Suspiro Fatal escrita por Elisabeth Ronchesi


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Se a historia ficou ruim batam em mim não na Miwony! ç-ç



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  O telefone da delegacia tocava, uma, duas vezes até que Telma, uma estagiaria atendeu.

- Delegacia de Sydney boa tarde! Hum! E quem gostaria de falar com ele?! Ah... Sim, sim... Ele não se encontra senhora, tivemos um problema no laboratorio e ele e o delegado foram averiguar. Ainda não voltaram. - Silêncio. Telma olhava para o relógio e começara a suar frio. Já fazia duas horas e cinquenta e três minutos que eles haviam saido. - E nenhum dos dois atendem? Certo! Tente ligar novamente, estarei mandando um policial verificar. Fique tranquila... T-ta bom! Até mais.

  Ficou paralizada. O que fazer, havia se enganado no horario, eles estavam no laboratório a mais de três horas e vinte minutos. O recorde em uma cena de crime, isso sem dar notícias.

  As mãos tremulas seguravam o celular com certa força, os dedos dançavam nas teclas, ela tinha o número gravado em sua mente, então fazia outra tentativa.

- O número chamado encontra-se desligado, ou fora da área de cobertura. - A secretaria eletrônica lhe informava a mesma coisa pela décima oitava vez em menos de uma hora. Ela não desistiria assim, novamente ligava, desta vez ouvira a voz do marido.

- Alô?! Alôô?! Ah!

Era apenas para gravar a mensagem.

 - Olá... Se você me ligou e eu não atendi, desculpe-me, estou trabalhando. Deixe seu recado após o sinal que eu retorno.

- A-amor... Estou ligando a mais de uma hora, onde você está?! Precisamos conversar. E-eu sei das suas visitas naquele bar. Eu... Sempre soube. Então se não atendeu o telefone por medo, saiba que não estou brava... Podemos resolver isso, de novo... Eu ainda te amo!

Desculpe, a caixa de mensagem esta cheia. 

  A voz que estava cada vez mais fraca sumiu, e as lágrimas começavam a cair de seus olhos acizentados, nada curaria aquele coração.  

  Telma ia até a mesa de Henry e olhava dentro de seus olhos frios.

- Tenho uma tarefa para você!

- Tem Telma? E qual seria? - Ele falava em tom calmo e doce com a menina que simplesmente ignorava.

- Vá até o laboratório e pergunte do policial Scott e o delegado Gerald. Mas aconteça o que acontecer... Não entre lá!

- Está preocupada? - Ele dava um meio sorriso esperançoso.

- Não, mas se você morrer, eu serei a responsabilizada, enfim, vá logo - ela virava as costas e deixava o policial zangado para trás.

  Henry saiu da delegacia minutos depois, caminhou até o laboratório, e ficou a observá-lo, estava de frente para o mesmo, analizando a estrutura lateral que em parte havia cedido.

  Não gostei desse lugar!

  Caminhou com seus pensamentos até a porta, onde com apenas um toque na campainha lhe atenderam.

- Quem é?

- Sou da delegacia. Poderia me informar se o policial Scott e o delegado Gerard já sairam?

- Um momento, estarei verificando senhor!

Eu definitivamente não gosto desse lugar.

  O policial cruzara os braços e ficava a esperar pela informação dos dois homens que deveriam estar lá dentro. Observou mais uma vez o local do teto ao chão. Soltou uma bufada e olhou de volta para a delegacia no outro lado da rua. Maldita Telma. Ao gramado que continha em volta do CLP, Henry notara que ele parecia estar coberto de orvalho. Se curvou para a grama, notando que esta estava sim coberta com orvalho. Estranho.

  A voz que havia lhe atendido anteriormente começou a sooar novamente no interfone do laboratório.

- Me desculpe, mas eles não se encontram senhor.

- Obrigado.

  Insatisfeito com a resposta que recebera, voltou ainda assim para a delegacia. Também havia notado o sumiço de Scott e Gerard e vira no exato momento que eles colocaram o pé naquele local. Sem dúvidas aquele assunto soara muito estranho mas tinha outros assuntos a tratar. Telma com certeza cairia, um dia, nas graças de Henry como toda mulher caiu até hoje.

  Na sala particular, Vera esfregava o queixo enquanto fitava uma pilha de papéis que continha em cima da escrivaninha. Deveria fazer algo para despistar a polícia do laboratório. Mas o que? Já haviam se dado conta do desaparecimento dos homens com que havia falado mais cedo. Qual o nome mesmo? A mulher negra ria da própria pergunta, logo se levantando e saindo à procura de Anderson. 

  Virando o corredor, nem precisara de muito esforço. Anderson vinha da sala de bibliotecas e logo se opôs a si.

- Temos um problema. Um cara da delegacia veio atrás dos sujeitos.

  Anderson arqueava uma das sobrancelhas. Já era de se esperar o que estava acontecendo. Entretanto, ele era um homem de ideias rápidas. Passou pela mulher fingindo não ligar pelo o que havia dito.

- Espera aí! Temos que fazer algo - a voz de Vera continha um leve tom de desespero.

- Fique tranquila. Tomarei as devidas consequências.

  O homem másculo continuou o percurso pelo corredor até virar em sua sala principal. Vera continuava incrédula no que ele disse. De um modo confiava nas palavras que ele havia acabado de dizer. Em meio ao desespero que sentia brotar no seu interior, qualquer palavra de conforto serviria agora. Porém, de outro modo não confiava em Anderson.


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Notas finais do capítulo

Comentarios? ç-ç'



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