Comentários em Picking Myself Back Up

Aria Wheelock

27/07/2014 às 22:17 • Picking myself back up
Uau... Espera... Para o mundo que eu quero descer! Foi alucinógeno, realmente alucinógeno. Muitas coisas para falar, vamos com calma hehehe
O contrário do amor é a indiferença... Nossa, é raro eu encontrar pessoas que pensam assim como eu... Sempre respondem que é ódio :P
Eu senti a tristeza da Liza enquanto eu estava lendo, fiquei com raiva quando ela foi traída, senti um vazio quando ela não fazia mais nada, só chorava e me alegrei quando ela começou a retomar a felicidade... Me emocionou bastante.
Suicídio é um assunto muito delicado. Na minha opinião, é um ato extremamente egoísta. A pessoa pensa que seria melhor se ela nem tivesse nascido, que ninguém sentiria sua falta, mas ela não percebe que, na verdade, ela só está pensando em si mesma porque vai ter alguém que sentirá sua falta. No caso da Liza, a irmã, o pai e até mesmo a mãe, certo? As pessoas do trabalho e a Charlotte que queria retomar a amizade também. É incrível o que a tristeza e a depressão fazem conosco. Eu não acho que seja certo. Não vale a pena se sentir inútil, pois apenas pelo fato de existir você faz diferença para o mundo. Nosso querido Amok (do quadrinista Benett) diz que "a vida é aquilo que você tem que suportar entre a não-existência e a morte". Eu já penso que nós não podemos escolher a música que a vida toca, mas podemos escolher o jeito de dançar. Aí vai de cada um escolher a ideologia que quer seguir. Mas é por isso que eu apreciei tanto o final. A Liza conseguiu reverter sua dança melancólica para uma coreografia alegre e esperançosa. Pense no que você ainda deve viver, nos livros que você ainda não leu, nas músicas que ainda não escutou, nas danças que não dançou... E simplesmente viva, sem se preocupar demais com o passado ou com o futuro...
Parabéns pela escrita!
Sinceramente,
Aria Wheelock


Resposta do Autor [Lucão]: Acho que tive um orgasmo com esse review kkkkkkkkkk Adoro reviews gigantes e cheios de conteúdo.
"Para o mundo que eu quero descer" Amei rsrsrs
Agora, falando sério...
Estou muito feliz que você tenha entrado em sintonia com a personagem. Isso significa que eu atingi meu objetivo. Muito obrigado pelos elogios!
Suicídio é um assunto super delicado. Eu até pensei em trabalhar mais essa questão, mas achei um pouco pesado e também não queria deixar a história tão longa. Quem sabe eu escrevo um livro baseado nesse conto e abordo mais outros tópicos?
Eu muitas vezes já pensei como seria a vida das pessoas ao meu redor se eu não tivesse nascido, mas a falta de coragem e pensar no sofrimento da minha família nunca permitiu que essa ideia louca saísse do plano das idéias. E depois que um primo da minha mãe se enforcou deu pra perceber bem como todos ficaram abalados. Realmentee Liza se fechou para o mundo. Charlote e Clay queriam ajudá-la e a família dela também, mas ela teve que passar por muita coisa pra perceber isso.
Uau! Essa comparação entre dança, música e a vida que você fez foi ótima. Não tinha pensado dessa forma antes. Acho que vou encarar algumas coisas com outro olhar. A inindiferença ser o oposto do amor é algo que eu aprendi com uma professora de filosofia e eu concordo com isso. Já vai isso na prática


LiKaHua

10/11/2014 às 00:15 • Picking myself back up
Uau Lucas, foi uma história linda, tão realista e tão intensa. Me identifiquei muito com algumas partes dela com a maneira como a sua personagem se sentia, você tinha toda razão quando falou que eu ia gostar da história! Parabéns! Realmente, eu entendo esse lado da Liza, eu mesma vivo fugindo dos meus problemas e confesso que também deixei a igreja de lado, embora não tenha deixado Deus, não totalmente. É uma coisa complicada essa da depressão... E Deus me livre de passar por todas essas experiências relacionais traumáticas dela, prefiro viver sem namorado mesmo '-'
Sabe, escrever OneShot é uma coisa difícil! MUITO difícil! A sua foi divinamente completa, com uma maestria muito difícil de se conseguir e com um desfecho otimista! A mensagem que mais ficou pra mim foi: resolva um nó de cada vez. E é assim que as coisas tem de ser, a gente tem de agir por nós mesmos, ir desatando um nó por vez até tudo ir pro lugar. Adorei a história! Parabéns!


Resposta do Autor [Lucão]: Ownt, Kath, sua linda! Vomitando arco-íris com esse comentário *¬*
Tô até sem jeito com tanto elogio rsrrs Fico imensamente grato por ter lido, gostado e até se identificado com a história.
Sim, escrever one-shot é uma coisa bem legal, mas muitas vezes é difícil. Eu considero esta a minha melhor one-shot. Só Sei Dançar Com Você é minha favorita por que ficou muito fofo :3 mas Picking Myself Back Up é a melhor escrita. Escrever no ponto de vista do sexo oposto também não é fácil. Tenho planos de desenvolver melhor a história e criar um livro, mas esse é um dos projetos do futuro.
Deus ia ter um foco muito maior na história, mas eu queria que ela fosse boa tanto para pessoas que tem um bom relacionamento com Deus ou não. Não quis forçar muito a barra, mas o divino com certeza nos ajuda numa situação dessas. Liza é uma personagem sofrida e eu aprendi a gostar bastante dela. Mesmo com sua fragilidade, ela ainda é forte.
A história não era para ser uma fábula com humanos ou algo do tipo, mas eu quis passar algumas mensagens e passar a emoção da personagem. Espero que carregue essa lição dentro de você.
Mil vezes obrigado!
Beijos!