Comentários em Obscure Grace

Bunnana

11/03/2016 às 17:03 • Parte I — Prólogo
O que acha que precisa ser melhorado?
Descrições emocionais e aprofundamento dos temas

O que mais gostou no capítulo?
Esse final desse prólogo... Nossa, amei... ~

[PROJETO CRITIQUE-ME]

Olá, olá! :D
Vim até aqui depois de teres requerido um comentário crítico no grupo da Liga dos Betas, o SBLAN :) . Queria salientar que tudo o que vem aqui é a MINHA OPINIÃO E INTERPRETAÇÃO, e que se baseia na minha experiência como leitora da tua fic. Não pretendo em momento nenhum ofender-te ou deixar-te desconfortável, mas vou concentrar-me mais em apontar aquilo que considero que precise de melhoria, porque, nesses casos, é preciso falar muito mais do que para as coisas que já estão bem, para que eu te possa indicar como melhorar, e é nisso que assenta uma crítica CONSTRUTIVA. Claro que, como também acabei de dizer, irei apontar aquilo que está tens de melhor :D mas não quero que um grande foco sobre algum ponto que EU PESSOALMENTE E REFLETINDO A MINHA OPINIÃO PESSOAL  (pleonasmo, mas proposital pra deixar isso BEM CLARO, haha) acredito que possa melhorar te deixe mais triste. O meu objetivo é mesmo indicar aquilo de que mais gostei — simples, rápido, não leva muito tempo —, junto de aquilo que considero que possa melhorar — que leva mais tempo a indicar e a explicar e que, por isso, leva mais palavras e parecerá estar mais em evidência.
Espero conseguir ajudar-te de alguma forma com este review! Digo desde já que está MUITO GRANDE, hahaha, mas que espero também que isso não te desmotive da sua leitura!

Então, vamos lá!

