Destinos das Próximas Gerações - escrita por PattyPanddy


Capítulo 5
Kapitel 5


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, desculpa pelos errinhos basicos de português e espero que gostem desse Kapitel.



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Ao se separarem e olharem fixamente um para o outro, Richard foi o primeiro a falar.

- Violet...

- Não diz nada, eu preciso de você – se inclinou novamente para beijá-lo, mas ele se levantou.

- Pare de criancices Violet, nós dois sabemos que isso nunca iria dar certo.

- E por que não?

- Somos bem diferentes, nos conhecemos desde que éramos crianças e brigamos sem parar – ele desvia o olhar – e também...

- O que?

- Eu não queria te dizer isso dessa maneira, mas eu estou gostando de outra pessoa.

Violet não podia acreditar no que estava escutando, tentava fazer com que ele a encara-se e depois de alguns esforços em vão, finalmente conseguiu prender os seus olhares.

- Então quando você disse que gostava de mim... você estava mentindo? – ele tenta desviar o olhar novamente, mas não consegue – por que não me diz a verdade do que está acontecendo com você Richard?

Ele fecha os olhos – A verdade sobre o que Violet? Isso é tudo que eu tenho a dizer.

- Se fosse verdade, você nunca teria feito o que fez ontem comigo?

- E o que eu fiz? Que eu saiba não fizemos nada.

- Quer dizer que não era nada tudo aquilo que você me disse ontem?

- Você já deveria saber, eu sempre fui assim com as garotas não é mesmo?

Os olhos da garota se encheram de lágrimas, não poderia imaginar que foi usada por ele, que ela era mais uma de suas conquistas baratas e que ela não representava nada para ele. Violet não pensou ao dar-lhe um tapa forte no rosto.

- Richard seu idiota! Nunca mais fale comigo.

Dito isso Violet sai correndo com as mãos no rosto para esconder as lágrimas de tristeza e raiva que escorriam sobre a sua face. Ela correu tão desesperadamente que nem pode ouvir o sussurro que Richard pronunciava para si mesmo.

- Desculpe Violet, vai ser melhor assim. – observando a garota se distanciando.

Ao chegar a sua casa, Violet subiu correndo as escadas e se trancou dentro do quarto. Ninguém conseguia faze-la sair de lá, Winry tentava consola-la da porta – esta que Violet não queria abrir – enquanto Ed e Gregori tentavam entender o que tinha acontecido a ela.

- Então querida, descobriu porque a minha princesinha está trancada dentro do quarto há horas? – Ed falava em um tom de preocupação.

- Não, ela não me diz nada, escuto apenas o choro dela e reclamações para deixá-la sozinha.

- Aconteceu alguma coisa na escola Gregori? – Ed tentava descobrir alguma coisa através do filho.

- Que eu saiba não, ela está assim desde a hora do intervalo, em compensação o Richard está pior desde a hora que a gente foi para a escola.

- Será que o filho do Mustang fez alguma coisa com a minha princesinha?

- Eu acho difícil pai, eles vivem brigando e hoje eles nem se falaram.

- Como não?

- O Richard ficou distante e quieto o dia todo, nem falou bom dia hoje e nem brigou com ela.

- Essa história está muito estranha, minha filinha está trancada no quarto e o Richard está estranho, o que será que aconteceu com aquele rapaz?

- Querido – Ed escutava a voz de Winry – Vou à casa da Riza saber se está tudo bem com o Richard.

- Está bem.

Winry saiu, queria tirar satisfações com Richard, queria saber o por que de Violet estar daquela maneira. Ao chegar na casa dos Mustang, todos estavam se dirigindo para a mesa de jantar e quem abriu a porta foi Rachel.

- Oi tia Winry.

- Oi Rachel, sua mãe está?

- Ta sim, ela está lá em cima conversando com o Richard, entra.

- Obrigada, é disso mesmo que eu vim falar com ela, posso subir?

Uma voz masculina respondeu – Pode sim, fique a vontade.

- Ah é você Roy, boa noite. – ele parecia estar com uma cara de preocupado.

