O Amor Supera Tudo 2 escrita por Bibih


Capítulo 5
Capítulo 5 - Londres




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— Mulher, mulher, me ajude aqui. – Larguei tudo que estava fazendo e fui para porta da casa.

 

— O que está acontecendo Antonio? – Fiquei paralisada com o que se encontrava na minha frente. – O meu Deus. Quem é ele? Onde o encontrou?

 

— Não sei Olívia. Eu o encontrei quando voltava para casa, e ele já estava desacordado.

 

— Coloque-o lá no colchão, que eu já vou vê-lo.

 

Entrei para desligar o fogo e quando voltei, constatei um corte na sua cabeça, e febre alta.

 

— Antonio vá ferver água e traga um pano umedecido, enquanto eu tiro toda essa roupa suja dele. - Deus quem será este homem? Pensei. A única certeza que eu posso ter é que ele é um granfino. Agora me responda, como nós uma família pobre, conseguiremos cuidar dele?

 

— Aqui está. – Peguei o pano, e comecei a passar em seu rosto.

 

— Bella, Bella. – A febre era tanta, que o homem começou a delirar.

 

— Quem será Bella, Olívia?

 

— Não sei, mas deve ser a mulher dele. De uma olhada no tamanho da aliança Antonio. – Apontei para a mão esquerda do rapaz.

—_____________________________________________________________________

 

 

A primeira coisa que fiz ao chegar a Londres foi ir para a empresa. Como já era noite, e o turno provavelmente já teria de ter sido trocado, precisaria entrar na sala que era de papai para pegar as fichas e ver os endereços em que eu precisava estar.

 

Tem muito tempo que eu não venho aqui, mas acredito que será impossível que não me reconheçam. Entrando no prédio principal encontrei a recepcionista, que julgo ser nova, pois nunca há vi antes.

 

— Boa noite. Poderia te ajudar?

 

— Eu preciso das chaves que eram da sala de Carlisle.

 

— E quem é você para querer entrar lá?

 

— A filha dele. – E mulherzinha arrogante. Já não fui com a cara dela.

 

— Me desculpe querida, mas você vai querer mesmo me enganar com essa conversa?

 

— Olha aqui queridinha, ou você me da essa chave por bem ou eu tiro você daí e a pego a força.

 

— Você acha mesmo que nesse tamanho, vai conseguir fazer isso comigo? – A não, ai já é de mais né?! Me chamou de baixinha, se meteu em encrenca.

 

— Eu posso fazer muito mais que isso, é só pagar para ver. Eu preciso da chave, eu a quero agora, então, o que me diz.

 

— Venha tirá-la daqui baixinha.

 

Meu sangue ferveu. Eu sei que não podia estar fazendo isso, mas eu voei no cabelo daquelazinha e puxei com toda minha força.

 

— SEGURANÇA. SEGURANÇA. – A mulher começou a berrar. Rapidamente eu peguei a chave, me recompus, como se nada ali tivesse acontecido.

 

 — O que está acontecendo aqui Larisse?

 

— Essa mulher está tentando entrar na sala do senhor Carlisle, ela até me bateu para conseguir a chave.

 

— Isso é verdade senhora?

 

— Claro que não, por que motivo eu faria isso se sou filha dele. Ela que começou a se bater, e deve ter chamado vocês para ajudá-la. – Na hora que eles iam falar alguma coisa, alguém saiu de dentro das salas.

 

— Que gritaria foi essa que acabou de acontecer aqui? – Me virei para ver se conhecia. – Alice, Alice Cullen?

 

— Sim, e você deve ser Jean. É um enorme prazer conhecê-lo, meu pai falava muito bem de você. – Ele se aproximou e beijou minha mão com delicadeza. Nisso eu só vi a menina murmurando meu nome para si mesma.

 

— Mas vocês ainda não me responderam, o que aconteceu aqui?

 

— Desculpe Jean, mas eu cheguei aqui me identifiquei com filha de Carlisle e pedi a chave da sala de meu pai para que pudesse olhar as fichas dos funcionários, e descobrir onde mora Claire, o piloto, e mais algumas pessoas que estavam aqui antes do acidente do meu irmão. E essa mulher, cujo nome é Larisse, debochou de mim, duvidou que fosse uma Cullen e ainda por cima me chamou de baixinha. Infelizmente eu não sei como funcionam as regras aqui, mas tenho certeza que Edward não seria contra que eu a mandasse embora, ainda mais depois de tudo que ela falou.

 

— Entendo perfeitamente dona Alice. Larisse passe lá em baixo e acerte suas contas imediatamente.

 

— Mas ela me bateu.

 

— Dada as circunstancias Larisse, tudo que fiz foi em legitima defesa. E ainda por cima consegui a chave. – Levantei-a, mostrando para ela. – Agora se me dêem licença, eu preciso encontrar meu irmão. – Virei as costas, e Jean veio atrás de mim.

