Destinos das Próximas Gerações - escrita por PattyPanddy


Capítulo 15
Kapitel 15


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIII Galera!!!!
Espero que gostem desse novo Kapitel - Apesar de estar meio besta de minha parte e um pouco triste e corrido, quem sabe vc's possam gostar do que está para acontecer...

bjss e boa leitura!



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Richard levantou o seu olhar num pulo e o fixou em Violet que estava com uma das mãos sobre a barriga e em meio às lágrimas.

- Violet, você...

- Estou.

- Ele é...

- Sim, ele é seu.

- Quanto tempo?

- Pouco.

Richard ainda olhava para Violet surpreso, sem saber como reagir e o que dizer em uma situação daquelas. Acabara de descobrir que Simone estava à beira da morte e que Violet estava esperando um filho seu.

- O que faremos?

- Você eu não sei, mas eu vou criar o meu filho.

- Está me negando o direito de assumir?

- Não, mas não tenho certeza de que você queira assumir um filho que te obrigue a amar.

- O filho não me obriga a amá-lo, quem obriga são quem os carrega – ele diz sarcástico.

- Está me dizendo que eu estou te obrigando a me amar?

- Não, mas muitas pessoas fazem isso... – ele respira fundo - Violet eu quero assumir esse filho, mas não quero mudar a sua decisão de se separar de mim, afinal foi você quem decidiu isso e um filho não pode mudar as nossas decisões.

- Mas quem disse que eu quero mudar alguma coisa? Eu já estou fazendo muito te avisando que eu estou grávida, se você quiser ou não participar da vida dessa criança a decisão vai ser inteiramente sua.

- Entendo – ele se levanta e vai buscar um copo de wisky e volta a se sentar no sofá – posso te perguntar algo?

- Pode.

- Depois que nosso filho nascer, eu posso fazer com que ele e o irmão convivam um pouco juntos?

Um nó se formou na garganta de Violet, ela começara a imaginar como seria se ela não deixasse provavelmente, Nicolas cresceria sem saber por que não pode conviver com seu irmão depois de já ter perdido a mãe, então Violet cedeu.

- Pode sim, eu não conseguiria negar algo para uma criança, afinal eu estou fazendo isso pelo meu filho e pelo Nicolas.

- Eu nunca pediria que o fizesse por mim.

Um silencio avassalador toma conta da sala, mas foi subitamente cortado por algumas batidas na porta. Richard foi atender, mas antes disse a Violet que se sentasse e fazendo uma piadinha dizendo que ela não iria crescer mais se ficasse de pé. Ele atendeu e viu seu sensei parado em frente à porta e o convidou a entrar.

- Eu soube que tem uma moçinha doente nessa casa, então resolvi vir vê-la.

- Obrigado pela consideração, mas ela está descansando um pouco.

- Mas me diga o que houve com a Rachel?

- Com a Rachel nada.

- Como assim? Não é ela que está doente?

- Não, é a minha... bem...

- A mãe do filho dele. – Violet o cortou.

- Ah! Mas que é você? – ele olhava para Violet.

- Violet Elric, prazer em conhece-lo – ela estende a mão.

- Prazer senhorita – ele a cumprimenta – então é você a doentinha?

- Não sensei, essa é filha do alquimista do aço, a doente é a alquimista da água e não é tão baixinha e nem loira como essa aí.

- Você vai ver quem é baixinha... – ela dizia para si mesma.

- Mas então senhorita, o que uma jovem tão bonita faz por aqui?

- Eu vim apenas visita-los e o senhor?

- Eu vim trazer a possível solução para um dos problemas.

- Qual? A falta de sorte que o Raymond tem com as mulheres ou o hábito da minha mãe ficar atirando em todo mundo quando está nervosa?

- Nenhum desses.

- Então qual?

- Eu posso curar a mulher que está doente.

- Sério?

- Mas com uma condição.

- Qual sensei, eu faço qualquer coisa.

