Eu seguia em rumo à varanda da casa, indo longe suficiente para que nenhum Cullen pudesse ouvir nosso assunto. Aquilo era eu e Jacob mais ninguém.

Jacob tem uma mente muito clara, fácil de ler. Sua imaginação gráfica era algo interessante de se olhar. Ele se dividia entre ser o menino de dezesseis anos e o alpha supremo da matilha. No momento ele não era nem um nem outro. Era as duas coisas focadas num único objetivo: Me matar. Eu não poderia estar mais grato com isso.

Quando tudo desse errado, eu já teria destino certo. Facilitaria as coisas para mim.

"Eu não estou pronto pra que você me mate, Jacob Black," eu falei quando estávamos longe o suficiente da casa, ainda de costas para ele. "Você vai ter que ser um pouco paciente." Eu disse com sarcasmo, ou o que me restava dele.

"Paciência é a minha especialidade." Ele disse bufando.

Eu me virei, então e Jacob pode contemplar toda minha dor. A expressão do meu rosto demonstrava todos os sentimentos que eu tão cuidadosamente escondia de minha família, principalmente de Bella. Nenhum deles precisava lidar com a minha dor massacrante e absoluta, não era justo com eles. Mas Jacob era diferente: ele era o único que não me consolaria dizendo que tudo ia ficar bem. Ele era o único que me culparia por todos os meus erros com Bella. Ele era quem me faria pagar – ou apenas iria me ajudar dando cabo do meu sofrimento. Ele me mataria quando não houvesse mais motivos para viver. Simples, dolorosamente simples.

Aquele era o momento de desabafar, de gritar tudo de não precisar parecer forte. Era o momento de ser exatamente aquilo que eu tinha me transformado. Ali em frente aquele moleque eu podia apenas sentir dor.  Podia extravasar ou tentar.  Jacob em sua mente me via como um homem que queimaria vivo. Ele pensava:

Eu não podia falar. Era muito real, aquele rosto - eu tinha visto uma sombra daquilo na casa, visto nos olhos dela, e nos dele, mas era o final. O último prego do caixão dela. "Aquilo a está matando, não é? Ela está morrendo." Ele disse, continuando em sua mente. E eu sabia que meu rosto era um reflexo do dele. Mais fraco, diferente, porque eu ainda estava em choque. Eu ainda não tinha colocado a minha cabeça no lugar - tinha sido muito rápido. Ele teve tempo pra digerir tudo. E era diferente porque eu já a havia perdido muitas vezes, de vários modos, na minha cabeça. E diferente porque ela nunca foi minha, de verdade. E diferente porque não era minha culpa.

Culpa... Palavra mágica.

"Minha culpa,"Eu sussurrei e meus joelhos cederam. Eu caí em frente a ele, vulnerável, sendo o alvo mais fácil que se poderia imaginar.

"Sim," eu tentei falar de novo confessando pra ele. "Sim, aquilo a está matando." Ele ficou irritado. Ele queria brigar comigo não queria apenas uma rendição. Mas não havia modo de eu lutar, só queria acabar com o sofrimento de Bella. E consequentemente o meu.

"Então por que Carlisle não fez alguma coisa?" Ele rosnou. "Ele é médico, não? Tire isso dela." Jacob não era estúpido, foi prático.

"Ela não vai deixar." Eu só disse como eu queria tornar aquelas palavras possíveis. Enquanto ele assimilava: Levou um minuto pra palavras descerem. Deus, ela estava mesmo disposta a isso. Claro, morrer por um monstrinho. Isso era bem Bella.

"Você a conhece melhor," eu murmurei. "Quão rápido você acha... eu não vi. Não em tempo. Ela não falou comigo no caminho pra casa, não. Eu achei que ela estivesse com medo - seria o natural. Eu pensei que ela estivesse com raiva de mim por tê-la sujeitado a tal, por ter colocado a vida dela em perigo. De novo. Eu nunca imaginei que ela estava realmente pensando, no que ela estava resolvida a fazer. Não até que a minha família nos encontrou no aeroporto e ela correu pros braços de Rosalie. Os braços de Rosalie! E então, eu ouvi o que Rose estava pensando. Eu não entendi até que ouvi. Até você percebeu depois de um segundo..." Ia além de mim a compreensão que Jacob tinha de

Bella, como eu pude ser tão estúpido?

