No dia seguinte  Annie não esperou nem um minuto para saber todos os detalhes do jantar então contei tudo para ela, contei também sobre não ter me sentido bem em relação ao Frank.

- Acho que você esta ressentida por achar que ele possa substituir o lugar de seu pai, sei como é isso – A mãe de Annie separou do pai dela há uns cinco anos e desde então arranja novos namorados tão rápido quanto troco de roupas, Annie já se acostumou com isso, mas ela realmente não pode comparar isto com minha mãe, não faz idéia como Frank tem algo de errado, pelo menos não como eu.

Matt e eu começamos a nos dar bem, mas não  nos encontrávamos freqüentemente, e ele ainda continuava a ser sarcástico comigo,e Annie insiste em dizer que estou gostando dele, que bobagem, mas é bom saber que posso dividir meu segredo com ele. Heliot não gosta nem um pouco de Matt, obviamente depois de me ver com ele, claro.

-Você não acha que pode ser apenas uma impressão sua? – estávamos na sala de redação, e Matt estava escrevendo uma critica do filme Renegados que estava em cartaz no cinema, fomos assistir juntos a esse filme, não foi um encontro, mas foi divertido.

-Talvez, mas mesmo assim é uma impressão ruim.

- E você não viu mais nada sobre ele.

-Não, e só aquelas imagens sem sentido algum, já foram o suficiente para me deixar com um pé atrás sobre ele.

-Olha eu tenho um colega que é policial, talvez até da mesma delegacia desse Frank, se quiser posso tentar descobrir algo sobre ele.

-Você conseguiria?

- Talvez, posso tentar.

-Seria bom.

-Mas tem uma condição – Pronto,  aquele sorriso dele novamente.

-Qual?

-Você jantar comigo hoje.

-Como...?

-Jantar, tipo ocorre durante a noite, e você come comida, tipo assim.

-Eu sei o que um jantar sem graça, mas seria tipo... – droga já estava começando a ficar nervosa.

- Um encontro? – Ele abre um sorriso – é, tipo um encontro.

Tentei não me mostra espantada.

-Você esta chamando uma típica garota popular e muito metida para jantar com você?

-É estou assustado comigo mesmo, mas e ai você aceita?Decida antes que eu me arrependa.

-Tudo bem, seria legal eu acho.

-Pensei até que você já estaria esperando por este convite, você não vê o futuro?

-Acho que isso realmente veio de surpresa.

Voltei para a sala de aula e contei a Annie sobre o convite de Matt.

-Não te falei, agora é só questão de tempo para vocês dois ficarem juntos.

- Para com isso, não tem nada a ver, somos apenas amigos.

-A ta sei ultimamente vocês dois estão bem próximos, não é atoa que Heliot esta morrendo de ciúmes, olha só como ele fica te olhando.

Discretamente olhei  para trás, onde Heliot estava sentado e me deparei  com ele olhando em minha direção, não me sentia bem com aquela situação toda, mas não posso fazer nada, não gosto de Heliot.

-Não te falei.

-Pare com isso.Você ainda me mata Annie.

Ao fim da aula me despeço de Annie, espero como sempre a boa vontade de Jhony se apressar para irmos para casa e logo seguimos viagem.

Ao encostar-se à fechadura para abrir a porta de casa uma sensação de me dar calafrios passam por mim e percebo que a porta esta destrancada.

- Será que mamãe já chegou? – perguntou Jhony

Então abro a porta.

-Olá crianças – Frank estava sentado em nosso sofá, com um jornal em suas mãos.

-Frank?- perguntei espantada.

-vim te buscar Jhony,vou te levar para o trabalho hoje.

-Legal – disse Jhony com um grande sorriso.

Acho que havia ficado muito obvio meu espanto pois Frank logo começou a se explicar.

-Katy me deu uma copia das chaves e insistiu para que eu viesse e almoçasse com vocês, preparei almôndegas, a mãe de vocês disse que vocês adoram, tudo bem Sarah?

-Tudo, é que não sabíamos.

-Queria fazer uma surpresa – é você conseguiu – espero que esteja tudo bem.