- Você vai para o Sul no meu lugar e vai ficar a frente das tropas na guerra contra o país inimigo.

- O que?

- Acha que eu viria para a central só para ver a Riza? Eu sinto saudade da minha sobrinha mais nem tanto.

- O que estão falando de mim? – Riza descia as escadas com um semblante sério e irritadiço.

- Rizaaaa! Como você está linda.

- Corta essa titio, eu escutei tudo enquanto descia e filho meu não vai voltar pra guerra nenhuma.

- Mãe, mas é para o bem da...

- Eu sei, mas se o seu tio viesse de boa vontade faze-lo ele o faria, mas como não o fez então não temos nada a fazer.

- E se eu decidir ir e ficar no lugar dele?

- Então esqueça que tem uma mãe e dois filhos para criar.

- Mãe!? – Richard parou um pouco e pensou – “ela disse dois? Será que ela escutou?”.

- E não me olhe com essa cara, do jeito que você e a Violet estavam gritando aqui na sala era impossível de toda a central não saber da gravidez da Violet.

Ambos ficaram espantados com a afirmação de Riza, tanto Richard quanto Violet, que a essas horas já estava mais vermelha do que a roupa do papai Noel. Enquanto eles olhavam para Riza, a mesma tratou de intimar Samuel a tomar alguma providencia.

- E então vai ajudá-la ou o quê? Olha que eu posso te denunciar ao meu marido por ficar fazendo chantagem com um oficial do exercito e ele pode baixar a sua patente ou até te expulsar do exercito.

- Você não faria isso...

- Não duvida não sensei, em casa ou no quartel é ela quem manda no grandioso Führer Roy Mustang. – Richard dizia com medo do que poderia vir a acontecer.

- E então?

- Onde está a paciente?

- Acho bom mesmo e o senhor que não ande na linha que eu lhe mando para um lugar mais distante ainda, pior que os cafundós lá no Sul.

- Como quiser.

- E essa semana mesmo eu faço questão que você volte ao seu posto.

- “Eu acho que infelizmente não será preciso, minha querida Riza”.

  Ele não teve coragem para negar a nada do que Riza falasse afinal quem iria contra uma mulher armada, que sabe atirar melhor do que ninguém e é a esposa do Führer? Ele ainda não estava louco.

Entrou no quarto de Simone e a viu dormindo, se aproximou dela e a descobriu, pediu para que Riza a virasse de costas e ela o fez. Ele começou a desenhar algumas coisas nas costas delas com o seu próprio sangue e depois de terminado ele olhou atentamente para o rosto dos presentes.

- Agora eu vou ter de fazer a parte mais difícil e que eu ainda não tenho certeza se pode dar certo.

- E o que seria isso sensei?

- É uma alquimia antiga e praticamente extinta do povo de Xerxes, eles a usavam para prolongar a vida de nobres e futuros imperadores de seu país, quando estas estavam com doenças que as levariam à morte ou já estavam com a idade bem avançada e não tinham ninguém para colocar em seus postos. Este processo apenas desacelera a doença, mas não a extingue por completo, ou seja, se tudo der certo ela vai viver durante mais uns dois anos antes de falecer por meio dessa mesma doença.

- E como você aprendeu tudo isso? – perguntava Riza um pouco desconfiada.

- Me mandaram para o quinto dos infernos, onde não tem nada para se fazer, a gente começa a pesquisar algumas coisas para matar o tempo.

- Hum...

- E também tem mais um risco nesse processo. – ele dizia sério.

- E qual é?

- Parte da doença dessa pessoa, passa automaticamente para a pessoa que está realizando a alquimia para deixar mais lento o processo, ou seja...

- O senhor vai ficar com parte da doença da Simone e vai morrer.

- Não fique triste meu rapaz, eu já sou um velho e não me importa mais a vida, a única pessoa que me dava forças para continuar já se foi faz muitos anos e o que eu estou fazendo é somente me apresar para encontrá-la.

- Titio, o senhor está falando da tia Caroline, não é?