Antes de falar da história propriamente dita, e porque te foi pedido que preenchesses um formulário a informar-nos sobre os pontos que achavas mais fortes na tua história, mais fracos, as coisas a que querias que eu prestasse mais atenção, etc..., deixo aqui umas notas:
Disseste então que tens um “ar de confusão intencional”, mas classificas isso como o teu ponto fraco. Eu entendo que o que tu muito provavelmente queres dizer é que tens medo que esteja *demasiado confuso*. Tu mesma dizes que queres que eu dê mais atenção a isso, se a confusão inicial é instigante ou atrapalhadora.
Só lendo essas tuas respostas, antes mesmo de ter lido a história, posso dizer que o teu medo está em divulgares muiiiiiiiiiiiito pouca informação e não saberes dosear bem a informação para criares suspense. Esforcei-me por estar atenta a isso :) . E nem na primeira nem na segunda leituras encontrei problemas a esse nível, nada está confuso, muito fácil de ler e entender o que queres mostrar ^^ :D .
Explicando-te isso das duas leituras, eu li a tua história SEM ter lido o resumo que deste sobre ela, porque queria lê-la como um qualquer autor primeiro. Só depois fui ler o resumo para comparar o que fizeste com o que querias ter feito :) e reli tudo mais uma vez, peguei nas minhas notas iniciais e comecei este review ^^ .
Pronto, explicado o contexto “pré-crítica”, podemos avançar, certo?
Quero dizer-te logo de caras que a tua escrita é realmente o teu ponto forte, hahaha! Foi muito bom de ler isso, e li tudo o que tens publicado, até mais do que “teria” de ler pelo Critique-me :)  (que seriam só 10k palavras ou os primeiros 5 caps). Falo de pontos negativos com muito pormenor e atenção atenção porque acho que, melhorando esses traços, tudo no geral ficaria muiiiiiiiiiiiiiiiito, muito bom. A escrita é muito boa de ler, os teus erros são raríssimos, a fluidez da leitura é impecável, o ritmo frásico também é muito bem regrado… Gostei muito de ler a tua fic :) . E vamos lá então para os pormenores, haha! Comecemos!
Achei a tua capa curiosa :) . Não achei muito interessante *para mim*, porque eu foco-me mais em pessoas, e a tua capa parece introduzir uma história de ambientes e géneros que roubam mais foco à vida do cotidiano do que normalmente eu procuro ler, haha.
Eu gosto muito de histórias “motivadas por personagens”, sem antagonistas, sem acontecimentos externos a prejudicarem os protagonistas, sem géneros fantasiosos ou demasiado pesados e que tornem a história algo distante do dia a dia da maioria das pessoas… (e “dia a dia” já não tem hífen e fica tão feio, hahaha.)
Eu gosto de todo o tipo de histórias, atenção. Mas prefiro essas “motivadas por personagens” ou também chamadas “slice of life”. A tua capa parece ser mais fantasia, ou mais suspense, e não muito a vida comum e assim.
Gosto das cores e da foto :) mas se estivesse à procura de alguma coisa solta no Nyah para ler, num dia normal, eu provavelmente não pararia pra ler a tua fic só por causa da tua capa, porque parece que é de fantasia e eu **normalmente** não leio muito esses géneros. Nem digo isso pelas asas, porque isso poderia ser uma metáfora… Mas as cores, a organização dos elementos… ^^
E posso dizer que a minha primeira impressão está correta porque depois verifiquei mesmo que a tua história era de fantasia e suspense, haha ^^ . Então acho que combina bem com os géneros que tu tens :D e pode ser muito apelativa para quem se interesse por fantasia e drama, sim! Aquelas asas ali junto da sombra parecem juntar fantasia ao nosso mundo, mas de uma forma meio maléfica (??) e misteriosa. E isso leva-me ao título, da graça obscura, haha.
Ele parece-me ligeiramente… cliché? Digo isso porque as palavras “obscure” e “grace” são muito comuns. Não porque haja muitas histórias com o teu título!, mas porque sinto que já vi muitas tanto com “obscure” como com “grace” por aí ao longo dos últimos anos, e eu tenho muitos anos no Nyah, haha. Escritores de português com títulos em inglês gostam muito dessas duas palavras, haha, então não me deixou curiosa.
O que me interessou mais foi a sinopse!
Gostando ou não de fantasia, a tua sinopse rendeu-me! Eu leria essa história, com Critique-me ou sem Critique-me, por causa dela, haha!
Juntas fantasia, então, ao dia a dia que eu amo, e isso interessa-me muito! Portanto, em termos pessoais, fui conquistada, hahaha!
Depois, em termos gerais, acho que conquistarias outras pessoas facilmente também :)
Começas por uma afirmação que cativa logo: falas do céu e juntas-lhe uma ideia interessante — a de que talvez ele não seja um coisa boa, quando toda a gente, cristã ou não, católica ou não, conhece a ideia de que céu é uma coisa boa para a maioria das gentes :) . Essa informação assim é muito bem apresentada e deixa logo o leitor curioso para descobrir por que motivo tu dirias uma coisa dessas.
E depois dizes que quem pensa assim é a Lis, introduzindo assim a tua protagonista.
A sinopse peca um pouco porque tem um ritmo ligeiramente quebrado. Os pontos finais não devem ser usados para dar ritmo às coisas — ou não devem ser só usados para isso, pelo menos. Os pontos devem transparecer a sequência evolutiva das tuas palavras: marcam a introdução de ideias novas e o término das anteriores.
Ainda na mesma ordem de conteúdo, os parágrafos também têm um uso que ultrapassa o ritmo e a estética, e eles marcam uma quebra ainda mais acentuada de uma ideia numa sequência.
Mudas de frase usando um ponto final quando queres falar de algo ligeiramente diferente, mas ainda relacionado com o assunto anterior, e usas parágrafo quando queres falar de alguma coisa que se relaciona muito pouco com o que veio anteriormente.
Na sinopse acho que tens muitos pontos desnecessários e parágrafos também mal colocados, que tornam a leitura mais complicada, porque parece que vais mudar de assunto e continuas a falar do mesmo, interrompes uma ideia, mas depois continuas como se nada tivesse acontecido… Eu faria uma releitura e tentaria pontuar de forma mais harmoniosa, tendo em mente que o ponto marca um limite a uma ideia, e o parágrafo marca um limite ainda mais pesado entre ideias :)
Depois, tens ideias bem interessantes e as primeiras partes são ótimas, sim! Mas podia ficar mais completa se desses um pouco mais de informação sobre esse salvador. Assim, introduzindo-o por uma leve menção sóóó no final e não dizendo nada mais do que “homem que a ajuda”, fica complicado de entender isso, não temos nada a saber sobre ele, quem ele é… E não parece que seja propositado para causar mistério, mas parece só que não querias que a sinopse ficasse muito grande ou que não sabias como descrever as coisas.
Sugiro que dês um pouco mais de informação, desde como é que ele surge a como ele a salva ou como se mantém do lado dela ao ponto de ela talvez se apaixonar por ele, mesmo que não dês muita mais informação sobre o enredo. Faria esse personagem ser mais do que “homem salvador”, o cliché cavaleiro branco, que é tudo o que o leitor sabe sobre ele com essa sinopse. Dá-lhe mais dimensão e personalidade, mais elementos que o tornem alguém com relevo já na sinopse :) .  Pelo que eu já li (e li tudo!), ele não é um simples cavaleiro branco cliché e prototípico. Explica que ele está dividido sobre ajudá-la ou não, fala sobre ele ser sobrenatural, fala sobre ele parecer esconder alguma coisa… Dá mais informação sobre o Will :) tornaria tudo mais interessante e acrescentaria um ponto importante de forma interessante à sinopse.
Uma só frase a mais não aumentaria muito o tamanho dela, e pode incentivar mais a leitura, por o leitor ficar curioso pelas duas personagens que apresentas em vez de apostares tudo o que tens na Lis, e colocares tão pouco no seu “salvador”, que parece tão secundário e irrelevante mencionado assim tão levemente ^^ ~
Começando a ler…….