-Claro, sem problemas

-sem problemas nenhum Frank vai ser bom. – disse Jhony. Jhony adorava Frank e com certeza adorou esse aparecimento inesperado dele.

- Vou levar nossas coisas La para cima e já volto – Jhony corre escada a cima, me deixando ali com Frank, isso não era nem um pouco agradável.

- Parece que você não gostou de minha presença aqui Sarah.

-Não Frank, que isso, é que realmente não esperávamos só isso.

- As vezes sinto que você não se sente bem sabendo que estou com sua mãe, me pare que você não gosta de mim.

Aquilo havia me pegado de surpresa,  e me deixou mais nervosa.Tentei falar alguma coisa mas o que me saiu foi só:

-Não é isso.

-Tudo bem Sarah, não há problema. Só quero que  saiba que gosto muito de sua mãe – por alguns instantes reparei sua expressão muito séria, e isso me deixou com medo – e estamos muito felizes juntos, espero que você compreenda isso.

-Tudo bem, eu entendo.

-Que bom  Sarah.

Ele ainda me fitava com os olhos, até que aquele momento foi quebrado por Jhony descendo as escadas.

-Pronto cheguei.

-Então vamos comer – disse Frank agora com um sorriso.

Após o almoço Jhony foi se aprontar para ir com Frank ao trabalho, mais uma vez ficou sozinha com ele, mas desta vez Frank não me dirigiu a palavra, ficou apenas observando as fotos de nossa família que havia na sala.Logo que Jhony terminou de se aprontar eles saíram, aquilo me deu um grande alivio, a presença de Frank ainda me deixa encabulada.

Fui para meu quarto decidir que roupa usar para ir jantar com Matt hoje.Esse convite de Matt me deixou muito nervosa, não era como da vez que fomos ao cinema, é diferente, é um encontro, e isto muda tudo.

Depois de muita escolha, e troca e troca em frente ao espelho, decidi colocar meu vestido preto e minhas sandálias prata. Não vi a hora passar e minha mãe já havia chegado em casa.

-Oi Sarah.

- Oi mãe, tudo bem?

-Tudo e Frank e Jhony já chegaram?

-Ainda não, mãe porque você não disse que Frank viria?

-Ele queria fazer uma surpresa, por que você não gostou? – minha mãe pareceu se desanimar.

-Não, é que realmente foi uma surpresa.

-Ele adora vocês Sarah, eu fiquei feliz dele levar Jhony ao trabalho com ele.

-É foi bom. Mãe, eu vou jantar fora hoje a noite.

-Com quem? – ela agora estava me olhando com um ar de avaliação, eu odiava essa parte,me sentia meio constrangida. –Com o Heliot?

-Não mãe, porque todo mundo insiste nisso, com Matt.

-O garoto do jornal da escola?

-É ele mesmo.

Minha mãe pegou um copo d’água encostou-se à pia da cozinha começou a refletir sobre o assunto enquanto bebia alguns goles. Aquela era a pior parte, me deixava impaciente para acabar com aquilo logo.

-tudo bem, ele vai passar aqui?

-Vai.

-esta bem – ele coloca o copo na pia e passa por mim sem dizer uma palavra. Não sei se isso era bom por ter acabado rápido ou até amedrontador, por ter sido rápido e simples de mais.-Sarah – já estava subindo as escadas quando ela me chama.

-Sim?

-Fico feliz de você estar bem. - ela mostra um sorriso tão aliviado que me deixou meio sem graça.

-Também fico por você mãe. - e retribuo um sorriso meio desajeitado.

Subo para meu quarto para começar a me arrumar. Quando olhei para o relógio Já eram seis horas e Matt daqui a pouco estaria aqui para me buscar, então para começar corro para o banho. La embaixo escuto vozes devia ser Frank e Jhony chegando,evitei de sai rápido do banho para não ter que encontrar Frank La em baixo.Apos o banho coloco meu vestido, e parto para a maquiagem , reparo que havia uma nova mensagem em meu celular, era de Annie, dizia: ‘Bom jantar, depois me conta tudo’.Finalizo com meu cabelo,prendo ele com um rabo, então estava pronta.Ao descer as escada, minha mãe que estava sentada no sofá me avalia de cima a baixo e dá um sorriso.

