Instinto escrita por miojo, popozita


Capítulo 11
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Hey amores!
Ai estou tão contente com os reviews *-*
Muito obrigada por usarem seus dedinhos para deixarem esses reviews lindo, que me fazem escrever cada vez com mais vontade!

Quero agradecer a recomendação da Nath-Garcia! Ai amei sua recomendação flor!

Gente, eu abri o pulso direito(outra vez), etão só estou digitando com a mão esquerda. então não reparem nas respostas curtinhas dos Reviews ok?

Agora, vamos falar de uma fic linda! Que eu recomendo com todas as letras!
"Pra você guardei o amor."
Gente a fic é linda! Vale muito a pena!
Quem se interessar, dá uma passadinha lá e deixa os reviews ok!
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/100476/Pra_Voce_Guardei_O_Amor

A para quem perguntou, a parte da lenda que não aparece nos livros é da minha autoria mesmo! Ralei para conseguir escrevê-la! E a lenda desse cap. também é minha invenção.

O poema usado nesse cap se chama Almas que se encontram e foi mandado pela afrodyte, que está montando a trilha da fic! Não é possivel, todo cap a mulher me manda uma música mais perfeita que a outra! Obrigada táh?

agora, boa leitura!



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-Outra vez a história se repete. - Stefan sorriu.

-Que história?- Perguntei confuso.

-A de vocês!- Stefan me encarou com os olhos dançando uma música assustadora.

-Nossa história?- Clarissa, pela primeira vez, perguntou.

-Há muitos anos, quando nem mesmo o tempo era como conhecemos, muito antes da tribo Quileute existir, muito antes de homens saírem de seus corpos. Estava tendo uma guerra! A guerra mais sanguinária e duradoura de todos os tempos! A Guerra entre o povo do sul e o povo do norte, as únicas aldeias existentes.

\t\t No exército do Sul, havia um Guerreiro muito habilidoso e fiel, um dos melhores de todo o exército, seu nome, Cnacaue. Mesmo sendo um dos mais poderosos guerreiros, ele tinha um grave defeito, não hesitava, matava sem pensar ou ponderar, ele apenas matava. Um dia, mandado pelo seu Chefe, ele subiu as montanhas, para explorar novos pontos de ataques. Enquanto corria bravamente, ele avistou uma linda índia,  Aquiliadi.

Aquiliadi era uma índia muito bela e de importância razoável para sua tribo, mas muito ingênua, era facilmente enganada. Desrespeitando as regras de sua tribo, que estava em um período difícil, a Guerra, ela foi até o rio para lavar seus cabelos.

Enquanto a doce índia se banhava, Cnacaue a observava, primeiramente pensou em atacá-la e matá-la, era da tribo inimiga. Mas não o fez, em algum momento, quando a índia descobriu sua presença e o encarou, ele se entregou. Ela possuía os olhos mais intensos e coloridos que ele já vira.

\t\t Ambos sentiram como se suas almas estivessem os ligando, e sem nenhuma das tribos saberem, eles passaram a se encontrar. Mesmo dominado pelo amor, Cnacaue usou Aquiliadi para obter informações úteis, sobre a tribo inimiga. Quando seu Chefe o avisou que atacariam e exterminariam toda a pequena aldeia do Norte, mais próxima - naquele tempo, as aldeias haviam se dividido para suportar a Guerra – Cnacaue se viu perdido, não poderia matar ou deixar que sua amada fosse morta.

Nas margens do rio, os amantes se encontraram e Cnacaue pediu a Aquiliadi que fugisse com ele, ela aceitou, mas pediu que fosse durante a batalha, não queria trazer sofrimento a seus pais. Eles combinaram de que Aquiliadi iria se vestir como os guerreiros, a única parte que ficaria a mostra seria seus olhos, o bastante para Cnacaue a reconhecer e ambos fugirem.

\t\t A batalha começou árdua, porém, Cnacaue passava por todos. Vendo que seu amado já havia chegado, Aquiliadi correu ao seu encontro, enquanto ele lutava com outros guerreiros, ela não pensou em sua reação, falhou pela sua ingenuidade. Já ele, estava tão empenhado em vencer, que não olhou nos olhos do índio que corria em sua direção, antes de atravessar seu peito com a lança. Assim que o fino grito de dor ecoou, ele encontrou os olhos que ele procurava. O grito do Guerreiro foi tão alto e repleto de agonia que todos os homens cessaram as lutas e os animais o responderam, cada um de sua forma.

