Destinos das Próximas Gerações - escrita por PattyPanddy


Capítulo 14
Kapitel 14


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente! Feliz 2011 Galera!!!
Demorei, mas cheguei com mais um Kapitel fresquinho p/ vc's!

Espero q gostem e q deixem reviwes!

Bjsss e Continuem a ler a Fic!

Boa Leitua a todos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/98524/chapter/14

O homem adentrou na grande sala de Richard e se sentou em uma das cadeiras e Richard por sua vez foi para a sua grande poltrona atrás de sua mesa. Eles ficaram se encarando durante alguns segundos até que Richard quebrou o enorme silencio que havia naquela sala.

- Eu posso saber o que você veio fazer por aqui na central?

- Eu soube que você foi transferido pra cá faz pouco tempo, então decidi ver como andava aquele moleque que eu vi crescer.

- Diga a verdade, você não veio aqui apenas para me ver, tem algo maior que você pretende fazer e não quer me dizer?

- Por enquanto eu não posso dizer nada sobre isso.

- E posso saber o motivo?

- Aguarde meu rapaz, por acaso você não aprendeu no seu treinamento que a paciência é uma virtude e uma grande aliada, e que a pressa é a nossa maior inimiga.

- Sempre fazendo mistérios não é mesmo...

Raymond adentra a grande sala, sem ao menos bater na porta e se espantando com quem via a sua frente.

- Sensei? O que o senhor está fazendo aqui?

- Meu discípulo mais aplicado, quanto tempo não nos vemos hein Raymond?

- Mas o senhor não estava doente?

- Raymond desde quando ressaca é doença? O sensei fica mais de ressaca do que sóbrio desde que o conhecemos.

- Oh! – diz o homem indignado.

- É mesmo, até quando você colocou fogo na garagem dele sem querer e eu atirei no tanque de gasolina do carro dele, ele estava de porre.

- Caso vocês não tenham percebido, eu ainda estou aqui.

- Desculpe-nos sensei. – disseram os dois juntos ao verem a cara furiosa em que o seu sensei estava.

- E por que raios vocês não me chamam mais pelo meu nome? Só por que estão fardados não quer dizer que não sejamos parentes e que eu não sou o sensei de vocês.

- Desculpa aí tio Samuel.

- E a mãe de vocês? Onde ela está? Eu estou com saudades da minha sobrinha.

- Você sabe tio que ela anda sempre muito ocupada cuidando do nosso pai e também agora com o netinho dela...

- Opa! Espera aí! Desde quando a minha Riza tem netos?

- Ela não tem netos, tem um só e ele é o filho do Rich.

- Valeu linguarudo.

O homem ficou pensativo durante algum tempo – “Isso vai dificultar muito as coisas”

Eles ficaram por muito tempo discutindo sobre algumas coisas e logo saíram para almoçarem juntos e quem sabe fazer com que Samuel Hawkeye se encontrasse com Riza até o fim da tarde.

No almoço Samuel estava bastante pensativo e distante, deixando Raymond e Richard falando praticamente sozinhos, eles então decidiram sair de fininho e fazer como nos velhos tempos, deixar a conta para ele pagar.

Raymond foi pra ao estande de tiros e Richard decidiu dar uma volta pela cidade, apesar de tudo que ocorreu, ele agora se encontrava solteiro, e por mais que amasse a Violet ele nunca deixou o seu jeito peculiar de Mustang desaparecer.

Á medida que caminhava ele se encontrava com muitas pessoas que a tempos não via – afinal ele estava fora da cidade à dez anos – andou por algumas ruas sem destino e nem vontade de voltar tão cedo ao quartel, mas parece que os seus pés sempre o levavam de encontro a ela.

Richard estava parado em frente à casa de Violet, ele olhava a fachada da casa como um bobo, se relembrando de sua infância e dos momentos que passou junto com Violet e Gregori. Quando se deu conta do tempo, saiu dali e foi direto para o quartel, afinal ele não queria levar um tiro da própria mãe por seus atrasos.

O dia transcorreu naturalmente tanto para Richard quanto para Violet, que assim que o horário de aulas acabou, foi diretamente para casa. Ela chegou e foi direto tomar um banho e logo depois ficou o resto do dia trancada dentro de seu quarto, foi o que deixou Edward muito preocupado.

