Minha Doce Escolhida. escrita por Prisca


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Capitulo especial mega grande pra estreia.
Capa por Nanda-chan.



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Ela tinha o olhar longe e tentava manter- se com a cabeça erguida a pesar da dor que trazia dentro de si.  Ser vendida depois de tudo o que houve na noite anterior a havia destroçado. Como alguém poderia ser tão insensível a ponto de tratar outra pessoa assim? Ela queria descobrir isso mais não conseguia entender.

 Ela era empurrada e guiada por aqueles capatazes insensíveis que as olhava como se fossem mulheres qualquer. Se bem que era exatamente assim que ela se sentia. Uma qualquer! Depois de se entregar a um homem como ele pensando que ele a amava e esperando que a libertasse de seu serviço escravo no qual foi condenada por uma divida dos pais desde criança e ter recebido em troca o desprezo dele, ela não poderia se sentir diferente. Lagrimas teimosa escorria pelo seu rosto demonstrando o quanto se arrependerá de seus atos. Mais não adiantava mais. Estava suja e marcada pelo resto da vida a ser uma qualquer que seria apenas usada para interesses sujos de seus donos. ELE a marcará! E ela tola se sujeitou a isso.

- Vamos! Não temos o dia inteiro! _ Gritava o capataz. As correntes que a prendiam eram pesadas e marcava os pulsos. Mais não podia reclamar. Era uma escrava e tinha que se sujeitar a tudo ligado a isso.  – Tenho uma feira de vendas daqui a pouco. Não posso me atrasar por causa de vocês.

Assim como as outras, ela foi empurrada e a fizeram entrar novamente naquela carroça apertada com muitas outras mulheres. Algumas fediam e outras eram mal educadas. Sabia que não deveria se importar com o que lhe dissessem. Seria tolice com tudo aqui ser castigada por encrencas sem nexo.

Horas depois de aturar aquele inicio de inferno, veio à pior parte: A hora de ser comprada. Homens a olhavam como objeto de prazer e ela sentia ódio disso. Tornou-se bonita com passar dos anos, não poderia negar. Mais pra ela isso se tornara uma maldição.

- Eu a irei comprar! _ Disse um homem velho que a enojará. – Preciso de uma moça como ela. _ Completou.

- Está brincando? Ela poderá te matar em apenas um sopro. _ Disse outro velho. Mais era bem mais cuidado e mais forte. Seu sorriso era simpático mais não a impressionava. - Eu lhe pagarei o dobro do que este senhor lhe ofereceu.

- Acredita ser mais forte do que eu? Quem pensa que é? _ Respondeu o primeiro. A discussão começou a chamar atenção.

- Não me imagino mais forte que o senhor bom homem. Mais creio que meu neto é. Estou aqui para lhe comprar um presente de aniversario.

- Uma garota como aniversario? Ora, ora! Disponha então. Um presente como esse eu não poderia negar a um jovem. _ Ele rio ao passo que o outro senhor a olhava de cima a baixo como se examinando a mercadoria. Isso a fez lembrar-se do quão insignificante ela era.

- Muito bem! Obrigado meu senhor. Podem levá-la enquanto eu pago.

Homens se dirigiram a ela e a moça não esperou que a tocassem. Saiu andando com o rosto erguido o caminho que eles haviam trilhado.

- Ela tem orgulho! Interessante! Quero ver como seu neto ira domá-la.

- Ele não precisará de muito meu senhor. Ele tem o dom dos Uzumaki! Nenhuma garota pode resistir por mais indomável que seja. _ Ao dizer isso e pagar, o senhor foi ao encontro da jovem e a guiou ate a carruagem. – Entre!

Ela o olhou tentando entender o que aquele senhor queria.

- Ora, não imagina que eu a jogaria em uma carroça, imaginou? Eu não sou bruto com nenhuma mulher. Ande, pode entrar que não a farei mal algum.

Ela obedeceu a pesar de estar cismada com aquele estranho e simpático senhor. Ele demonstrava uma educação que nenhum outro lhe havia dispensado. Isso a fez pensar em como fugir dali caso ele tentasse algo.