\t\t Cnacaue chorava com o corpo, morrendo, da amada, em seus braços. O amor deles eram tão forte que o ancião mais poderoso da Tribo do Sul se aproximou, comovido. Viu ali, a história mais triste e verdadeira de um amor além das barreiras, e então os abençoou, prometendo-os que eles se encontrariam novamente, em outra vida para viver esse amor.

\t\t Não contente com a interferência da Tribo do Sul, e culpando esse amor pela derrota da tribo do Norte, outro ancião os amaldiçoou. Dizendo que cada um deles, voltaria em um dos totens, para aprender a lidar com seus erros.

\t\t Nesse instante, diante das fortes magias, uma grande águia desceu do céu, arrancando Aquiliadi dos braços de Cnacaue. A águia, o símbolo da visão interna e externa, quem vê não se engana. Além de ser o símbolo da coragem. Cnacaue tentou lutar contra a ave, mas um enorme lobo o atacou, matando-o instantaneamente. O lobo que simboliza o amor e a fidelidade.

\t\t Assim, o destino do casal de almas que se amou além da morte foi traçado.

Quando Stefan terminou de falar, meu corpo tremia  e queimava levemente, mas não era como quando eu estava para me transformar, era algo novo.

-É apenas uma lenda, mas não se esqueçam que os lobos são apenas uma lenda.- Stefan sorriu. Todas as informações eram digeridas ainda, me explicando tudo. Sem pensar direito, levantei-me, puxando Clarissa comigo para a parte de trás da casa dos Cullens, ela me seguiu calada. Andamos alguns metros enquanto eu me entendia e processava as informações. ”Tudo aconteceu tão rápido, em um momento eu fazia a ronda, e no outro estava totalmente encantando pela desconhecida em meus braços.”

Dizem que para o amor chegar não há dia... Não há hora... E nem momento marcado para acontecer. Ele vem de repente e se instala... No mais sensível dos nossos órgãos... o coração.

Acredito que não foi simples coincidência eu  encontrá-la, é como se tivesse que ser eu, não tive escolhas!

Começo a acreditar que sim... Mas percebo também que pelo fato deste momento... Não ser determinado pelas pessoas... Quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores... Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada.

Mesmo sem a conhecer, eu entendia Clarissa, eu me encontrava naqueles olhos, já usados para nossas almas se encontrarem uma vez. Os olhos que evitariam a morte! Os olhos que me dominam!

Quando duas almas se encontram o que realça primeiro... Não é a aparência física, mas a semelhança das almas. Elas se compreendem e sentem falta uma da outra.... Se entristecem por não terem se encontrado antes... Afinal tudo poderia ser tão diferente.

Mesmo pertencendo a mundos diferentes, ela não sabendo quem ou o que ela era, nós nos amamos, de uma forma pura, singela e eterna. Bastava que ela me olhasse e eu já decifrava todo o seu ser.

No entanto sabem que o caminho é este... E que não haverá retorno para as suas pretensões. É como se elas falassem além das palavras... Entendessem a tristeza do outro, a alegria e o desejo... Mesmo estando em lugares diferentes.

Depois que  nossas línguas se tocaram, foi como se eu reconhecesse todo aquele ser, ser esse que amava acima de tudo.

Quando almas afins se entrelaçam... Passam a sentir saudade uma da outra... Em um processo contínuo de reaproximação... Até a consumação.

E pensar, que esse amor diferente do imprinting, é ainda mais forte! Pois não é simplesmente eterno, ele atravessou a barreira da morte, venceu anos de exclusão, para renascer hoje. Tentando consumar o que não se foi possível da outra vez,  já que esse amor foi condenado a não sobreviver, talvez por ter nascido em meio a uma guerra.

Almas que se encontram podem sofrer bastante também, Pois muitas vezes tais encontros acontecem... Em momentos onde não mais podem extravasar... Toda a plenitude do amor... Que carregam, toda a alegria de amar... E de querer compartilhar a vida com o outro, Toda a emoção contida à espera do encontro final.

Um amor que era simples e puro, mas não conseguiu vencer e passar pelas coisas pequenas, que hoje, sem falta, ele passará.

Desejam coisas que se tornam quase impossíveis, Mas que são tão simples de viver. Como ver o pôr-do-sol... Ou de caminhar por uma estrada com lindas árvores... Ver a noite chegar... Ir ao cinema e comer pipocas... Rir e brincar...