- Se aquele filho da mãe do Richard fez alguma coisa para a minha Violet, eu vou matá-lo.

- Mata nada! Você só diz isso da boca para fora pai. – Dizia Gregori deitado no sofá.

- Olha moleque...

- Parem de discussões! – Winry entrava na sala – será que eu vou ter que ficar como a Riza e ter que atirar em vocês?

- Não precisa disso querida, mas eu me preocupo com a minha filha.

- Eu também Ed, mas a Violet sabe onde e com quem ela está se metendo, nós não devemos nos intrometer nisso.

- A Violet é uma idiota, nem se toca que à essas horas o Richard já deve estar traindo ela de novo com um bando de mulheres aqui da central.

- Como assim Gregori?

- Você acha que o Richard ficaria sozinho? E ainda mais com uma mulher dentro da própria casa?

- Nisso você tem razão – concordava Ed.

- Ed?! – Winry indignada.

- Que foi?

- Você concorda com isso?

- Winry você tem que admitir que ele é um Mustang, e tudo pode acontecer para quem carrega um sobrenome desses.

Winry se entristece – Você tem razão, mas a Violet...

- Você mesma disse, ela sabe onde e com quem ela está se metendo, e se ela quiser se machucar vai ser por vontade dela e de mais ninguém.

A casa toda permaneceu em silencio até o momento em que Violet descia as escadas com um semblante triste na face, que neste momento estava pálida. Ela foi para a mesa de jantar como se nada estivesse acontecendo.

Foi um jantar silencioso, sem muita conversa ou nada do tipo, eles falavam somente o necessário naquela mesa, nada que pudesse magoar ou embaralhar ainda mais os sentimentos de Violet naquele instante, mas Gregori teve que quebrar o gelo.

- A gente vai ficar nesse clima de velório mesmo?

- Não sei do que você está falando Gregori?

- Não se faz de besta pai, vocês só estão em silêncio por causa da Violet.

- Se for por minha causa, eu saio dessa casa e vocês vão poder falar o quanto quiserem – dizia Violet se servindo com um pouco de suco.

- Não é nada disso princesinha, a gente só está sem assunto.

- Sei...

- É verdade.

- Então que tal começarmos um. – Gregori confrontava os argumentos do pai – Violet por que você voltou pra casa? Por acaso o Rich te deu um pé na bunda?

- Não e que eu saiba essa casa também é minha.

- Você o viu hoje?

- Não.

- Por quê?

- Não é da sua conta.

- Ou ele não quis te ver?

- Não importa o motivo e também nós não estamos mais juntos mesmo, por que ele iria me ver?

- Vocês...

- Eu decidi dar um tempo, o Richard é muito complicado pra mim.

- Complicado no quesito a mulherada da central inteira dando bola pra ele?

- Não, quesito: ele tem um filho para criar.

- Hã? – Gregori e Winry falaram juntos.

- É isso mesmo – ela olha para a mãe – e não me olhe desse jeito, o filho não é meu.

- Por isso eu não queria você perto dele – disse Ed se levantando da mesa e indo a direção da sala.

- O papai está certo, eu nunca deveria ter me aproximado tanto do Richard.

- Filha...

- Nem tente me consolar mamãe, o Richard não vale esse sacrifício todo – ela se levanta – mais cedo ou mais tarde eu vou esquecê-lo de novo e tudo vai se ajeitar na minha vida e na dele, cada um no seu canto.

Violet sobe as escadas e vai para o quarto, deixando apenas Winry e Gregori na mesa de jantar.

- Eu acho que já vi esse filme.

- Eu também meu filho, mas parece que a sua irmã não percebeu isso.

- O mais estranho é que eu não sei se o Richard está ciente dessa separação como ela, pro Rich dar um tempo não é se separar literalmente, mas para a Violet é.

- Parece que ambos estão se iludindo e tornando difícil algo que era pra ser tão fácil.

Após Winry recolher a louça de cima da mesa e leva-la para a cozinha, ela avista Gregori colocando um casaco e indo a direção da porta, com toda certeza ele tinha recebido uma ligação para sair de alguma garota, mas não era bem isso.

Gregori dirigiu até a porta da casa dos Mustang, apesar das casas serem próximas Gregori era muito preguiçoso e odiava andar, se pudesse colocaria rodinhas nos próprios pés. Ele bateu na porta e logo foi recebido por Raymond que estava com uma fralda na mão.