- Esperta como o seu pai minha querida.

Então Samuel se ajeitou e começou o processo, arrancando alguns gritos de dor de Simone. Demorou por volta de duas horas até que o processo se acabasse, fazendo Samuel cair no chão exausto e Simone desmaiar.

Algum tempo se passou até que Simone recobrasse a consciência e visse o que estava acontecendo ao seu redor, ela se sentia pouco melhor e mais leve, como se lhe tivessem tirado um peso das costas, mas o seu corpo ainda estava muito dolorido.

Samuel por sua vez estava em um estado deplorável e a beira da morte, ele não conseguia nem mais se levantar, mexia apenas alguns músculos do corpo com muita dificuldade, certamente a hora dele já estava para chegar.

Richard ficou ao lado dele durante todo o tempo, não queria abandoná-lo em uma hora dessas e nem poderia, afinal ele era o seu sensei e lhe ensinou boa parte do que sabia. A noite caiu e com ela o desespero e toda a tristeza da família dos Mustang. Samuel Hawkeye faleceu.

O velório foi silencioso e rápido, sem muitos detalhes. Ao voltarem para casa todos ficaram sentados na grande sala, observando a lareira e relembrando os momentos em que passaram junto de Samuel. Depois de muito se lembrarem, foram para a mesa de jantar.

- Depois do que aconteceu eu nem ao menos fui ver como a Simone está se sentindo.

- Ela está dormindo, aparentemente ela está melhor. – dizia Riza num tom calmo.

- Que bom.

- Parece que não temos nenhum assunto – Roy estava tentando mudar o ar de tristeza dos presentes à mesa – Rachel o que você tem feito ultimamente?

- Nada pai, mas por que você não pergunta pro Rich? Eu acho que ele sim tem assunto.

- Por que você está dizendo isso Rachel?

- Pergunte para ele.

- Richard você pode me responder.

- Não é nada de mais.

- Se não é nada de mais, então nos diga.

- É só a Violet que está grávida.

- O que? – Roy quase caiu para trás – Como assim grávida? Vocês não se preveniram? No que você estava pensando? O que você vai fazer agora? Vai casar? E com quem?

Um tiro interrompe o surto de Roy.

- Calma Roy, do jeito que você está falando alto, vai acordar o Nicolas.

- Foi só por isso que você atirou? Por causa do Nich? – Richard a olhava espantado.

- É lógico, ou achou que eu fiz isso por sua causa?

- Eu achei! Afinal as mães não devem proteger os filhos?

- Mas quando os filhos acabam não se protegendo fazem outros filhos, fazendo assim eles deixarem de ser filhos e se tornarem pais.

- Essa foi uma indireta?

- Se você entendeu assim...

- Para ficar bem claro eu e a Violet nos protegemos, mas a camisinha estourou.

Roy nesse momento corre para tampar os ouvidos de Rachel, que não entendeu o porquê do seu pai estar fazendo aquilo.

- Dá para parar de falar essas coisas perto da minha filinha? Ela ainda é muito pura para ouvir esse tipo de coisa.

- Roy!

- Que foi querida?

- Sente-se no seu lugar agora mesmo – ela apontava uma arma para a cabeça dele.

- Sim querida.

- E o que você pretende fazer em relação a sua atual situação Richard?

- Que situação?

- A de ser pai novamente, mas dessa vez com uma mãe diferente.

- Eu não sei, a Violet não quer me ver nem pintado de ouro e a Simone, eu não consigo a ver como algo a mais na minha vida, o que eu sinto por ela é grande, mas não o suficiente para ficar ao lado dela pelo resto da minha vida.

- Entendo, mas você tem que se decidir.

- Se você demorar o nanico do aço vem até aqui para te obrigar a casar – Roy debochava.

- Para com isso pai, eu não quero me casar obrigado, se eu for me casar eu quero fazer isso de livre e espontânea vontade e também duvido muito que a Violet queira se casar comigo só por estar grávida.

