Destinos das Próximas Gerações - escrita por PattyPanddy


Capítulo 18
Kapitel 18


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeee! To aki pra trazer um kapitel pra vc's! Espero que gostem dos momentos finais de Destinos das Próximas Gerações, que logo logo vai vai se despedir de vocês no Kapitel 21.

bom espero que gostem do Kapitel 18 e esperando Reviews!



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 Violet estava em prantos na frente do que antes era uma arvore, segurava fortemente uma aliança que encontrara no mesmo local, ela não sabia o motivo daquela aliança estar ali, mas sabia que certamente o dono dela esteve por ali mais cedo, e este dono era o seu amado Richard.

 Com uma súbita mudança de comportamento – deve ser por causa da gravidez – Violet se levanta, enxuga as lágrimas e se põe de pé. Carlos que estava ao seu lado não estava entendendo nada daquilo, mas sabia que deveria segui-la, pois coisa boa ela não devia estar pensando em fazer.

 Violet foi andando com passos largos e desesperados para o caminho de volta a sua casa, chegando lá ela entrou apenas para pegar a chave do outro carro. Quando já estava dentro do veículo, Carlos tentou impedi-la.

 - Violet o que você está fazendo? Pare com isso!

 - Não tente me impedir Carlos, eu tenho o direito de tirar satisfações do que está acontecendo com uma pessoa.

 - E essa pessoa seria o Richard? – ele disse com a voz pouco alterada.

 - E se for, qual é o problema? Ele é o pai do meu filho e me deve satisfações. – ela já dizia com os olhos repletos de lágrimas.

 - Tudo bem – disse baixando o rosto – Eu não tenho como competir com ele mesmo... Se ele te chamasse agora, certamente você iria correndo como um cachorrinho, eu não tenho como ganhar de um cara assim Violet...

 - Carlos...

 - Você sempre foi dele Violet, e nem mesmo eu posso mudar isso, eu consigo ver como os seus olhos ficam quando falam dele ou quando você mesma se refere a ele e ao filho que você vai ter dele... Eu nunca vou ser ele, por isso nunca vou ter o seu amor e a sua admiração Violet.

 Carlos saiu de perto do carro, a deixando pensativa e pasma ao mesmo tempo, como ela pode se enganar por tanto tempo, sabia que nunca conseguiria ter uma vida sem que Richard Mustang estivesse ao seu lado e o tempo que ele passou no leste ela apenas não viveu, apenas o esperou voltar para poder continuar a ter uma razão para viver.

 Antes que saísse com o carro, Carlos se reclinou na janela e lhe disse.

 - Corra atrás da sua felicidade Violet, não a deixe escapar mais uma vez.

 - Obrigada Carlos! E pode ter certeza de que jamais eu fugirei de novo.

  Após tais palavras ela arrancou com o carro e começou a vasculhar cada bar da central a procura de Richard. “Ele não bebe, se esconde isso sim” pensava ela enquanto dirigia.

 Quando já estava quase desistindo, escutou uma voz muito familiar vindo bem próximo de si, então mais que depressa encostou o carro no tal lugar.

 Não era um lugar tão distante assim e era muito bem freqüentado, tanto por homens quanto por mulheres solteiras, lugar ideal para sair com os amigos e encontrar uma namorada. Violet desceu do carro desesperadamente e seguiu a voz que tanto conhecia.

 Ao se aproximar ficou pasma ao ver tantos homens bêbados e bonitos junto, e entre eles estava em uma pequena mesa de canto Richard, Raymond, Gregori e mais alguns soldados amigos de Richard – não se passava mais do que uns cinco rapazes – e o que foi motivo para a irritação imediata de Violet foi ver que naquela mesa também havia algumas mulheres e uma delas praticamente no colo de Richard.

 Violet se aproximou ainda mais da mesa, fazendo com que os rapazes a notassem.

 - Nossa chegou mais uma loirinha para a festa – dizia um dos rapazes já bêbados.

