The Mirror escrita por Koneko-chan


Capítulo 6
O fim do jogo.


Notas iniciais do capítulo

Apesar do nome do capítulo, não é o último, tá?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/99894/chapter/6

A luz do sol matinal batia no rosto do moreno informante de Ikebukuro quando ele abriu seus olhos avermelhados. Quando o sono parou de embebedá-lo, ele pulou sentado no sofá, olhando ao redor. Trincou os dentes quando sua visão passou por todo o cômodo do escritório e ele não viu absolutamente ninguém. Nada dela estava ali. Foi aí que avistou sobre a mesa de centro um bilhete. Puxou-o para si e leu.

Izzy-chan,

Foi muito divertido na noite passada, obrigada! ;)

Felizmente parece que eu ganhei nosso joguinho, certo? Ou ainda vai ter um segundo round? Ficarei esperando sua resposta! E acho melhor se vestir antes que sua assistente chegue.

Com amooor,

Toshi-chan

Ele amassou o papel, enraivecido. Trincou os dentes com força e sorriu, cerrando o punho com o recado dentro.

– Toshi-chan, Toshi-chan... Você tem mesmo um coração de pedra, Toshi-chan – murmurou.

Izaya colocou logo a calça, resolvendo que seguir o conselho de Toshiyuka era a melhor opção, ainda que fosse um ato odiável. Ele jogou o bilhete sobre a mesa e foi até a janela para ficar observando a movimentação dos carros, pensativo. Ok, na verdade, confuso. Izaya estava frustrado por não consegui-la e ao mesmo tempo furioso por ela tê-lo feito de bobo. Mesmo assim... Mesmo assim ele a queria. Sabia que era burrice e ganância, mas a queria como nunca quis ninguém na vida. Lembrou-se da noite passada, apenas com isso sentindo-se excitado. Sorriu maliciosamente, estreitando os olhos para a rua.

A porta do escritório se abriu após duas batidas que ele não ouviu. Era Yagiri Namie. Ela carregava sua bolsa e um monte de pastas apinhadas de papéis. Namie tomou cuidado para não olhar ao redor, pois isso tornaria suspeito o que viu na noite anterior. Olhou para Izaya, de início cautelosa para que seu rosto não demonstrasse expressão, mas então notou que ele estava sem camisa e corou, baixando o rosto.

– Importa-se de se vestir? – perguntou, constrangida.

Ele notou que não vestira a camisa pela primeira vez no dia e revirou os olhos, sorrindo maliciosamente e indo até o sofá, onde estava a veste, passando-a pela cabeça quando a pegou.

– Pronto, feliz?

Ela suspirou, erguendo o rosto ainda um pouco corado.

– Sim – resmungou, mal humorada, jogando as pastas sobre a mesa dele. Recusou-se internamente a sentar-se naquele sofá, mas ainda queria provocar Izaya de alguma maneira. – Dormiu aqui ontem? – perguntou, sem olhá-lo diretamente. – Não sabia que você tinha tanto trabalho.

Ele deu de ombros, ainda com um sorrisinho.

– Digamos que sim. Ontem à noite foi bastante interessante.

Namie se segurou para não revirar os olhos, sentindo um leve enjoo ao imaginar. Seu olhar se desviou para cima da mesa e ela notou um papelzinho amassado. Ficou tentada a pegá-lo, mas Izaya perceberia, com certeza. Olhou-o pelo canto do olho. Ele agora se dirigia à mesa onde estava seu tabuleiro de xadrez triangular. Deu uma boa olhada nas peças e pegou a Rainha, colocando-a numa casa próxima à do Rei, ainda deslocando para outros lugares algumas peças de Mahjong. Ela franziu o cenho ao vê-lo fazer isso. Pelo que percebera, o Rei era a representação dele próprio e ele nunca colocava nenhuma peça perto dele. Associou imediatamente a Rainha à Miyazaki Toshiyuka. Depois de alguns instantes, ele notou o olhar dela para o tabuleiro e espreguiçou-se.

– Imaginando qual das peças é você, Namie-chan?

Ela olhou-o, surpresa com a repreensão, e desviou a atenção para um documento sobre a mesa.

– Não, não – arriscou. – Não exatamente eu. Estava imaginando quem seria a Rainha.

Izaya sorriu, percebendo imediatamente o jogo dela.

– Ora, mas você sabe.

Ela o olhou repentinamente, com o cenho franzido. Será que... ele sabia que ela... Antes que ela pudesse dizer algo, Izaya caminhou até a cadeira, pegando seu casaco e indo até a porta.

– Vou comer alguma coisa, preciso do meu café – comentou.

– Certo – ela rebateu.

