Eu ameeeeei!
Pra começo de conversa, apreciei demais o fato de você ter conseguido se desapegar das referências estrangeiras (coisa que eu não consegui, como vc bem sabe) e ter construído essa história que totalmente combina com Brasilzão de interior! Amei que vc tenha situado tudo em uma dessas cidades onde existe essa hierarquia secular de grandes fazendeiros e uma alta sociedade que manda, desmanda e acha que pode fazer o que quiser. E fiquei muito empolgada com o fato de o Emílio entender, se adequar, mas ao mesmo tempo parecer inteiramente capaz de desafiar isso.
Aliás, o Emílio é muito interessante, porque ao mesmo tempo em que ele se insere tão plenamente dentro desse universo machista, hierarquizado e patriarcal (vide a forma como age com Jéssica), ele ainda é uma peça que parece estranha no tabuleiro. Como um peão esculpido em madeira bruta, em meio a peças envernizadas, mas ainda assim capaz de jogar o jogo e surpreender o rei com xeque-mate.
Já a Jéssica, até pelo nome (que embora seja comum por aqui, eu sempre relaciono com norte-americanas), é totalmente pertencente ao universo "clichê" das histórias de investigação. E isso a torna meio que um ponto de conforto e ligação entre esse universo e o seu, que é tão único.
O clima está perfeito, a maneira como vc construiu os dois mais ainda e eu visualizei uma daquelas minisséries icônicas da Globo toda vez que o Emílio gritou com a Valdênia kkkkk. Aliás, os nomes também estão perfeitos.
É muito maluco e gratificante perceber que partimos do mesmo prompt mas demos a nossa cara para as histórias que, pelo menos até aqui, estão tão diferentes uma da outra.
Estou amando muito, mas muito mesmo.

Resposta do Autor [LudmilaH]: Como é bom receber um review assim! Eu também estou amando perceber as diferenças da história que eu construí pra sua, e curiosíssima pra saber a da Ys. É realmente curioso e muito legal essa história de termos tido a mesma proposta, mas termos desenvolvido coisas tão diferentes. Estou amando também! hahaha
Confesso que foi sair um pouco da minha zona de conforto fazer a história se passar aqui. Todas as referências de séries e filmes policiais que eu tinha eram/são norte-americanas, então adaptar isso pra cá deu um pouquinho de trabalho. Entender a organização da polícia e etc... mas acho que me saí bem no final. 
O Emílio é um cara do interior que viveu anos na cidade grande. Não é aquele exemplo de pessoa, mas é alguém que luta pela justiça e pelos seus como se fosse a vida dele em jogo, e acaba sendo o tipo de canalha por quem a gente tem uma quedinha, mesmo que não admita ahahahah A Jéssica, por outro lado, veio de uma cidade grande, é super ativa e esperta, então ela não combina muito com o cenário do interior, mas tenta se adequar como pode. Jéssica foi o nome que surgiu quando eu ainda não tinha decidido onde a história se passaria ahahha então acho que foi por isso que o nome dela caiu tão bem. 
Falando em nomes, é bom saber que você tenha gostado! hahaahah Eu tentei combinar ao máximo os nomes com os personagens, pra ficar mais legal de ler. Bom saber que está funcionando hahaha
Obrigada pelo review tão atencioso e lindo. ♥

O que acha que precisa ser melhorado?

Achei os diálogos formais demais para situar numa cidade do interior.

O que mais gostou no capítulo?

O modo como as personagens foram introduzidas.

Há algum tempo venho procurando boas histórias policiais aqui no Nyah e é, sem dúvida, uma tarefa difícil, ainda mais quando uma das especificações são para que a história se passe no Brasil. Encontrei tudo isso aqui e sou muito grato por isso, Morte no Espelho é uma das poucas existentes do gênero - e uma com capítulo inicial fantástico!
São quatro da manhã e não me arrependo de ter gastado meu tempo lendo este primeiro capítulo. É muito bom ver os brasileiros valorizando o seu próprio país, isso é, escrevendo histórias que se passam neste grande território cheio de hábitos culturais diversos - chega até ser uma pena que autores não valorizam isso e optam por escrever histórias policiais que se passam em Nova Iorque ou Londres.