 - Não me compare a essas garotas que se atiram no primeiro que vê, eu sou uma moça de família.

 - Se você é de família, o que você está fazendo aqui Violet? – disse Richard sem se importar muito – Você não deveria estar em casa cuidando da sua gravidez?

 Ela virou um olhar assassino para cima de Richard – Eu estou grávida e não doente isso não é motivo para que eu fique dentro de casa, mas em casos como o de certas pessoas que acabaram de sair de um hospital é diferente.

 - E posso saber por quê? Eu não tive nenhum problema no fígado.

 - Mas acabou de sair de uma situação complicada.

 - É mesmo, como eu pude me esquecer – disse em tom de deboche – eu estou aqui por que acabei de ficar viúvo e não pude chorar as mágoas depois que a Simone morreu, por que eu estava internado.

 - Você nem mesmo se casou com ela, corta essa.

 - Claro que me casei, se duvida de mim vá ver o tumulo dela e tire as suas próprias conclusões.

 - Como assim? – Violet agora o olhava tristemente.

 - Fiz a Simone assinar um papel quando estava doente, disse que era algo sobre o nosso filho então ela não recusou – ele olha para as estrelas no céu – ela nem sabia que estava assinando a nossa certidão de casamento – ele sorriu por fim.

 - Então...

 - Eu sou um homem viúvo e com um filho para criar.

 - Dois. – Corrigiu ela.

 - Ah é, eu tinha quase me esquecido que o filho que você está esperando também é meu. – Richard dizia com desdém e com mágoa.

 Violet se aproxima ainda mais da mesa e joga sobre ela a aliança que achou na praça.

 - Acho que você perdeu isso. – disse tristemente.

 - Não, eu a deixei lá de propósito, eu não quero mais ela, assim como não quero mais você Violet.

 Tais palavras soaram fortemente no coração de Violet, que não repreendeu mais as lágrimas que surgiam em seus olhos, ela não sabia se o encarava ou se saía correndo dali, mas ao ver que a postura dele não mudava então provavelmente deveria ser verdade, então se decidiu por sair correndo dali, e assim o fez.

 A mesa dos rapazes se encontrava no mais puro silencio constrangedor, ninguém sabia o que dizer depois do que acabara de acontecer. Richard apenas ignorou o que havia feito e voltou a beber.

 - O que foi? Vão ficar parados aí, feito idiotas, ou vão me acompanhar na bebida?

 - Você não acha que foi muito cruel com ela Rich? – disse Raymond sem muita animação.

 - Ela mereceu escutar isso, do mesmo jeito que eu devo ter merecido ser enganado enquanto estava no hospital.

 - Meu pai vai te matar se acontecer alguma coisa com ela sabia? – Disse Gregori se servindo de mais bebida.

 - Ele sempre quer me matar, mas agora eu tenho um motivo para ele me deixar vivo.

 - E qual é?

 - Ele não vai querer o neto dele sem pai.

 Todos começaram a rir, mas apesar do que fizera Richard não se sentia feliz com isso, muito pelo contrário, ele se sentia culpado de alguma forma por ter se afastado ainda mais de Violet, mas sabia que de alguma forma ele não conseguiria mais reverter àquela situação.

 Violet correu para dentro do carro e lá ficou durante uma hora chorando, ela não sabia o que fazer e ser largada pelo Richard na frente de todos era humilhante demais para ela. Quando estava se acalmando escutou pequenas batidas no vidro do carro e quando olhou viu Raymond.

 Ela então destravou a porta para que ele pudesse entrar, e assim que o fez ele entrou e se sentou no banco ao lado dela, no passageiro.

 - Eu lhe disse que essa história ainda iria acabar mal, mas você não me escutou.

 - Eu bem que tentei Ray, mas hoje eu fui dizer tudo ao Carlos, e depois cheguei aqui ele me tratou assim.

