Amor Cigano escrita por PATYPATT


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Gente essa semana está meio corrida e imploro paciencia...devo mantê-los no suspense mas prometo logo compensá-los com capituloss extras! Bjs!



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Amor Cigano Cap 7

 A festa estava na sua segunda noite de comemoração e ninguém parecia cansado ou aborrecido. Também como poderia? Música, comida e bebida boa à  vontade não dava para ficar entediado.

Edward me chamou em sua carroça, para falar comigo antes de anunciar o nosso noivado.

— Bella.Gostaria que usasse isso.- pediu estendendo uma caixinha de veludo. Quando abri encontrei um lindo anel de ouro com delicado trabalho de filigranas cravejado de diamantes. Prendi o folego.

— Ah, lindo Edward! disse emocionada.

— Pertenceu a minha mãe e guardei para dar a mulher que um dia seria a minha escolhida - disse colocando o anel que coube perfeitamente no meu dedo. Edward beijou a minha mão e, depois me puxou para os seus braços e me beijou nos labios delicadamente.

— Ter você nos meus braços é tão natural e necessário como respirar disse afastando uma mecha de cabelo do meu rosto e prendendo atrás da orelha. Eu suspirei. Cada carinho que ele me fazia, por pequeno e singelo que fosse me deixava ofegante. Ele sorriu percebendo o meu estado de excitação.

— Acho que deveri­amos marcar nosso casamento para logo disse com voz meio rouca. - Concordo. foi tudo que consegui dizer por que ele me beijou novamente e desta vez o beijo foi nada delicado.

Foi um beijo urgente e exigente que eu correspondi com muito entusiasmo. Meus joelhos amoleceram e apoiei instintivamente meu corpo no dele.

Edward gemeu chamando o meu nome enquanto suas mãos desciam até os meus quadris me puxando mais para junto dele. Pude sentir que a sua excitação era tão grande quanto a minha.

Ele começou a beijar o meu pescoço e as mãos subiram para tocar os meus seios. Arfei forte com a carícia. Edward me pegou no colo e deitou em sua cama. - Edward! chamei assustada

— Calma amor. Não irei ultrapassar os limites. Só quero te fazer um carinho. prometeu ele enquanto beijava a minha orelha. Ah! Aquilo era tão bom... Um pouquinho de carinho não era errado, afinal estamos noivos, pensei comigo enquanto usufrui­a da sensação das mãos dele sobre o meu corpo.

— Ah! Edward! gemia querendo que ele fosse além. Ele beijava a minha orelha e pescoço, e suas mãos acariciavam os meus seios que estavam expostos pelo decote da blusa e realçados pelo corpete justo, senti que ficava úmida e minha intimidade me exigia ele.

Meu corpo com vontade própria começou a roçar no dele buscando-o, enquanto nossas bocas se beijavam com volúpia. Eu queria estar sem as barreiras daquelas roupas e abri a camisa dele.

Ele tinha um peitoral bonito, bem definido e coberto por pêlos clarinhos que se estreitavam na altura do estômago e desciam fazendo um caminho que segui com as mãos.

Ele gemeu baixinho com o meu carinho. Nossa respiração estava muito acelerada e eu não queria mais que ele parasse.

— Edward! chamei o corpo ardendo de desejo. Mas ele começou a dar beijinhos pelo rosto.

 - Shhhh..Bella. Tudo bem, amor. - dizia baixinho para me acalmar. Gemi protestando e ele riu enquanto acariciava os meus cabelos. - Eu também quero mais. disse rouco. - Mas se não pararmos agora não poderei mais me controlar. Você não sabe o quanto eu te quero disse ele me olhando com amor e desejo. Eu estava corada, ofegante, descabelada e ainda assim ele me olhava como se eu fosse a visão mais linda do mundo. Edward levantou começou a fechar a camisa.

Fiquei olhando gulosa para aquele peito perfeito que ele agora cobria. Ele me estendeu a mão para me ajudar a levantar que aceitei com um suspiro resignado, arrancando uma risada dele. Saí­mos para a festa de mãos dadas.

A um sinal de Edward a música parou para que todos pudessem ouvi-lo.

Ele começou pedindo para que todos se aproximassem porque tinha um comunicado importante a fazer. Um minuto depois Edward começou a falar

— Quero comunicar que Bella e eu ficamos noivos esta noite e que pretendemos nos casar em breve. - disse e gritos e aplausos foram ouvidos pela caravana. Ele levantou a mão sorrindo, pedindo silêncio para falar novamente.

— E quando digo em breve, Será somente o tempo que precisamos para providenciar tudo que é necessário para o casamento, ou seja, dentro de poucos dias. - disse surpreendendo até a mim. Mais aplausos de aprovaçao foram ouvidos.

 Edward se desculpou por interromper a festa de casamento e pediu que a música recomeçasse no que foi prontamente atendido. As primeiras pessoas que vieram cumprimentar a gente foi Esme, Alice e Jasper.

Depois, um a um todos, com uma única exceção que foi Tânia, vieram nos dar os parabéns. Edward ficou a noite toda ao meu lado, não precisavamos mais disfarçar.

Ora ele passava os braços sobre os meus ombros, ora me dava um beijinho rá¡pido nos lábios e outras vezes, brincava com os meus cabelos. Alice se propôs a fazer o meu vestido de casamento, o que aceitei com entusiasmo e Esme disse que me ajudaria na decoração da carroça dos noivos e da festa.

Edward disse que estava comprando uma carroça nova e maior. Com uma nova cama de casal para me receber. Fiquei feliz com esse gesto dele.