- Vai ser como a sua mãe.

- Quando nos casamos você não tinha um filho com outra mulher.

- Mas de início você não queria se casar por achar que eu estava te pedindo por obrigação por causa do Richard.

- É claro que eu tinha que achar isso Roy, você só me pediu em casamento depois que eu engravidei.

- Mas não queria dizer que eu não te amava antes disso.

Roy se levanta e vai até a direção de Riza e lhe dá um beijo, fazendo com que os filhos do casal saírem da mesa sem se pronunciar, pois eles já sabiam muito bem aonde aquilo iria terminar.

Raymond ficou na sala com Rachel jogando Xadrez – como de praxe de todo Mustang – enquanto Richard ia até o quarto de Simone saber como ela estava. Ele entrou e a encontrou sentada lendo um livro, ela estava levemente mais corada e com uma aparência um pouco melhor.

- Boa noite.

- Boa noite Richard.

- Como você está se sentindo?

- Estou um pouco melhor, as dores diminuíram e a minha tontura passou.

- Que bom.

- Mas eu acho que não foi só por isso que você veio até aqui, então me conte logo de uma vez.

- Eu quero que você saiba de uma coisa e que seja dita por mim e que não chegue aos seus ouvidos por outras pessoas.

- Desembucha...

- A Violet está grávida.

- Nossa! Que notícia boa! E quando vocês vão se casar?

- O que? A gente não vai se casar.

- Como assim? Eu achei que vocês estavam apaixonados um pelo outro.

- Estávamos no passado e agora já estamos no presente e não existe mais esse sentimento.

- Duvido.

- Então deixe de duvidar e aceite os fatos, a Violet me largou e agora não é um filho que vai me fazer ficar com ela.

- Esse é o seu modo de se vingar dela? A abandonando?

- Ela já tem quem a console, e o fato de que eu não vou ficar com ela não quer dizer que eu não vou assumir mais um filho.

- Seus pais já sabem da gravidez dela?

- Já.

- E como eles reagiram?

- Estavam bem tranqüilos.

- E o que você vai fazer de agora em diante?

- Viver a minha vida, pelo menos aproveitá-la o máximo que eu posso, afinal eu não posso deixar as garotas aqui da central sozinhas.

- Você não muda nunca.

- Pra que mudar? Eu tentei pela Violet e não deu certo, então acho melhor eu continuar o mesmo, me queira quem quiser e quem não quiser se lamente pelo resto da vida.

- Você não acha que está sendo um pouco radical nessa sua atitude?

- Talvez eu precise, quem sabe assim eu pare de sofrer por quem não me merece. – ele disse seco e saiu do quarto.

- O que está acontecendo com você Rich? – Simone perguntava-se sozinha no quarto, ela não reconhecia mais as atitudes que Richard tomava e nem o comportamento que ele estava adotando, realmente ele estava disposto a mudar para tentar esquecer a Violet.

A semana foi se passando e o temperamento de Richard mudando conforme os dias se passavam, cada vez mais ele saía com mulheres bonitas e diferentes a cada noite, o pouco tempo que tinha livre durante o dia ele dedicava ao filho e assim se seguia a sua rotina.

Certa manhã, depois de várias decisões e papéis assinados Simone decidiu ir embora e desapareceu sem dizer nada, deixando apenas uma carta e voltando para o leste, ela ainda tinha muita coisa para resolver então achou melhor deixar o filho aos cuidados de Richard.

Violet estava cada vez mais envolvida com o suposto “amigo”, eles saíam com freqüência para jantar e se divertir. Ele estava sempre presente nos enjôos e nas tonturas de Violet, a ajudando cada vez que ela precisasse.

Richard acabara de se ocupar com um caso importantíssimo, e não estava com nem um pingo de vontade de falar com ninguém, passava o dia trancado em sua sala, saía apenas para respirar um pouco e logo voltava a se trancar dentro da enorme sala.