 - Eu não quero te desanimar ainda mais, mas ele te viu hoje a tarde com o Carlos em frente a sua casa, chegou revoltado em casa e sem aliança, e o mais estranho é que ele também chegou cheirando a fumaça.

 - Então foi ele mesmo quem incendiou a nossa arvore.

 - Que arvore?

 - A arvore que a gente se beijou pela primeira vez.

 - Ainda bem que ele não destruiu todos os lugares que ele beijava as garotas pela primeira vez, se não ha essa hora o leste seria um mar de chamas.

 Violet deu um pequeno sorriso, mas não deixando a tristeza de lado.

 - Raymond, o que ele disse é verdade?

 - Sobre o que?

 - Sobre o casamento dele com a Simone.

 - É verdade, a Simone soube apenas pouco antes de morrer.

 - Exatamente quando?

 - Uns dois ou três dias antes dela falecer e ele a informou através de uma carta.

 - Nossa.

 - Se ela estivesse viva, com toda certeza iria brigar com o Richard por ele estar bebendo e deixando de se cuidar.

 - Ela era admirável.

 - Ela te invejava sabia?

 - Por quê?

 - Ela sempre sentiu inveja do amor que o Richard nutria por você, e de como ele ficava perto de você.

 - Mas ele não me ama mais...

 - Liga não, isso é só uma fase dele, eu não dou duas semanas para ele esquecer isso e voltar para você, afinal ele não consegue viver sem você e não vai conseguir sem o filho dele que vai nascer.

 - Tomara que você esteja certo.

 Depois de uma longa conversa Raymond voltou para o bar e Violet foi para casa, e a semana se passou como um furacão, apesar de Richard não voltar nem um passo no que disse e Violet ficar a espera dele por todo esse momento. Ela dava as aulas dela e voltava para casa todos os dias nesta mesma rotina enquanto Richard se tornava um boêmio legítimo, até que um dia...

Um, dois, três tiros vindos da 9mm de Riza em direção ao filho mais velho que acabara de chegar do quartel.

 - Não quero nem saber de desculpas Sr. Richard, hoje você vai ficar em casa com o seu filho.

 - Mas mãe...

 - Calado! Eu já disse e não pretendo repetir – ela guardava a arma – hoje à noite eu e seu pai temos um jantar muito importante para ir e não podemos faltar, e a babá do Nicolas não vai poder vir por que está gripada e não quer deixar o menino doente e nem pense em deixar o coitadinho com os seus irmãos.

 - Tudo bem, eu fico essa noite em casa com o meu filho e pensando bem, já faz um tempo que nós dois não ficamos juntos.

 - É pelo jeito vai ser difícil você arranjar uma esposa.

 - Por que diz isso mãe?

 - Que mulher descente vai querer se casar com um homem que tem dois filhos para criar?

 - Não se esqueça do detalhe de que eu sou viúvo, tenho todo o direito de arranjar uma madrasta para o meu filho.

 - Para os dois?

 - É afinal eu tenho dois filhos e nenhuma mãe.

 - E a Violet é o que?

 - Uma conveniência do destino que não influencia em nada a minha vida.

 - Sei bem – diz com ar de desconfiança – bom, mas eu já vou indo, pois não quero me atrasar para o jantar com o seu pai.

 - Bom jantar para vocês e espero que se divirtam.

 - Obrigada querido.

 Riza saiu deixando Richard sozinho na sala, este que subiu as escadas e foi ver o filho. Passando pelo corredor ele se depara com as mudanças que estavam acontecendo naquela casa e que ele ainda não havia notado.

 Richard passou vagarosamente pela frente do quarto de Rachel e viu a irmã caçula arrumando as suas malas para que na próxima semana pudesse se instalar no norte com Olivie, andou mais um pouco e viu Raymond ao telefone com Isabelle, parecendo um adolescente vivendo o seu primeiro romance.