Namie ficou, alguns segundos após sua saída, quieta, no lugar. Então seus olhos focaram novamente a bolinha de papel amassado. Estendeu a mão e a desdobrou. Quando leu, franziu os lábios, pensativa. Não devia fazer o que estava pensando, mas Izaya voltaria logo e a decisão tinha que ser rápida. Tentou se convencer de que estaria protegendo apenas a si própria. Ele era uma consequência. Pegou o celular dele, que estava jogado sobre a mesa, e selecionou na lista onde estava marcado “Toshi-chan ♥”. Ela atendeu no terceiro toque.

– Olá, Izzy-chan, não pensei que fosse me ligar tão cedo – falou uma voz presunçosa do outro lado da linha.

– Não sou o Izaya, graças a Deus – respondeu Namie, apoiando-se na mesa com a mão para ficar de olho na porta.

– E quem diabos está falando? – perguntou Toshiyuka, indignada.

– Sou a assistente dele.

– Ah, eu já imaginava. Bem, por que você está me ligando? Ele não teve coragem de falar comigo e pediu que você o fizesse? – uma risada alta foi ouvida.

– Não, ele não sabe que estou usando o celular dele e eu agradeceria se você não fizesse comentários a respeito. O motivo da ligação é que quero que se afaste de Orihara Izaya – despejou, começando a se arrepender de ter ligado. Eles eram iguaizinhos.

– Hmm, e se importaria de me dizer por que eu deveria obedecer a você?

– O que quer com ele afinal?

– Meus planos não lhe dizem respeito, mas se quiser envolver-se, não faço objeções. Só informo que não sairá inteira. Você tem uma paixãozinha por ele, é isso?

– Não! – respondeu um pouco rápido demais. Namie realmente não tinha, desprezava Izaya. A ideia de fazer com ele o que Toshiyuka estava fazendo na noite anterior era absolutamente... repugnante!

– Hm, sim, sei.

– Não tenho mesmo! Eu o desprezo completamente. Só que preciso dele vivo para pagar o meu salário.

– Você é Yagiri Namie, certo?

Ela congelou. Não. Não podia ser verdade. Como aquela mulher sabia seu nome?

– E-Eu... Sim, sou. Como você...

– Se você é Yagiri Namie, não tem necessidade de trabalhar para Orihara Izaya, portanto significa que tem algo a mais que você queira dele. Supondo que eu acredite em você sobre não ter uma queda por ele, o que te faria continuar trabalhando nisso?

– Eu... – ela parou. – Meus planos não lhe dizem respeito – retrucou.

Toshiyuka riu do outro lado.

– Esperta. Mas pode ficar tranquila, vou ficar longe de Orihara Izaya, sim. Até porque já defini meus planos finais para ele.

Namie franziu o cenho.

– Planos finais?

– Ah, você não vai querer saber. Bye-bye, Namie-chan – disse Toshiyuka, desligando o telefone. Ela estava surpresa pela atitude da assistente de Izaya. Ela nunca deixaria a própria assistente fazer uma ligação de seu telefone, ainda mais sendo para se intrometer num assunto pessoal. A garota seria demitida no mesmo minuto. Ela se virou para Heiwajima Shizuo, com quem estava conversando naquele momento, em frente ao cinema. – Desculpe por isso, Shizu-chan, eu realmente não esperava essa ligação.

Ele deu de ombros, ajeitando os óculos.

– E então, temos um acordo? – Toshiyuka insistiu para o loiro.

Ele demorou um pouco para responder, lendo a programação do cinema para aquela noite no painel acima deles. Os nomes dos atores estavam escritos ao lado um do outro e Shizuo reconheceu o nome artístico do irmão mais novo.

– Não sei até que ponto eu posso confiar em você, Toshiyuka – admitiu. – Mas não acho que eu tenha algo a perder com isso.

– Hmm, muito bom, fico feliz com a decisão – informou Miyazaki, sorrindo.

– Não se acostume. É só porque eu realmente odeio aquele patife do Izaya... – resmungou, dando uma tragada do cigarro.

Ela sorriu e assentiu.

– Eu gosto muito do Izzy-chan, mas simplesmente não posso deixar algumas coisas continuarem.

Shizuo franziu o cenho e olhou para o céu.

– Não quero saber do que se trata.

– É, você foi bem ensinado.

Ele bufou.

– Se você conviver tempo suficiente com Izaya vai conseguir entender.

Ela baixou o olhar com condescendência.

– Na verdade, eu não preciso. Convivo comigo mesma todos os dias.

Shizuo olhou-a atravessado. Por um longo minuto imaginou se estava fazendo a coisa certa a ajudando. Mas ajudá-la nesse caso é ajudar a si mesmo, ou pelo menos ele pensava. Ele sentia que não podia confiar nela, mas talvez isso desse certo... Ele soltou um bufo forte e se virou, começando a caminhar enquanto de sua boca saíam resmungos abafados. Eles eram absolutamente iguais.