Confesso que fiquei “assustada” com o Presente do Indicativo e com o Narrador em Primeira Pessoa. Coloquei maiúsculas nessas coisas de propósito pra chamar bem alguma atenção pra elas xD. Normalmente nenhum desses recursos é bem utilizado e sozinhos já tornam a leitura pesada, repetitiva, com elementos chatos acessórios em todo o lado... Bom, já vais ver por que digo isso, haha. Mas contigo, apesar de ter alguns reparos a fazer, sim, e já chegaremos lá num momento, eu achei que a tua escrita era muito, muito boa. Principalmente com esses dois elementos presentes.
Então, vamos lá, com calma, e espero explicar-me bem e deixar claro aquilo que te quero dizer! Não te assustes, porque vou começar com alguma teoria e com alguns pontos menos bons!
O presente é um tempo em que é difícil narrar de forma interessante. Normalmente as pessoas misturam muito as coisas, e não sabem que tempo usar em frases e ideias complexas, e esquecem-se que o presente é um tempo mais cheio de ação por ser tão próximo do leitor (é tudo “agora”, tudo no mesmo tempo – a narração é “agora” e a leitura é “agora”) e não aproveitam isso em seu favor.
Sobre o narrador em primeira pessoa, acabaste por cair num “erro” que é uma coisa de que pessoalmente não gosto e que, mesmo tirando os meus gostos do caminho, eu não recomendo que ninguém faça, porque torna tudo aborrecido e desnecessário…. E que é colocar os pensamentos explícitos no texto.
Quero dizer NOVAMENTE que isso não é uma coisa “errada” ( e eu usei aspas porque não há “correto e errado” nisto) mas há coisas que te podem prejudicar, e aqui achei que isso aconteceu. Isso dos pensamentos *escritos* no texto é algo que, para uma grande maioria das pessoas, não importa. Mas o texto perde interesse e dinamismo e torna-se chato em certos momentos, se prestares atenção, e há muitos leitores que o fazem.
Normalmente o itálico já serve para indicar pensamentos internos nos textos em TERCEIRA PESSOA (o que não é tão mau, mas pode ser feito de forma mais interessante também) ou mesmo em primeira. Ou isso, ou aspas. Mas depois muitos autores ainda colocam “pensei, uma voz interior disse, ouvi a minha mente dizer, ignorei a minha consciência”, entre muitos outros, que são completamente desnecessários. E tu fazes isso muitas vezes.
Basicamente, se é itálico, e pelo que a frase diz, nós já sabemos que é pensamento. E tu sabes que o leitor sabe, por isso é que nem sempre colocas uma narração a explicar que é pensamento junto de todos os trechos ou frases em itálico. Então podes concluir comigo que, se sabes que o leitor entende que é sempre um pensamento, mesmo sem teres de dizer a toda a hora que fazes isso que isso que é pensamento, fica assim meio que um pleonasmo estares a dizer que *é* de facto um pensamento. Entendes? E isso torna a leitura chatinha, quando o leitor lê coisas desnecessárias que já sabe. O texto fica repetitivo porque tens DUAS coisas seguidas a indicar que o pensamento é um pensamento (o itálico + “pensei”). E repetitivo e desnecessário é chato. O leitor é tratado como se ele não fosse capaz de entender algo que ele JÁ ENTENDEU, ele deduz logo que isso é um pensamento, então tu apareces e repetes o que ele já sabe, e isso chateia enquanto se lê, essa minimização da capacidade de entendimento de quem lê.
Mas depois — e isso piora ainda mais um pouco por ser um texto narrado no presente — tu ainda tens expressões “coloridas” pra dizer “pensar”. Eu já mencionei algumas lá em cima. “Diz algo dentro de mim” é até a expressão colorida que tu usas logo no início do prólogo.
Olha lê isso com atenção:
ALGO dentro da Lis fala com ela.
 Isso dá a entender que há partes isoladas da personagem que falam COM ela, o que é completamente bizarro. Não pode haver “algo [sem nome] dentro de mim que diz coisas” enquanto eu penso em outras coisas. Só tens uma voz. E podes ouvi-la, interrompê-la e colocá-la a “dizer/pensar” outras coisas para “ignorares” a primeira, mas nunca terás a tua mente a dizer A E B ao mesmo tempo. Isso é cientificamente impossível. Ora tenta cantar duas músicas mentalmente ao mesmo tempo. É basicamente o que dizes que ela faz, que ela pensa “foco” e pensa “vou ter um dia feliz” NO MESMO INSTANTE. É isso que dizes logo no início e isso não acontece nunca. Uma pessoa não tem 2 pensamentos SIMULTÂNEOS. Tal como cantar 2 músicas ao mesmo tempo em pensamento é impossível. É simplesmente como as coisas são. Então tens assim uns momentos em que indicas que ela pensa várias coisas ao mesmo tempo…
Não falo diretamente do “primeiro pensamento: ____, segundo pensamento: ___ …”, mas de situações como logo no início em que ela se concentra em certas coisas e a voz da cabeça diz outras.
Quanto a isso do “primeiro pensamento e segundo pensamento”, quero dizer que vou retomar esse assunto já a seguir, quando falar na diferença entre um texto com um “tom” (nota as aspas!) adulto e um tom mais infantilizado. É importante isso.
Mas entrando nesse assunto da voz na cabeça, e concentrando-nos novamente no pormenor do “algo dentro de mim diz”…. Essa linguagem rebuscada é meio “tentar ser criativo”, um esforço pra não repetir “pensei” ao criar-se expressões mais “””originais”””… mas não funciona bem. Nota-se apenas esse esforço para seres original, que não entrega nenhum resultado realmente original, fica só algo que, se parares pra ler e pensar… é super esquisito. “Algo dentro da Lis falou com ela.” Isso soa bem? XD
Torna-se estranho e por isso aborrecido quando pensas sobre isso e quando lês algo em que é notável que o autor não releu com atenção o que escreveu. Esse bocadinho parece mostrar que a personagem tem esquizofrenia, ou que tem autofalantes dentro da cabeça, e que ouve coisas que vêm de algum lugar lá dentro que não é a mente dela e nem os pensamentos dela, e isso é muito, muito esquisito. Não é gosto pessoal aqui, não sou eu que “não gosto” dessas expressões. Basta estar-se atento ao que as palavras querem dizer para perceber que é uma estratégia muito esquisita.
Se analisares isso com atenção, vais ver que estás a copiar um recurso que muitos escritores utilizam, é verdade. Mas não é um recurso muito feliz, e normalmente é apenas esquisito e forçado e não resulta muito bem.
E encaixado com isso temos o outro pormenor: a tua narração está em primeira pessoa E no presente. E o que é que isso nos diz, o que é que isso reflete sobre a ação?
Se está no presente, está a acontecer agora. E se está em primeira pessoa, é porque é contado automaticamente pela voz da Lis. E se a Lis está a contar AGORA algo que acontece AGORA, e se a Lis AGORA está a fazer balé e não parada a olhar para o público ou para o papel e a relatar ou a escrever a sua vida sob a forma de uma história de forma consciente… Aquilo que o texto é, na verdade, é  o “fluxo de consciência no presente” da Lis.
Vamos com calma, que talvez isso tenha ficado confuso XD.
Aquilo que eu quero dizer é que uma história narrada no passado é uma história em que podemos entender que o narrador está AGORA a contar uma coisa que JÁ aconteceu ANTES.
“Eu fui ao mercado e comprei duas bananas.”
Nessa frase, eu estou AGORA a escrever sobre algo que já fiz NO PASSADO.
Mas quando eu digo “Eu escrevo no meu notebook este comentário”, eu estou AGORA a contar uma história que também É o que estou a fazer AGORA. Nota os tempos verbais.
Assim, se a tua história tem os verbos no presente (“repito, ouço, diz, chama, explico, grita, queimam, faço…”), isso significa que a história está a acontecer  AGORA.
Por outro lado, se está em primeira pessoa, significa que é a própria personagem que está a narrar o que acontece. Ela está a falar de ela mesma enquanto ela mesma experiencia as coisas que acontecem.
Então como é que ela mesma pode estar a falar de ela mesma no presente, se ela mesma no presente está a fazer balé e não a conversar connosco? O que é que nós estamos a “ouvir” ou a “ver” através da narração, de onde vem essa “conversa” que ela tem connosco sem nem perceber? (“Connosco” tem dois C em Portugal~)