 Finalmente Richard chegou ao quarto de seu filho, entrou e o viu dormindo tranquilamente e instantaneamente se lembrou de Simone. Seu filho tinha fortes traços da falecida mãe, esta que ele nunca mais irá ver apesar de se parecer muito com a mesma.

 Richard observou o filho até que ele acordasse, em seguida o pegou no colo e decidiu dar uma volta com ele, à noite estava bonita demais para ficarem trancados dentro de casa. Avisou aos irmãos que iria sair e logo estaria de volta e então saiu porta a fora com a criança em seus braços.

 Ele caminhou até a praça que havia por perto, notou que a mesma estava repleta de jovens casais e muitas famílias passeando por ali. Richard avistou um banco perto do lago e foi se sentar – o filho já estava pesando em seus braços – viu que Nicolas não parava quieto e queria brincar com as outras crianças, então ele o levou até elas.

 Novamente ele sentou-se em um outro banco, perto de onde havia deixado o seu filho brincando e o observando do mesmo local. Apesar de Richard estar distraído com o próprio filho, muitas das mães não estavam prestando muita atenção em suas crianças, mas sim no pai de uma delas que estava sentado e que por coincidência do destino era Richard.

 Hora ou outra uma moça passava a frente de Richard e lhe lançava um olhar diferente ou dava leves piscadas, todas tentando chamar a atenção do moreno. Richard não ligava para as atenções voltadas para si, estava com os pensamentos distantes e raciocinado tudo que ocorrera em sua vida após a sua chegada à central.

 Passaram-se duas horas até que Richard decidisse ir para casa, ele pegou o filho nos braços e seguiu o seu caminho. Richard não notara que Violet passou ao seu lado com o semblante mais espantado do mundo ao vê-lo passar com o filho nos braços e com um sorriso avassalador.

 Violet o observou andar sem preocupações evidentes, a barriga dela já estava visível assim como a sua tristeza por não estar junto a Richard. Ela sabia que não seria fácil se aproximar dele novamente, principalmente agora que ele estava bem mudado, quase irreconhecível, mas ela sabia que alguma hora eles teriam que conversar.

 Richard chegou à sua casa e levou o filho ao banho, depois que o colocou no berço para dormir ele foi se deitar em sua cama e lá ele ficou olhando para o teto e pensando um pouco. Richard estava tão perdido em seus pensamentos que não escutou quando a porta de seu quarto foi aberta.

 - Pensando em mulher?

 Ele vira para fitar quem o despertara de seus pensamentos – Quase isso irmão.

 - Então no que estava pensando? – se aproxima e senta em uma poltrona próxima a cama.

 - Na minha vida aqui na central.

 - O que tem?

 - Depois que eu fui transferido para cá, a minha vida virou uma verdadeira desordem e...

 - E...

 - Eu estava pensando em voltar para o Leste.

 - Como assim? – Raymond olha-o espantado.

 - Eu não tenho muita utilidade por aqui e além do mais, já conheço tudo e todos no leste e minha vida seria bem mais calma e proveitosa por lá.

 - E seus Filhos? A Violet?

 - O Nicolas eu o levarei comigo e arranjarei uma babá para ele, o meu outro filho eu o deixo aos cuidados da mamãe e da tia Winry e a Violet... – ele para pra pensar – ela pode fazer o que quiser da vida dela que eu não me importo, desde que ela não meta o meu filho nessas coisas.

 - E como você vai fazer para ver o seu filho com a Violet?

 - Eu posso vir na central uma vez por mês para vê-lo, fico um fim de semana e o vejo, logo depois volto para o leste.

 - Não acha que isso vai ser estranho? Sei lá ver o seu próprio filho por dois dias a cada mês.

 - Estranho é, mas também não posso ficar preso a central apenas por causa dele, e também eu não quero ser o único a ficar nesta casa com o papai e a mamãe.

 - O que você quer dizer com isso?