- Boa noite Winry, pode subir acho que a Riza vai precisar desabafar com alguém.

Winry subiu a escada um pouco preocupada com o que estava acontecendo, a casa inteira estava em silêncio e ainda estava com a filha nos pensamentos. Bateu na porta e entrou, encontrando Richard estava sentado na cama com os olhos vermelhos e inchado, Riza estava na frente dele de cabeça baixa.

- Com licença.

- Oi Winry, o que faz aqui?

- Vim perguntar ao Richard se ele sabe o que aconteceu com a Violet, ela chegou chorando e se trancou no quarto e até agora não saiu.

- Responda Richard.

O garoto olhava para um ponto fixo no chão – Eu apenas disse para ela me esquecer, desculpe qualquer coisa tia Winry.

- O que aconteceu com você Richard, por que está assim?

- Não é nada...

- Chega Richard, não adianta ficar escondendo isso, mais cedo ou mais tarde todos vão saber.

- Saber do que Riza?

- Que o Richard se inscreveu no exercito e foi convocado, nas próximas semanas ele vai treinar para servir na guerra que está acontecendo no sul, que provavelmente Roy e eu também iremos.

- Eu tenho certeza de que eu vou morrer lá.

Riza lhe bate na cara.

- Eu já disse para parar de dizer besteiras, quem mandou não treinar quando eu e seu pai insistimos.

- Você acha que eu queria ser filho de militares? De ter que servir na guerra tão cedo? De deixar tudo de lado por esse maldito país...

Riza lhe bate novamente.

- Quando eu estava grávida de você, também não foi nada planejado, você acha que eu queria ser mãe e estar trabalhando no exercito?

- Então quer dizer que você preferia que eu não existisse?

- Eu não disse isso – Riza passa a mão no rosto, tentando se acalmar – eu queria ter tudo em ordem quando você nascesse, queria ter sido uma mãe mais presente, mas...

- Continua mãe.

- Eu tinha compromissos com esse país, de protegê-lo e proteger todos que existem nele, incluindo você e seus irmãos.

- E o papai?

- Ele queria mudar esse país, para que coisas como essas guerras parassem de ocorrer e que não precisássemos mais lutar e finalmente poder ficar com as pessoas com as quais mais nos importamos.

- E por que eu também tenho que fazer isso? Eu não quero.

- Nós somos muito respeitados no exercito e por isso temos que ter alguém a altura para representar a linhagem da família Mustang em campo de batalha, tanto o seu pai quanto eu, seu bisavô e seus falecidos avós e eu também ficariam muito orgulhosos de você.

- Orgulhosos de que? De ser um assassino de guerra?

- De herdar a alquimia das chamas a qual o seu pai foi muito consagrado e seu avô deu a vida para descobrir.

- Desculpe me intrometer – Winry um pouco acanhada – mas quando ele descobriu isso?

- Foi hoje de manhã, quando um oficial me trouxe uma carta.

- Por isso que o Gregori disse que você estava estranho, mas ainda não entendo o porque pediu para a Violet se afastar de você.

- Tia Winry, se você fosse jovem e gostasse muito de alguém, iria gostar de saber que essa pessoa vai para bem longe e pode nunca mais voltar vivo? E que todo esse tempo em que ficou esperando, perdeu a oportunidade de conhecer alguém que poderia lhe fazer muito feliz? E que quando essa pessoa voltasse, não queira mais nada com você ou já tenha se apaixonado por outra pessoa?

Winry ficou um pouco em silêncio, compreendia que ele não queria machucar a sua filha, queria que Violet fosse livre para amar e não ficasse a sua espera, essa que poderia demorar muito, isso se ele voltasse. Ela se despediu de Riza e fora embora para casa, ficou quieta sobre o que havia acontecido na casa dos Mustang, deixaria a própria família falar do que estava acontecendo.

Na manhã seguinte Gregori e Violet – ainda muito abalada com o que havia acontecido – esperavam o trio de Mustang’s passar para que eles pudessem ir para a escola juntos, mas eles estavam demorando muito, até que avistam eles passarem dentro de um carro, indo para uma outra direção.