Isso mesmo que já deves ter entendido.
Usando PRESENTE + NARRATIVA EM PRIMEIRA PESSOA, tu crias uma situação em que NÓS ESTAMOS A LER A HISTÓRIA DA LIS ATRAVÉS DA MENTE DELA ENQUANTO A PRÓPRIA LIS VAI PENSANDO E VIVENDO E FAZ BALÉ. Isso quer dizer que a tua “narração no presente em primeira pessoa” é tudo aquilo que a personagem faz e nota e sente e vê AGORA ENQUANTO FAZ BALÉ e o que ela vai pensando e achando sobre isso, a forma como ela vê o próprio mundo ENQUANTO ESTÁ NO PRÓPRIO MUNDO A FAZER BALÉ. Ou seja: são os pensamentos dela NA HORA EM QUE ELA OS PENSA, a forma de ela ver o mundo ENQUANTO ELA JÁ ESTÁ A VER O MUNDO.
Assim, toda a tua história, por teres esse tempo e teres esse narrador, é o fluxo de pensamentos da tua personagem enquanto eles vão acontecendo e passando pela mente dela. É isso que essa combinação cria em qualquer história que use esse tempo + esse narrador.
Então toooooooooodo o texto é automaticamente pensamento enquanto o pensamento acontece. A Lis narra o balé enquanto pensa no balé que está a fazer, e por aí vai.
E agora imagina o teu dia a dia. Tu não estás na fila do supermercado e suspiras por a fila demorar muito e PENSAS QUE ESTÁS A PENSAR que está demorado. Tu só pensas “está demorado”.
E é o que tens aqui:
 “— Me distraí — explico, baixinho. Por favor, não para a aula.”
A Lis é a narradora, que está a narrar a história mal ela acontece. Então tudo o que nós lemos é o que se passa na mente dela enquanto a história acontece. Logo, esse “Por favor, não para a aula” é narração que é feita na mente dela… PORTANTO é logo pensamento dela.
Mas depois adicionas coisas e fica:
“— Me distraí — explico, baixinho. Por favor, não para a aula. Por favor, não para a aula.”
Não sei dizer se nesse momento tens um “pensamento em itálico” no final ou se tens uma repetição da narração para ela ter mais peso. Mas só o facto de tu fazeres isso, essa primeira frase SEM ITÁLICO dentro da narração, já mostra que tu de certa forma tens noção de que toda a narração é pensamento direto da Lis, por ela ser a narradora. Porque o primeiro “Por favor, não para a aula” não tem itálico nem tem nada, é puro PENSAMENTO QUE TU COLOCASTE INDIRETAMENTE INTEGRADO NA NARRAÇÃO.
Então quando tu dizes “pensei” no meio disso, estás a indicar que a Lis está a pensar QUE ESTÁ A PENSAR. E isso fica logo muito estranho até em fics só em primeira pessoa, que são sempre  TODO O PENSAMENTO DA PERSONAGEM exatamente por serem em primeira pessoa. Mas no teu caso ainda é mais problemático, porque a Lis, na hora em que está a pensar, já pensa que está a pensar, haha.
Espero não ter sido confusa a explicar isso XD mas realmente é um tema confuso porque são muitos planos da história juntos, que não posso mencionar sem tentar explicar, acho eu.
Só quero deixar aqui claro que qualquer coisa que tu consideres confusa podes sempre ter comigo depois e pedir pra eu explicar melhor. Tudo certo~
Resumindo: toda a tua história é um pensamento da Lis enquanto ela vai pensando, por causa do narrador e do tempo. E ninguém pensa assim: “Oh, aquele cara é gato. ‘Que cara gato,’ pensei.” O que se passa na mente é só “aquele cara é gato”. Quando eu penso em alguma coisa, eu nunca digo pra mim mesma “pensei”. E quando tu colocas um “pensei”, estás a contar ao leitor que a Lis está a dizer a ela mesma em pensamentos que ela está a pensar.
E é isso XD. O que é muito, muito, muito bizarro!
É o maior problema que encontrei com a tua narração :)
De resto, devo confessar que não sou amante de primeira pessoa nem de presente porque normalmente acontecem aquelas coisas que tornam a leitura desinteressante, aquelas que eu mencionei antes de entrar na explicação sobre a tua narração. E tu caíste nesse pormenor que torna a leitura mais chatita de colocares no texto “pensei” quando o texto JÁ É todo o pensamento do personagem + usares uma linguagem incomum que só fica estranha para dizeres “pensar” (“ouvi na minha mente”, etc)
MAS em termos de presente, uau. Fiquei super bem impressionada! Usas o tempo verbal super bem, com frases pessoais e curtas, com ações razoáveis, que se interligam com o peso de atualidade do que vai acontecendo… Muito legal de ler! Adorei! :D
AQUELA DESCRIÇÃO DO MOMENTO FINAL DO PRÓLOGO É ABSOLUTAMENTE PERFEITA! MOÇA! NOSSA SENHORA! ISSO É USAR NARRAÇÃO NO PRESENTE E PONTUAÇÃO A TEU FAVOR! AMEI essa parte. O coração acelera, seguimos o passo a passo de toda a situação, ao tentar entender o que acontece, o peso de cada momento… FOI LINDO. NARRAÇÃO NO PRESENTE PERMITE ISSO. E TU APROVEITASTE-O AO MÁXIMO ♥ !
E usas a primeira pessoa de uma forma muito intimista também, mas na maior parte do tempo sem deixares de respeitar alguma ideia de “escrita” cuidada, com atenção à forma, o que é muito, muito gostoso ♥ Parabéns! Realmente sentimos como se a Lis estivesse a falar connosco, mas a forma não peca por isso, as frases são coerentes, bem desenvolvidas, fortes, mas tão leves e com uma organização tão pessoal que parece que estamos dentro da mente da Lis a seguir tudo com ela. E isso é lindo! Muitos parabéns!
Contudo, houve alguns momentos menos bons. É aqui que entra o “primeiro pensamento: ___, segundo pensamento: ____”.
Tens momentos em que pareces “infantilizar a escrita” e consequentemente “infantilizas” o leitor.  E isso é muito, muito chato de ler. E também perdes “poder” ao fazer isso, a história perde força e deixa de ter o impacto que podia ter.
O final do capítulo 2 (1 depois do prólogo) é um bom exemplo, com a reação da Lis com o outro cara no porão e as coisas que ele revela (estou a tentar não dizer coisas que possam ser spoiler pra algum leitor que passe pelos comentários antes de ler a fic ^^ !)
No meio dessa cena, que é tensa, em que a Lis está confusa e surpreendida e assustada… Tu fazes comentários nada a ver que roubam a tensão e a confusão e a surpresa ao tornares tudo meio infantil e a pender para o cómico do ridículo.
Aquelas frases desconexas (é aí que digo que pareces querer ser engraçadas pelo ridículo) não combinam bem com o resto do texto, em que a escrita é coerente no tom que tem, e “adulta”, e não toda mastigada e tornada demasiado “adolescente”.
Nota que não quero desprezar crianças nem adolescentes, nem dizer que escrever “para adultos” (???) é melhor ou pior do que qualquer outra coisa. É só que em determinadas alturas, na maioria do texto, escreves de forma coerente, exprimes-te bem, usas a escrita a teu favor, tens descrições super bem desenvolvidas e fortes naquilo que provocam no autor. E isso é “adulto” porque não acontece em livros e histórias para público mais jovem, em que os assuntos são retratados com maior leveza. É em termos de “público” que eu digo que a tua escrita fica mais pra livro adulto ou pra público mais infantil. Há diferenças entre uns livros e outros e tu vais oscilando…
Tens essas alturas com descrições tão intensas como no final do prólogo em que puxas pelo coração do leitor, como a cena do elástico em que provocas emoções através da descrição… E depois tens momentos em que a escrita fica meio tipo nos quadrinhos, usas o caps lock como pistas visuais (típico dos quadrinhos) em vez de tentares DESCREVER as situações para o leitor entender a surpresa ou o choque (que é o que o texto escrito faz). E depois parece que recorres ao cómico de reação exagerada e meio parva por não saberes lidar bem com o assunto pesado do Cara no Porão, e por assim pelo cómico te ser mais “fácil” de continuar.
Sugeria que relesses e tentasses manter o mesmo “tom” dos primeiros capítulos e momentos. A apresentação do Cara do Porão e do que ele fala é um momento tenso e não necessariamente cómico. A Lis tem de entender uma realidade que deixaria qualquer um morto por dentro pelo choque.