A história me fez ser teletransportado para a cidade pequena do interior, onde briga de bêbados e intrigas de vizinhos são a prioridade policial. E quando um corpo idêntico ao do delegado aparece nas escadarias da delegacia, toda realidade da cidade muda - a palavra espalha rápido e não ficaria surpreso com toda cidade saber do ocorrido ao final do capítulo dois. Será interessante observar como isso vai interferir na vida do delegado, com os olhares dos moradores preocupados com o eminente pensamento de "existe um assassino entre nós". Será, de fato, muito interessante.
Outro ponto importante, é dos casos secundários. Muitas histórias decidem descarta-los e fazer seus detetives focarem apenas no plot principal e como foi explicado diversos casos neste primeiro capítulo, espero que eles possam voltar no futuro para atormentar os pensamentos do delegado, como nos noir franceses. Enfim, é isso.
Morte no Espelho tem tudo para se tornar uma das minhas histórias favoritas aqui do Nyah e não vejo a hora de ler os próximos capítulos.<!--/data/user/0/com.samsung.android.app.notes/files/share/clipdata_180707_041408_822.sdoc-->

Resposta do Autor [LudmilaH]: Oi! Nossa, muito obrigada por todos os elogios. É sim difícil encontrar histórias policiais que se passem no Brasil, e a falta de referências torna ainda mais difícil. Tive que pesquisar um pouquinho sobre a estrutura da polícia pra não cair em nenhum deslize, e é ótimo saber que tive um bom resultado. Não tem ideia do quanto fiquei feliz com a palavra "fantástico" que você colocou ali em cima hahaha Muito, muito, muito obrigada!
Em muitas partes do comentário, não pude deixar de pensar que você talvez ficasse decepcionado com o desenvolvimento da história... Não houve muito da cidade pequena murmurando, nem da tensão do assassino à solta e também não dei muita atenção aos plots secundários. O negócio é que o objetivo era ser uma história curta, acho que por isso eu tenha sido tão sucinta. Mas muito obrigada pelo feedback e pelas sugestões! Você chegou a ler os outros capítulos? 
Muito, muito, muito obrigada!

Oi, mana! Mais demorada do que tartaruga com preguiça, mas enfim compareci rsrsrs. Tô mto animada porque conseguimos, finalmente, terminar isso ♥
EU NEM POSSO EXPRESSAR QUE JÁ AMEI ESSE COMEÇO KKKK. Sem puxar saco, pois sou sincerona mesmo, mas é que eu adorei esse ar divertido. E os nomes dos personagens são sensacionais, já me pegou assim. Eu queria fazer algo assim, mas tô mto bayroniana e acabei viajando kkkk.
Amei mesmo. Tô mto curiosa pra saber qual a explicação de cada uma de vcs
bjos *_*

Resposta do Autor [LudmilaH]: Manaaaaaa! Já te disse algumas vezes o quanto fiquei feliz que conseguimos! É muito legal mesmo ♥
Os nomes ficaram legais mesmo? hahaaha Eu nunca penso muito sobre eles, normalmente pego o primeiro que vem a cabeça hahaha acho que dessa vez, deu certo! E sua onda bayroniana ficou super legal também hahahaha
Muito, muito, muito obrigada por estar aqui ♥

Sabe que mais revelador do que toda a interação do Emílio com a Jéssica foi a interação dele com o Jonathan? Porque toda a subordinação humilde do rapaz deixa meio evidente que a desconfiança do Emílio tem menos a ver com ofato de ela ser nova na cidade do que com a postura dela. E claro que tem o fato de ela ser mulher também. A coisa do "será que essa moça bonita sabe onde está se metendo?" é muito característica do tipo de homem que uma cidade dessas constrói. Aí, inconscientemente, uma mulher forte dispara os sinais de perigo no status quo aos quais o povo tá ligado.
Logo no começo quando a gente fica sabendo da desconfiança dele, eu pensei: "Nooooossa, que cara safo! Eu nunca ia pensar nisso, mas não é que ele é esperto!?" Mas aí depois acabei achando que era inevitável que ele desconfiasse dela, dadas as ideias pré-concebidas que tem.
Interessante a figura do Gato também. Ainda espero entender qual é a dele. Até agora não tenho a menor ideia do que pode estar acontecendo. Foi muito surpreendente e intrigante descobrir que a tortura foi post-mortem. Ansiosa por mais e tão, mas tão orgulhosa da minha Luddy!