 

— Desculpe-me por tudo isso. Larisse é nova aqui, e provavelmente não a conhecia.

 

— Mesmo assim, ela não tem o direito de desconfiar de mim, e muito menos me insultar.

 

— Você está completamente certa dona Alice.

 

— Não precisa puxar saco Jean, eu sei muito bem quando estou certa. Agora pode voltar ao trabalho, que quando eu acabar te aviso.

 

— Sim senhora. – Ele saiu, e eu entrei na sala de papai.

 

Estando ali, me sentia mais perto dele. Tudo planejado conforme ele gostava, nada havia sido tirado nem mudado, depois de sua morte.

 

Jean é o tipo do funcionário puxa saco, e que faz tudo para conseguir o que quer. Deveríamos ficar de olho nele daqui para frente.

 

Comecei a vasculhar os papeis, até que encontrei tudo que precisava. Fui até o setor de produção, e peguei um carro para poder ficar com ele durante minha estadia aqui.

 

No caminho do hotel, parei para comprar um mapa e descobrir onde ficavam essas casas. Graças a Deus não demorei muito para encontrar a de Claire.

 

Toquei a campanhia e rapidamente alguém atendeu.

 

— Boa noite. Sou Alice Cullen, e gostaria de saber se Claire está em casa.

 

— Boa noite senhora Cullen. Pode entrar, que eu já vou chama-la – Pela idade e o jeito, acredito que a mulher seja mãe dela. Não demorou muito e Claire já estava na sala.

 

— Dona Alice o que faz aqui?

 

— Você foi uma das ultimas pessoas a estar com meu irmão, e eu preciso de detalhes do que aconteceu.

 

— Mas nós estivemos juntos nem cinco minutos. Ele chegou, perguntou se os empresários já estavam na empresa e eu disse que eles não puderam vir, mas que o esperavam na fazenda deles.

 

— E por que eles não fecharam negocio lá, se era esse o combinado? Claire tudo que você lembrar desses últimos dias será de suma importância.

 

— Eu sinceramente não sei, quem me avisou sobre isso foi Jean, e ele mesmo ficou encarregado de chamar o helicóptero.

 

— E onde estava esse helicóptero, você sabe?

— O Jean foi o ultimo a estar com ele.

 

— Jean?!

 

— Sim. Ele pegou o helicóptero alegando que tinha alguns assuntos urgentes da empresa para resolver, e depois disso quem usou foi seu irmão. – Como assim? Algumas peças estão começando a se encaixar. Não gosto de levantar falsas suspeitas, mas estou quase acreditando que esse acidente foi criminal. Um puxa saco com segundas intenções, e que faz tudo para conseguir o que quer.

 

Mas será possível ele ter pensando em tudo sozinho? Claro que não né Alice. Se a negociação seria feita na fabrica, e foi transferida para a fazenda, isso obrigava meu irmão a estar naquele helicóptero. Como não pensei nisso antes, eles formavam uma quadrilha com o objetivo de matar meu irmão.

 

— Dona Alice, está acontecendo alguma coisa?

 

— Não Claire, estava apenas encaixando as peças do quebra cabeça. – É claro que ela não entenderia nada que eu estava dizendo. – Me diga mais uma coisa. Quem eram esses empresários? Eles foram à empresa dias antes?

 

— São os irmãos Brad. Eles são fazendeiros milionários que não sabendo mais onde colocar o dinheiro, decidiram abrir uma loja de automóveis, e obviamente os carros vendidos seriam os da Cullen’s. E eles tiveram lá sim, conversaram bastante tempo com Jean, e depois os três saíram rindo da sala.

 

 

— Rindo né?! E você sabe me dizer se o Jean é mesmo uma daquelas pessoas capazes de fazer tudo para conseguir o que quer?

 

— Ele tem um jeito meio estranho sim dona Alice. Mas se ele faz alguma coisa, faz muito bem e as escondidas, porque ninguém nunca chegou a desconfiar dele naquela fabrica.

 

— Nem mesmo meu pai?

 

— Nem mesmo seu pai. Ele confiava muito em Jean.

 

— Entendo. Claire eu tenho umas coisas em mente, e acredito cegamente que esteja certa. Mas para conseguir alguma coisa, precisarei da sua ajuda, você topa?

 

— Se isso não for me prejudicar.

 

— Você não será nenhum um pouco prejudicada, e saiba que estará fazendo o bem. Depois podemos até pensar em fazer alguns remanejamentos naquela fabrica.

 

— Que isso dona Alice, eu gosto de ajudar.

 

— Fico feliz em alcançar uma aliada de tamanha fidelidade para com a empresa, como você. Obrigada desde já, em breve entrarei em contato. – Me despedi, e sai rapidamente.

 


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?!
Ameii Alice pegando nos cabelos de Larisse, ela mereceu né?!
E para felicidades de muitos Edward não morreu.

Amanhã posto maiis
Comenteem. Recomendem.

beijooos :D:D