Certo dia ele saiu apressadamente com o seu carro do quartel, parecia até que iria matar alguém, e certamente era essa a sua intenção. Ele havia conseguido uma excelente pista de um dos assassinos mais procurados em toda a central e estava indo ao seu encontro.

Richard chegou destemido ao local e sem nenhum reforço ou algo do tipo, ele foi sozinho com a cara e a coragem que tinha. Quando ele avistou o tal assassino foi diretamente ao seu encontro com os dedos a ponto de estalá-los.

  Mas como nem tudo são flores no mundo das maravilhas o assassino foi mais rápido que Richard e começou a atirar no nosso jovem Coronel. A batalha entre os dois foi pouco intensa, mas com muitos danos físicos para ambos.

Quando estava quase perdendo todas as suas forças, Richard decide criar uma pequena explosão para dar logo um fim aquilo tudo, mas ele não calculou muito bem a sua mira, fazendo não somente o assassino se machucar bastante, mas como a si próprio sair muito ferido.

Quando a tarde chegou o Führer recebeu a notícia de que Richard estava no hospital muito ferido, e logo essa mesma notícia foi espalhada por toda a central, fazendo assim o coração de muitas jovens se desmancharem em lágrimas, até mesmo o de Violet.

Violet assim que recebeu a notícia, foi correndo para o hospital saber notícias de Richard, mas foi barrada na entrada por alguns oficiais.

- Me deixem entrar!

- Senhorita, nós não podemos e a não ser que a senhorita seja uma militar está proibida de entrar neste recinto hospitalar.

- Mas por quê?

- Metade das mulheres desta cidade quer entrar aqui pelo mesmo objetivo que a senhorita, querem ver o Coronel Richard Mustang, mas não podem! Foram ordens diretas da Capitã Riza Hawkeye.

- Mas eu estou grávida dele e tenho todo o direito de vê-lo.

- Você acha que é a primeira que usa essa desculpa de gravidez moçinha? Faça-me rir com essa.

- E se eu te disser que sou filha do renomado alquimista do aço.

- Mesmo assim não pode entrar aqui, pelo que eu sei o alquimista do aço não está doente e muito menos internado neste hospital.

- Mas como você é difícil, eu só quero saber como o Richard está.

- Se era só isso por que não fez como as outras e perguntou?

- E você sabe de alguma coisa?

- Eu sei que ele está em coma, ele sofreu uma forte pancada na cabeça e tem umas três costelas quebradas e uma enorme queimadura no corpo causada pela explosão.

Violet começou a chorar – Isso é tudo culpa minha.

- Clama moça, a culpa não foi sua! Ele fez isso para o bem de todos aqui da central e eu tenho certeza de que ele vai ficar bem – o militar estava todo sem jeito ao tentar acalmar Violet.

- Não vai ficar tudo bem, o Richard vai morrer e eu nem vou poder pedir perdão a ele por tudo que eu fiz.

- A senhorita não fez nada, não se culpe, por favor.

- Eu fiz sim – ela enxugava algumas lágrimas – eu o abandonei quando ele mais precisou de mim, o deixei sem ao menos lhe dizer nada e o fiz sofrer por isso.

Violet continuou chorando por mais algum tempo na porta do hospital. Alguns minutos depois Raymond aparece e vê Violet chorando, ele se aproxima dela.

- O que você está fazendo por aqui Violet?

- Ray?! – Ela o abraça.

- Calma Violet, o Rich é forte e eu tenho certeza de que ele vai sair dessa.

- Como você pode ter tanta certeza?

- No meu primeiro dia de guerra ele me disse que nada iria acontecer com nós dois e que se fosse para a gente morrer a gente morreria junto em um campo de batalha, protegendo um ao outro, e eu sei que o Rich nunca quebra a suas promessas e não seria essa que ele iria quebrar.

- Ray, mas...

- Você já foi vê-lo?

- Não consegui entrar.

- Então vamos comigo, eu acho que apesar dele estar em coma ele vai gostar da sua visita.

