LucSen

22/01/2016 às 17:23 • One-Shot
O que acha que precisa ser melhorado?
Não vi nada que pudesse ser melhorado, a narrativa está boa como sempre.

O que mais gostou no capítulo?
A ideia da armadura vazia (me lembrou o alphonse) e o Kotaro Kurobani. E ja gosto da Nagimaru (que nem sei como é ainda)

Comecei a ler nobi muito atrasado, diferente desse, QUE IREI COMEÇAR PELO ONE-SHOT (HAHAHA).
Tenho certeza que todos que lerem essa fic, irão gostar.
Bom, agora irei ler o capítulo extra. Até mais


Resposta do Autor [Kasu251]: Sim, lembra muito o Al, o mais estranho é que não me inpirei nele, só na imagem que encontrei kkkkkk
 
Fico feliz que tenhas gostado, isso realmente me animou a continuar a história um dia
Espero que também gostes do Extra


Suzuki

09/04/2017 às 14:48 • One-Shot
Acho que um amigo seu pediu para que eu lesse e comentasse numa história sua, mas tinha um problema, ela não me interessava. Então resolvi olhar seu perfil em busca de uma cuja apresentação me convencesse a ler, e encontrei essa. Espero que leia e responda com paciência esse comentário, cujo objetivo é te ajudar a melhorar como escritor.
 


Como esta história não se passa no Japão e sim num país ficcional, não levantarei muitas questões em relação à fidelidade histórica das coisas aqui apresentadas. Mas se você pretende expandir essa história depois, recomendo muito pesquisar sobre o Shogunato de verdade que existiu no Japão e como eram as relações de poder na época (existiam o Shogun e o imperador ao mesmo tempo, por exemplo). Pode tornar sua trama mais envolvente se souber aplicar conhecimento histórico, por mais que o ambiente seja todo ficcional.

A história me lembrou de Fullmetal Alchemist, sabe, protagonista viajando com uma armadura de samurai animada. Tal obra tem ambientação ocidental-alemã, então criar uma em que a ambientação seja oriental, trocando alquimistas por necromantes, abre um leque de possibilidades interessantes.


O capítulo único começa com o narrador nos introduzindo ao universo e dando uma breve explicação sobre seus acontecimentos históricos. Pra ser sincero, não achei isso necessário, você poderia retirar toda a primeira parte do capítulo sem preocupações, pois nenhum dos nomes mencionados nele são relevantes da one-shot, e tampouco são os fatos históricos apresentados, que acabam sendo um pouco redundantes.

Digo isso por que, lendo o diálogo entre os personagens que vem depois, já é possível entender que o Shogun é o vilão e que ele está por trás de um declínio da paz que antes reinava em Tayou-kuni, quer dizer que recebemos a mesma informação mais que uma vez (primeiro do narrador, e depois de Fuyuki explicando para Kotaro), e isso deve ser sempre evitado. Também preciso falar da integridade da cena na qual tem um homem e uma mulher sem rosto que por sinal o mata: ela não deixa impacto algum na oneshot e isso me faz questionar por que foi colocada.
 
Sim, eu sei que você pretende expandir a história depois, mas a oneshot deve ser uma história completa por si mesma. Ao fim do capítulo, ainda não se faz ideia do que aquela cena significa ou quem são aquelas pessoas, tornando-a irrelevante.
 
Com "história completa" não quero dizer que ela precisava terminar com tudo resolvido, com o Shogun derrotado e etc, mas que esta cena em particular não teve influência no enredo. Entende-me?

Como era uma one-shot, pensei que Fuyuki já mataria o pai no final, ou falharia nisso e seria morta ou capturada, o que chegou a passar pela minha cabeça na cena em que um grupo de soldados a ataca. Falando nisso, tenha cuidado para não usar um "Asspull" em seu texto, isto é, fazer seus protagonistas escaparem de uma situação tensa usando um recurso além de suas capacidades, como na cena do ataque em que "Kotaro se libertou por força de vontade". Sei que você queria preservar a vida dos personagens e talvez não tenha conseguido pensar em outra coisa, mas quanto mais momentos assim existirem na história, menor vai ficando a tensão dramática que ela pode proporcionar, pois força de vontade não é uma justificativa muito convincente.
 
Sinto que Fuyuki como personagem podia ter sido mais cativante, talvez se soubéssemos com clareza suas motivações. Tudo que entendi dela foi que ela “quer matar o Shogun pois ele fez algo de ruim com sua mãe”. É uma motivação vaga.
 
O que teorizo é que a mãe de Fuyuki foi assassinada pelo marido quando este descobriu que ela era uma bruxa, e talvez ela tenha ensinado necro-magia para a filha antes de morrer, mas isso é o que eu suponho, não o que o texto diz.
 
E já que estamos nesse assunto, qual o papel das bruxas/necromantes na sociedade dessa história? Só ficamos sabendo que soldados não gostam delas, eu acho... Presumo que elas seriam pessoas perseguidas por militares e temidas pelo povo, mas aí há essa cena em que Fuyuki e Kotaro entram num restaurante sem ninguém esboçar nenhuma reação a um shinigami enorme ali, fica meio difícil entender como agem essas pessoas. Magia é algo normal nesse mundo, ou só coisa das bruxas? Ficam as dúvidas.
 
A partir de agora é da escrita que vou falar:
 
 
Apontarei a mesma coisa que apontei na história do Tsuchimikado: advérbios. Caro Kasu, sua one-shot tem muitos advérbios (normalmente, inutilmente, etc). Chutando longe, acho que há uma média de uns 0,45 advérbios por parágrafo.
 