-Acho que você esta querendo impressionar alguém.

-Sempre me arrumo assim para sair.

-Claro Claro.

Realmente, nunca fiquei tão nervosa dessa maneira para me arrumar  e sair com alguém, mas desta vez só de pensar neste jantar me da calafrios, fico nervosa só de pensar.

-Jhony já chegou?

-Já sim Frank passou deixá-lo,ele foi andar de skate.

-Hum.

Matt estaria aqui em três, dois um, e a campainha toca.Já estava ficando boa nisso. Fiquei imóvel em meu lugar, não conseguia me mexer e com o barulho da campainha  fiquei tremula.

-Sarah, a campainha, não vai atender?

-Vou, to indo.

Ao abrir a porta um lindo garoto vestido com uma jeans camisa Sport e sapatos, com um buque de flores a mão esta a minha frente, ele me olhava de cima abaixo, aquilo me sem graça, não queria pensar mas acho que estava vermelha.

-Você esta linda-disse ele.

-Obrigada, entre.

Minha mãe já estava ao meu lado quando me dei conta.

-Olá senhora Smith, São para a senhora – ele entrega as flores para minha mãe.

-Ora temos um cavalheiro por aqui, obrigada – minha mãe me olha com um ar de aprovação, isso me deixou ainda mais sem graça – só não me chame de senhora, me chame de Katy, ok.

-Certo, bem então vamos – agora ele se dirigia a mim, em nenhum momento ele se demonstrou nervoso, parecia tão seguro com sigo mesmo, era impressionante.- deixarei ela em casa as nove e meia, tudo bem ?

-Claro.

-Então até depois... Katy.

-Agora sim, bom jantar para vocês dois.

-Obrigado – ele abre um lindo sorriso, ao sairmos pela porta, antes que minha mãe possa fecha- La minha mãe me olha com aquela expressão de aprovação novamente e faz sinal de positivo com as mãos, apenas balanço a cabeça e continuo andando.

Ele abre a porta para mim entra em seu carro, realmente um perfeito cavalheiro, diferente daquele modo  sínico dele.Não conseguia dizer nada, então ele começa a conversa.

-Sua mãe é muito bonita.

-É- eu estava com a cabeça baixa, ainda estava muito nervosa.

-Você parece nervosa, aconteceu alguma coisa? – Ele começa a sorrir  sem olhar para mim apenas a sua frente, esse modo sínico dele eu realmente conheço.

-claro que não – ergo a cabeça e tento demonstrar indiferença.

Chegamos ao  Chefe Magnifique, um dos melhores restaurantes da cidade. Ele abre a porta para eu sair e me da um sorriso, ainda tento demonstrar indiferença ao sair do carro. Entramos no restaurante, me sentia muito mais nervos ao entrar por aquela porta.

-Uma reserva para dois – uma jovem, que parecia muito simpática nos dirige ate uma mesa até um local aberto, o clima estava bem fresco um ambiente perfeito para aquele tempo.

-Aqui, por favor- disse a moça.

-Obrigado – disse Matt ela, eu apenas sorri.

Sentamos a mesa Matt pega o cardápio e começa a Le- lo, eu sem saber o que fazer pego um pequeno espelho que estava em minha bolsa e finjo dar uma olhada em minha maquiagem.

-Bem vou pedir Bife ao molho, e algumas fritas para acompanhar, não sou fã de comida fresca, e você, o que vai pedir?

- O mesmo- dou um sorriso para ele.

-Olha ganhei um belo sorriso, agora sim. -Um de morango para mim.

Ele chama o garçom e faz os pedidos, e pede um champanhe para acompanhar.

-você vem sempre aqui?-perguntei a ele puxando alguma conversa.

-Costumava vim com meus pais. - Eu estava olhando para baixo, quando ergui os olhos ele estava me fitando.

-Que foi?- perguntei

-Você fica linda quando esta envergonhada sabia?