- Não sabia que você tinha voltado a usar fraldas Ray?

- E não voltei engraçadinho, essas fraldas são do Nicolas.

- Então esse é o nome do filho do Richard?

- É.

- E o paizão do ano está?

- Ta sim, eu vou chamá-lo.

Raymond subiu as escadas e não demorou muito para que Richard as descesse e fosse cumprimentar o amigo.

- Como vai Greg?

- Vou bem, e você?

- Do jeito que você está vendo cuidar de um filho acaba com uma pessoa.

- Mas e aí? Pra que você me chamou aqui?

- Queria te perguntar algo sobre a Violet.

- Ela me disse que vocês terminaram...

- Como é que é?

- É. Foi isso que ela me disse.

- Mas ela só me pediu um tempo para pensar.

- E você acha que ela ia fazer isso em um dia? E se pensou decidiu ficar longe de você.

- Como assim?

- Ela disse que vocês iriam seguir cada um a sua própria vida.

- Não acredito que ela quer ficar longe de mim. – Richard para pra pensar – “Será que ela viu o beijo que eu dei na Simone?”.

- Rich? Você está me ouvindo?

- Ah desculpa Greg, eu me distraí com uma coisa.

- Uma coisa ou uma loirinha invocada?

- Você sabe que eu não consigo parar de pensar na sua irmã.

- Só na minha irmã? Tem certeza?

- Vamos mudar de assunto, você já conhece a Simone?

- Ainda não.

- Então vamos lá em cima para que eu possa te apresentar a ela.

- Tudo bem.

Richard subiu a escada acompanhado por Gregori, ele que estava bastante curioso para conhecer Simone. Eles se encaminharam diretamente até o quarto dela, esta que estava acordada e recostada na cabeceira da cama.

- Podemos entrar? – disse Richard educadamente.

- E precisa perguntar? Entre. – Ela sorria.

- Que bom! Eu queria te apresentar um velho amigo meu, o Gregori. – apontado para o mesmo entrando no quarto.

- Olá.

- Oi tudo bem? Eu escutei o Rich falar muito de você, e se não me engano você é o irmão da Violet, estou certa?

- Isso mesmo.

- Vocês são muito parecidos.

- Obrigado, eu acho.

- Simone, nem liga ele é assim mesmo, fica na dele e não pega nem resfriado.

Ela riu junto com Richard.

- Oooh! Também não é assim Rich.

- Quando foi a ultima vez que você saiu com uma garota? E a Violet não conta.

- Bom... Isso já faz umas duas semanas, mas isso não vem ao caso, eu estava muito ocupado trabalhando a loja estava cheia nesses últimos tempos.

- Trabalho, trabalho, trabalho... Você só pensa nisso?

- E como acha que eu vou me sustentar?

- Sei lá, entra no exercito?

- Eu não sou você.

- Eu não queria e hoje estou aqui! Sou Coronel e a Simone é Major.

- Você é do exercito? – ele apontava incrédulo para Simone.

- Sou.

- O que você faz lá?

- Alquimista das águas.

- Ela é a minha sereia – dizia Richard galanteador.

- Humm... e minha irmã é o que?

- Do tamanho da Violet ela só poderia ser peixinho de aquário.

- Eu vou contar isso pra ela.

- Nem ligo, já que ela me deu um chute sem avisar... Ela está merecendo.

- Como assim? – Simone se metia na conversa.

- A Violet terminou comigo e não me avisou.

- Por que ela fez isso?

- Ela me pediu um tempo para pensar e hoje, ela fala que terminou comigo para a família dela.

- Será que não foi por causa...

- Por causa de que Simone? – Gregori olhava desconfiado.

- Por causa... Do meu filho... É isso mesmo, será que ela não quis ficar com você por causa dele?

- Acho muito... – Richard olha para Simone e entende o que ela lhe transmitia com o olhar – Fácil, é muito fácil ela ter me abandonado por causa dele.

- Não sei não, vocês estão muito esquisitos para o meu gosto.

- E lá você tem que gostar de alguma coisa aqui Greg? Eu fico do jeito que eu quiser e a Simone também.

- Mas mudando de assunto, vocês pensam em se casar?

- Não. – disseram os dois juntos.