"Voltando um instante. Ela não vai deixar você." O sarcasmo estava bem presente em sua voz. "Você já parou pra pensar que ela é tão forte quanto qualquer outra garota de 50 quilos? Quão estúpidos são vocês vampiros? Segurem-na e nocauteiem-na com remédios."

"Eu quis fazer isso,”  ele suspirou. "Carlisle teria feito..."

O que, eles eram tão nobres assim? Disse em sua mente.

"Não. Não nobres. A guarda costas dela complicou as coisas."

Oh. A história dele não fez muito sentido antes, mas agora sim. Então era isso que a loira estava fazendo. O que ela queria? A rainha da beleza queria tanto que Bella morresse?

"Talvez,” Respondi. "Rosalie não vê as coisas bem desse jeito."

"Então, tire a loira do caminho primeiro. Sua espécie pode se regenerar não? Faça dela um quebra-cabeças e cuide da Bella."

"Emmett e Esme estão tomando conta dela. Eles nunca nos deixariam... e Carlisle não me ajudaria com Esme contra isso..." Eu disse, minha voz desaparecendo.

"Você devia ter deixado a Bella comigo." Ele mostrou o óbvio.

"Sim." Havia mais alguma coisa a falar?

Era um pouco tarde pra isso. Talvez ele devesse ter pensado nisso antes que eles fizessem o monstrinho sugador de vida. Ele olhou pra mim de dentro do seu inferno particular, e eu podia ver que ele concordava comigo. Ele pensava

"Nós não sabíamos," eu disse, as palavras mais calmas como um suspiro. "Eu nunca pensei nisso. Nunca houve algo como Bella e eu antes. Como nós poderíamos saber que uma humana poderia conceber uma criança com um de nós -" falei tentando processar para nós dois tudo isso.

"Quando as mulheres deviam ser rasgadas ao meio no processo?"

"Sim," Me enervava a forma como ele falava de minha relação com Bella, mas no final das contas não havia como não concordar. "Eles não eram daqui, os sádicos, incubus e succubus. Eles existem. Mas a sedução é meramente um prelúdio pra festa. Ninguém sobrevive." Eu balancei a cabeça tentando tirar da minha cabeça essas idéias, pois lá no fundo eu tinha concordar que eu era mais parecido com esse sádicos do que eu queria admitir.

Como se ele fosse muito diferente. Pensou Jacob transbordando de raiva e concordando comigo. "Mesmo você, Jacob, Black, pode me odiar tanto quanto eu me odeio."

Errado, pensou, nervoso demais pra falar. Isso não estava funcionando. Eu precisava fazê-lo entender que o mais importante no momento era salvar Bella o resto se via depois."Me matar agora não vai salvá-la," eu disse devagar. Eu disse num tom conciliador.

"Então, o que a salva?"

"Jacob, você tem que fazer uma coisa por mim." Soltei de uma vez. Prolongar aquela conversa nada ia adiantar.

"À merda, que eu faço, parasita!" Respirei fundo. Quanto mais u ia ter que falar, será que ele não via que tudo que eu estava fazendo era em prol de salvar Bella, Tava tão difícil assim de entender? "Por ela?"

Ele precisou de um momento para se controlar. "Eu fiz o que eu pude pra mantê-la longe de você. Tudo o que eu pude. É tarde demais."

"Você a conhece, Jacob. Você está ligado a ela de um jeito que eu não posso sequer

entender. Ela não vai me ouvir, porque ela acha que eu a estou subestimando. Ela acha que é forte o suficiente pra isso..." Estava na hora de abrir mão dela. "Ele pode escutar você."

"Por que ela escutaria?" Ele questionou. Determinação, Edward. Você sempre soube que não a merecia, vá em frente, faça o que tem de ser feito por ela. Seus pensamentos ainda não tinham matado a charada. Ele ainda não via onde eu queria chegar, Ele se perguntava se eu podia estar ficando louco.