Resposta do Autor [LudmilaH]: Interessante a sua análise sobre o Jonathan, eu não tinha pensado nisso hahaha Mas sim, o que mais incomoda o Emílio é o fato de a Jéssica, além de não acatar a posição dele frente aos casos investigados, ter essa postura de confronto e desafio. Ele é um cara vivido, tá esperando a aposentadoria, praticamente, e acha um absurdo que ela tenha ido até lá pra ser detetive de polícia, e ainda exigisse que ele a deixasse trabalhar.  Então acho que talvez fosse mesmo inevitável que ele chegasse às conclusões que chegou. E se você não sabe o que está acontecendo, espero que goste das ~cenas dos próximos capítulos~ hahahahaha
O Gato é um cara ok, que está mais do lado dele mesmo do que das outras pessoas. Ele faz parte do passado do Emílio (porque afinal, a gente não consegue mesmo criar uma história simples sem background) que eu queria ter explorado mais, mas confesso que não consegui. Talvez, se isso virar uma série policial um dia, a gente não fique sabendo mais sobre as peripécias dos dois quando jovens? ahahhahaha
Obrigada, obrigada, obrigada ♥

O que mais gostou no capítulo?

Gato!

Shippo Jéssica e gGto. Aliás, maravilhoso apelido rsrsrsrs. Amei a explicação.
Adorei a Jéssica não ser uma garotinha indefesa como sempre colocam, gosto da energia dela.
Massssssssssssss
Que viagem é essa? Não acho que a Jéssica seria capaz de fazer esse tipo de coisa. Ou seria? Cacete, eu tô potassa com o Emílio rsrsrs
Enfim, tô comentando curtinho porque tô largadona aqui. Mas tô amando mesmo, de coração.
Depois de merendar leio outro!
♥

Resposta do Autor [LudmilaH]: Gatoooo hahahaha shipp de todas nós hahahah Eu super shippo os dois também. E sim, de indefesa, Jéssica não tem nada, e não hesitaria tirar alguém do caminho (eu sei que você já sabe o final, mas não consigo evitar hahaha) 
Obrigada por estar aqui ♥

Que é isso, gente!? Que tensão é essa? Foi demais essa última parte, tanto que nem consigo me concentrar pra comentar o resto.
Mas vou tentar mesmo assim. Com tópicos:
1- Gostei do fato de Emílio questionar a própria teoria. Afinal, ficar preso apenas à hipótese de Jéssica ser a culpada pode deixá-lo cego para outras evidências. Por exemplo:
2 - Cada vez mais, acho Jonathan suspeito. Muito certinho e colaborativo pro meu gosto.
3 - Gostei da interação entre Emílio, Bruno e Pedro. A gente vai ter uma explicação mais detalhada sobre o que aconteceu entre Pedro e o filho de Fernanda?
Você está construindo essa história de um jeito tão vivo que eu consigo enxergá-la acontecendo na minha frente exatinha. Está muito bom.
Ah, e obrigada pelas notas finais!
Vou ver se hoje ainda descubro o que aconteceu com Emílio.

Resposta do Autor [LudmilaH]: Aaah, que bom que você gostou! É legal saber que tirei uma pessoa da órbita hahaha Era a intenção! kkkk
Vamos por partes:
1 - Emílio é um bom delegado, apesar de ter ficado meio cego pela desconfiança de Jéssica sim. Mas acho que isso vai muito de o caso estar ligado a ele também. Há uma razão pela qual os detetives e delegados e investigadores e etc não devem se envolver com casos pessoas hahaha
2 - Tem muitos personagens misteriosos nessa trama. Também vai do fato de eu não conseguir escrever nada com um background gigantesco hahaha Mas é legal ter despertado sua curiosidade, Jonathan vai aparecer bem mais no próximo capítulo. 
3 - Infelizmente, não temos uma explicação do que aconteceu entre os dois. Na verdade, acho que eles podem ter saído na porrada e alguém os denunciou, e Pedro disse algo como "Da próxima eu acabo com a sua raça" e aí a Fernanda quis aproveitar isso pra punir o cara. 
É tão bom ler que você está tão envolvida assim! hahaha Fez meu dia. Espero que você tenha descoberto e gostado do que aconteceu com Emílio. 

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Sem or! Não consigo nem imaginar uma explicação para o que está acontecendo. Não sei se é sobrenatural, não sei se é uma pegadinha. Mas alguém quer matar o Emílio. Pq? A cidade é tão quieta... rsrsrsrsrs
Curiosíiiiissima! Pensando em todas as alternativas. Ia ler depois, mas acabei lendo logo. Agora bateu fome kkkk.
Volto já ♥

Resposta do Autor [LudmilaH]: Por que, essa era a pergunta de um milhão de dólares! hahaha Muito bom saber que te prendeu e te chamou hahahaha
♥

E não é que eu estava desconfiada de Jonathan à toa? Ele só estava indo na onda do Emílio. E a Jéssica é mesmo uma ótima policial, daquelas que não larga o osso, como tem que ser.
Pois olha como são as coisas! Calhou de um cara que odiava Emílio encontrar um perfeito sósia dele em uma situação super fácil! 
Estou ansiosa agora para saber como ele coordenou toda essa ação.