- E posso saber o motivo?

- Me resta muito pouco tempo de vida, e do que adianta um casamento se eu não vou viver praticamente nele, e me casar por obrigação de ter um filho eu também não quero.

- Eu também não quero forçar ninguém a nada e acho que casar e ficar viúvo em menos de um ano é traumático.

- Por que menos de um ano?

- É o tempo que me resta. – disse ela tristemente.

- Mas se tudo der certo, você vai ver o nosso filhão fazer dois anos e vai estar na festa maravilhosa que eu vou fazer para ele.

- Eu tenho certeza de que ele vai adorar, ainda mais sendo a primeira e a ultima vez em que ele vai passar o aniversário com a mãe e o pai dele juntos. – ela já estava chorando e Richard a abraçou.

Gregori não queria continuar vendo aquela cena, então decidiu sair daquele quarto sem ao menos dizer nada. Passados alguns minutos – estes que não foram muitos – Richard notou que Gregori não estava mais dentro daquele quarto.

- Cadê o Greg?

- Não sei, ele saiu que eu nem vi.

- Eu vou ver se ele ainda está aqui em casa. – levantando-se e indo a direção á porta.

Richard encontrou o amigo sentado no sofá da sala conversando com Raymond e logo se juntou aos dois. A conversa estava animada e divertida, eles estavam falando um bando de besteiras e rindo de futilidades que aconteciam no dia-a-dia de cada um.

A conversa fora interrompida por Riza que os chamou para jantar, Gregori recusou o pedido e foi para casa. Desde então se passaram três semanas de rotinas incessantes e cada dia a mais a saúde de Simone indo embora.

Certa tarde, depois de mais um desmaio de Simone, um médico foi chamado para examiná-la, e de lá ele não saiu com boas notícias.

- Parece que não temos mais esperanças para esta jovem, o corpo dela está bastante debilitado e não agüenta mais as hemorragias de seus órgãos internos, eu creio que em menos de uma semana ela não consiga mais resistir e venha a falecer, eu realmente sinto muito.

Todos ficaram tristes com a notícia e Richard era o mais abalado entre eles, vivia chorando pelos cantos e se culpando pelo que fez naquela maldita guerra e de como afetou a vida da mulher a quem ele amou durante muito tempo e que lhe dera um filho de presente.

- Doutor? Eu posso vê-la?

- Pode sim, você é o marido dela, estou certo?

- Quase isso. – ele fazia um sorriso amarelo.

Richard entrou no quarto e a viu deitada descansando, com os olhos cheios de olheiras e com um semblante exausto, ela estava muito pálida e não tinha mais o mesmo brilho nos olhos de quando Richard a conheceu. Ele então se aproximou e se sentou ao lado dela.

- Como está se sentindo?

- Melhor agora com você do meu lado – ela faz um esforço e pega na mão de Richard – eu não sei o que seria de mim sem você.

- Eu também não sei o que seria de mim se você não tivesse aparecido na minha vida. – ele acaricia o rosto dela – se eu pudesse voltar no tempo, eu juro que consertaria o que eu fiz e provavelmente nessas horas nós já estaríamos casados e cuidando do nosso filho lá no leste.

- Como eu gostaria que isso acontecesse, mas é uma pena que não possamos mudar o passado... cof, cof... eu gostaria muito de ter me casado com você Rich.

- Se você ainda quiser, dá tempo. – ele sorria.

- Seu bobo! Eu não consigo nem me levantar, quanto mais casar.

- Se o problema é esse, eu trago um padre até aqui e ele casa a gente.

Ela coloca a mão no rosto de Richard – Eu conheço uma outra pessoa que gostaria muito de se casar com você e que te ama muito, e é com ela que eu quero que você se case e seja muito feliz, entendeu?

- Você está falando de qual das belas moças da central? Têm tantas por aqui que me amam.

- Você sabe muito bem de quem eu estou falando.

- Se é a Violet, esquece.

- Por?

- Ela nem olha mais para a minha cara e também eu já fiquei sabendo que ela está saindo com um cara, pelo que me disse o Greg ela o conheceu na faculdade e nunca tiveram nada, mas agora estão saindo.

- Ciúmes?

- Por incrível que possa parecer, não.

- E posso saber o motivo?