***

Já eram seis da tarde. Mikado combinara com Anri de se encontrarem na frente do chafariz no parque daqui a 15 minutos. Ele chegara primeiro por hábito, mas deparou-se com alguém sentada ali. Uma mulher de cabelos escuros que caíam em seus ombros, uma jaqueta de couro, saia e botas pretas. Ela fitava o chão com os olhos sem foco e parecia muito desanimada. Chegava a parecer triste.

Num ímpeto inconsciente, Mikado foi até ela. A garota pareceu notar sua presença, mas não se importava com ela. Ele não gostou de vê-la cabisbaixa, mas era um defeito seu. Não gostava de ver as coisas dando errado.

– Er... Com licença – começou. – Você está bem?

Ela não levantou o olhar.

– É – respondeu. – Não sei. Estou triste.

Ele se sentou ao lado dela, olhando-a preocupado.

– Você gostaria de falar sobre isso? – perguntou Mikado, sabendo que às vezes é mais fácil desabafar com um desconhecido. As pessoas que nos conhecem são muito suscetíveis a julgamentos.

Ela assentiu, para sua surpresa.

– Sabe... – começou. – Durante a vida as pessoas conhecem muita gente. Muita mesmo, não importa o jeito. Mas a maioria das pessoas que conhecemos não é especial para nós. Apenas uma pequena porcentagem é que vai significar algo.

Mikado pensou por alguns segundos, vendo a verdade no que ela falava. Mas aquela mulher parecia ser tão jovem para estar dizendo uma coisa assim. Apesar de sua aparência física, ela parecia entender bem a vida. Mais do que muita gente que ele conhecia.

– Entretanto – ela continuou. – Algumas pessoas nunca encontram ninguém especial de verdade para dividir momentos. Ninguém que realmente signifique algo, você me entende? Essa pessoa protege tanto a si mesma que quando encontra alguém que realmente comece a interessar, acaba descobrindo que precisará romper essa proteção para ficar junto dessa outra pessoa. Só que... – ela endireitou as costas, olhando para a rua. Ela parecia não notar que começava a parecer frustrada e nem que mudara da terceira para a primeira pessoa. – Eu não poderia romper essa proteção, seria me tornar vulnerável para ele! E tenho certeza de que ele me sacanearia na primeira oportunidade!

Mikado notou que o rumo da conversa começava a se tornar um tanto pessoal. Mesmo assim, achou que estar ali era bom, já que ela parecia precisar dizer aquelas palavras.

– O problema maior é que... – ela fez cara de nojo. – Eu quero. Eu quero romper essa barreira dentro de mim. Quero me permitir gostar mais dele. Isso não é normal para mim! Eu sempre fui tão... calculista. Como pude me permitir esse deslize? Gostar daquele cara é basicamente me apaixonar pelo meu reflexo no espelho! Ridículo. Eu acho que vou ter que acabar com isso da única maneira que eu acho que conseguiria. Acabando com ele.

Eles ficaram alguns minutos em silêncio. Mikado, começando a se sentir desconfortável, olhou para a mulher.

– Está melhor agora? – perguntou.

Ela o olhou com um sorriso nefando e assentiu sinceramente.

– Obrigada, garoto. Acho que não conheço ninguém que aceitaria ouvir essas babaquices. Desculpe.

Ele balançou a cabeça.

– Sem problemas. Acontece.

– Você é um bom garoto – disse ela. – Mas não parece do tipo que sai por aí apenas para ouvir desabafos alheios. Por que está aqui?

– Ah! – disse, pego de surpresa. – Bem, na verdade eu tenho um encontro. Com uma amiga. Ela é minha amiga.

A mulher riu.

– Você parece gostar dela de outra maneira, pelo jeito como fala.

– Ahn, não, eu só... – disse, corando. – Somos só amigos, ok?

– Certo, certo, fingirei que acredito – ela soltou um longo suspiro. – Deve ser legal ter amigos.

Ao ouvir isso, ele franziu o cenho.

– Você não tem?

Ela balançou a cabeça, sorrindo.

– Uma pessoa como eu, ao longo da vida, acaba adquirindo mais inimigos que amigos.

Eles ficaram em silêncio por um instante.

– Acho... – começou Mikado, começando a ficar vermelho. – Sem querer me intrometer, mas acho que você deveria ficar com ele. Ninguém deve ficar sozinho e infeliz.

Ela pensou por um momento e sorriu. Seu sorriso, na verdade, não era para a solução que ele lhe dera, mas sim pela ingenuidade do garoto ao seu lado.

– É, acho que você pode ter razão – ela se levantou. – Qual seu nome, garoto?

