True Love escrita por TayCristie


Capítulo 4
Capítulo 4 - Sequestro Relâmpago


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, e eu diria que muito fofo...
Continua com o POV Jacob.
Enjoy!



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  Agora era saber onde eles estavam. Me aproximei da rua, e alí na frente vi a ponta da mochila de Nessie. Estava atrás da árvore. Fui até lá.

  _Me diga, Nessie - ouvi o Volturi dizer. - O que aquele monstro já fez à você?

  Escutei os soluços dela. Ah, que droga! Eu deveria me jogar na frente de um caminhão em movimento.

  _Prefiro não falar sobre isso - disse ela, a voz abafada.

  _Eu só quero ajudá-la, Renesmee - disse Alec.

  Ela hesitou um instante.

  _Ele...

  Mas não a deixei continuar. Dei a volta na árvore, para a surpresa dos dois.

  _Nessie, me escute - eu disse. Alec se levantou, com uma cara nervosa.

  _Ela não quer falar com você - disse ele.

  _Acho que ela pode responder por si - eu disse. Então ela se levantou, enxugando as lágrimas com as costas da mão.

  _Pode deixar - disse ela. - Eu vou falar com ele.

  Alec a olhou por um instante. Eu quis matá-lo pela forma como ele fez isso.

  _Qualquer coisa... - disse ele - é só chamar.

  Ela assentiu e ele, finalmente, foi embora.

  _Renesmee - eu disse -, eu posso explicar o que aconteceu.

  _Não precisa - disse ela, tentando abrir um sorriso. - Eu estava chorando porque fiquei com muita raiva. Mas eu entendi que ela só fez isso porque achou que você a queria. E...

  _E... - eu disse quando ela hesitou.

  _E eu resolvi te dar um voto de confiança, Jake. Mas você terá de me prometer que uma cena como essa nunca mais vai acontecer.

  _Claro que prometo - eu disse, a pegando em um abraço. Lentamente a encostei na árvore, e antes que ela dissesse alguma coisa, a beijei.

  Seu beijo era como eu me lembrava. Doce, suave, e o único que me tirava o ar. Dava para perceber que estávamos conectados, pois a sincronia de nossos lábios era perfeita. Ela segurou minha nuca, fazendo com que eu não conseguisse tirar minha cabeça do lugar. Eu não queria mesmo.

  Quando não conseguia mais respirar, distanciei nossos lábios, a fazendo reclamar. Manti minha testa encostada na dela.

  _Agora que ninguém vai nos interromper - eu disse -, posso fazer minha pergunta. Renesmee, você aceita ser minha namorada?

  Ela fingiu que pensava.

  _Hmmm... Deixe-me ver - disse ela. Depois com um sorriso: - Claro, seu bobo. Claro que aceito ser sua namorada.

  Eu sorri e a beijei novamente. Agora sim eu poderia ficar em paz ao lado da garota que amo. E acabarei o mais cedo possível com minha fama de pegador.

  POV RENESMEE

  Resolvi dar outra chance ao Jake. E olha só! Já somos namorados. O beijo que ele estava me dando já estava me tirando o ar.

  _Acho melhor voltármos - eu disse.

  _Nada disso - disse ele. - Vou te sequestrar um pouquinho.

  Ele riu, e me arrastou até seu carro. Quando entramos perguntei:

  _Para onde meu sequestrador vai me levar?

  _Ah... - Disse ele. - Seu esconderijo é secreto.

  Rimos, então ele ligou o carro e seguimos para onde quer que fosse.

  Ficamos em silêncio por um instante enquanto ouvíamos Bring Me To Life, da Evanescence. Jacob tem um gosto bem eclético. Ele gosta até de Taylor Swift (uma das cantoras que eu amo).

  Enquanto eu o olhava dirigir, me lembrei do meu sonho. Seus beijos ardentes contra minha pele, seu toque que deixava rastros de fogo em meu corpo... Fiquei toda arrepiada só de me lembrar de nós dois em minha cama... Calma, Nessie! Foi só um sonho. Um sonho que poderia se tornar real. Mordi o lábio para não rir com essa possibilidade.

  _Estamos chegando - disse Jacob. Olhei para a estrada pra tentar ver alguma coisa de diferente. Mas não havia nada de anormal. Não que eu esperasse que Jake me levasse para o castelo do Drácula, mas era apenas a praia. Areia, mar, banhistas, vendedores ambulantes, palmeiras e coqueiros. Bom, deve que ele achava que eu não havia ido à prais ainda. Mas em Forks havia uma praia. A praia de La Push. Cero que eu nunca me arrisquei a entrar naquela água gelada, mas tudo bem.

  Jacob estacionou o carro e descemos.

  _Muito legal da sua parte - eu disse. - Não tive tempo para vir à praia ainda.

  _A praia é maravilhosa mesmo - disse ele. - Mas não é isso que vou lhe mostrar.

  _Não? O que é então?

  Ele apenas sorriu, pegou minha mão e começou a andar. Passamos pelos banhistas, fomos um pouco para longe do mar e entramos por uma parede de palmeiras. Atrás das palmeiras havia mais uma parede de mato. Tive que proteger meu rosto com as mãos por causa das folhas

  Fomos parar em um lugar que era como um pedaço da paia. O chão era de areia, mas não havia mar. Jacob me levou até uma porta de ferro que havia num canto. Ele tateou os boldos, até que tirou de um  deles um chaveiro de leão com uma pequena chave. Abriu a porta e pediu para que eu esntrasse.