O capítulo 3 (o 2 depois do prólogo) começa tenso e sério, e respeita a reação dela, que é descrita com uma metáfora tão poderosa e tão clara (elástico e queda) que não tem NADA A VER com o resto. Aí provocas sentimentos no leitor, fazes com que ele se envolva com o que acontece e é TÃO BOM! E depois cortas tudo dizendo coisas como “primeiro pensamento, segundo pensamento, terceiro pensamento, MEU DEUS QUE MERDA É ESSA, que não seja stalker, Melissa, foco!!!! Ai que cara gostoso, ombros gostosos, olhos meia noite!!!”, tudo recursos muito simples pra dizeres SEM NENHUM TIPO DE DESCRIÇÃO QUE ENVOLVA O LEITOR COM O QUE ELA SENTE, e transmitires de certa forma que ela até fica chocada, que ela fica encadeada com a luz, que ela está distraída porque tudo aquilo é meio bizarro e difícil de seguir, e também porque ele é lindo (e ela estar CHOCADA COM AS NOTÍCIAS e ainda assim ter *capacidade* pra notar ombros bonitos em vez de ter receio/medo/apreensão com o cara que ela até considera que possa ser um psicopata é outro momento de infantilização da escrita, uma recurso utilizado em muitas fics para quebrar a tensão, em fics que não têm o tom da tua no resto dos momentos… e que tu aí usas quando deverias estar a CONSTRUIR a tensão que depois continua no exemplo do elástico no capítulo seguinte, por exemplo.)
Tens então esse momento em que a escrita, por algum motivo, ficou mais “acriançada”, com mais recursos visuais (caps, pensamentos em lista física) e colocas alguns cortes na evolução das emoções do leitor com isso, com os comentários internos típicos de histórias para gente mais jovem (livros para crianças com tipos de letra de diferentes tamanhos, comédia até em situações de tensão…), e que não parece combinar com o resto do texto, que apostava em descrições muito precisas e perfeitas para sentimentos, reações, opiniões, etc.
Essa parte está meio bizarra, no meio desses capítulos iniciais. E depois tens momentos no resto da história em que repetes isso. Tens tensão, tens drama, tens luto, tens pesar… e tens comédia no meio.
Por exemplo, ela está chocada e a tentar engolir as novidades, caí no chão em choque e dor…. E tu pelo meio colocas  a Lis a referir-se ao Cara do Porão como “senhor ceifeiro super gostoso”, no meio de uma revelação super tensa sobre a alma dela, a vida dela, e ela não parece ligar a mínima pra essas coisas por causa desses cortes cómicos, entendes?...
Tens assim umas oscilações de estilo e de “tom”. Momentos em que crias tensão e envolves o leitor de uma maneira TÃO FORTE E BOA (final do prólogo, o exemplo do elástico, ela perceber que é o irmão na mesa deitado e que a culpa é sua…), e depois o leitor deixa de estar envolvido e preocupado com o que vai acontecendo porque a própria protagonista parece não ter muito interesse no que se passa, ela nem parece preocupar-se com o facto de se ver lá deitada naquela cama……….
Depois ela fica triste novamente, porque tu oscilas nesses dois níveis, mas o leitor não fica triste com ela, porque é tudo muito repentino. Ela entra num alçapão, zoa com o stalker e QUE MERDA É ESSA e tal, de repente fica tudo sério e tenso com a tua descrição do elástico… de repente ela vê o irmão a chorar e cai de joelhos, mas ignora e nem pensa muito na informação da morte cerebral e zoa ao chamar ao ceifeiro gostoso… Entendes o que quero dizer?
A parte escrita está sempre boa em termos de forma. Bem pontuada, bem marcada, legível na boa, fluída… Mas a forma como a história é contada oscila muito e não consigo entender se queres fazer uma comédia adolescente com drama (e aí tens de dar espaço para o drama nas ocasiões de drama, e desenvolver a comédia — mesmo comédia meio adolescente e toque de ridículo com “gostoso” e “foco, Melissa!!!!” — em ocasiões apropriadas), ou se queres só uma comédia e aí podes colocar comédia em toda a parte, principalmente nos momentos tensos, para que nada seja pesado.
Porque o drama fica realmente quebrado e nada intenso com tanta intervenção parva da protagonista a tentar ser engraçada. O leitor não se liga ao que acontece porque ela não deixa, a própria Lis não parece preocupada com nada, então como é que o leitor se preocuparia por ela…? Entendes? É um pouco isso.
Não critico literatura adolescente — adoro! — mas estou a criticar a oscilação de estilo, a oscilação de seriedade, os recursos que utilizas, que ora são a linguagem, uma descrição poderosa e super bem desenvolvida, ora são pistas visuais e interrupções brutas pra teres comédia, em vez de desenvolveres também essas partes como fazes com o resto ^^ .
Penso que a história poderia melhorar muito se mantivesses um estilo mais fixo e, se queres que o drama tenha algum impacto no leitor, tens de o deixar vivê-lo, e não interrompê-lo, entendes? Comédia no meio da tensão não cola, é como fazer piadinha em funeral, como colocar um sorvete no meio da lasanha, como colocar gelo na fogueira, ou chá quente no refri fresco no verão. São opostos, e um “apaga” o outro, e ficam os dois fracos quando são juntos.
Há momentos pra comédia (quando ela tem aquele encontro com o irmão na rua, uns capítulos à frente, e fica feliz por estar alta, aí teve piada, foi fofo, foi bom! Comédia inteligente e com ótimo timing…! O comentário sobre a lavagem de carro e o beijo mau quando ela desce as escadas para o porão? PERFEITO momento engraçado E com timing adequado MESMO sendo comédia adolescente, com temas adolescentes. Em nenhum desses momentos interrompeste drama. O drama ainda não tinha começado ou já tinha terminado, e a graça veio de descreveres adequadamente os momentos, e não por colocares caps ou coisas bruscas do nada no texto…). E há momentos pra drama e tensão. Os dois juntos na mesma hora é que não combinam.
A reação leve e pouco preocupada dela também faz com que o leitor não se preocupe e leia de forma distante o que lhe vai acontecendo, por não estabelecer nenhum laço emocional com os eventos da história…
Tens alturas muito pesadas e fortes e boas. E outras, a primeira sendo essa no Porão, em que o estilo e o tom da história e até a tua “intenção” (?) oscilam e misturam coisas super diferentes, o que torna tudo ligeiramente estranho ^^’’
Depois tens alguns pormenores soltos que gostaria de salientar :)
Prólogo:
“— Certo, certo — ergue as mãos, rendida. — E o seu? Ah, Lis, garanto que esses lindos cachos negros seriam muito mais felizes se conhecessem a Senhora Tesoura.”
Esse é um trecho que parece que existe só pra Lis contar que tem cachos negros. Mas ela depois já os apresenta em frente ao espelho. Essa parte parece desnecessária, não serve nenhum propósito afinal. Frases e trechos que não façam a história avançar nem introduzam nada de novo não fazem falta a nenhuma história. Descobrimos mais tarde e de uma maneira menos violenta que ela tem cachos negros, e já sabemos que a amiga tinha cabelos ruivos logo quando ela está a dançar em roupa íntima no quarto (e essa introdução, haha, uau, adorei o timing da informação, e a frase solta com impacto que diz o que se passa no quarto, foi super legal de ler essa parte ♥ !). Assim, toda essa parte sobre cabelo com a tesoura e as pontas de azul parece surgir do nada e não servir nenhum propósito.
Outro ponto estranho é não entender se a Cibele e ela realmente passaram 3 anos juntas. Na parte em que introduzes a Cibele dizes “talvez passássemos 3 anos juntas”, por outras palavras, mas já poderias dizer “e nenhuma de nós adivinharia que ainda seriam mais dois anos depois desse”, algo assim. Digo isso porque nessa primeira parte pareces indicar que a Lis fala da história como se AGORA estivesse nesse primeiro ano, e depois é que se entende que talvez tenham passado 3, porque ela fala que está no último ano e que colecionou coisas por 3 anos no armário.
