Estou recomendando por dois motivos. Primeiro, fez com que eu me sentisse leve e como se tivesse uma magia completando o ambiente. Segundo, reconheço a dificuldade de fazer um poema assim e ficou extremamente bem feito, o que indica o merecimento de imensas congratulações e meu sincero agradecimento. Afinal, não é todo dia que você encontra uma poesia que vai levar para sempre no coração e na mente, pois se sentiu absolutamente bem lendo-a. Eu amei demais. Leio todos os dias de manhã. Espero que muitas pessoas façam o mesmo, ficou divino.

Ok, ok, só digo uma coisa: não deu para não recomendar. Seríssimo. Pessoinhas, leiam e apreciem um dos assuntos mais delicados da vida, o suicídio, escrito de uma forma majestosa e divinamente proporcional à realidade em que vivemos. Depressão e superação, tristeza e felicidade, família e solidão, opostos que se encaixam da pior forma possível, tornando-a a melhor forma possível. Um pouco confuso, certo? Esclarecendo: uma combinação de antagonismos que resulta na mais perfeita sintonia. A cada palavra angustiante nós ficamos desolados. Em contrapartida, a cada palavra esperançosa irradiamos de alegria. Eu me senti um tanto quanto bipolar lendo, mas foi isso que tornou a história tão admirável. Quem quer que este escritor formidável escreva um livro a partir desse conto levante a mão! o/

Okay, agora é oficial. Pessoas queridas, uma observação: eu não estou nem aí se vocês gostam ou não de histórias de terror. Mas digo que apenas a escrita maravilhosa já é o bastante para se encantar com esta. Uma trama muito bem desenvolvida com personagens cativantes, suspense no nível certo e (ah) um Arthur ruivo. Aí é pra matar né? Leiam. Não dá pra não amar. Cada terça e quinta são motivos de alegria para mim aqui no Nyah. E quando isso acabar... Ah, não quero nem pensar!

Ame as pessoas, use as coisas. Para quem não entendeu, o recado é bem claro: coisas não foram feitas para se amar. Pessoas não foram feitas para se usar. Um conto pequeno, mas o que lhe falta em palavras sobra em qualidade. Relatando uma bela amizade com um fundo psicológico, a história nos faz refletir sobre nós e nossa realidade e também como não enxergamos o que na verdade está evidente. O autor escreve lindamente bem e cativa os leitores com seu conto encantador.