Personalidades opostas, repleta de motivos para brigar e se odiar, que passam por cima disso, amando-se.

Brigar às vezes, Mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial. Amar e amar, muitas vezes... Sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo... Sem que a despedida se faça presente.

Talvez essa dependência que eu possuo, ainda não seja de fato todo esse amor, sinto que ele é o mais grandioso, que talvez, nem caiba em meu peito.

Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo... E em um espaço diferente... Do que suas realidades possam permitir.

Nunca consegui amar ninguém, mesmo amando todo mundo. Eu amei todos de forma fraternal e nunca além disso, sempre esperei a hora certa, a alma certa.

Mas depois que se encontram... Ficam marcadas ... tatuadas... E ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas... Elas jamais conseguirão se separar... E o mais importante ... Terão de se encontrar em algum lugar.

Agora que tenho Clarissa em minha frente, encarando-me com os olhos tão belos e viciatens, eu esqueço o mundo! Esqueço de mim! É apenas ela, minha razão de viver!

Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas... Porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade... Que têm uma da outra para toda a eternidade.

Segurei sua face, erguendo seus queixo levemente e me perdi, mais uma vez, em seus olhos liquefeitos.

-Não importa se é ou não real essa lenda, não importa. Eu te amo, te amo mais do que posso demonstrar ou te dizer. Não entendo o que se passa dentro de mim, mas sei que é amor.- Ela sorriu levemente, acariciando minha mão, que ainda sustentava seu rosto.

-Agora que me conheço, posso enfim dizer que te amo. Embora eu não me lembre de tudo, não há mais dúvidas entre nós. Eu sinto como se eu dependesse disso.- Ela se ergueu nas ponta dos pés, dando-me um selinho.- Eu te amo Seth!

-Desculpe, mas dá para deixar a melação de lado? - Jake pediu, aparecendo do nada na porta, chamando-nos para entrar.

-Desculpe.- Falei, enquanto envolvia meu braço em torno da cintura de Clarissa e caminhava. Sentamos novamente em nossos lugares, diante de Stefan que sorria fracamente, encarando-me.

-Quer dizer que eles são índios do começo do mundo?- Jake perguntou rindo.

-Não.- Billy falou, decepcionado com o comentário do filho.- São almas marcadas por um amor trágico, que tentam vivê-lo de forma certa dessa vez. Seth apenas carrega esse amor, assim como Clarissa, eles não possuem nada a ver com os índios da lenda.

-Sabes o quanto sou adepto da ciência, mas não consigo desacreditar nessa lenda. Meus anos de vida me ensinaram a não duvidar de nada.- Carlisle sorriu.

-Totens? Ambos esperaram até existir transmorfos para renascer?- Edward perguntou.

-Talvez os transmorfos existam para eles renascerem.- Stefan riu. A conversa continuou por horas, Stefan contou tudo o que sabia sobre Chacal, mas sinceramente, fiquei pensando se eu realmente era como ele descreveu. Fiel e amoroso.

-Ninguém nunca viu alguém mais amoroso do que você Seth, você ama a todos, até mesmo a nós, vampiros. E fidelidade? Você provou ser repleto disso quando arriscou a vida por nós e pelo seu bando.- Edward falou calmamente.

-Mas ela não é corajosa?-Jake perguntou enrugando a testa e olhando para Clarissa.

-Ela foi cruelmente torturada e ainda achou forças para se transformar.- A defendi.

-Acho que devemos dar a Stefan uma chance de descansar, e a vocês dois -Billy apontou para nós.- Uma chance de conversar. Ficaria honrado de tê-lo em minha casa.-Billy ofereceu a Stefan.

-Seria uma honra.- Stefan sorriu, levantando-se, só então reparei que ele mancava de uma das pernas.

-Pai!- Clarissa me soltou, indo até ele.- Não se curou?

-Minha pequena, já fiquei assustado por meus ferimentos leves terem sido curados mesmo eu não me transformando, não iria esperar que minha perna se curasse também.-Ele abraçou a filha.

-Quer que eu vá com você?- Não gostei dela se oferecer, mas era o pai dela, não iria falar nada.

-Não, posso me virar sozinho. Cuide dela.- Stefan me encarou.

-Com minha vida.- Declarei sorrindo.


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Notas finais do capítulo

o que acharam??
mereço review??

bwijos amores, boa semana!