Depois dás a entender logo nessa parte que o Rafa será um super amigo próximo, mas a despedida com a Cibele, que era um “Rafa dentro do colégio”, parece meio fútil. Promessas silenciosas de contacto é o que tu fazes com os teus colegas mais distantes. Com os teus amigos mais próximos tu é diferente. Toda essa continuidade de contacto é mais… implícita, já toda a gente sabe que continuarão a falar e não é preciso “prometer” nada. Acho que foi a escolha de palavras e o abraço simples e rápido e desinteressado que dão a entender que a relação é super superficial e nada interessante ou importante pra nenhuma.
DEPOIS ESSE MALDITO PRÓLOGO TERMINA SUPER BEM ♥ . Não causa curiosidade pra sabermos se tudo corre bem ou mal, porque na sinopse já ficamos a saber que há algo forte assim, e sabemos que ela terá um “salvador”. Mas termina logo depois de uma cena intensa, e a tua escrita é tão gostosa que fica, sim, um forte gostinho de “quero mais!” :)
No início do capítulo seguinte, começas com a história de infância e da jabuticaba. Se aquela tia, avó, primos, etc, nunca mais aparecerem na vida, sugiro que resumas a história. É engraçado, mas é super secundário e não deve roubar o foco ao enredo. As pessoas vão pular (eu senti vontade disso, mas nunca pulo nada quando leio) e não vão prestar atenção a nenhum dos pormenores porque querem é saber onde a protagonista está e o que se passa. O facto de ela ser gordinha e de subir à árvore e de ter 2 primos que ela confunde, e o LENÇOL… principalmente o lençol, é legal e dá um maior colorido à situação. Sendo em primeira pessoa, podes ter essas fugas. Mas sugiro manteres apenas em 2-3 parágrafos CURTOS, porque realmente cortas o clima de leitura quando estendes algo que poderia ser caricato como historinha secundária, e o tornas O FOCO da história A MEIO de um momento em que o leitor quer é ver O FOCO em outra coisa MUITO MAIS IMPORTANTE E PRIMORDIAL que é o que está a acontecer com a protagonista. Se a parte da jabuticaba é importante no futuro, conta só o que é importante agora, e no futuro desenvolves mais.
Segue-se então a parte em que ela está em casa, quando ela abre a porta do quarto escuro. E tens aqui um momento um pouco brusco:
“Mas ainda havia algo que me incomodava. Algo no tapete branco, felpudo e sempre perfeito de mamãe não estava como devia ser.
Deixo isso pra lá, afinal costumo fantasiar coisas muito facilmente. Até os oito anos de idade imaginava um anjo alto e loiro me seguindo pra onde quer que fosse.”
A mudança de “o tapete tá errado!!!!” para “aff, quer saber? Eu não!” é tão brusca que fica forçado esse reparar no tapete. Ainda não tinha lido mais quando escrevi esta parte nas minhas notas: “Parece que queres mostrar que “alguém” mexeu na realidade e deixou um pormenor pra trás. E esse pormenor tá muito pesado e vincado. Talvez se dissesses “mas algo parecia errado” tivesse melhor resultado do que colocares a personagem tão atenta a algo tão pequeno e depois pronta a ignorá-lo por completo, apesar de ter notado com toda a consciência algo que lhe pareceu mega bizarro. Por conta disso, desse pormenor estratégico do tapete, eu automaticamente já sei que a frase seguinte também é colocada de forma proposital pra parecer casual, e o salvador da sinopse será esse anjo, e parece tudo muito “fácil” e dado de bandeja. O anjo pareceria mais casual se a primeira frase não estivesse tão forçada no específico.”
Agora, tendo já lido tudo, posso dizer-te que, se tivesses, sim, dito algo genérico como “algo parecia errado, mas ignorei porque não saberia dizer o quê e eu sempre tive imaginação fértil, olha o anjo lalallalalala” e ela no banho pensasse sobre o tapete, a parte do anjo pareceria menos relevante e o tapete surgiria de forma menos esfregada na cara do leitor.
Notas rápidas:
~Tens “jaboticaba” em vez de “jabuticaba” no capítulo 1 a toda a hora (2 no site, 1 depois do prólogo);
~Não pontuas diálogos corretamente. Basicamente, o pormenorzinho de ter ponto no final ou maiúscula depois…? Isso depende do VERBO que vem depois. Eu escrevi um artigo para o blog da Liga sobre isso, que espero que te ajude. Qualquer dúvida, podes sempre enviar MP, terei todo o gosto em ajudar :) ——— http://ligadosbetas.blogspot.pt/2014/11/como-pontuar-dialogos.html;
~Confundes “ver” com “vir. Sugiro a leitura de informação sobre infinitivo pessoal e o futuro do subjuntivo do verbo “ver”! (http://www.conjugacao.com.br/verbo-ver/ para a conjugação, e este artigo para futuro do subjuntivo --- é chamado “conjuntivo” aqui em Portugal, mas é a mesma coisa! --- https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/regra-para-distinguir-o-futuro-do-conjuntivo-do-infinitivo-pessoal/13081)
Como notas gerais sobre o enredo:
Acho que não tens motivos para te preocupares com o suspense e o mistério :) . Acho que tudo foi bem doseado, e não fica confuso, o leitor entende que estás a guardar informação para a qual terás respostas a entregar mais tarde ^^ . Tudo certo em relação a isso :)
Uma coisa que não posso deixar de comentar é, por outro lado, o excesso de informação em pouco tempo. Não falo de “informação sobre o teu mundo”, mas excesso de acontecimentos em tão pouco tempo que tudo parece meio superficial e rápido demais? Talvez um pouco mais de tempo dedicado ao que a Lis sente com tudo desse mais dinamismo ao texto :) . Tens episódios da infância dela muito específicos com muita, muita INFORMAÇÃO, mas pouca carga emocional. A leitura torna-se mais intensa e pessoal e emocional também quando o leitor entende o que a personagem sente e desenvolve empatia por ela. Só com dados de “aconteceu isso, fiquei triste, perdi o meu amigo, mas olha ali a professora, lá vou eu ter com ela, e viro num corredor…” tens muita informação com pouca atenção para cada ponto. Dar mais atenção e procurar aumentar a carga emocional e as descrições (MOÇA, ÉS TÃO BOA NISSO QUE A HISTÓRIA TERIA TANTO A GANHAR SE APOSTASSES MAIS NELAS!) envolveria mais o leitor, tornaria a história mais interessante e dinâmica e pessoal. A história ficaria mais rica e menos “apressada”. Como desenvolves tão pouco cada elemento, e cada elemento tem potencial pra tanta coisa que não é trabalhada, fica tudo meio “corrido”, a Lis ultrapassa tudo num segundo e não coloca questões sobre nada, etc.
Sugiro muiiiiiiiiiiiiiiiiiito que invistas nisso :) é o conselho que mais quero reforçar.
Escreves de uma forma super clara e bonita, crias metáforas sentimentais poderosas, descreves ação de maneira perfeita e sabes usar a narração em teu favor pra tratares certos acontecimentos… Unindo tudo e depositando um bocadinho mais de dedicação no aprofundamento dos pormenores e dados do enredo, a história ganharia taaaaaaaaaaaaaaaaaanto com isso…
A tua ideia é bem original e legal, e gostaria de saber o que acontece depois :) . Não tenho lido nada no Nyah, e só leio histórias terminadas, haha, então vou adicionar a tua história aos acompanhamentos e, quando ela terminar, eu vou procurar passar aqui :) pra ler tudo e voltar a comentar ^^ . Mas não fiques à minha espera, mesmo terminando já amanhã ou assim, haha, porque, como acabei de dizer, não tenho lido nada nem vindo muito ao site ^^ ~ Mas um dia creio mesmo que nos voltaremos a ver :D
Tens uma história engraçada e com temas muito interessantes, a tua escrita é bem prazerosa de seguir, e acredito que tomando atenção pra não oscilares muito de “tom” e pra não tratares o teu público ora com seriedade ora com cómico do ridículo com tanta brusquidão, e apostando no desenvolvimento mais pormenorizado dos eventos, das reações e ações humanas, sentimentos, principalmente isso… a história ganharia uma nova dimensão, ficaria mais intensa, e ganhará também mais valor para os teus leitores :)
E é isso!
Já vou nas 15 páginas de word, nas 7 mil palavras, HAHAHA.
Espero ter-te ajudado de alguma maneira, e não te ter confundido *muito* com o que fui dizendo por aqui xD. Gostei muito de ler a tua história :D foi a minha primeira rodada do Critique-me e achei a experiência ótima~ compensou, pra ler a tua fic :) !
Continua sempre a escrever, gostei mesmo muito do que és capaz de criar *
Beijinhos e até uma próxima ocasião :D
~Ana