- Eu me chamo Jiraya. Não precisa ter medo de mim, pois aqueles que fazem mau as mulheres que são nossos maiores presentes não merece nem mesmo em seu leito de morte o perdão daquelas que feriram. Como disse aquele senhor, vim a fim de comprar um presente ao meu neto. Mais não será um presente de aniversario. Fantasiei isto pra lhe conseguir, pois algo me diz que ele ira simpatizar com você assim como eu. Agora me diga mocinha, qual é o seu nome?

- Eu me chamo Sakura senhor! _ Foi tudo o que ela disse.

- Sakura! Não deveria ser outro nome. Embora seja quieta faz jus ao nome. Tem uma beleza que chama a atenção. Mas, me diga não me parenta ser filha de escravos. Desde quando está separada de seus pais?

- Desde pequena meu senhor. Fui vendida para manter o estilo luxuoso de vida de minha família e livrá-los da miséria quando tinha cinco anos.

- Interessante! Não vejo angustia em sua voz ou tristeza em seus olhos ao falar deste assunto. Isso não te entristece?

- Por que deveria? Meus pais não se importaram comigo ou com meu bem estar.  Importaram-se apenas com seu status ante a sociedade. Por que deveria eu agora derramar agora por eles qualquer lagrima?

- Quem diria! Pensei que esse tipo de coisa somente ocorresse em contos!  Mais começo a pensar que sua beleza é somente um esconderijo para um coração de pedra.

- Quem dera meu senhor! Se eu tivesse um coração de pedra já não estaria palpitando e meu sonho já se teria realizado.

- Conheces tão nova a dor que a vida pode trazer. Pobre menina! Quem me dera poder lhe ensinar que nem tudo na vida é sofrimento. Entretanto, acredito que meu neto saberá como tratar-te. O menino tem um dom de transformar pedra em músculo, sofrimento em experiência, e dor em alegria. Fiz uma boa escolha afinal. Jamais poderia dar a Naruto aquilo que ele traria facilidade a sua vida. Não se pode dar a um rapaz o que ele já tem.

Depois dessa breve conversa, a viagem seguiu calma por quase dois dias. Ela aproveitava a viagem confortável que nunca antes se foi permitida ter. Mesmo que seus temores estivessem próximos, ela não queria pensar em seu futuro. Por mais que seu comprador dissesse que o seu novo mo era um bom rapaz, ela sabia exatamente o que os rapazes queriam e temia por isso.

- Olhe pela janela Sakura! Aqui será o seu novo lar! _ Mostrou Jiraya animado. Mesmo sem muito interesse, ela olhou.

A casa parecia mais um castelo. Seu suntuoso jardim demonstrava o quanto os Uzumaki eram importantes. Ela se sentiu ainda pior ao imaginar o que tanta beleza poderia trazer. Quanto mais rico, mais lhe tremia os joelhos por pensar em quão mimado e arrogante deveria ser seu novo senhor.

- Finalmente chegamos. Acredito que assim como eu, deseja um longo e relaxante banho. Ordenarei que lhe seja providenciado imediatamente.

- Sinto muito mais acredito não ter entendido a ordem que o senhor me designou. Deseja que eu lhe prepare um banho? _ Perguntou ela incrédula no que lhe havia sido dito.

- Depois de uma viagem tão longa acredita que terá disposição para realizar qualquer outra coisa? Não cobre tanto assim de si mesma minha jovem. Hoje à noitinha irei apresentá-la ao meu neto. Tome um banho e esteja deslumbrante. Caso não tenha roupa, pedirei que se providencie. _ Ele lhe oferece o braço e a ajuda a descer. – Não se sinta acanhada, pois aqui podemos ser feios mais juro que somos mansos. _ Brincou ele. Mais ela não encontrou graça nas palavras dele.

- Obrigada pela hospitalidade senhor. Mais como serva creio que devo dispensar tais cuidados.

