Hinata`s Pov:

Enfim o dia tão esperado do meu casamento. Meu vestido de casamento é natural. Literalmente, uma vez que em nossas culturas apenas usamos nossas roupas de “guerra”, em eventos.

Estam dando os últimos toques em minha maquiagem. Meu cabelo está preso em um complicado coque enfeitado com pequenas e delicadas flores brancas.

Posso ouvir as pessoas conversando no andar de baixo. Estava uma verdadeira algazarra.

Então eu ouvi.

A lenta e adorável música do piano tocando. Tão calma e serena quanto uma suave brisa na primavera.

Meu pai andou até mim, e pegou me braço, deu-me um beijo na testa e sussurrou:

-Boa sorte nessa jornada minha filha. – ele sorriu com carinho.

Quando passamos pelas portas do grande salão, viam-se pessoas e pessoas de pé, com excessão a minha família caçadora, todos vestidos com roupas de guerra. Quanto aos caçadores, que foram meus professores, me sorriram. Quando olhei para uma figura morena pálida e sorridente com olhos ébano, sorri-lhe, e disse mamãe, eu te amo com os lábios. Olhei mais acima, para um homem de cabelos castanhos e olhos verdes, que lhe abraçava a cintura, e dei-lhe um sorriso agradecido. Este era meu padrasto e meu antigo sensei.

A única humana presente era minha madrasta, que acabou por saber a verdade no tempo em que Sasuke ficou de coma, ela se assustou no início, mas percebeu que ainda éramos nós e não os cruéis monstros que contavam as lendas.

Os metaformos viraram-se para mim, e colocaram a mão sobre o coração em um sinal de respeito.

Os chevallieres, aqueles que deveriam sempre estar protegendo suas damas, estavam o mais perto possível do altar. Estes puseram a mão sobre o peito, logo depois colocaram o joelho direito no chão, a mão esquerda em punho no chão, a perna esquerda meio levantada, como se fossem se levantar, e a mão direita sobre o joelho esquerdo, além de baixarem a cabeça.

Quando o avistei. Extremamente lindo como um deus da guerra, Sasuke com sua típica armadura de guerra, me esperava no altar, onde se encontrava um livro gigantesco, com aspecto muito antigo, e um cálice cheio de água.

Quando finalmente cheguei até ele pude ver Seth e Nun, eles pareceram assim que minha mão tocou na de Sasuke. Os dois grandes reis anciões disseram em uníssono:

-Uchiha Sasuke, em nome do Rio Estige, - a água do cálice se agitou. -  dos cinco elementos, - cinco cobras, uma de cada elemento, se ergueram das páginas gastas do livro e se entrelaçaram formando uma pilastra colorida que logo transformou-se numa fina linha que por fim tomou a forma de uma faca com as cores do arco-íris. – Aceita Hyuuga Hinata como sua amante, sua amiga, sua esposa, sua confidente, sua consorte?

-Eu Uchiha Sasuke, aceito Hyuuga Hinata pela eternidade como minha consorte. – disse o moreno com um sorriso, pela primeira vez, visível no rosto.

-E você Hyuuga Hinata? Aceita Uchiha Sasuke como seu amante, seu amigo, seu marido, seu confidente e seu consorte?

-Aceito! – eu disse com lágrimas prateadas rolando por meu rosto.

Minha alegria estava tão visível que eu estava chorando prata! Um fenômeno que só ocorre quando estamos realmente muito felizes.

-Então nós vos declaramos marido e mulher!

Nun fez um movimento com a faca arco-íris, que cortou a ponto de nossos dedos, o sangue espiralou e tingiu a faca que se transformou de novo em um fio, só que formado de branco e prata.

Este fio tingido formou um circulo contornando a mim e Sasuke, assim começou a girar e girar cada vez mais rápido, então começou a tornar-se um pó branco e prata, por fim, este pó se aproximou de nós e se colou em nossos corpos e caiu no chão evaporando quando uma luz radiante partia de nós. E por mágica, alguns grãos ficaram ao redor de nossos dedos anulares, então formaram anéis de platina, um delicado para mim e um mais másculo para Sasuke.

Então nos surgiu uma caneta em nossas mãos e assinamos o contrato de casamento.

Quando tudo isso acabou, me senti perfeita! Era tudo tão bom! Eu me sentia ótima.

-Já pode beijar a noiva! – Kiba gritou, enquanto Hanabi escondia o rosto entre as mãos. Ouve muitos risos, até que Sasuke se inclinasse e me desse um beijo calmo e apaixonado.

-Amor, vamos aproveitar a festa. – Sasuke sussurrou contra meu pescoço.

-Sim.

E seguimos a multidão que ia para o salão de festas ao lado. Recebemos muitos parabéns, e coisas do tipo. Entre os que nos parabenizaram estavam Itachi com uma garota ruiva de olhos safira. Fiquei surpresa, uma vez que Itachi tinha sido enviado a trabalho na ilha dos metaformos, há um ano.

-Aaaah! Aqui! Joga aqui! – gritavam as mulheres desesperadas na hora de jogar o buquê.

Virei-me para trás e gritei:

-Estão prontas? – ouvi um coro de sim. – Não ouvi, estão prontas? –

-SIM! – o coro soou e eu joguei o buquê.

