O Amor Supera Tudo 2 escrita por Bibih
— Mulher, mulher, me ajude aqui. – Larguei tudo que estava fazendo e fui para porta da casa.
— O que está acontecendo Antonio? – Fiquei paralisada com o que se encontrava na minha frente. – O meu Deus. Quem é ele? Onde o encontrou?
— Não sei Olívia. Eu o encontrei quando voltava para casa, e ele já estava desacordado.
— Coloque-o lá no colchão, que eu já vou vê-lo.
Entrei para desligar o fogo e quando voltei, constatei um corte na sua cabeça, e febre alta.
— Antonio vá ferver água e traga um pano umedecido, enquanto eu tiro toda essa roupa suja dele. - Deus quem será este homem? Pensei. A única certeza que eu posso ter é que ele é um granfino. Agora me responda, como nós uma família pobre, conseguiremos cuidar dele?
— Aqui está. – Peguei o pano, e comecei a passar em seu rosto.
— Bella, Bella. – A febre era tanta, que o homem começou a delirar.
— Quem será Bella, Olívia?
— Não sei, mas deve ser a mulher dele. De uma olhada no tamanho da aliança Antonio. – Apontei para a mão esquerda do rapaz.
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A primeira coisa que fiz ao chegar a Londres foi ir para a empresa. Como já era noite, e o turno provavelmente já teria de ter sido trocado, precisaria entrar na sala que era de papai para pegar as fichas e ver os endereços em que eu precisava estar.
Tem muito tempo que eu não venho aqui, mas acredito que será impossível que não me reconheçam. Entrando no prédio principal encontrei a recepcionista, que julgo ser nova, pois nunca há vi antes.
— Boa noite. Poderia te ajudar?
— Eu preciso das chaves que eram da sala de Carlisle.
— E quem é você para querer entrar lá?
— A filha dele. – E mulherzinha arrogante. Já não fui com a cara dela.
— Me desculpe querida, mas você vai querer mesmo me enganar com essa conversa?
— Olha aqui queridinha, ou você me da essa chave por bem ou eu tiro você daí e a pego a força.
— Você acha mesmo que nesse tamanho, vai conseguir fazer isso comigo? – A não, ai já é de mais né?! Me chamou de baixinha, se meteu em encrenca.
— Eu posso fazer muito mais que isso, é só pagar para ver. Eu preciso da chave, eu a quero agora, então, o que me diz.
— Venha tirá-la daqui baixinha.
Meu sangue ferveu. Eu sei que não podia estar fazendo isso, mas eu voei no cabelo daquelazinha e puxei com toda minha força.
— SEGURANÇA. SEGURANÇA. – A mulher começou a berrar. Rapidamente eu peguei a chave, me recompus, como se nada ali tivesse acontecido.
— O que está acontecendo aqui Larisse?
— Essa mulher está tentando entrar na sala do senhor Carlisle, ela até me bateu para conseguir a chave.
— Isso é verdade senhora?
— Claro que não, por que motivo eu faria isso se sou filha dele. Ela que começou a se bater, e deve ter chamado vocês para ajudá-la. – Na hora que eles iam falar alguma coisa, alguém saiu de dentro das salas.
— Que gritaria foi essa que acabou de acontecer aqui? – Me virei para ver se conhecia. – Alice, Alice Cullen?
— Sim, e você deve ser Jean. É um enorme prazer conhecê-lo, meu pai falava muito bem de você. – Ele se aproximou e beijou minha mão com delicadeza. Nisso eu só vi a menina murmurando meu nome para si mesma.
— Mas vocês ainda não me responderam, o que aconteceu aqui?
— Desculpe Jean, mas eu cheguei aqui me identifiquei com filha de Carlisle e pedi a chave da sala de meu pai para que pudesse olhar as fichas dos funcionários, e descobrir onde mora Claire, o piloto, e mais algumas pessoas que estavam aqui antes do acidente do meu irmão. E essa mulher, cujo nome é Larisse, debochou de mim, duvidou que fosse uma Cullen e ainda por cima me chamou de baixinha. Infelizmente eu não sei como funcionam as regras aqui, mas tenho certeza que Edward não seria contra que eu a mandasse embora, ainda mais depois de tudo que ela falou.
— Entendo perfeitamente dona Alice. Larisse passe lá em baixo e acerte suas contas imediatamente.
— Mas ela me bateu.
— Dada as circunstancias Larisse, tudo que fiz foi em legitima defesa. E ainda por cima consegui a chave. – Levantei-a, mostrando para ela. – Agora se me dêem licença, eu preciso encontrar meu irmão. – Virei as costas, e Jean veio atrás de mim.
— Desculpe-me por tudo isso. Larisse é nova aqui, e provavelmente não a conhecia.