- Não é hospitalidade ou algum tipo de cortesia. Isto é uma ordem. Que lhe estou dando.  Sendo assim desça desta carruagem e trate de descansar. À noite nos vemos na sala de jantar onde eu a irei apresentar a seu amo. Com sua licença minha jovem dama. _ Ele saiu da carruagem deixando- a incrédula. Como aquele homem se equiparava a um lorde na aparência podia ser tão gentil com uma simples serva? E pior, que tipo de homem seria seu mais novo amo?

Perguntas rodeavam-lhe a mente mais não havia como responde-las antes de sua hora. Assim viu como opção seguir as ordens do simpático senhor e procurar uma forma de obedecer a suas ordens. Para sua surpresa havia uma jovem menina a sua espera e pronta pra ajudá-la a cumprir cada palavra do senhor.

- Ótima pontaria Naruto! Mas não sei como consegue agüentar tanto treino em um único dia. _ Dizia o jovem de cabelos curtos amarrados em um rabo de cavalo.

- Sendo assim, estamos empatados Shikamaru. _ Disse o jovem loiro soltando mais uma flecha e acertando o centro do alvo. – Pois eu não entendo como por querer dormir tanto com o dia lindo assim aqui fora. Veja bem, alem do calor, temos uma bela paisagem, o ar fresco e um motivo para isso.

- Temos? Está enganado meu senhor. Você tem um bom motivo. Eu apenas estou aqui para garantir que não se mate durante seu treinamento. Ou para morrer junto se isso ocorrer o que com certeza seria uma grande perda para mundo. Imagine perder uma mente brilhante como a minha.

- Poupe-me de seu discurso de alta devoção. Deveria paparicar a mim que seu senhor não a si próprio.

- Desde quando gosta disso? Sei que não é assim. Então se você não quer paparicos de minha parte, eu os guardo para mim mesmo. Já que não sou o lorde daqui, o que também um grande desperdício, pelo menos é o seu fiel companheiro.

- E amigo Shikamaru. Está desconsiderando o mais importante.

- Naruto...Oi...Eu encontrei seu avô. Deve estar feliz por telo de volta

- Boa tarde Hinata. Deve ter vindo visitar Ino. Eu ainda não tive o prazer de reencontrar meu avô. Ainda assim, obrigado por informar-me. Poderia pedir que  não conte nada sobre meu avô a meus irmãos?

- Sim!Eu não direi nada a eles.

- Não quer que os irmãos descubram as surpresas antes do tempo. Já sabemos disso Naruto. Você sempre zela por seus irmãos. Não vejo pra que tanto. Ino está quase noiva e Konohamaru já é praticamente um rapaz. Deveria preocupar mais consigo mesmo.

- Não posso cobrar que me compreenda meu amigo. É filho único. Mais ainda assim, protejo meus irmãos assim como protegeria a você ou Hinata.

- E...Eu?

- Não leves em conta o que ele diz Hinata. Naruto não mede palavras quando o assunto é gabar-se de suas habilidades. Agora por favor, poderia nos dar licença? Não nos falta muito tempo para o jantar e tenho certeza de que a Senhora Kushina não iria gostar se Naruto atrasasse.

- Eu lhe dou licença sim. Com licença!

 - Hinata a cada dia que passa fica mais estranha.

- Estranho e desligado é você meu amigo. Bom, mais isso não vem ao caso ou no momento ainda não me tem chamado o interesse. O mais sensato agora preparar-se para o jantar de boas vindas ao seu avô ou aturar a fúria da senhora sua mãe.

- Tens razão! Primeiro eu termino essas flechas que tenho. Logo após vou me arrumar e se me atraso, a culpa é sua que não me avisou nada antes.

- Sua mãe não ira por nenhum tipo de crédito em suas palavras.

- Por que não poria?

- Por que estou logo atrás de si mocinho. Quer por favor, largar essas flechas e dar créditos a seu amigo? _ Disse Kushina com as mãos na cintura.

- Querida mãe! Pelo que vejo ouviu apenas parte da nossa conversa. Nunca me atrasaria para dar boas vindas ao meu avô. Dizia eu que jamais terminaria estas flechas e colocaria a culpa em meu ilustríssimo amigo.