O dia de colégio do Elric foi bem monótono, parecia até que ninguém notara que os Mustang faltara apenas algumas garotas notaram apenas a falta de Richard – ele era bem popular com elas – então um grupinho de meninas se dirigiu até Violet e Gregori no intervalo.

- Oi, estamos aqui para saber se aconteceu alguma coisa com o Richard, percebemos que nem ele e nem os irmãos dele vieram hoje, então como vocês são os mais próximos deles, decidimos perguntar.

Violet se pronunciou – Não sabemos de nada, para nós também foi uma surpresa ele não terem vindo.

- Será que aconteceu alguma coisa? – uma das garotas falava.

- Pelo que eu conheço do Richard, não deve ser nada de mais, não se preocupem assim que soubermos de alguma coisa as avisamos.

- “Fale só por você” - Violet resmungava baixo com sigo mesma.

- Disse alguma coisa Violet? – uma das garotas indagava.

- Não, não disse nada, é impressão sua. – dando um sorriso amarelo.

O resto das aulas foi normal aparentemente, Gregori estava em sua sala, sem aparentar muito, mas estava preocupado com seus amigos e o mesmo acontecia com Violet na outra sala. Na hora da saída os dois estranharam a presença de seu pai na porta da escola.

- Pai! – os dois falavam juntos.

Ed estava muito sério, não respondeu aos filhos com muito ânimo – Oi Gregori, Violet... Vamos para casa?

- Pai, por que está aqui? – Violet perguntava olhando para a expressão estranha de Ed.

- É pai, mó mico, ta todo mundo olhando para a nossa cara.

- Quando formos para casa vocês vão entender.

- Entender?

- Vamos, e sem mais perguntas, poderão perguntar tudo que quiserem mais tarde.

Chegaram a sua casa, Winry estava sentada no sofá esperando-os. Os filhos foram abraçar a mãe sem entender muito que estava acontecendo.

- Agora já pode nos dizer o que está havendo pai? – Gregori estava em um dos seus poucos momentos sérios.

- Esperem mais um pouco, os nossos convidados ainda não chegaram.

- Que convidados?

- Esperem e descobrirão.

A sala estava com um ar pesado, ninguém falava sequer uma palavra, Violet estava muito nervosa com toda aquela situação, Ed estava calado e sério, assim como Winry que o máximo que fazia era ficar abraçada com Violet. O silêncio foi quebrado pelo barulho da campainha, era o casal de militares mais famosos de toda a cidade central com a sua família.

Eles entraram, Rachel estava agarrada no colo de Richard e Raymond ao seu lado com um olhar tristonho. Todos se acomodaram na sala, para que a notícia fosse dada.

- Eu acho que vocês dois estão se perguntando por que estamos aqui e fardados, não é mesmo? – Roy falava calmamente com Gregori e Violet, que apenas consentiram com um gesto.

- Quero pedir para que não se assustem – Riza tentava acalma-los – É apenas um aviso.

- Eu sei que vocês são muito unidos com os nossos filhos, mas...

- O que? – Violet não se continha.

- Nós vamos nos mudar para o Leste, para que o treinamento do Richard possa ser iniciado.

- Que treinamento?

- Ele vai para o exército. – Riza responde de uma forma rápida – e treinará alquimia com o Roy.

Os olhos da garota começam a se encher de lágrimas, tanto por saber que ele iria se mudar e por saber que ele seguiria no exercito, ela estava com medo de que ele fosse convocado para alguma guerra e morresse em batalha.

- Viemos para nos despedir – Richard chega perto de Gregori e Violet – foi muito bom conhecer e crescer junto vocês, nunca vou me esquecer do tempo em que nos divertimos juntos, brigamos – ele dá um leve sorriso para Violet, que já estava chorando muito – e nunca vou me esquecer de que vocês são os melhore amigos que eu tive na minha vida, obrigado por me agüentarem todos esses anos.