Resposta do Autor [LudmilaH]: Gosto de pensar que Jonathan, Jéssica, Emílio, eles escolheram a profissão que os escolheu também. Eles são persistentes, e protegem os seus. Então, sim, estava desconfiando dele à toa hahahah
Acho que coloquei a fuga do cara meio trivial nessa história. E, claro, foi uma coincidência e tanto! Eu tenho sempre comigo que não existem coincidências, e que nada é por acaso. Nesse caso, era a missão do Patrício fazer o papel de Emílio, porque sem ele, não teríamos história hahaha Mas você acha que ficou forçado? 

Mana, fiquei confusa kkk. O corpo igual ao do detetive já estava morto há dois meses quando foi deixado na delegacia, já que ele morreu no mesmo dia do torturador? Li duas vezes, mas tô chapada de xarope e não entendi kkkkk.
Se Jéssica e Jonathan estão trabalhando juntos já eliminamos eles como suspeitos, ufa kkkk. E adorei a fala final, "vamos pegar esse filho da mãe. Espero que role ao menos uns tiros rsrsrs
Amanda cada palavra e a brasilidade de tudo ♥

Resposta do Autor [LudmilaH]: Eita! hahahaha Ficou confuso mesmo? Sim, o corpo já estava morto bem antes de aparecer na delegacia. 
Eles formaram uma ótima dupla, não foi? hahaha 
Obrigada, obrigada, obrigada ♥

Deus do céu, o omi pegou o maçarico e eu gelei! hahaha
Caramba, sou bem fraquinha pra cenas em que os personagens correm perigo, porque eu meio que senti o bisturi e o negócio lá furando a barriga do Emílio. Vc nem imagina o tamanho do meu alívio quando Jéssica chegou com a cavalaria.
E sério que eu ri quando o Rodrigo/Carlos ficou meio que desafiando a Jéssica, achando que ela não ia ter coragem de atirar porque não era assassina, e aí ela atirou na perna, como quem diz: "Ô, idiota, nunca pensou que eu não preciso atirar na sua cabeça?!" No meio daquela tensão toda, eu ri kkk Achei super verossímil ele duvidar, entretanto. Porque a gente vê as pessoas agindo de um certo jeito nos filmes e nem pensa que mesmo uma policial treinada pode hesitar com uma arma na mão, porque é uma coisa muito séria mesmo. Mas Rodrigo não contava que a Jéssica fosse a personagem de filme desta história.
Amei que no final eles tenham ficado amigos e ele estivesse curtindo a ideia de uma ajudante. Foi muito bom mesmo sentir a preocupação genuína dela por alguém que admirava, sem que vc tivesse cedido à tentação de deixar um climinha entre eles. Vc sabe que eu adoro climinhas pra shippar, mas achei muito mais especial dessa maneira. (Além disso, ainda dá pra shippar um pouquinho)
Luddy, parabéns por essa delicinha de história. E, sim, vc conseguiu puxar os gatilhos certos. A história ficou completinha, costurada e fechada, como a pança do Emílio (eu tb ri disso qdo Rodrigo falou, adoro essa palavra!)
Nem sei dizer (de novo) o quanto foi prazeroso estar nessa com você e com a Ys. Totalmente valeu a pena e eu só tenho a agradecer.
Mil beijos.

Resposta do Autor [LudmilaH]: Menina, você não faz ideia do quanto foi difícil escrever a parte das lâminas e do maçarico. Eu tenho pavor de fogo, tinha certeza que não teria coragem de fazer isso com o Emílio, e estava ligeiramente nauseada com as lâminas. Mas bem, o cara era um torturador louco, e eu tinha que entrar no personagem. Foi punk! Mas foi desafiador, e eu gostei bem do resultado hahaha
Eu queria exatamente essa reação, de ficar todo mundo no suspense pra saber se a Jéssica vai ter coragem de matar o cara e ela só paralisar ele hahahaha Gosto dela porque ela é prática. E sim, eu não deixei o climinha pra shippar (embora eu também acho que dê pra shippar um pouquinho hahaha) Eu gostei dessa sintonia entre eles, mais irmãos do que parceiros românticos. 
Muito, muito obrigada, Rain. Eu também acho que valeu totalmente a pena. 
Mega beijo ♥