- Imagino que assim como sua ilustríssima mãe, você acredita que suas desculpas tenham algum tipo de credibilidade aos nossos ouvidos. _ Responde Minato abraçando a esposa por trás.

- Posso saber o que quer dizer com isso Minato? _ Fala a esposa soltando-se dos braços que a enlaçavam pela cintura.

- Minha amada esposa não quero ofende-la com minhas palavras. Nosso filho apenas adquiriu de você o mesmo costume de tinhas quando menina de tentar compensar seus erros com belas palavras. Como se sua voz necessita-se de algo mais para deixá-la linda.

- Sabes bem como usar as palavras para me deixar encantada. Assim te perdôo. _ Fala a esposa pegando as mãos de seu amado e contornando a própria cintura.

- Naruto melhor ir ao seu banho. Logo chega a hora de reencontrar seu avô.

- Tem razão. Vamos Shikamaru. Com licença, por favor. Os vejo logo mais.

- Vai meu filho. Vemo-nos em poucas horas.

- Nossos filhos estão ficando cada vez mais fortes e corajosos. Vejo Naruto e ainda me recordo de quando nasceu. Ele é nosso primogênito e agora é um dos homens mais corajosos e fortes do reino.

- E logo me substituirá como lorde perante o rei. Mesmo sendo jovem, tem a plena confiança do rei e do príncipe Kakashi.

- Minato, obrigada por proporcionar-me tanta felicidade. Nunca imaginei que realmente cumpriria o que me disse ao pedir minha mão.

- Não Kushina! Eu que tenho de agradecer-lhe por me ter aceitado. Jamais poderia ser tão feliz como sou contigo.

Alguns passos à frente, Naruto observa seus passos olhando a cada passo para trás.

- Veja Shikamaru. Somente se é possível encontrar a quem lhe trará alegrias pelo restante de sua vida uma vez. Se lhe deixar escorregar por entre suas mãos... Perdesse a felicidade para sempre.

- Por que agora vem com essa conversa Naruto? Sabes perfeitamente que não compreendo quando surgem idéias repentinas em suas palavras.

- Observe meus pais. São felizes e não se pode negar ou provar o contrario. Mais veja o quanto eles são diferentes. Minha mãe uma vez me disse que em imaginava que se apaixonaria por meu pai e menos ainda que se casasse com ele. Assim que se conheceram, ele simplesmente o viu como um menino insignificante que não compreendia seu lugar. Entretanto a vida lhe deu-lhe a oportunidade de ver o quanto estava errada.

- Ainda não compreendo aonde quer chegar com essa conversa.

- Já te apaixonaste Shikamaru? _O moço assustou-se com a pergunta.  Afinal o senhor e amigo conhecia bem a resposta. Mais logo voltou a seu olhar zombador.

- Tens medo de ficar sozinho? Não me preocuparia com isso se estivesse em seu lugar. És um lorde conceituado e muito bem visto aos olhos do rei e do príncipe. Sem contar que é o segundo na sucessão ao trono. Não lhe faltam pretendentes. Sem contar que ainda tens tempo para preocupares com isso.

- Não compreendeu ainda minha preocupação. Não me preocupo em encontrar alguém. Preocupo-me em saber quando encontrar a pessoa certa. Não há como discernir assim tão rápido se a pessoa com quem falamos ou cruzamos é a pessoa correta para si. E se eu a deixar escapar?

- Se a deixar escapar terá várias damas aos teus pés com quem poderão passar seu tempo.

 - Não quero varias Shikamaru. Quero apenas uma. Aquela que será minha companheira e melhor amiga pelo resto de minha vida. Que assim como minha mãe, será por mim sempre apaixonada e poderei contar para tudo.

- Está contanto apenas com boas coisas Naruto. Assim como teu pai, terás que comprar-lhe jóias, vestidos caros e finos, e lidar com os problemas do universo feminino que às vezes nem o mais habilidoso dos homens consegue escapar.