MaryDuda2000

17/03/2016 às 16:40 • Parte I — Prólogo
O que mais gostou no capítulo?
"Cedo demais, Lis, outra vez"

Cá entre nós! Essa mente de Melissa trás algo que chegou a ser traumático. De fato, gostei muito e assim que lia, é como se além de eu poder ver a cena, pudesse fazer uma curta pausa, ainda sem parar de ler e transportar para a situação, como Rafael, como Lis.
Opa! Melhor me apresentar. Sou Maria Eduarda, ou pode me chamar só pelo ID do site. Como preferir, na verdade. Já tinha marcado a história para ler faz um tempo, mas como estou somente com internet no celular, não fica muito fácil (sem contar as demais fics com acompanhamento atrasado). Por isso, aviso desde já: posso demorar um pouquinho para ler, mas sempre que puder, estarei aqui dando sinal de vida (não sou leitora fantasma, prometo). Bom, gostei muito da narração, o enredo e principalmente do modo como você insere os detalhes, sem exageros e o modo como Melissa se perde em devaneios, arriscaria até a dizer que me representa. Com seu objetivo concluído: fiquei bem curiosa pelo próximo. Bom, até breve!


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: Desculpe demorar, moça, eu tive apresentação de ballet ontem x-x
Você pegou a ideia (; mas não conte pra ninguém, é segredo!
Fico muito feliz que tenha gostado, moça ♡ tenho muito a melhorar e estou trabalhando nisso, então espere que o melhor está por vir haha
Olá, Duda! Posso te chamar assim?
Obrigada por ter decidido ler :3
Ah, relaxe, demore o quanto precisar! Vou estar te esperando aqui.
Fico muuuuuuito feliz que tenha gostado, e espero que os próximos te agradem. Beijinhos ♥


Ravena Krane

20/03/2016 às 23:37 • Parte I — Prólogo
Hi o/, boa noite, quase madrugada n.n, mas ok.
Eu adorei o jeito que você escreve, a consistência que a personagem tem, é como se ela conversasse contigo, isso é bem bacana.
A Cibele é tão legal *-*, adoro pessoas extrovertidas ~apesar de eu não ser~, e é ruiva! E pianista! Adoro piano ❤.
A relação da Lis com o Rafa apesar de aparecer pouco mostrou o mais importante, eles se amam, se apoiam, se entendem, é a melhor relação entre irmãos que eu já li, e foi só o primeiro capítulo ^~^.
Eu já sabia que ela morria ~divulgação deu spoiler ~, e isso só me deixou mais curiosa, mas cacete! Mesmo sabendo, o acidente me assustou, e quando o Rafa procurou a mão dela, gente, quase que eu choro.
Eu sou a irmã mais velha sabe? E eu amo meu maninho, e sei que eu reagira assim, só iria querer que ele estivesse bem.
No mais, você está de parabéns, gostei muito.
Tchau, beijinhos :3.


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: Hey o/
Boa tarde, quase noite fslksks ou não
Obrigada pelo elogio, moça, eu me esforço muito com essa fic e é muito bom ver que tá dando certo!
Eu sou, e às vezes não sou, mas na maior parte do tempo eu acho que sou -q
Também amo pessoas assim :3 Ruivos e pianistas ♥♥♥
Afinal, é difícil a gente achar uma relação de irmãos como a deles, não é? Pessoalmente, eu amo esses dois e posso prometer que eles prometem nessa história.
É, não é beeeeem um spoiler, tá até na sinopse fjskslf mas não deixa de ser surpresa. Quem ficou arrepiada escrevendo a cena? o/
Eu sou irmã mais velha também! Mas a minha irmã me odeia ;-;
Obrigada, moça, de verdade. Te espero por aqui :3
Beijinhos ♡


Jan

29/03/2016 às 19:09 • Parte I — Prólogo
Nuss no prologo ja viajei na historia, vou continuar lendo, mas se tiver um tempinho da uma olhada na minha https://fanfiction.com.br/historia/623924/Teenage_Follies/


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: Hey o/
Que bom que gostou! Obrigada por ler :3
Ah, claro, passo lá assim que der.
Beijinhos ♡


Connor Hawke

05/04/2016 às 23:43 • Parte I — Prólogo
Oi! Tudo bem?
Demorei um pouco pra ler esse capítulo, mas li e gostei.
Ótimo capítulo! Eu gostei da escola de artes ser diversificada. Acredito que aquela cena com a ruivinha me lembrou muito o filme Cisne Negro com a Natalie Portman.
Bem, tentarei acompanhar essa fic quando puder.^^


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: Hey!
Ah, não se preocupe, fico feliz por estar aqui :3
Obrigada por gostar sz sério, me anima muito.
Sério? Vou rever o filme pra procurar a Cibele por lá fslksks espero encontrar, adoro ela.
Obrigada de novo, espero que os próximos capítulos te agradem.
Beijão ♥


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: Hey!
Ah, não se preocupe, fico feliz por estar aqui :3
Obrigada por gostar sz sério, me anima muito.
Sério? Vou rever o filme pra procurar a Cibele por lá fslksks espero encontrar, adoro ela.
Obrigada de novo, espero que os próximos capítulos te agradem.
Beijão ♥


alyeska

23/04/2016 às 16:32 • Parte I — Prólogo

Hey, oi!

Eu sou a Jade Oberlin, aquela que te pediu o link da fanfic (quase surtando ehuahuehau) hoje mais cedo :3

São muito poucas as fanfics originais que eu leio, não sei por quê  :'v Mas há algum tempo eu vejo divulgações de Obscure Grace no grupo do Nyah e ela sempre me chamou a atenção, entao eu ~finalmente~ decidi pegar o link pra ler heuahuehua

E eu tenho que te dizer, só esse prólogo já me diz que eu não vou me arrepender de ter começado a ler. MEU DEUS, que escrita gostosa de ler! E a história não é contada muito "corrida", você descreve cada detalhe e eu consigo imaginar perfeitamente as personagens, a cena, o cenário...

Ah, sim, o fato da fic se passar no Rio Grande do Sul também me agradou ainda mais! Essa é uma das poucas história que eu leio que se passam no Brasil (se não for a unica XD). Apesar de eu viver repetindo pra mim mesma (e pro resto do mundo) que eu quero morar em outro país, eu amo quando algo que eu leio se passa no Brasil, nem que seja apenas uma cena. Sei lá, é legal ver a cultura do meu país sendo representada ehuahuehuauea

Adorei a Cibele ♥ Ela me lembra minha amiga, doidona e girafa ieojeoasfjiasdjsidijsad ~risada/convulsão~

Pra terminar, a cena no fim... Cara, eu nunca vou sair de carro se os freios não estiverem em perfeito estado! Nunca, nunca mesmo! Sério, me deu uma aflição! Eu já tava imaginando os dois carros batendo e todo mundo morrendo quando o carro deles caiu e começou a capotar e eu "SOCORRO ELES VÃO MORRER MELDELS NÃO DEIXA ELES MORREREM" e quando o carro parou tava tudo bem. E aí... É. Acho que vou passar bem longe de caminhões também, só pra garantir que eu ainda vou viver pelo menos mais uns 70 anos.