"Talvez," eu respondi ao seu pensamento. "Eu não sei. Parece que sim." Balancei a cabeça. "Eu tenho que tentar esconder isso na frente dela, porque o estresse faz com que ela fique mais fraca. Ela não pode ficar mais fraca. Eu tenho que me compor; Eu não posso fazer isso ser mais difícil. Mas não importa agora. Ela tem que te escutar!" Eu conseguia me odiar cada vez mais... Eu sabia qual era o certo a se fazer, mas eu não tinha coragem de renunciar ao meu amor. Eu ainda queria acreditar que ela me pertencia, mais que isso eu queria que fosse certo ela ser minha tanto quanto eu sempre fora dela, mesmo antes do seu nascimento.

"Eu não posso dizer nada que você já não tenha dito. O que você quer que eu faça? Dizer a ela que ela é estúpida? Ela provavelmente já sabe disso. Dizer que ela vai morrer? Aposto que ela já sabe, também."

"Você pode oferecê-la o que ela quer." Ele ia realmente me fazer dizer aquilo em voz alta?

Ele se perguntava: Parte da loucura?

"Eu não me importo com mais nada, a não ser mantê-la viva," eu disse, tentando apenas permanecer focado no assunto. "Se são crianças o que ela quer, ela pode ter. Ela pode ter meia dúzia deles. Tudo o que ela quiser." Respirei tentando me acalmar respirando fundo. "Ela pode ter filhos, se é o que é preciso." Eu assistir o momento em que os pensamentos de Jacob processavam a informação pelo seu semblante. A confusão dando lugar ao choque.

"Mas não desse jeito," eu continuei antes que ele falasse qualquer coisa. "Não essa coisa que está sugando a vida dela enquanto eu fico aqui, de mãos atadas! Assistindo a adoecer e enfraquecer. Vendo isso machucando-a." Respirei fundo mais uma vez, de repente me sentindo sufocado. "Você tem que fazê-la ver, Jacob. Ela não vai mais me ouvir. Rosalie está sempre ali, alimentando essa loucura - encorajando-a. Protegendo-a. Não, protegendo aquilo. A vida da Bella não significa muita coisa pra ela.”

Sua mente girava: O que é que ele estava dizendo? Que a Bella deveria o que? Ter um bebê? Comigo? O que? Ele estava desistindo dela? Ou ele pensou que ela não se importaria em ser dividida?

"Qualquer coisa. Qualquer coisa que a mantenha viva."

"Essa é a coisa mais louca que você já disse," ele grunhiu.

"Ela ama você." Eu repliquei

"Não o bastante."

"Ela está prestes a morrer pra ter um filho. Talvez ela aceite algo menos extremo." Insisti

"Você não a conhece não?" Ele me perguntou.

"Eu sei, eu sei. Vai ter que ser bem convincente. É por isso que eu preciso de você. Você sabe como ela pensa. Faça-a ver."

Seus pensamentos se embaralhavam como algo em meio a um furacão. Por mais que ele quisesse dizer não eu sabia que aquilo era tudo com que ele sonhara.

Eu não conseguia pensar no que ele estava sugerindo. Era demais. Impossível. Errado. Doentio. Pegar Bella pra um fim de semana e depois devolvê-la como um filme na locadora? Terrível.

Tão tentador.

Eu não queria considerar, não queria nem mesmo imaginar, mas as imagens vinham. Eu fantasiei com Bella, várias vezes, antes quando ainda havia uma possibilidade de nós, e mesmo depois de ter desfeito essas fantasias, elas permaneciam feridas abertas, porque não havia possibilidade, não mais. Eu não tinha sido capaz de evitar. Eu não podia me impedir agora. Bella nos meus braços, Bella suspirando o meu nome... Ainda pior, essa nova imagem que eu não tinha tido antes, uma que não tinha sequer existido pra mim. Até agora. Uma imagem que eu sabia que eu não teria sofrido por anos se ele não tivesse enfiado na minha cabeça. Mas estava lá, tecendo teias no meu cérebro como ervas daninhas - venenosas e imortais. Bella, saudável e brilhante, bem diferente de agora, mas algo era o mesmo: o corpo dela, não deformado, modificado de todo mais natural. Protegendo meu filho. Eu tentei escapar da rede venenosa na minha cabeça. "Fazer a Bella ver? Em qual universo você vive?"

"Ao menos tente." Eu sabia que provavelmente eu não conseguiria coisa alguma, mas eu precisava tentar. Era a única alternativa que eu via. Seu rosto confuso mas talvez algum resto de lógica ou aquilo que ele chamava de moral o fazia dizer não. Mas seu conflito era evidente, afinal eu sabia, lia claramente em sua cabeça o amor que ele sentia por Bella.