Em ficção, advérbios são coisas para serem evitadas, pelo menos pra mim. Em excesso eles prejudicam o fluxo da leitura (sinto aquela pausadinha toda vez que leio um) e muitas vezes são desnecessários para entendermos o tom da fala ou a força com a qual alguém aplica ou ataque, essas coisas costumam já ser implicadas pelo contexto. Não que você tenha que remover todos os advérbios e nunca mais usá-los, até eu os uso de vez em quando (há alguns nesse comentário), mas recomendo buscar contar a maior parte das coisas sem eles.
 
Cada vez que há uma fala, não há espaço depois do travessão. Isso deixa a formatação meio estranha.
 
 
A partir daqui vai ser um pouco mais difícil explicar as coisas...
 
Vejo dois problemas principais no jeito que você escreve as falas, além do que citei acima. Exemplo de fala:
 
— Que rápido. - Comentou Fuyuki levemente espantada.
 
No seu lugar, eu escreveria a mesma fala assim:
 
— Que rápido. — disse a espantada Fuyuki.
 
Primeiro. Quando você termina uma fala e, ao fim dela, coloca um travessão para descrever o que o personagem está fazendo (nesse caso, "Comentou Fuyuki"), você não usa letra maiúscula. Ela chama uma atenção desnecessária nesse caso.
Em outros casos, você usa letra maiúscula, como por exemplo:
 
— Que rápido. — O Shinigami espantara Fuyuki.
 
Acima, não estamos narrando a ação de quem fala, portanto, usamos letra maiúscula.
 
Agora, a segunda parte: perceba que troquei "comentou" por "disse".
 
Aí depende de qual termo você prefere usar. No entanto, vejo que a cada fala, você foi alternando: "comentou", "indagou", "suspirou", "falou"... A cada fala, trocou o termo a ser usado no lugar de "disse".
 
Compreendo que sua intenção foi variar para que não ficasse repetitivo, mas nesse caso, sinceramente acredito que é melhor procurar variar menos nesses termos. Eu costumo me limitar a usar verbos mais simples: "disse", "perguntou", "respondeu", "pediu", "exclamou"...
 
Mas aí você deve estar se perguntando: "o leitor não vai enjoar de ler esses termos várias vezes?"
 
 
Eu li sobre isso num site e acho que funciona na prática: quando você se limita a usar uma variedade menor de verbos depois de falas, com o tempo os termos se tornam "invisíveis" ao leitor. Quer dizer, ele só vai passar o olho no "disse" e ir ao nome do personagem que o acompanha, melhorando a fluidez do texto, já sabendo que essa palavra indica quem está falando.
 
Os exemplos de verbos que eu dei são todos verbos dicendi, e recomendo que você procure usar mais eles e evitar outros como "indagou" ou "comentou".
 
Clique aqui para ler mais sobre.
Stephen King disse uma vez: o melhor verbo dicendi é dizer, como em "disse ele", "disse ela", "disse Mônica".
Este é o que com mais facilidade fica invisível ao leitor.
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Se você leu até aqui, parabéns, este é o fim do meu comentário. Se você um dia decidir transformar essa oneshot numa história maior, espero que toda minha crítica seja útil para você.
 
São poucas as histórias originais que usam ambientação autenticamente inspirada no oriente tradicional, e acho isso chato. Quero ver mais. Quando sentir-se pronto, vá em frente e dê vida a mais esse mundo.
 
Isso é tudo. Até algum outro dia.
 


Resposta do Autor [Kasu251]: Um comentário bem completo, gostei
 
Bem, este one-shot foi escrito mais em forma de primeiro capítulo do que one-shot propriamente dito, você tem razão, deixar essas coisas em mistério sem colocar a continuação não deve ter sido muito bom
 
Sim, para esta história eu vou estudar bem mais, em vez de uma simples fic, pensei em talvez escrever um livro, mas ainda me estou preparando para escrever esta história seriamente 
Gostei dessa crítica do "disse", não sabia que era melhor deixar tão simples, irei me lembrar disso
 
Não vou comentar todas as suas críticas, mas concordei com todas elas, acho que isto me vai ser de grande ajuda para futuras histórias
 
Agradeço por este comentário e fico feliz por este meu universo lhe tenha interessado 


LukeBlaze

23/01/2016 às 16:26 • Extra Story
Mano, continua, sério ahsahshahs, não dá, sério. Serializa isso agr! Preciso disso mano ahsahshsh, olha no ponto crucial que tu para, sério, foi de propósito? 
 Bom, adorei os dois capitulos, e estou esperando Nobi ser atualizada, agr irei comentar os capitulos pq to acompanhando finalmente ahsahshas
A espera do que irá fazer, e já estou shippando a Fuyuki e o Fang (:v não dá pra evitar, hashahsh)
Até, bro


Resposta do Autor [Kasu251]: kkkkkkk Eu também quero muito serializar, mas isso acabaria por desleixar Nobi, então só quando acabar, por falar nele, com alguma sorte, amanhã pode sair capítulo novo 
Ainda bem que esta nova história te agradou e não esperava por esse Shipp kkkkkkkkk
Até à próxima!


LucSen

24/01/2016 às 00:29 • Extra Story
O que mais gostou no capítulo?
Fang, achei ele muito interessante.

A terra natal do Fang é inspirada na China, acertei?
Me pergunto se ele irá tornar-se um aliado da Fuyuki futuramente, gostei dele. Aparentemente ele é o personagem mais forte até agora.
Prevejo cabeças rolando quando ele cruzar o caminho da Fuyuki e do Kotaru.
Até mais .


Resposta do Autor [Kasu251]: Acertou!!! kkkkkk
Eu também gostei bastante do Fang quando o criei, tanto que até quis escrever este capítulo extra para o introduzir kkkkk Ele terá muito foco na história serializada
Quando eles se cruzarem, vai ser bem louco mesmo
Até à próxima!