Casamentos e Descontentamentos escrita por Nammyee


Capítulo 2
O Plano dos Alquimistas




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Antes de mais nada. Seria melhor conhecermos a história desde o início. Desde onde o plano começara á ser montado e claro, até onde ele iria dar.
Claro, não seria nada fácil fazer Roy Mustang sentir ciúmes de uma moça ou quem sabe até pedir para sair com ela. Mas isso seria tarefa para a melhor equipe de todas. Os Alquimistas Nacionais.
Então, vamos ver onde começou.

~ Um dia antes ~

Ed estava andando pelo refeitório do quartel quando ouviu certos soldados conversarem entre si.
Um deles, Havock, dizia:

-Tenho certeza! Ele é caidinho por ela!

-Ahh, será? – Dizia o outro – a Tenente Hawkeye é a única que ele nunca convidou para sair...

-Mas tecnicamente, nenhuma mulher foi convidada por Roy. Ele que é sempre convidado... – Disse o outro.

(Gotas)

-Isso é verdade. – Completaram em coro.

-Mas se eu conseguir fazê-lo ficar com ciúmes dela, tenho certeza de que vai deixar milhões de mulheres pra gente! – Dizia Havock animado. – Aí sim poderei desencalhar!

Todos concordaram novamente.

-Neh. – Chamou Ed se aproximando do grupo – O que estão cochichando aí?

Todos se viraram surpresos com a fala de Ed. Mas se acalmaram ao ver que era o rapaz e não o Coronel Mustang.
Ainda bem!

-Neh Edward-kun... – Dizia Havock animado. – Estamos aqui tentando entender uma coisa.

-E isso deve ser algo bom? – Indagou Ed sorrindo de maneira engraçada – Vocês pareciam estar amando isso.

-Ahh, não – Interveio Armstrong surgindo do meio do grupo e mostrando seus músculos – Tive uma grande idéia á pouco e estou aqui dividindo com meus companheiros! Não é pessoal?

-“Ele é sempre assim...” – Pensou Ed com uma gota – Ahh, que idéia é essa? – completou sem muito interesse.

-Todos aqui sabem dessa quedinha do Coronel pela Tenente Hawkeye, não é? – Dizia Hughes do lado de Havock que também surgira de maneira rápida – O Major me disse que tinha uma idéia excelente de como finalmente obter uma declaração do Coronel para ela.

-E como exatamente vocês pretendem fazer esse milagre? – Ironizou Ed.

O silêncio pairou naquela parte do refeitório. Então um respondeu:

-É isso que estamos pensando. – Respondeu Armstrong tristemente.

(Gotas)

-Eu já imaginava. – Dizia o rapaz – Por que não tentam uma carta anônima, ou algo assim?

-Não seria má idéia. – Dizia Hughes – Precisamos apenas de um evento que atraia os dois pombinhos...

-Ou melhor! Que cause ciúmes no Coronel! – Sorriu Armstrong com corações nos olhos – AHH! Que lindo!

Sim. Causar ciúmes em Roy seria o melhor. Afinal, que garota não morreria para ter alguém com ciúmes dela que se chamasse Roy Mustang? Com certeza essa moça seria muito sortuda.

-Menos Major, menos... – Sorriu Ed sem graça – Que tal assim. Façam uma carta convidando a Riza-san para qualquer evento e deixem que o Coronel saiba...

-Claro! Como fui bobo... – Disse Hughes animado – A irmã de minha linda e maravilhosa esposa se casará nesta semana! Posso inventar uma carta anônima convidando a Tenente! Que acham?

-Mas quem vai com ela? – Indagou um soldado.

-Ta aí uma boa questão – Respondeu Hughes.

-Eu vou – Disse Ed sem jeito – Acho que a Riza-san iria querer um bom motivo pra se aproximar do Coronel, não é?

-Mas sem querer ofender... – Hughes olhou sem graça para Ed – Você é... Hum... Muito baixinho.