Assisti ela dizer não sem palavras mas ignorei e ele sabia que eu podia ver todas as suas dúvidas.

"De onde veio toda essa besteira? Você tá fazendo isso pra que?" Ele perguntou quando recuperou sua voz.

"Eu não tenho pensando em mais nada, a não ser em maneiras de salvá-la desde que eu percebi o que ela estava planejando. Pelo que ela pretendia morrer. Mas eu não sabia como falar com você. Eu sei que você não atenderia se eu ligasse. Eu teria que achar um jeito se você não tivesse vindo aqui hoje. Mas é difícil deixá-la, mesmo que por alguns minutos. A condição dela... muda muito rápido. Essa coisa... está crescendo. Depressa. Eu não posso ficar longe dela agora."

"O que é aquilo?" Jacob questionou.

"Nenhum de nós tem idéia. Mas é mais forte que ela. Já."

Eu esperava que ele pudesse pelo menos considerar minha oferta. "Me ajude a acabar com isso," ele sussurrou. "Me ajude a impedir que isso

aconteça." Disse tentando ser o mais persuasivo possível.

"Como? Oferecendo os meus serviços de reprodutor?" Ele disse acidamente. Eu quase podia ver a ironia escorrendo de seus. "Você é realmente doente. Ela nunca vai ouvir isso."

"Tente. Não há nada a perder agora. Vai doer fazer isso?"

Ele me respondeu em pensamentos: Doeria em mim. Eu não tive doses de rejeição suficiente da Bella não?"

"Um pouquinho de dor pra salvá-la? É um custo muito alto?"

"Mas não vai funcionar."

"Talvez não. Talvez isso a deixe confusa. Talvez ela repense sua decisão. Um momento de dúvida, é tudo o que eu preciso."

"E então você volta atrás na oferta? 'estava brincando, Bella'?

"Se ela quer um filho, é isso que ela vai ter. Eu não vou voltar atrás."

Eu não podia acreditar nem mesmo que eu estava pensando sobre isso. Bella me socaria - não que eu me importasse muito com isso, mas ela provavelmente quebraria a mão de novo. Eu não devia ter deixado ele falar comigo, confundo a minha cabeça. Eu devia era matá-lo agora.

"Não agora," eu suspirei. "Não ainda. Certo ou errado, isso vai matá-la, e você sabe disso. Não é necessário ser apressado. Se ela não te escutar, você terá sua chance. No momento em que o coração da Bella parar de bater, eu vou implorar pra que você me mate.

"Você não vai precisar implorar muito."

Eu quase ri. Eu sabia que era essa a resposta que ele me daria. Ele não me daria sua piedade nem tipo de morfina para calmar a dor. Ele era a única pessoa – ou lobo não importava mais – que me culparia, que daria todo o crédito por meus erros. "Eu estou contando com isso."

"Então, temos um trato." Ele disse meio impaciente, meio afobado.

Eu concordei e estendi a mão para ele.

Engolindo então todo seu repúdio a mim sua mão extremamente quente tocou a minha.

"Temos um trato," ele concordou.

Mais uma vez eu tinha de admitir que Jacob era dono de uma mente particularmente interessante. Se a situação não fosse tão aterrorizante eu poderia ter achado graça.

Eu me senti como - como não sei o que. Como se isso não fosse real. Como se eu

tivesse em uma versão gótica de um sitcom ruim. Ao invés de ser o jogador de

basquete que estava prestes a pedir pra capitã das animadoras de torcida pra ir ao

baile, eu era o lobisomem que acabou-em-segundo-lugar que estava prestes a pedir

a esposa do vampiro pra procriar. Que Legal!!!

Eu não respondi ou questionei seus pensamentos. Não fazia diferença se aquilo era uma provocação direta ou apenas uma maneira própria de organizar seus pensamentos. Eu já tinha conseguido que ele falasse com Bella e isso era o fundamental. Ao entrarmos na casa nenhum deles sabia do que tinha se tratado minha conversa com Jacob. Esse era o objetivo. Ninguém deveria mais opinar sobre aquilo. Agora era a hora de Jacob tentar.