 - A Rachel está indo para o norte, você no ritmo que anda com a Isabelle... Vão se casar logo e sair daqui e eu? Quero ser útil e sei que não vou conseguir ser se continuar aqui na central.

 - Você tem razão, e posso dizer que ficar trombando com a Violet por aí também não deve ser uma das melhores coisas para você.

 - E não é. Eu não consigo olhá-la sem sentir desgosto, nojo, raiva por tudo que ela fez comigo e ainda ter de pensar de que ela está carregando um Mustang no ventre.

 - A barriga dela já está bem grande.

 - Eu vi.

 - Quando?

 - Quando fui deixar a Rachel na escola, tive que entrar para pedir a transferencia dela para o norte e então eu a vi no corredor.

 - E aí? Falou com ela?

 - Não, apenas a ignorei e fiz o que tinha que fazer e saí de lá.

 - Depois diz que não puxou nada da mamãe.

 - Como assim?

 - Você é teimoso feito ela sabia?

 - Me deixa. – jogando o travesseiro em Raymond.

 - Saiba que se você realmente for se mudar para o leste, vai ter que informar a Violet sobre isso.

 - Por quê?

 - Ela está esperando um filho seu, e tem todo o direito de saber para onde você está indo, ou quer que ela se preocupe e seu filho nasça prematuro?

 - Ta eu entendi, amanhã eu falo com ela.

 - E quando você pretende partir?

 - Depois do seu casamento.

 - Então acho que pode demorar um pouco.

 - Eu não acho.

 - Como você pode ter tanta certeza disso Rich?

 - Por que a Isabelle está grávida, então acho que você não vai demorar muito para oficializar o casamento.

 - O QUEEEEEE? – ele fica espantado e quase caí para trás.

 - Ela está grávida seu bobão, eu vou ser titio, a Rachel titia, o Nicolas vai ter um priminho e os nossos pais serão vovós de novo, assim como você vai ser papai.

 - Não acredito – ele coloca a mão sobre a testa – como você soube disso? Ela não me disse nada.

 - Quando eu fui fazer o meu exame de rotina ontem, eu passei em frente a uma sala e a Isabelle estava lá e escutei claramente quando o médico disse que ela estava grávida.

 - Você só pode ter se enganado, não era ela.

 - E foi por isso que eu esperei até que ela saísse de lá e perguntei pessoalmente.

 - E o que ela te disse.

 - Que ela estava grávida e não sabia como te contar, e que era para que eu ficasse calado e não dissesse nada até ela decidir como te contar.

 - Você é um cagüeta.

 - Cagüeta não, eu apenas ajudei a minha cunhadinha a dar a notícia, qualquer coisa finja que ainda não sabe.

 - Como eu posso fingir não saber? Os pais dela são ótimos atiradores assim como a nossa mãe, e com toda certeza se eles não me matarem a mamãe vai me matar.

 - Eu tenho dois filhos e a mamãe não me matou ainda.

 - Também, você é o preferido dela.

 - Mentira... Eu só sou o mais charmoso.

 - E Modesto, uma cópia perfeita do papai.

 - Obrigado, mas você também não fica muito atrás, já conseguiu até engravidar alguém, agora que você não pode reclamar que não tem mulher.

  - Mas não era dessa maneira que eu queria uma mulher.

 - E como você queria? Fabricar e não receber a encomenda?

 - Fabricar? Encomenda? Do que você está falando Rich?

 - Você transou com ela certo?

 - Certo.

 - Então você fabricou, e a sua encomenda ou mercadoria seria o filho que ela está esperando.

 - Mas eu não estou preparado para ser pai.

 - E você acha que eu estava? Ter dois filhos é difícil para qualquer um, eu sei bem como você se sente – Richard coloca a mão no ombro do irmão.

 - Como assim dois filhos? A Isabelle só vai ter um.

 - Veremos... – Richard se levanta e vai à direção do banheiro – Vou tomar banho, pense bem no que vai fazer de agora em diante papai.

