sem a protagonista deixando sua personalidade transparecer bem mais.
Não entendi! HAUhau eu explico de outra forma... Seus personagens originais ou suas abordagens originais para personagens já existentes pareciam interessantes, mas não deu para ver o que acha realmente deles pois eles sempre precisavam interagir com Calysta para serem mostrados. Uma pessoa pode ser de jeito X com fulano e Y com cicrano (vide as diversas menções que Cinthya é fria com a geral, mas sempre que ela aparecia estava ao lado de Calysta tínhamos uma mulher desbocada e aloprada). O que me leva a falar do ultimo episódio... mais precisamente do finalzinho. A melhor parte porque Gary e Cinthya interagem sem interferências, mostrando uma personalidade própria sem a influencia da centralização. (veja como você explora eles quando está focada em Calysta e veja como você explora eles quando não está... ^^).
Mas, se suas leituras originais acabam ficando apagadas em personagens humanos, nos pokémon você coloca muita personalidade para eles. Talvez esse seja o destaque de suas criações. Eles são vivos, com peronaldiades e ainda que precisem da interação com Calysta, eles são independentes dela em se mostrar.
Os pokémon meio que perderam participação aos poucos, depois do salto temporal... realmente eles já não tinham importância real. (isso não é ruim!). Mas, eu confesso que fiquei questionando-me... O raro que faz telepatia com a nossa protagonista não tem opinião nenhuma sobre os Rockets. O Raro não se incomoda em falar com ela sobre o drama do pai. O Raro viu ela sendo presa e nada. O Raro viu ela sendo sequestrada e não agiu. Meio que matou toda construção que fazia sobre esse elo... como se ele não existisse mais.
Ainda assim... Uma fic interessante. Cheia de ideias boas, personagens pokémons cativantes, personagens humanos com potencial e uma trama familiar maravilhosa (sem duvidas uma visão da familia de Ash que é marcante e merece muitos elogios).
Meus parabens por temrinar a fanfic! Sei como é dificil escrever algo e mais ainda chegar ao final! Tenho certeza que sua próxima fic vai ser ainda melhor, pois essa já se nota o salto!
Sucessos com as fanfics!


Resposta do Autor [Fire Master]:

 
Vou confessar que não queria terminar a fic, daí todas as questões em aberto e o final vago.
Sim, Gary era mesmo imaturo (essa parte foi inspirada no anime. Eu costumava achar ele o personagem mais irritante de todos anos atrás), mas de certa forma acho que isso acabou contrabalançando um pouco a imaturidade emocional da Caly, fazendo com que os dois não fossem tão diferentes assim. Sobre se era amor ou não... Isso eu deixei no ar propósito. A mente vê o que quer ver, nada mais adequado do que deixar o leitor decidir no que acredita em alguns momentos.
Sobre o término: não foi como se Gary a abandonasse, ele realmente abandonou. O motivo vai ficar mais claro na terceira temporada, que é quando vou revelar uma teoria minha sobre o Gary. E quanto a Calista nunca ter ligado ou procurado saber dele em seis anos, isso se encaixaria na personalidade orgulhosa dela. Caly não aceitaria voltar atrás, mesmo que isso a fizesse sofrer.
 
De fato, entre os problemas que você citou, um dos maiores que eu tive foi o desenvolvimento dos personagens. Nunca fui exatamente boa nisso, então acabou sendo um desafio.
De fato, perdi uma boa oportunidade para explorar um pouco mais sobre o elo entre Calista e Meloetta. Talvez na reescrita eu consiga consertar isso.
De novo, obrigada por ter tido paciência de acompanhar mais essa temporada da fic ^^