O Amor Supera Tudo 2 escrita por Bibih
Ao chegar à casa do piloto, novamente toquei a campanhia, e uma criança atendeu.
— Oi linda, seu pai é o Jacques?
— Sim.
— Quem é filha? – Escutei uma voz feminina.
— Uma moça linda, que perguntou sobre o papai.
— Boa noite. Sou Alice Cullen, filha de Carlisle Cullen, seu marido trabalha em nossa empresa certo?
— Sim. Gostaria de falar com ele?
— Se não for muito incomodo.
— Espere um minuto que já vou chamá-lo.
Entrei e sentei-me no sofá. A menininha era coisa mais linda, o que me lembrou minhas sobrinhas.
— Boa noite dona Alice. Sinto muito pelo que aconteceu com seu irmão.
— Eu também sinto muito, mas fico feliz que você não estava lá. Desculpa vir a essa hora na sua casa, mas eu não sei mas a quem pedir ajuda.
— Do que precisa?
— Eu preciso ir ao local do acidente, preciso ver a que ponto se encontra as investigações, e só conheço você Jacques. Você se importaria de me levar?
— Nenhum pouco.
— Mas uma coisa, nós vamos em qual helicóptero?
— O que nós usamos sempre, era que estava com seu irmão, mas caso você me de autorização posso pegar um que seu pai guardava a sete chaves e só ele usava.
— Você tem minha total autorização, e confesso que papai era realmente uma caixinha de surpresas, nunca desconfiei que ele possuísse tantas coisas. Acho que ele pensou em tudo, para cada filial.
— Pensou sim dona Alice. Seu pai era um homem muito bom, e graças as Deus nós nos dávamos bem. Agora se me permite, trocarei de roupa para irmos.
— Não se incomode em colocar uniforme, nós estamos realizando um trabalho informal.
— Tudo bem. Fique a vontade. – Sentei-me novamente no sofá e a menininha se aproximou.
— Você é muito bonita.
— Muito obrigada, você também é muito bonita. Como se chama?
— Ashley.
— Nome muito bonito também.
— Obrigada. Sua pulseira é linda, quem te deu?
— Ashley deixe a moça.
— Não há problema nenhum, eu amo crianças. Eu não ganhei de ninguém Ashley, comprei com meu dinheiro, e você gostou muito?
— Uhum.
— Então tome ela de presente para você. – Tirei a pulseira, e entreguei a ela. Era uma Tifanny, mas isso não importa, quando desse compraria outra.
— Desculpa dona Alice, mas nós não podemos aceitar.
— Por que não? Eu gostei de sua filha e dei de presente para ela, e tem mais seu marido vai trabalhar comigo fora do horário, não fiz mais que minha obrigação.
— Mas isso deve ter sido muito caro, nós não podemos aceitar. – Ela pegou a pulseira da mão da menina e me entregou.
— Eu realmente quero que fiquem. – A devolvi.
— Vamos dona Alice, estou pronto.
— Vamos sim Jacques. – Virei-me para sua mulher. – Obrigada por me emprestar seu marido.
— Ele estará fazendo seu trabalho.
Saímos da casa, e entramos no carro da empresa. Jacques me levou a galpão que ficava o “brinquedinho” do papai. Ele disse que era uma das poucas pessoas que sabiam da existência desse local, e que Edward também deveria saber pois tudo está na documentação dos bens.
O helicóptero era um luxo, aposto que papai mesmo que o projetou. Deixei o carro lá, entrei, coloquei todos os acessórios e Jacques deu a partida. Já devia passar das 21:00.
— Você sabe onde ele caiu?
— Sei sim. Os satélites gravaram todas as imagens, e modéstia parte eu conheço bem este local.
— Fico feliz que esteja em boas mãos.
Fiquei observando aquela paisagem, e pensando se realmente Edward tivesse morrido, o que seria de nós? Bella principalmente iria surtar. Ela não sabe viver sem meu irmão, e o pior, eles brigaram antes de tudo acontecer.
— Dona Alice está vendo aquelas luzes ali em baixo?
— Sim, o que é?
— Policiais e bombeiros. Chegamos, quer mesmo pousar?
— Sem duvida Jacques. Eu preciso saber alguma noticia do meu irmão.
Jacques não demorou muito a pousar, e me ajudou a descer do helicóptero.
— Boa noite. O que os trazem aqui? – Um dos policiais perguntou.