 - Richard espera aí... Você precisa me contar essa história direito.

 Richard grita do banheiro – O resto eu deixo para que a própria Isabelle explique.

 Raymond sai do quarto e vai direto para a sala, pega o telefone e disca o numero da casa de Isabelle.

(Ligação ON)

 - Alô?

 - Alô? Belle?

 - Sou eu sim, quem fala?

 - Sou eu, Raymond.

 - Oi amor, nem reconheci a sua voz.

 - Não tem importância, eu queria falar com você.

 - Falar o que?

 - Está muito tarde para que eu possa ir aí para conversarmos?

 - Se você quiser, eu vou até aí Rayzinho, os meus pais estão fora, mas provavelmente vão voltar bêbados e fazendo muito barulho e se te encontrarem aqui aí a casa cai.

 - Tudo bem, eu estou indo aí para te buscar.

 - Não precisa, eu dirijo até aí.

 - Eu faço questão de buscá-la, uma dama não deve andar por aí a essa hora da noite sozinha.

 - Ta bem amor, estou te esperando e vê se não demora.

 - Não vou te dar nem tempo de sentir saudades.

 - Beijo.

 - Beijo Belle, to chegando...

(Ligação OFF)

 Raymond vestiu o seu casaco e saiu porta afora para buscar Isabelle, naquela noite mesmo ele queria tirar esta história de gravidez a limpo. Richard apenas o observou saindo pela sua janela e com um longo sorriso de satisfação.

 Rachel entrou no quarto do irmão mais velho e o viu olhando pela janela e sorrindo, e não conteve a sua curiosidade.

 - O que é tão engraçado para você ficar aí sorrindo como um bobão na frente da janela?

 - Rachel! – ele se assustou – Como você veio parar aqui?

 - A porta estava aberta e também fica no mesmo corredor do meu quarto, e não muda de assunto, eu quero saber que sorriso bobo é esse?

 - Você vai ser titia de novo.

 - Não acredito que você engravidou mais uma mulher na central.

 - Não fui eu – ele faz uma grande pausa – desta vez.

 - O que você quer... – ela encaixa os pontos e começa a rir sem parar – não acredito que o RAYMOND engravidou alguém.

 - Para você ver maninha, o nosso Rayzinho está crescendo.

 - Tomara que a tia Olivie me deixe vir visitar o meu sobrinho ou sobrinha de vez em quando.

 - Calma que não é só um.

 - Ah é! Quase me esqueci que ainda tenho mais dois sobrinhos... e falando nisso, você já sabe se vai ser menino ou menina?

 - Ainda não sei, por que você não perguntou isso a ela?

 - Por que quem tem que saber dessas coisas é o pai da criança também.

 - Detalhes...

 - Que pai mais desnaturado.

 - E que dia você vai para o norte?

 - Semana que vem.

 - Já?

 - É... O tempo passa.

 - E pelo que vejo você está crescendo irmãzinha, daqui a algum tempo você já vai ser uma militar e quem sabe trabalhar com algum de seus irmãos hein?

 - Quem sabe, mas se eu for trabalhar com algum de vocês eu prefiro que seja com você.

 - E posso saber o por quê?

 - Eu sei que você vai me proteger e não vai me obrigar a trabalhar pesado, o Ray falou que você é um chefe perfeito, e tenho certeza que com a sua irmãzinha aqui não vai ser diferente.

 - Vou sentir sua falta enquanto estiver longe.

 - Também vou sentir a sua. – dito isso Richard abraça a irmã caçula.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Genteee e aí gostaram?

Infelizmente a fic chega ao fim dia 09/03, no "kapitel final 21" ou até mesmo seja postado antes desta data. E apartir de agora eu já agradeço a todos aqueles que acompanham a fic e deixam os reviews, sem vc's eu acho q não conseguiria continuar a escrever.

Danke!! Küsse, até semana q vem.