  _Uau! - Foi a única coisa que consegui dizer quando entrei. Jacob fechou a porta e, atrás de mim, colocou os braços em volta da minha cintura.

  Aquele lugar era um lindo jardim. Com margaridas, violetas, rosas, copos-de-leite e algumas outras flores que não consegui dizer quais eram. O sol que batia alí, dava mais vida ao lugar, fazia com que as cores das flores ficassem bem vivas. A grama era bem verde, e borboletas voavam por alí. Não tinha teto, e a brisa do mar que invadia aquele local era maravilhosa. Respirei profundamente com um sorriso, enquanto apertava ainda mais os braços de Jacob ao meu redor.

  _Esse lugar era da minha mãe - disse ele. - Ela era paisagista. Antes de morrer ela me deu a chave, dizendo que sempre que eu precisasse dela, era só eu vir aqui. E sempre venho mesmo. Quando preciso pensar em alguma coisa ou quando simplesmente quero ficar sozinho. - Ele suspirou.

  Olhei para ele e ele sorriu. Me deu um beijo na testa e disse:

  _Você é a primeira pessoa que trago aqui.

  Meu coração disparou com uma declaração dessa. Ele me virou de frente para ele, pegando meu queixo com a mão.

  _Eu amo você - ele sussurrou.

  _Eu amo você - eu disse, o fazendo sorrir de orelha a orelha. Então ele me beijou, tirando todo meu ar e me fazendo sentir como se tivesse flutuando.

  _Ei - disse ele, distanciando nossos lábios -, vem aqui.

  Ele me puxou para um lugar onde havia uma parede de flores maravilhosas. Tirou o celular do bolso e disse:

  _Diga X.

  Ele me colocou bem próxima, me segurando pela cintura. Sorri e ouvi o click da foto sendo batida. Ele ainda segurava o celular no alto quando nos entreolhamos. Jacob me beijou e novamente escutei o click de mais uma foto sendo batida.

  Jacob olhou instantaneamente para a foto do beijo.

  _Quando eu não estiver com você - disse ele -, vou ficar admirando essa foto.

  Eu sorri e ele me beijou novamente.

  _Já sei - disse ele. - Vamos fazer uma sessão de fotos.

  _Você é louco - eu disse rindo.

  _Sou - disse ele. - Sou louco por você.

  POV JACOB

  As fotos que eu estava tirando dela estavam ficando ótimas. Também, com minha Nessie na frente das câmeras, qualquer foto sai maravilhosa. O celular não é uma câmera de verdade, mas dava pro gasto. Bati uma em que ela ficou maravilhosa, com um botão de rosa vermelha na mão e o cheirando.

  Neste momento ela estava tocando as pétalas das flores. Não olhava para mim, mas eu batia as fotos. Uma borboleta azul pousou em seu dedo. Quando ela olhou para mim com uma cara surpresa, bati a foto. Ficou perfeita. A borboleta em seu dedo e seu rosto lindo espelhando surpresa.

  Quando a borboleta saiu de seu dedo, ela correu para mim, pulando em meu pescoço.

  _Chega de fotos - disse ela.

  Ficamos alí mais um tempo, sentados no banco, totalmente abraçados. Estávamos conhecendo mais coisas um do outro.

  Descobri que no alto de sua coxa esquerda há uma marca de nascensa em formato de coração (ela me contou apenas) e que a primeira palavra que disse foi lasanha. Ela acha que é por isso que lasanha é sua comida predileta. Ela me contou que quando tinha 13 anos fugiu de casa e ficou escondida em Seattle por um mês. Ela disse que havia fugido porque os pais não a deixaram ir no show do Simple Plan, em Seatte. Resultado: no dia do show ela fugiu, foi para Seattle, não tinha dinheiro para comprar o ingresso e resolveu ficar vagando pela cidade durante um mês.

  _Meus pais já se esqueceram disso - disse ela.

  Depois foi a minha vez. Contei que meu pai usava cadeira de rodas por causa de um acidente que sofreu há 10 anos e que tenho uma irmã desnaturada chamada Rebecca que mora no Havaí.

  _Desnaturada porque faz oito anos que ela não se comunica com a família. Não liga para saber se o pai está bem e nem sabe que a mamãe morreu.

  _Faz quanto tempo que ela... morreu? - Perguntou ela.

  _Três anos - respondi, acariciando seus lindos cabelos castanhos.

  Olhei para o relógio e vi que já eram 3h da tarde. Disse que era melhor irmos e ela assentiu, me fazendo prometer que a traria aqui novamente.

  A levei até sua casa.

  _Seus pais estão aí? - Perguntei. Ainda estávamos dentro do carro.

  _Não - respondeu ela. - Estão trabalhando.

  Ela olhou para mim e com um sorriso disse:

  _Não quer entrar? Deve estar com sede.

  _É, estou mesmo - respondi automaticamente.

  Saímos do carro, e quando ela estava abrindo a porta de casa, tive que respirar profundamente. Tinha que me controlar. Afinal, era uma casa, tinha quartos... Eu amo muito a minha Nessie, e não sei o que poderia acontecer estando sozinho com ela em uma casa. Bom, não vou agarrá-la à força, e o que tiver de ser, será.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo?? Fofo, não foi?!
Deixem reviews..
Bjukas!!
*--*