Nunca vou me esquecer da minha primeira festa de Halloween. Foi algo tão, “abra-te sésamo”, e ai abriram as portas do inferno! As fantasias eram horrorosas! – Não sei se era por estarmos na quinta série, mas só havia mascaras e roupas de meia-tigela! Oh, sim, sempre me lembro dessa noite quando o Halloween se aproxima.

                Bem, na verdade, ‘abra-te sésamo’ ficou mal posicionada na história, afinal, a expressão é dita para remover obstáculos, não abrir portas. Você já leu/ouviu a história de Ali Babá e os 40 Ladrões? Bem, é um historinha chata, mas deu origem à expressão.

                Ali usa “abra-te sésamo” para deslocar um rochedo que impedia a entrada da caverna dos tesouros – ó! Seria Ali Babá um grande mago?

                Sésamo é uma planta cujas sementes ficam dentro de uma capsula que, quando seca, abre facilmente. Como todos os bons leigos da antiguidade, há muitos anos atrás, acreditam que o sésamo possuía poderes místicos!

                Hoje o McDonalds nos fez conhecer um dos principais tipos de sésamo: o gergelim – ingerimos sementes místicas! (-N)

                Resumindo, a Vila Sésamo deveria se chamar Vila Gergelim!

                Ao mais, vamos para uma expressão insignificante: “meia-tigela”. Na época da monarquia portuguesa, os nobres que não habitavam o palácio eram alimentados no local de trabalho – tipo, sou nobre, ganho vale refeição.

                A comida era servida de acordo com as rações prescritas no Livro da Cozinha Del Rei e a porção de cada um variava conforme a importância de serviço prestado. Como funcionava?

Engraxar os sapatos do rei – meia maçã.

Amarrar o corset da rainha – uma colher de cevada.

Rir das piadas reais – uma costela de porco.

Pentear a barba do rei – um gomo de tangerina.

                Okay, brincadeira. Mas como a comida era dividida por trabalhos, havia os nobres de tigela cheia e os nobres de meia tigela. Uhnf, monarcas.