(Capote)

-QUEM VOCÊ ESTÁ CHAMANDO DE BAIXINHO FEITO GRÃO FEIJÃO?

-Bom... Foi mal... Mas... – Hughes coçou a cabeça – E agora?

-Damos um jeito de arranjar um cara pra ela na festa – Disse Havock sonhador – Afinal, a tenente Hawkeye é tão... Tão...

Todos olharam para Havock surpresos.

-Deixa pra lá... – Disse o pobre.

-Fica assim. Eu a convido nessa tal carta e vocês arranjam alguém pra ela na festa – Dizia Ed um pouco bravo.

-Então você irá convidá-la? – Indagou Armstrong – Ahh, mas pensei que você gostasse daquela menininha que conserta coisas... Como era o nome dela mesmo?

Ed ficou vermelho e encarou Armstrong com raiva. Mas o homem estava ainda se questionando sobre o nome da menina.

-Não é isso! Ela é minha amiga!

-Ahh... Rockbell Winry! OH! Que casal lindo! Edward Elric com Rockbell Winry!

Uma grande explosão feita por Ed lançou Armstrong para o alto á ponto de acertar sua cabeça no teto.

-OLHA SÓ! – Berrou Ed limpando as mãos – Eu falei que poderiam colocar meu nome aí, mas não disse que ia com a Winry! Eu disse que ia com a Riza-san!

-Eu coloco o nome da Winry-chan também – Sussurrou Hughes á Armstrong sem Ed perceber. – Tenho vários convites.

-Oras bolas... – Resmungava Ed – Cada coisa que eu escuto...

-Mas você ficou vermelho! – Exclamou Havock.

-AHHHH! – Ed olhou feio para Havock e já fazia movimentos com as mãos.

-Melhor ficarmos quietos, se não esse refeitório pode ser destruído – Brincou Sheska que estava do lado de Hughes – Neh?

-Sheska, poderia escrever essa carta? – Indagou Hughes – Não escrevo tão bem...

-Ahh claro! Aí então entrego á senhorita Riza, não é?

-Isso, ou melhor, peça ao Major Armstrong para ajudá-lo. Não quero chamar atenção te usando.

-De maneira alguma – Armstrong puxou Sheska para perto de si – Eu irei ajudá-la com o maior prazer! Então... VAMOS ESCREVER A CARTA!

Armstrong pegara Sheska pelos braços e saíra correndo deixando aquele grupo com gotas.

-Nossa... Isso que é animação – Riu Ed que já estava saindo dali.

-Aonde vai Edward-kun? – Indagou Hughes.

-Vou avisar ao Al que temos um casamento para ir. – Dizia Ed acenando. – Até mais.

-E agora? – Indagou Havock para os demais – O que fazemos?

Hughes sorriu de maneira confiante e puxava algo de seu bolso. Todos pensaram ser algo sobre o assunto, mas...

-Já sei! QUE TAL OLHAR A FOTO DE ELYSIA COMENDO MORANGOS?

Mas talvez, o refeitório já estava sendo destruído agora com centenas de Alquimistas lançando seus poderes contra Maes Hughes.
Que descanse em paz, bom homem...

-AIE! O QUE EU DISSE!? – Gritou Hughes.

(-_-_-_-)

-Tem um problema Nii-san – Dizia Al enquanto ele e o irmão andavam calmamente pela parte de fora do quartel.

-Qual?

-E como o Coronel vai nesse casamento?

-Ta aí uma boa pergunta Al. – Respondeu Ed – Alguém pode convencê-lo, ou sei lá, colocar “fogo na palha” como dizem.

-Quer dizer que... – Al riu baixinho e parecia estar com algo em mente.

-Exatamente. – Ed sorriu de maneira astuciosa – Está na hora da vingança Al. Vou finalmente obter minha vingança contra o Coronel Mustang!

-“Tenho até medo de pensar que tipo de vingança o Nii-san quer ter...”


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