-eu não estou... Droga, você me pegou.- e ele começa a rir.

Não muito tempo depois o garçom trás a comida, serve para mim e Matt e depois enche as taças de champanhe.

-Mais alguma coisa senhor? – pergunta o garçom.

-Por enquanto só isso, obrigado.

Agora ele Matt estava concentrado, em sua comida, fiquei observando ele por alguns instantes. Ele realmente era uma cara muito legal, e acho que eu estava gostando dele, ou melhor, eu tinha certeza.

-Se você ficar só me olhando e não comer, a comida vai esfriar.

-Hã, claro é – droga estava nervosa novamente, e ele estava rindo de mim.

Começamos a comer  por alguns instantes, até que eu pergunto:

-No que seus pais trabalham?Você não comenta muito sobre eles?

-Meu pai tem uma agencia de propaganda, minha mãe é a advogada da empresa,.São muito ocupados, talvez por isso meu irmão acabou daquele jeito, não tinha a atenção que queria então decidiu arranjar pretesto para ter sua atenção.

-e você?

-Me acostumei com a idéia de não ter a atenção necessária, e decidi viver por mim mesmo.Não os culpo, sei que só queriam o melhor para mim e meu irmão.Meu pai gostaria que um dia eu herdasse a agencia, Mas não é meu caminho.

-Ele aceitou.

-Ainda não, mas não pode me obrigar, um dia talvez ele aceite.

-Claro.

-Mas e você Sarah. Você era muito apegada o seu pai não era?

Meu pai, fazia muito tempo que não falava  sobre ele,era como abrir uma ferida que estava se fechando.

-Desculpe, se você não quiser falar não há problema.

-Não tudo bem, é que faz um tempo que não falo sobre isso. – agora ele me olhava, talvez esperando para que eu continuasse-Eu era muito apegada ao meu pai, Jhony nem tanto assim, era mais próximo da minha mãe. Meu pai era tudo pra mim, o pai perfeito, me levava pra passear, me trazia sempre presentes, brincava até de boneca comigo, mas um dia inesperadamente a polia liga em nossa casa e diz que encontraram o carro de meu pai caído em um penhasco, quando vi o rosto de minha mãe se encher de lagrimas ao atender o telefone, Jhony e eu não estávamos entendendo nada, ela  desligou o telefone e de uma maneira tão graciosa nos abraçou, e contou a noticia, eu sentia a dor em sua palavras quando ela nos contou.

‘Aquilo foi o fim para mim, perder meu pai, a pessoa a quem eu sempre recorria, eu tinha apenas 12 anos. No dia seguinte no enterro fiquei imaginando meus próximos aniversario sem ele, minha formatura, até meu casamento, sem ele ali por perto, foi ai que percebi que mais nada seria o mesmo.’

-Isso deve ter sido péssimo, eu também era bem apegado ao meu irmão, foi difícil aceitar sua partida.- Matt estava agora segurando minhas mãos, nem me dei conta quando isso havia acontecido.Era como se ele estivesse dividindo minha dores.

-Antes dele sofrer o acidente – já estava me sentindo mais confiante para prosseguir com aquilo – ele andava muito estranho, talvez eu fosse a única que estivesse reparando isso por estar sempre com ele. Ele tentava não demonstrar isso para minha mãe, mas eu percebia, ele andava meio perturbado, um dia eu estava escutando ele atrás da porta, ele estava ao telefone, e conversava com alguém e dizia: ‘Eu tenho que fazer alguma coisa,você sabe o que eu vi’.não entendi o que isso significava, mas eu sinto que não foi apenas um simples acidente que havia ocorrido com ele.

- Os policiais não descobriram nada?