Bella me olhou ansiosa, e então seus olhos caíram no lobo por um segundo. Então ela olhou d novo pra mim, sua ansiedade era notória. Seu rosto se tornou um cinza pálido, e eu vi que era o momento de fazer aquilo. Não precisávamos mais desgastar Bella

“Nós vamos deixar Jacob e Bella conversar com privacidade,” Eu disse numa voz sem emoção..

“Só por cima das minhas cinzas,” Rosalie disse, irritada. Ela ainda estava pairando

a cabeça de Bella, uma de suas mãos geladas situada possessivamente na bochecha

amarela dela.

Eu nem me dei ao trabalho de responder, estava ficando bom em ignorá-la. “Bella, Jacob quer conversar com você. Você está com medo de ficar sozinha com ele?”

Bella olhou pro lobo, confusa. Então olhou pra Rosalie.

“Rose, está tudo bem. Jake não vai nos machucar. Vá com o Edward.”

“Pode ser um truque,” Rose discordou.

“Eu não vejo como,” Bella disse.

“Carlisle e eu sempre estaremos na sua vista, Rosalie,” Eu tentei de novo, estávamos perdendo tempo com aquela besteirada. “Somos nós que ela tem medo. Ironizei.

“Não,” Bella sussurrou. Seus olhos brilhando, seus cílios molhados. “Não, Edward.

Eu não...”

Eu sacudia cabeça, sorrindo um pouco, voltando a mentir novamente. Eu era patético. “Eu não quis dizer nessa maneira, Bella. Eu estou bem. Não se preocupe comigo.”

Jacob concordava comigo.Doentio. Ele estava certo - ela estava se batendo por machucar seus sentimentos. A garota era um clássico mártir. Ela nasceu totalmente no século errado. Ela deveria ter vivido quando ela poderia ter sido comida de leão por uma boa causa.

“Todo mundo,” Falei mais uma vez, a paciência por um fio. “Por favor.”

Todos saíram. Rosalie hesitou no meio da sala, eu ainda esperando na porta.

“Rose,” Bella disse silenciosamente. “Eu quero que você vá.”

Ao ouvi as palavras de Bella, Rose me olhou claramente irada por eu ter conseguido afastá-la de minha esposa.  Ela gesticulou pra eu ir primeiro. Eu sai, pude ver Rose ameaçá-lo com o olhar e então sair finalmente da casa.

“O que quer que você ache que vai consegui com isso tudo, não vai dar certo” disse Rose assim que estávamos longe da casa. Quase no mesmo lugar onde eu e Jacob selamos nosso acordo.

Eu ignorei Rosalie mais uma vez. Por mais que minha vontade fosse desmembrá-la e descascar todas as partes do corpo, eu sabia que seria inútil, ela era apenas irritante o culpado da situação era eu apenas eu.

Todos questionavam o que teria sido minha conversa com Jacob. Ninguém achava seguro minha atitude de conversar com ele a sós e depois deixar que Bella falasse com ele. Mas eu o conhecia melhor eu sabia que jamais ele faria mal a ela. Ele a amava. E poderia fazê-la feliz de uma maneira que nunca poderia. Eu só disse a eles então:

“ Eu sei que vocês não entendem bem exatamente o que me levou a tomar essa atitude. Mas não há nada o que explicar. Eu sei que Bella está bem, com Jacob, segura. Não vou ouvi nenhum tipo de questionamentos seus, Rose. Eu não posso discutir com você na frente de Bella, por ela, e não quero piorar a situação aqui entre agente. Então eu peço, por favor, não dirija a palavra a mim. Eu não quero ter de explicar as razões que são só minhas. Eu to abrindo mão de muito mais do que minhas convicções pra permitir aquela conversa.” Respirei fundo. “Eu preciso demais da força d vocês, tudo que eu mais amo parece ta ruindo agora. Então por favor, por respeito, consideração ou até pena me deixem quietos.”

Eu disse meio soluçando num choro sem lágrimas. Alice, pela primeira vez e dias se ajoelhou em minha frente – eu nem tinha percebido que cai no chão – e disse olhando em meus olhos:

“Chora, Edward, todos os grandes homens choram. As coisas têm de melhorar, não é justo não só com você mais com ninguém, nenhum de nós esse sofrimento. Ele tem de passar.”

Eu nunca quis tanto acreditar em Alice...