— Boa noite, sou Alice Cullen, irmã da vitima.
— Prazer, sou tenente Max. Por enquanto, nós só encontramos isso. – Ele então me entregou a medalha que Edward deu a Bella, logo depois que as meninas nasceram. Agora só restava saber, o porquê ele pegou isso e trouxe com ele.
— Obrigada. Mas como vocês acharam isso, e não encontraram meu irmão? Se realmente ele morreu, seu corpo era para estar por perto.
— Infelizmente nós ainda não achamos o corpo. O helicóptero se despedaçou todo, e a parte de trás chegou a pegar fogo.
— Entendo. – A única explicação lógica seria. A pessoa que tramou isso, também levou o corpo para que nós nunca mais víssemos meu irmão. – Então não há chances de encontrá-lo vivo? Talvez ele possa ter saído, andado um pouco e caído por ai.
— Nossos homens já estão vasculhando o local, mas até agora nada. Alguns acham que ele possa ter tentado pular, e ter caído no rio, já outros que ele consegui sair. Essas hipóteses só estão acontecendo, pois não achamos o corpo.
— Mas eu tenho hipóteses mais plausíveis, tenente Max. Mas nós temos que conversar sobre isso na delegacia, eu quero prestar queixa.
— Alice? – Quando olhei para trás vi Charlie. Mas o que ele fazia aqui?
— Charlie o que faz aqui?
— Bella me ligou desesperada, e pediu para que eu acompanhasse de perto tudo. Já que estamos morando aqui perto, peguei o carro e vim ajudar.
— Ela também conversou com vocês sobre Gabriel?
— Nem me fale Alice, Renné já foi para Los Angeles. Bella não merecia passar por tudo isso sabe, um filho doente e um marido desaparecido.
— O que me deixa mais triste é imaginar que tudo isso possa ser criminal. A vida não é justa Charlie, meu irmão fez aniversario ontem.
— O que você quer dizer, com criminal Alice?
— Eu tenho serias acusações a fazer Charlie, mas disse ao tenente Max que farei denuncia na delegacia.
— Vocês se conhecem de onde Charlie.
— Alice é cunhada de minha filha Max.
— Eu realmente sinto muito pelo seu irmão, agora deixe-me voltar ao trabalho.
— Alice fale para mim sobre suas suspeitas, eu preciso saber.
Comecei a contar tudo que Claire me contou, e ainda falei do comportamento que notei de Jean. Charlie disse que minhas suspeitas eram totalmente lógicas, e que começaria uma investigação o mais rápido possível.
Fiquei ali por mais algum tempo, mas resolvi ir para o hotel descansar, amanha se precisasse voltaria. O percurso de volta foi tranqüilo, depois de deixar Jacques em casa, paguei pelos seus serviços e pedi que ele me levasse amanhã novamente.
Chegando ao hotel, tomei um banho, deitei na cama e peguei o telefone para ligar para mamãe.
— Alô, mãe?
— Filha como estão as coisas ai?
— Eu acabei de chegar do local do acidente, e até agora nada de Edward. Existe a hipótese de ele ter caído no rio, dele ter conseguido sair e estar perdido, e a que eu desconfio, que é de alguém ter sumido com ele.
— Por que está achando isso Alice?
— Por que eu tenho certeza que esse acidente foi criminal, e Charlie concorda comigo. – Mas uma vez contei a historia toda.
— O meu Deus! Essas pessoas são sem coração filha, como elas podem ser tão frias a ponto de sabotar um helicóptero?
— Eu não sei mãe, mas juro que vou descobrir. E mais uma coisa avise a Bella, que os policiais acharam a medalha que Edward deu a ela, quando as meninas nasceram.
— Aquela com a foto deles?
— Sim, essa mesmo. Não sei por que motivo ele a trouxe, mas acredito que seja por causa da briga que tiveram.
— Eu falarei filha. Agora qualquer noticia me ligue ok?!
— Amanhã eu ligo de novo. Beijos.
— Beijos, e fica com Deus.
Desliguei o telefone e virei-me para dormir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu sei que vocês esperam que Alice encontre Edward, mas por enquanto isso não irá acontecer :/
Obrigada a todos os reviews e gostaria de pediir que as leitoras novas também comentem, preciso da opinião de vocês.
Comenteem. Recomendeem.
beijoos :D:D