– Mikado Ryuugamine, e o seu?

Ela sorriu.

– Prazer em conhecê-lo, Mikado-kun. Sou Miyazaki Toshiyuka.

De repente, o vento que passava pela rua parecia mais barulhento do que a conversa deles, principalmente porque o silêncio pairou. Mikado, surpreso, tentava inutilmente amenizar sua expressão enquanto Toshiyuka notava que ele já ouvira seu nome em algum lugar. Ela deu uma risadinha da cara dele e começou a andar para ir embora.

Mikado ficou ali mesmo, observando-a se afastar. Será que poderiam existir duas Miyazaki Toshiyuka? Ele duvidava. Mas aquela garota não se encaixava nem um pouco na descrição que Sonohara Anri fizera dela. Parecia sincera demais para isso, a não ser aquele último olhar que ela lhe lançou. Esse olhar tinha um ar muito sacana. De repente, Mikado viu-se confuso, mas sem querer que Anri se envolvesse mais com Toshiyuka.

Seria isso possível?

– Mikado-kun? – perguntou uma voz. Mikado sobressaltou-se, dando um pulo e olhando para o lado, mas era apenas Anri. Ela franziu o cenho. – Está tudo bem? Que cara é essa?

– Ahn... É você, Sonohara-san! – exclamou.

– Aconteceu alguma coisa?

Por um minuto, Ryuugamine considerou contar a Anri sobre Toshiyuka. Mas logo em seguida pensou que isso talvez pudesse atrapalhar o encontro daquele dia, portanto resolveu que não. Uma pena que Toshiyuka viria a ser o motivo do fiasco daquele dia.

– Não aconteceu nada – ele respondeu, sorrindo levemente.

Ela assentiu, soltando um sorriso.

– Bem, se você diz.

Enquanto isso, no escritório de Orihara Izaya, ele batia o telefone no gancho, afundando na cadeira de braços cruzados.

– Droga, ela pediu que eu ligasse, por que não atende? – resmungou.

Yagiri Namie ergueu o olhar para a estante, disfarçando. Miyazaki Toshiyuka estava supostamente cumprindo com o que dissera, mas Namie duvidava que por muito tempo. Isso no máximo irritaria Izaya e ele iria mesmo até o apartamento dela.

Pelo menos, pensou Namie. Meu emprego não está em perigo. Por enquanto.

O telefone do escritório tocou. Cansado e mal humorado, Izaya atendeu, mas antes que pudesse dizer alô, a pessoa do outro lado falou.

– Você é insistente, Izzy-chan – reclamou Toshiyuka. – Lotou minhas chamadas perdidas!

Ele riu.

– Só te liguei duas vezes.

– Tanto faz. Namie-chan está aí?

Ele franziu o cenho e olhou para a assistente.

– Sim, está, por quê? – ele sorriu maldosamente e se debruçou sobre a mesa. – Prefere falar com ela a falar comigo?

– Não, é claro que não! Só diga a ela que não vou poder cumprir o acordo porque tomei minha decisão.

– Decisão?

– Sim! – exclamou, parecendo alegre. – Izzy-chan, que tal nos encontrarmos na praça ao anoitecer?

– É, certo, pode ser – ele sorriu, intrigado. – Você está estranha, Toshi-chan.

– É porque quero por logo um fim nisso tudo – por seu tom de voz, ela parecia sorrir. – Vejo você lá, beijinhos!

Ele desligou o fone, ainda intrigado.

– O que ela queria? – perguntou Namie.

– Marcar um encontro – Izaya disse, espreguiçando-se. – Ela disse para te dar um recado.

Ela congelou.

– Recado?

– Sim – ele a olhou de modo desafiador. – Disse que não poderia cumprir o acordo porque tomou uma decisão. De onde vocês se conhecem, Namie-chan?

Ela olhou para Izaya, quase se arrependendo de tê-lo feito. O olhar do informante parecia uma navalha, afiado e atento.

– Isso – respondeu. – Não importa.

– Ah, importa sim. Ou você não se lembra de que estou tentando colher o máximo de informações possíveis sobre ela?

– Sim, me lembro – ela respondeu. – Mas isso não é da sua conta, é entre mim e ela.

Izaya suspirou, ainda sorrindo. Suas sobrancelhas se curvaram com falsa benevolência e ele se reclinou na cadeira.

– Bem, se é assim. Vou ter que perguntar a ela hoje.

Namie bufou, voltando-se novamente para a estante.

– Faça o que quiser.

Ele sorriu e olhou para o relógio no computador, em seguida, girou na cadeira para olhar o céu pela janela. Estava começando a ficar escuro.

– Anoitecer, aí vamos nós! – murmurou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Mirror" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.