- Eu acho que o meu coração já se machucou o suficiente com a Violet, quem sabe eu encontre outra mulher que não o faça doer tanto, por que a que eu queria está...

- Morrendo?

Ele apenas sorriu triste em resposta. Richard ficou com ela até adormecer, então saiu do quarto amargurado e foi em direção à sala, onde encontrou Riza conversando com Winry. Ele se sentou em uma poltrona e ficou olhando para o teto com um semblante triste.

- O que houve Richard?

- Nada não tia Winry.

- A sua carinha não diz a mesma coisa.

- Não se preocupe isso vai passar logo. – ele saiu da sala deixando novamente Riza sozinha com Winry.

- O que aconteceu com ele Riza?

- A saúde da Simone vem piorando a cada dia que passa, ele não dorme e nem come mais direito por causa disso.

- Nossa Riza, e a Violet achando que ele estava por aí andando com qualquer mulher que aparecesse na frente.

- Ele nem sai mais de casa, vai daqui para o quartel e vice-versa.

- E como está o seu netinho?

- Ele apesar de pequeno parece entender pelo problema que a mãe está passando, fica brincando quietinho e não quer comer também.

- Vou pedir para que a Violet venha visitar o Richard, quem sabe ele melhora um pouquinho.

- Não sei não Winry, do jeito que ele está por esses dias é capaz dele explodir a Violet se ela passar pela porta.

- Mau Humor igual ao da mãe?

- Você está querendo insinuar que eu sou mal humorada?

- Se a carapuça serviu.

- Winry...

Depois de uma tarde tranqüila, a noite caiu como num piscar de olhos e o mais inesperado para Richard aconteceu, Violet bateu na porta de sua casa a procura dele. Assim que atendeu a porta, Richard a olhou sem grande satisfação.

- Hum... É você, entra.

- Nossa Rich, você está acabado.

- Se estou o problema não é seu e sim o meu – ele dizia andando e se afastando dela.

- Mas eu vim aqui para te ver.

- Quem está morrendo não sou eu, então suba as escadas e vá ver quem você veio ver de verdade.

- Mas essa é a verdade, eu vim até aqui para te ver.

- Me ver por quê?

- Eu senti saudades e soube pela minha mãe que você estava mal e resolvi vir para te dar um apoio.

- Eu não preciso do seu apoio.

- Mas eu quero.

- Se quiser apoiar alguém, vai ver a Simone, ela sim está precisando de todo apoio possível.

- Eu sei que ela está mal, mas...

- Mas o que? Você nem sabe o que está acontecendo nessa casa – ele começa a erguer o tom de voz – Nem sabe se ela vai poder ver o próprio filho completar dois anos de idade.

- Eu...

- O que? Vai dizer que não sabia? Que não queria dizer isso? Você não entende Violet e nunca vai entender.

- Não vou entender o que?  - Ela também começava a erguer o tom de voz – Entender como é ser uma mãe solteira e debilitada? Uma moribunda?

- Chegou perto, por que você não tem coração para ser mãe.

- O que?

- É por que quando a coisa começa a se complicar você pula fora e tira o seu time de campo, não se importando com as pessoas ao seu redor, você é fraca Violet.

Violet começava a se enfurecer, e apesar das palavras rudes, ele estava certo, em um dos momentos em que ele mais precisou dela, ela não estava lá, mas ele também nunca tentou se aproximar novamente.

- Se sou tão fraca, por que você não me ajudou a ter forças e voltar?

- Por que você me pediu um tempo, e eu respeitei isso, até saber pela boca de outras pessoas que você havia desistido. – ele se senta no sofá e coloca a mão sobre os olhos.

- Eu desisti por achar que eu era um empecilho na sua vida e hoje sei que seria um ainda maior. – ela disse baixando os olhos e escondendo algumas lágrimas.

- Do que você está falando? Eu nunca disse isso de você?

- Não precisava nem dizer, eu podia ver que a sua família já estava montada e quem estava sobrando nessa história era eu.

- Você acha que um filho pode obrigar uma pessoa a amar outra? Se realmente achar isso, com toda a certeza você é uma fraca.

- Então o fato de eu estar grávida não quer dizer que eu te ame?

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que será que o Rich vai fazer agora?
Será que ele vai voltar com a Vioet?
A Simone finalmente vai morrer?

Aguerdem e vejam!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Destinos das Próximas Gerações -" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.