Ela apenas deu um pequeno sorriso e os dois entraram no hospital, perto de onde Richard se encontrava estavam no corredor Roy, Riza, Rachel, Havoc, Rebecca, Ed, Winry, Gregori e alguns soldados que trabalhavam com ele.

- Como ele está mãe?

- Ainda do mesmo jeito – Riza falava tristemente e com o rosto todo vermelho de tanto chorar. – eu tenho vontade de entrar naquele quarto e acorda-lo como eu faço todos os dias e vê-lo reclamando por isso.

- Você sabe que isso não vai acontecer, não é querida? – Roy estava abraçando Riza e também muito triste. – ele precisa dormir um pouco, você vai ver que logo ele já vai estar de pé e fazendo toda aquela bagunça novamente.

- Eu espero que sim, não agüento ver o meu filho deitado em uma cama de hospital e cheio de machucados.

- Vaso ruim não quebra Riza – Havoc tenta anima-la – ele é feito você e o Roy em uma guerra, se machucam e assustam a gente por nada e daqui a pouco a já está fazendo piadinha e atirando-nos outros de novo.

Riza sorriu um pouco, mas não demorou a que voltasse a se preocupar. Violet ficou sentada apenas observando a conversa, ela estava cansada demais para dizer alguma coisa. Riza sentou-se ao lado de Violet e segurou em sua mão.

- Eu queria acreditar que ele está apenas dormindo e que logo ele vai acordar com aquele sorriso e perguntar o que tem para comer com aquele jeitinho manhoso dele. – Riza dizia virando-se para Violet.

- Eu queria que ele estivesse agora do meu lado e que estivesse tentado escutar se o bebê vai chutar e adivinhando se vai ser menino ou menina, brincando com a minha barriga e dizendo coisas bobas para me fazer sorrir.

- Ele tem esse jeito de menino, mas no fundo é um grande homem que não precisa de muita coragem para dizer o que sente e o que está pensando, foi sempre assim que eu o imaginei quando ele era uma criança e parece que ele se tornou tudo isso para me ver sorrir.

- Ele é sempre assim, se sacrifica para ver as pessoas ao redor dele bem e felizes, sem se importar muito com a própria felicidade ou vontade.

  - Foi assim que ele encarou o exército, de uma maneira que fizesse eu e o Roy felizes por ele, então ele se conformou e continuou com essa profissão.

A conversa das duas continuaria se o médico não aparecesse com notícias, e pela cara que o médico fazia, não eram boas notícias.

- Vocês são os familiares do Senhor... – ele olha a ficha – Senhor Richard Mustang Hawkeye?

- Isso mesmo, eu sou o pai dele, Roy Mustang.

- Senhor Mustang, as notícias que eu lhe trago infelizmente não são nada boas, o quadro do seu filho Richard se agravou e a pancada que ele levou foi severamente forte, fazendo alguns músculos se contraírem e causarem algumas hemorragias internas, algumas queimaduras ultrapassaram camadas de pele e que irão ser praticamente irreparáveis e o mais grave de tudo isso é que...

- O que houve?

- O Senhor Richard perdeu muito sangue e...

- Desembucha Doutor! O que houve com o meu filho?

- Ele vai precisar de uma generosa quantia de sangue e vai precisar de um transplante.

- Transplante pra que? O Que houve com ele?

- Ele vai precisar de um transplante de córnea, por ele ter batido forte com a cabeça e uma das áreas atingidas foi uma área da visão, então precisaremos fazer esse transplante o mais rápido possível ou ele irá perder completamente a visão e pode até morrer com a hemorragia causada pelas próprias córneas dele.

Continua....


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Notas finais do capítulo

Como foi? Ficou Bom? Ruim? Deixem Reviews!

O que será que acontecerá com o richard tadinhuuuu? Ele irá sobreviver?

Aguardem o próximo Kapitel e descubram.

Bjsss e prometo não demorar mto com o próximo (tempo de uma/duas semaninhas)



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