— Mesmo assim, ela não tem o direito de desconfiar de mim, e muito menos me insultar.
— Você está completamente certa dona Alice.
— Não precisa puxar saco Jean, eu sei muito bem quando estou certa. Agora pode voltar ao trabalho, que quando eu acabar te aviso.
— Sim senhora. – Ele saiu, e eu entrei na sala de papai.
Estando ali, me sentia mais perto dele. Tudo planejado conforme ele gostava, nada havia sido tirado nem mudado, depois de sua morte.
Jean é o tipo do funcionário puxa saco, e que faz tudo para conseguir o que quer. Deveríamos ficar de olho nele daqui para frente.
Comecei a vasculhar os papeis, até que encontrei tudo que precisava. Fui até o setor de produção, e peguei um carro para poder ficar com ele durante minha estadia aqui.
No caminho do hotel, parei para comprar um mapa e descobrir onde ficavam essas casas. Graças a Deus não demorei muito para encontrar a de Claire.
Toquei a campanhia e rapidamente alguém atendeu.
— Boa noite. Sou Alice Cullen, e gostaria de saber se Claire está em casa.
— Boa noite senhora Cullen. Pode entrar, que eu já vou chama-la – Pela idade e o jeito, acredito que a mulher seja mãe dela. Não demorou muito e Claire já estava na sala.
— Dona Alice o que faz aqui?
— Você foi uma das ultimas pessoas a estar com meu irmão, e eu preciso de detalhes do que aconteceu.
— Mas nós estivemos juntos nem cinco minutos. Ele chegou, perguntou se os empresários já estavam na empresa e eu disse que eles não puderam vir, mas que o esperavam na fazenda deles.
— E por que eles não fecharam negocio lá, se era esse o combinado? Claire tudo que você lembrar desses últimos dias será de suma importância.
— Eu sinceramente não sei, quem me avisou sobre isso foi Jean, e ele mesmo ficou encarregado de chamar o helicóptero.
— E onde estava esse helicóptero, você sabe?
— O Jean foi o ultimo a estar com ele.
— Jean?!
— Sim. Ele pegou o helicóptero alegando que tinha alguns assuntos urgentes da empresa para resolver, e depois disso quem usou foi seu irmão. – Como assim? Algumas peças estão começando a se encaixar. Não gosto de levantar falsas suspeitas, mas estou quase acreditando que esse acidente foi criminal. Um puxa saco com segundas intenções, e que faz tudo para conseguir o que quer.
Mas será possível ele ter pensando em tudo sozinho? Claro que não né Alice. Se a negociação seria feita na fabrica, e foi transferida para a fazenda, isso obrigava meu irmão a estar naquele helicóptero. Como não pensei nisso antes, eles formavam uma quadrilha com o objetivo de matar meu irmão.
— Dona Alice, está acontecendo alguma coisa?
— Não Claire, estava apenas encaixando as peças do quebra cabeça. – É claro que ela não entenderia nada que eu estava dizendo. – Me diga mais uma coisa. Quem eram esses empresários? Eles foram à empresa dias antes?
— São os irmãos Brad. Eles são fazendeiros milionários que não sabendo mais onde colocar o dinheiro, decidiram abrir uma loja de automóveis, e obviamente os carros vendidos seriam os da Cullen’s. E eles tiveram lá sim, conversaram bastante tempo com Jean, e depois os três saíram rindo da sala.
— Rindo né?! E você sabe me dizer se o Jean é mesmo uma daquelas pessoas capazes de fazer tudo para conseguir o que quer?
— Ele tem um jeito meio estranho sim dona Alice. Mas se ele faz alguma coisa, faz muito bem e as escondidas, porque ninguém nunca chegou a desconfiar dele naquela fabrica.
— Nem mesmo meu pai?
— Nem mesmo seu pai. Ele confiava muito em Jean.
— Entendo. Claire eu tenho umas coisas em mente, e acredito cegamente que esteja certa. Mas para conseguir alguma coisa, precisarei da sua ajuda, você topa?
— Se isso não for me prejudicar.
— Você não será nenhum um pouco prejudicada, e saiba que estará fazendo o bem. Depois podemos até pensar em fazer alguns remanejamentos naquela fabrica.
— Que isso dona Alice, eu gosto de ajudar.
— Fico feliz em alcançar uma aliada de tamanha fidelidade para com a empresa, como você. Obrigada desde já, em breve entrarei em contato. – Me despedi, e sai rapidamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai o que acharam?!
Ameii Alice pegando nos cabelos de Larisse, ela mereceu né?!
E para felicidades de muitos Edward não morreu.
Amanhã posto maiis
Comenteem. Recomendem.
beijooos :D:D