A gritaria começou, então finalmente cessaram e quando eu vi a vencedora, ou melhor, as vencedoras, pois o buquê se partiu em dois no ar, um era nada mais nada menos que a Temari, a outra era a Ino! Vi tanto Shikamaru quanto Gaara saírem correndo de lá. Hehehehe...

Então fui arrastada por uma multidão de encontro ao Sasuke que me esperava numa limusine branca. Fomos praticamente jogados lá dentro.

Brindamos com champanhe em taças de cristal, e como em um filme ele me carregou para dentro da mansão na praia alugada para a Lua de Mel, foi lindo. Quando entramos na linda suíte pintada em creme, com móveis de madeira escura, e eletrônicos negros, havia um lustre, uma linda e gigantesca jacuzi com hidromassagem estava incrustada num canto do quarto cheia de velas aromáticas em volta.

A cama de casal era um creme bem clarinho, a fronha dos travesseiros eram brancas, e o edredom era azul escuro.

Ele chegou por trás e começou a beijar meu pescoço de forma lasciva

-Alô?

-Oooi! – gritaram as vozes femininas.

-Hinata! Aproveite BEM a Lua de Mel. – disseram em uníssono e desligaram na minha cara.

-Hunf! – resmungou meu marido – Elas são muito maliciosas.

-E você não?

-Mas contigo eu posso. Sou totalmente teu. – ele disse se aproximando sem a camisa.

-Eu te amo. – sussurrei antes de ele selar nossas bocas, e murmurando um eu te amo contra moinha pele.

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(Adivinha quem narra? Isso aí eu mesma!)

Após cinco anos, todos já estavam casados. O filho do casal Uchiha, agora já tinha completos quatro anos de idade, fazia um mês, com sua pele pálida característica dos pais, cabelos negros e repicados, com aspecto espinhento, mas na realidade eram macios e olhos cor de pérola. Ele era extremamente belo para sua idade. Seu nome era Hikaru, o brilhante. Tinha uma natureza dócil por dentro, mas era extremamente frio por fora.

A filha De Naruto e Sakura, era uma amável loirinha quer herdara a eletricidade e energia de ambos os pais, seu nome era Kin, a rosada havia se inspirado na fina camada de fios loiros que lhe cobriam a pequenina cabeça ao nascer. (N/A: Kin= dourada) Tinha três anos, mas era muito madura e inteligente, apesar de bancar a bobona às vezes.

Depois de muitas brigas, os Sabaku também tinham uma filha. Com suas ruivas tranças, grandes olhos azuis e adorável aparência, ela lembrava uma bonequinha de porcelana. Apesar de tudo ela também tinha um gênio tão ruim como o dos pais. Seu nome era Kayo, que significava Bela.

A pequena filha dos Nara era a Amaya, com suas delicadas e meigas marias-chiquinhas de fios castanhos, e seus olhos verdes-água escuros, que deram o nome “Noite de Chuva”, ela encantava a todos, mas era séria. Tinha o forte temperamento da mãe, e ao mesmo tempo a preguiça do pai.

Tenten e Neji tiveram sérios debates, brigas incessantes, até que a morena finalmente conseguiu. E o resultado foi um arrogante, moreninho de olhos perolados. Raramente se mostrava dócil, e sempre estava a competir com seu “primo” Hikaru. O nome dele era Kaoru, o nome veio do primeiro sentido que Tenten teve após o parto, que era o Aroma.

Por fim Hanabi havia se casado com Kiba, e dessa união saíra Mizuki. Tinha olhos mel, numa clara mescla dos olhos dos progenitores, cabelos cor de trigo, sabe-se lá por quê. Seu nome era “Bela Lua”, fora inspirado na Lua quando nascera. Uma bela e grande Lua cheia.

Todos estes eram muito felizes. O incidente que ocorrera anos antes nunca de fato fora esquecido, mas mesmo assim, o ninho de amor e felicidade que os cercava fora o suficiente para que as mágoas se afogassem, e estes pudessem passar a eternidade com sua cara metade...

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Dia 20 de Janeiro de 3010:

A Hyuuga fuçava no velho baú que guardara no sótão como lembrança de quando encontrara seu primeiro amor.

A essa altura, sua irmã mais nova e Kiba haviam morrido, assim como Mizuki, mas a geração continuou. Passaram-se mil anos depois de tudo, e ela, seus amigos metaformos, Lua e Alex, continuavam vivos e felizes.

Quando ela pegou um pequeno diário de capa marrom de couro. Folheou-o e releu a história que era apaixonada quando criança. As folhas amarelas e gastas, o pó, o cheiro de mofo, nada a fazia se afastar daquilo.

Assim que acabou de ler a história de sua avó, sem hesitar, na última folha em branco, ela pegou uma caneta mágica e rabiscou:

“Com esta história eu aprendi a sonhar e a amar. Muito obrigada pelo futuro que recebi graças a isso.

Sinto por ter te esquecido por tanto vovó, mas agora tenho meu próprio amor a cuidar.”

E foi com tais palavras que ela fechou o livros velho e gasto. Recolocou-o dentro do baú, desceu do sótão e travou-o.

Seu pensamento era: “Já que aprendi a amar, devo ensinar...”