-Só disseram que talvez ele tivesse se desequilibrado na pista, e derrubou o carro, estava chovendo nesse dia.- Matt ainda prestava atenção atentamente ao que eu dizia – No dia do enterro, uma pessoa muito estranha estava La.Uma senhora, não sei quem era, ele estava atrás de uma das arvores afastada das pessoas, ficou alguns instantes ali e foi embora,parecia aqueles filmes de terror em a pessoa aparece, e inesperadamente some. Foram tantas coisas, talvez por isso sempre tentei esquecer tudo isso. – sentia uma lagrima escorrendo dos meus olhos – eu sinto tanta falta dele. – limpei a lagrima e continuei – e desde então minha mãe havia se fechado, Sinto que ela esta muito feliz com Frank,  e talvez eu deva aceitar da maneira que esta,não a via tão feliz desde o ocorrido.

-Você é muito especial sabia?- ele sorria carinhosamente para mim

-Claro que sou, olho a frente de todo mundo, talvez devesse andar com uma roupa de super heroína salvando o mundo por ai.

-Acho que é isso que atrai em você.

-Acho que vou ficar sem graça de novo.

-Também acho – e trocamos sorrisos um para o outro.

Ficamos mais um tempo por ali, nos conhecendo um pouco melhor, Matt era muito legal, conseguia me fazer rir, mesmo tendo aquele jeito debochado dele . Já estava na hora de irmos em borá, Matt pede a conta e em seguida saímos.Ao abrir entrarmos no carro, tive uma nova visão.

-Tudo bem?- ele me pergunta.

-Sim, está.

Ele estaciona o carro em frente de cassa, e sobe até a varanda comigo, minha mãe devia estar assistindo alguma coisa escutei o barulho da TV ligada.

-Adorei a noite de hoje – disse a ele

-Eu também, adorei  ver você toda sem graça hoje.

-Não se acostuma não ta.

-Você fica linda quando fica brabinha e faz esse bico sabia?

Fiquei vermelha quando ele disse isso.

Seria agora? Será que minha visão vai se realizar agora? A visão que tive ao entrar no carro de Matt para voltarmos para casa.Íamos nos beijar?

Minhas pernas estavam tremulas, seu corpo estava próximo ao meu, ele apenas me olhava, talvez se perguntando se eu havia visto o que ele estava prestes a fazer. fechei meu olhos e senti seu lábios encostando os meus, seus braços me apertando.retribui aquilo com toda intensidade possível, era como eu havia visto, estávamos nos beijando.Agora ele segurava minhas mãos tão gracioso, ele era perfeito.

-Nos vemos amanha? – ele pergunta

-Claro.

Ele solta delicadamente minhas mão e segue em direção ao seu carro.eu fico apenas observando, ele da uma ultima olhada para trás e acena, eu retribuo, ele entra no carro e da a partida.Fico ali mais um tempinho antes de entrar em casa.

-Como foi a noite? – Pergunta mamãe, que estava deitada no sofá assistindo a um filme.

-legal.

-Pela sua cara, foi excelente. - Quando me dei conta ainda estava sorrindo, ao ver que minha mãe estava se divertindo com isso mudei logo de assunto.

-E Jhony onde esta?

-Ainda não chegou, Ligou e disse que estava indo para a pista com os amigos e já voltava.

-Hum. Bem vou descansar, tenho que levantar cedo amanha.

-Ok.Então boa noite cinderela.

-Haha. Boa noite mamãe.

Fecho a porta do quarto e me jogo na cama.Ligo para Annie, que estava doida para saber as novidades.

-‘E como foi?’

-Nos beijamos

-‘O que?’Tão namorando?

-Hã, não sei ...

-‘Meu Deus,Meus Deus Meu Deus’

Depois de contar tudo a ela desligo telefone,e fico ali pensando sobre a noite de hoje.

Eu realmente estava perdidamente apaixonada por ele, Não adiantava negar, e isso estava me fazendo tão bem.Fecho os olhos e fico pensando em osso beijo, a melhor parte da noite.‘Durma com os anjos Sarah’, pensei comigo mesma.’pode deixar’.

Eu estava naquela rua novamente, a do acidente, avistei a multidão La em frente, a ambulância. Comecei a correr até La.estava difícil de entrar por aquela gente, mas estava conseguindo,estava chegando perto de ver... vi o sangue, queria ver o corpo no chão, me enfiei mais além...e... Não pode ser... era...

-JHONY!!