Amei de paixão esse prólogo! Vou tentar comentar nos outros capitulos também, se a preguiça colaborar comigo :'v

Kisses Bunny


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: Hey, moçaaaaaa♡
Ah, tô feliz fslksks obrigada!!
Fico muuuuuuito feliz que tenha gostado, a resposta vai ficar meio bobinha porque eu fiquei toda besta com os elogios fjskslf
Bom, eu vivo no Brasil e amo esse país! Já cogitei muito viver fora daqui, mas comecei a observar pequenas coisas que só achamos aqui.
Por exemplo, na semana passada eu estava andando com uns amigos e achamos uma caixa de rosas com um cartaz de "leve uma e faça alguém sorrir" na esquina da padaria.
Sério, eu amo esse lugar :3
Cibele é um reflexo das minhas amigas daqui, juntas e misturadas haha
Eita, vamos todos seguir esses conselhos e viver o máximo que der, né?
Obrigada mais uma vez :3
Beijinhos ♡


Éffleurer

01/07/2016 às 13:18 • Parte I — Prólogo
Ai meu Cristo, Larissa. Eu vou te matar!
Eu não era a madrinha dessa fanfic? O que aconteceu com as nossas promessas feitas sob a luz do luar? Elas não significaram nada pra você? Me sinto traída. 
Et tu, Brutus?
Engolindo meu restinho de orgulho, vim aqui te dizer o seguinte: essa fanfic era incrível quando você me mandou pelo whats pela primeira vez, e deixou de ser incrível pra se tornar fantabulosa.
Sério. Você nunca deixa de me surpreender com seu trabalho.
Te amo, continue essa laranja que toca corações que você sempre foi.
Kiss,
— Yo :3


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: Oi, moça (cara de porquinho do Whatsapp aqui)
Tudo bem?
Olha só você por aqui ♡
Não vai achando que você ERA madrinha da fic, você É. E não tenho palavras pra agradecer todo o teu apoio sz
PARA DE ME MIMAR
AIN
ASSIM EU FICO MAL ACOSTUMADA
Sabe que eu te amo fjksklf
Beijinhos ♥


Allie Luna

16/07/2016 às 19:56 • Parte I — Prólogo
Olá, tudo bem?
Já tinha começado a lê sua uns dois meses atrás, mas acabei perdendo o cel e a fic junto :s
N sou mt de comentar em tds os capítulos, mas sla, deu vontade haha Não vou falar mt coisa neles, mas vou tentar da minha opinião é talvez umas críticas (construtivas, rlx).
Gsuis, só de ler as partes do balé, meus pés começaram a doer pelas lembras dos meus 6 anos de balé. Socorro kkk
Gostei bastante do início, deu p sentir a euforia da Mel (posso chama ela assim?).
"De novo" Isso me lembra tanto quando a minha prof de bio interrompia a aula pq eu n calava a boca '-'
Cibele melhor pessoa, nossa, adorei ela. E a história ainda se passa no BR, adorei mais ainda. *-*
Que final foi esse, senti um nervoso que Meu Deus, me senti dentro da cena.
Até o próximo capítulo


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: Heyyy
Obrigada por ter aparecido, eu fico muito feliz ♡
Adoro críticas, pode mandar todas haha
Ballet é vida, mas também dói pra caramba. E olha que eu ainda nem migrei pra ponta!
Olha, acabei de consultar ela aqui, e ela disse que pode! Só tome cuidado com o sobrenome, é Oliviera mesmo. Ela tem um ataque toda vez que a chamam de Oliveira!
Eu na escola, basicamente. "2+2 são 4, que lápis bonito que meu amigo tem, vou encher um pouco o saco dele e depois termino o exercício"
Ela é meu bebê, sim ♡
E eu amo o Brasil! Atualmente, minhas histórias se passam aqui :3
Até, beijinhos ♥


Melissa Sbragia

22/10/2016 às 21:30 • Parte I — Prólogo
O que acha que precisa ser melhorado?
Euzinha, por ter demorado tanto pra comentar. Credo, eu sou uma ingrata! Uma ruim! Me perdoe. ;_;

O que mais gostou no capítulo?
A AUTORA ♡ Você é Mare-vilhosa!

Mare! ♡ *abraçando você que nem a Lis abraçou o Rafa*
Desculpa ter demorado TANTO pra comentar! Eu sempre tinha uma desculpinha, sério, espero que consiga me perdoar. MAAAS, sem mágoas e ressentimentos, eu voltei (~agora pra ficaaar~), e você não vai se livrar de mim de forma tão fácil. Pois é, só na hora que você lançou o epílogo eu decidi aparecer, EU SEEEI, mas já pedi desculpas. Não desiste de mim!
"Miliça" kadshhakds, eu tô rindo, mas é triste. Eu sou chamada assim sempre, sério. Juro mesmo, posso até provar com prints. *Cries in Melissa's language*
Nossa, eu não sei se conseguiria viver em um colégio interno! Quando eu era mais nova, e fazia algo que minha mãe não gostava, ela falava que ia me colocar em um colégio interno na Groelândia aksdhasdhdsa, mas isso nunca se concretizou, ufa. Acho que eu seria bem anti-social e ficaria muito deprê e sozinha, porque eu não me conformaria com tal abandono (hello darkness my old friend :v~). Mas... tudo por um sonho, né! 
Cibele ♡ eu amo ela desde sempre! Ela é a pessoa mais fofa desse universo universal. Só tem um problema: ela nunca oficializa nossa união! Poxa, Cibele! Assuma para o mundo que seu amor não é o Rafa, mas sim, eu. u.u
Eu lembro que minha recomendação tinha sido rejeitada porque falava da morte da Lis e eu fiquei tipo "???", alsdjklsdfhkakjgfkajsdf, foi difícil explicar pra moderação que isso era a base da história. Mas admito que quando li eu fiquei tipo: "QUE?". Já me conformei, hoje. 
MIRELA, EU ODEIO ELA! Lógico que a Lis tem algo mais importante que a aula pra pensar, sua anta! Ela vai ver a família que não vê há um ano! Ai, ai. Ainda humilhou a Lis. Mas entendo que professoras de balé têm que ser rígidas.
E ain ç.ç não tem literatura aí na Hollister. Affu, assim eu nem quero mais ir pra lá (na verdade eu nunca quis kkk, só se minha colega de quarto for a Cibele). Acho que eu escolheria música, porque sou péssima com dança e atuação, então... seria expulsa de cara!
Bom, vou indo pro primeiro capítulo, porque é lá que as coisas ficam legais, né. ♡ 
Até!

Miliça. ♥
 
 
 


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: Moçaaaa, não precisa se desculpar por nada! Você me ajudou muito em todo o processo da fic, nem sei como te agradecer hahaha
Lembrando que quem me indicou esse divosíssimo apelido foi a senhorita!
Então, eu morro de vontade de estudar numa escola tipo a Hollister :v imagina que legal, eu seria a rainha. Ou não. 
C-I-B-E-L-E, sonho de pessoa ♥ melhor amiga, sério fsdfnlsdef ah, uma pena ela ter namorado :( se não tivesse, garanto que namoraria você!
MDS MODERAÇÃO, COMO PODE?? Well, é compreensível, quem é a louca que mata o personagem no Prólogo? Ah, é...
Beijão, moça ♥


Carol Sequetho

23/10/2016 às 13:36 • Parte I — Prólogo
vou correr ali pra ler mais -q 


Resposta do Autor [Mare di Stelle]: LFSMJDLF corre lá ♥