- Também vou sentir muita falta de vocês – Raymond chega perto – espero que a gente possa se ver em breve.

- Vão ter muitas oportunidades pirralho – dizia Gregori espalhando o cabelo de Raymond.

- Queria ter tempo de ir ao circo – a pequena resmungava no colo do irmão.

Richard ao escutar se vira para os pais – Podemos ir ao circo hoje, Para nos despedirmos em grande estilo?

Roy e Riza trocam olhares e acabam aceitando, afinal, eles iriam ficar um bom tempo sem se ver e deveriam guardar uma ultima lembrança boa de tudo que viveram.

A noite chegou rápido, e os garotos já estavam prontos para ir ao espetáculo, Richard estava achando que por estar segurando a mão de sua irmã mais nova estava queimando o filme dele com as garotas, mas ao ver o sorriso no rosto dela, ele mudou de idéia. Raymond estava calmo junto aos dois, não demorou muito para que se encontrasse com Gregori e Violet.

A noite estava fantástica, assim como o espetáculo, mas como esses meninos de santos não têm nada, foram fazer uma brincadeirinha por aí. Apenas Raymond não foi, achou um pouco errado e pensou na sua mãe, caso ela descobrisse, então decidiu continuar assistindo ao espetáculo junto a Violet e Rachel.

Richard já tinha aprendido a fazer uma pequena faísca com seu pai, então junto com Gregori, comprou um pacote de bombinhas, queriam assustar as garotas e assustar Raymond que tinha desistido. Um pequeno erro de cálculos fez com que Richard depositasse a sua faísca na lona do circo, que em pouco tempo se tornou uma chama imensa.

Ao ver aquilo, todos saíram desesperadamente do local, Gregori e Richard não sabiam se riam do que aprontaram ou corriam junto das pessoas. Viram Violet olha-los com um olhar do tipo “Vou contar tudo o que vocês fizeram e ficarão de castigo para o resto da vida”, mas derrepente eles a vêem sorrir.

Eles se encontraram do lado de fora, em um local mais sossegado e sem muita gritaria, perto de umas barracas de doces.

- Por favor, Violet você não vai dizer que fomos nós que fizemos tudo isso, não é maninha?

- Pode ficar calmo quanto a isso, não vou dizer nada, vai ser o meu presente de despedida.

- Obrigado Violet – dizia Richard mudando um pouco a reação ao se lembrar de que iriam mudar para o leste.

- Eu acho que tenho que ser legal com vocês pelo menos uma vez na vida.

Todos riram.

- Rich faz de novo. – a mais nova pedia com jeitinho.

- Pode deixar Rachel, quando encontrarmos outro circo eu faço.

Eles aproveitaram que estavam ali, e se divertiram um pouco nas barracas, jogando e comendo besteiras. Richard ganhou um urso enorme para a irmã e um outro um pouco menor com um coração na mão para Violet.

- Uma lembrança minha para você - disse ele lhe entregando o urso.

- Obrigada, não precisava, já tenho uma bela lembrança sua.

- E qual é?

- O meu primeiro beijo.

Richard ficou surpreso e feliz ao saber que foi o primeiro a dar um beijo em Violet, ele também nunca se esqueceria dela após essa revelação, nem mesmo se ele quisesse conseguiria algum dia imaginar que poderia esquecê-la.

Mas como nada dura para sempre, aquela noite também já tinha se acabado. No outro dia, assim como no resto da semana os Elric não viram os amigos no caminho para a escola, e eles querendo ou não teriam que se acostumar a não vê-los mais por este caminho.

O fim de semana chegou depressa e já estava na hora da partida, A família Mustang já se encontrava na estação a espera do trem que os levaria para o leste, a mudança deles já havia sido transportada para lá, só restava-lhes apenas partir.

Violet, assim como Gregori não teve coragem de ir se despedir na estação de seus amigos, queria ficar apenas com os bons momentos em sua mente.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gente no próximo Kapitel prometo um pouco de Hentai, em uma semana eu posto a continuação.

BjOo0ossssss



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