Alguns dias se passaram e chegamos ao vilarejo onde meu pai vivia. Eu tinha comentado com Edward que gostaria que ele conhecesse a minha casa, meu pai e a Mary e o George e ele aceitou satisfeito.

 A minha casa e enorme e branca rodeada por um alpendre com um imenso jardim gramado com arvores e plantas floridas. Os criados vieram nos receber com alegria. Quando estávamos dentro da casa fiz as devidas apresentações.

 - Edward, eu quero que conheça Mary e George, que fizeram os papeis de meus pais na minha vida. disse apresentando-o

— Mary, George... Este será o meu futuro marido Sir Edward Mansen Cullen. Disse cheia de orgulho. Edward estendeu a mão para cumprimenta-los.

— Estou muito feliz em conhece-los. Bella sempre falou de voces com muito carinho. - disse sorrindo.

 - Estamos felizes em conhece-lo, Sir. disse George - Chame-me de Edward.

 - Como esta meu pai George? perguntei - Veja com os seus próprios olhos Milady, ele está na biblioteca. Claro, pensei comigo. Onde mais ele poderia estar. Com um suspiro triste peguei na mão de Edward e fui em direção a biblioteca.Quando abri a porta fiquei surpresa de não ver o meu pai sentado na poltrona como sempre. Busquei com o olhar a sua figura e encontrei-o de pé próximo a janela.

— Pai! - exclamei surpresa. Ele se virou lentamente para mim com um sorriso nos lábios. Pensei que fosse desmaiar. Edward que sabia de toda história, apertou a minha mão numa demonstração de que também estava emocionado. Corri em direção ao meu pai me jogando nos seus braços aos prantos.

— Tudo bem, pequena. Eu voltei. Desculpe ter ficado ausente por tanto tempo. disse ele com lágrimas nos olhos. Aliás, todos tinham lágrimas nos olhos.

— Pai, eu não acredito! Isso foi um milagre. Como foi que aconteceu? - quis saber rindo e chorando ao mesmo tempo.

— Vamos sentar que contarei tudo ele convidou. Então caí­ em mim e apresentei Edward.

— Sir Edward Mansen Cullen? Quando saiu daqui disse que estava indo para se casar com Sir Michel Williansom - meu pai surpreso - Essa é uma longa história, Sir. disse Edward ao meu pai. - Que depois contaremos. Agora quero saber da sua recuperação. - pedi.

— Desde o dia que Milady foi embora que ele começou a reagir quem falou foi a Mary.

— Sim. - meu pai concordou. - Minha filha, todas as vezes que você falava comigo eu te ouvia. Todos os livros que leu pra mim, eu ouvia... Mas, eu não tinha forças para sair do quarto escuro onde a minha mente estava abrigada.

Eu amava muito a sua mãe. Você não lembra porque era muito pequena quando ela nos deixou e eu não consegui suportar a perda. Peço perdão a você pela minha ausência. disse triste.

— Ah, Pai... - ajoelhei-me aos seus pés. - O importante é que você voltou.

 - Sim. E voltei por você. - disse ele comovido. Quando veio se despedir, no dia em que partiu e me disse tudo que sofreu e guardou para si todos aqueles anos eu me senti tão emocionado. E, foi essa emoção que me trouxe de volta da minha apatia profunda.

Dia a dia fui voltando a ser o homem de antigamente e estava só esperando alguma noticia sua para procurá-la. disse por fim.

— Ah! Então o senhor poderá me levar para o meu noivo no dia do meu casamento. - disse sorrindo, as lágrimas descendo pelo meu rosto. Meu pai assentiu enxugando as minhas lágrimas.

 - Não quero mais deixar de participar de tudo na sua vida, minha filha. Sei que não posso recuperar o tempo que passou, mas, prometo que de hoje em diante serei presente sempre que precisar. disse e me deu um beijo na testa.

— Agora me fale do seu noivo. disse incluindo Edward na conversa.

— Vou fazer um chá disse Mary e George saiu discretamente com ela. Comecei contando a partir da minha saída até o momento do assalto. Meu pai ouvia horrorizado.

— Que espécie de noivo deixa a noiva se aventurar a ir sozinha ao seu encontro? Ele deveria ter vindo buscá-la devidamente protegido. reclamou o meu pai. Mereceu ser substituído disse ainda exaltado e Edward e eu rimos.

 - Acho que Edward poderá narrar melhor a partir daí­ o que aconteceu disse passando a palavra para Edward que tranquilamente contou desde quando me encontrou até hoje. Meu pai ficou satisfeito. E eu feliz porque ele não fez objeção pela nossa escolha em viver como ciganos.

— Estou feliz porque a minha filha escolheu um homem de caráter para ser o seu marido. Sei que cuidará bem do meu anjo - disse ele

— Eu prometo ao senhor que viverei para faze-la feliz e cuidar dela.- disse Edward ao meu pai. Mary entrou com o chá e nos serviu.

— Mary, Edward e eu queremos que você e o George estejam no nosso casamento. Vocês  irão junto com o meu pai. disse e ela disfarçou as lágrimas.

— Será uma honra Milady. disse feliz.

— Ah, Mary que saudades do seu chá! disse sorvendo com prazer o chá que ela trouxera e ela riu satisfeita. Esse era um momento perfeito para mim. Eu estava cercada pelos que amo. O meu pai de volta, Edward ao meu lado e bebendo o chá da Mary. Suspirei e olhei para Edward que sorriu entendendo perfeitamente como me sentia. Eu estava muito feliz!


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