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Contos Mirabolescos

Lu

03/01/2013 às 16:50
Esse cara é muito talentoso, e é incrível, como em pouquíssimas palavras ele vai tecendo a história e fazendo com que entremos nela e no fim, ficamos sempre boquiabertos com a verdade que fica por trás e nunca percebemos! É simplesmente genial! Não conheço nenhum outro autor que domine isso tão bem, eu tenho muito gosto por esses contos e acho que são um grande achado por aqui! São realmente bons!

Pausa

Lu

03/02/2013 às 18:37
Ah, Lá vou eu mais uma vez recomendar. É, não sou boa nisso, mas gostei tanto que me darei ao esforço de tentar argumentar bem a respeito do que acabei de ler. A história é muito simples. Ao que parece, um escritor dentro de casa. Lá fora chove, e dentro, há aquela calmaria boa para escrever. Mas a inspiração não vem... E ele se perde num mundo de observar as normalidades das coisas. E faz comentários. E é engraçado e envolvente e antes que pudéssemos voltar a bebericar nosso café, (haha, também amo café ♥) A inspiração volta, e não há mais gatos, ou lápis apontado, ou crianças futuramente doentes (ou não), ou chuva, ou qualquer outra coisa mais interessante. Fim. Muito perfeito e muito bem feito! É algo que realmente vale a minha recomendação.

Dangerous

Lu

06/02/2013 às 13:32
Mais uma vez para mais uma recomendação. Dangerous. Talvez nenhum nome descrevesse melhor Liranda do que este. Pois ela é nociva, a si mesma além de tudo. Ela se destrói e se reconstrói mil vezes e parece não se dar conta. Constantemente fugindo, e cheia de ações que ninguém compreende, pois ela se fecha para o mundo. É um processo tórrido e doloroso o que ela vai passando, capítulo a capítulo. E a gente vai se tornando amiga dela com o tempo, entende as dores que nenhum outro personagem entende e quer dar o abraço que nenhum outro personagem dá. Estória envolvente e intensa.

As descrições das emoções são perfeitas e a história é tenue e confusa, e intrigante... A intensidade é quase palpável, de tão firme. Desde o começo, ela sobe e desce e a gente se pergunta onde é que vai dar. E é por isso que recomendo!

Tormento Do Êxtase E Da Palavra

Lu

01/04/2013 às 00:00
"Damos nomes, pois não nos conformamos com a existência do inominável."-- um bocado forte, não?

Caramba, é difícil descrever a grandeza disso sem usar meia dúzia de palavrões, a senhorita escritora que me desculpe, por favor! Eu amo filosofia, lhe afirmo, e amo ainda mais qualquer questionamento, mas isso o que vossa senhoria escreveu não é APENAS um questionamento filosófico, é arte, pelo amor dos deuses, É ARTE! Nossa, to até meio arrepiada, gente. Na verdade se chama Catarse, algo que a arte é capaz de provocar no ser humano com certa facilidade frívola.

Sem palavras. É tão curto, é tão visceral e verdadeiro! Todo escritor -- ou qualquer um que trabalhe à base Dela -- sabe exatamente do que se trata o texto, sabe no âmago de si, no profundo da alma! É uma insanidade, de tão verdadeiro!

Palmas para você, que A tomou por amante um instante e escreveu essa perfeição de palavras, esse amontoado de caracteres formando uma arte tão bela como um mosaico de peças pequenas. Por favor, isso é talento!

Outra coisa, o texto é impecável, usa da nossa língua -- essa que é tão vasta e pouco explorada quanto uma floresta de mata fechada demais -- de forma tão bailarina, vai indo e vindo no movimento do falar, ou melhor, do escrever! Linda a parte literária, e ainda, adorei a arte da capa! Confesso que de primeira instância, a capa me tomou mais do que a sinopse, queira me perdoar.
Mas isso é apenas um detalhe, perto da enormidade da qualidade do texto!

Tons de Carmim

Lu

01/04/2013 às 00:32
Que vontade de chorar, cara. Não só pela música que me indicou e que não consigo parar de ouvir, mas pelo quão visceral eu consigo perceber que isso é. A catarse de descobrir uma arte tão verdadeira até dói um pouco em quem sente o que ela passa. Acho. Quer dizer, sinto.

nossa, é lindo do começo ao fim, o jeito de escrever -- repetindo e repetindo. -- é até uma dança que o texto faz, com a música, com o amor. Não haveria outra forma de descrever isso que ficasse tão completa e singular. Ou se haveria, que outros artistas descubram e me desafiem.

Ainda estou meio perdida, sem saber o que faço e o que digo, assim, é uma surpresa que seja tão real e bom. Ainda estou me recuperando. É muito talento, escritora-sama, é muita arte! Ela põe a gente no mundo da Milena e da Beatrice, e no rio carmim que escorre pelos dedos sem que se dê para parar, por mais que se ame, por mais que se clame, e chore, e ore. Por mais simples e pequeno que seja o texto, se não me engano, não chega a duas mil palavras. E você disse tanto, com tão poucos caracteres!

Falando da música, não encontrei para baixar ainda, é uma pena, tenho medo de perder isso nesse texto. Perder o que eu to sentindo, sabe? Minha professora de português -- Maravilhosa Alexandra! -- que dizia que não saímos ilesos de nada que passa por nós, estava um pouco mais do que certa, vejo claramente agora!

A Quinta Máscara

Lu

15/06/2013 às 22:39
Nossa, nem sei por onde começar!

A história traz uma metáfora de mundo, de vida, e de visão de mundo, e de experiências que é uma coisa incrível, sem contar no jeito que está escrito, nas palavras cuidadosamente bem escritas! Realmente muito bom.

É o tipo de texto que faz a gente pensar, e que, ao mesmo tempo, nos dá uma catarse emocional, digo, ele toca a mente e a alma! Às vezes fico tão andarilha por esse Nyah, procurando as coisas e não achando nada, mas quando encontro um texto tão bom minhas esperanças no mundo se renovam!

Obra de raro talento, que tem inclusive uma sensibilidade ali. Confesso que por vezes me perdi e comecei a devanear enquanto lia, mas é causa do próprio texto e creio que só seja de bom grado! A torre, a moça que era tão importante - e não soubemos nem mesmo um nome - A outra que lhe trouxe a verdade mesmo num lugar, numa fortaleza tão inacessível, a autoflagelação...

Isso tudo é um tapa na cara do despreparado leitor, pois quando a gente lê, não espera que estejam falando da gente - muito embora esperemos nos identificar com as personagens, a diferença é ínfima! Mas é claro que merecia a minha recomendação, só recomendo o que realmente é bom!