- O que é o dinheiro que eu deva lhe dar tanto valor? Ou o que é o universo feminino que eu não deva usar para treinar minha paciência e em longo prazo ter o prazer de uma companhia tão estimada? Nada do que me disseres fará com que eu veja as mulheres de maneira tão problemática quanto vê. Agora, somente nos preocupemos com o jantar de hoje à noite. Vejo que contigo não adianta conversar sobre as preocupações de um futuro promissor.

- Este futuro que consideras promissor não é para mim. O futuro realmente promissor é o que tens perante o príncipe Kakashi e o rei. Mas por hora, tens razão. Preocupa-te somente em receber teu avô e quando ao restante de tempo ao tempo e logo se resolverá.

Confessava a si mesma que nunca tinha tido tanto conforto quanto estava tendo naquele quarto que lhe fora dado. Embora simples, tinha uma cama e uma cômoda com mais roupas do que tinha tido em toda sua vida. Sem contar que elas lhe cabiam perfeitamente bem. Após o banho a jovem que a servia saiu e a deixou só. Seu quarto era de tamanho médio e tinha uma simpática varanda que dava para os fundos do castelo. A visão de lá era linda. O magnífico jardim era de alimentar a visão de coisas belas. Mais entre tudo, algo se destaco. Era um jovem muito bem vestido que estava acompanhado de outro e pareciam discutir. Seus cabelos irradiavam luz conforme os raios de sol o encontravam e em seus olhos sentia-se pura simplicidade e alegria.

Por um tempo, deixou-se deslumbrar pela beleza do rapaz. Não teve como desviar os olhos e deixar de se imaginar ao seu lado. Mais logo se lembrou de sua real condição e que deveria manter-se em seu lugar por que como um lorde, deveria desejar uma moça pura e de sua classe social e não uma serva tola e ignorante como era. Desligou-se de seus devaneios e para não deixar que seu traiçoeiro coração lhe pregasse outra peça, decidiu manter-se longe dele o máximo possível. Afastou-se da janela e foi preparar-se para conhecer seu mais novo senhor.

- Não acho que Naruto deva ter um presente como esse. Alem de ser jovem seu coração não esta preparado para lidar com esse tipo de coisa. – Disse Kushina inconformada com o que Jiraya lhe dizia.

- Naruto tem seus 20 anos. Não é mais tão jovem nem tão inocente. Sem contar que é o único jovem de sua idade que conheço que tem juízo e responsabilidades para com a corte. Nenhum é tão ajuizado como ele. _ Defendia sua tese Jiraya.

- Ajuizado em partes pai. Esta se esquecendo do quanto ele deixa-se levar por seus sentimentos.

- Obrigada Minato. _ Diz a esposa.

- Mais também não deve ser tratado como uma criança e nem ser tão protegido. Deve-se dar-lhe credito por suas conquistas e crer que apesar de tudo terá bom juízo. _ Conclui Minato.

- De que lado está? _ Pergunta a ruiva olhando para o marido.

- Estou do lado da verdade estimada Kushina. Não que negar que nosso filho tem seus dons que não devem ser desconsiderados. Entretanto, nada deve ser tão apresado como a idéia de se ter uma serva com tão pouca experiência pode lhe servir de armadilha.

- Não foi isso o que lhe aconteceu quando lhe foi apresentada Kushina. E ate onde me lembro, você era bem mais jovem do que ele é hoje. _ As bochechas do casal coraram.

- Jiraya, por favor! _ Disse a senhora tentando disfarçar.

- Kushina e eu éramos crianças. O fato de se me trouxer uma serva somente me fez abrir os olhos para quem eu realmente queria como minha eterna companheira.  Entretanto Naruto...

- Existe Hinata! Não se esqueçam disso. Ele é tão distraído que não vê que tem alguém que lhe poderia fazer feliz por toda a vida. Talvez com a presença de Sakura isso lhe será mais evidente.

- Sakura! Este é o nome da garota! _ Disse a mãe protetora.

- Sim Kushina! Essa menina tem uma mala repleta de tristezas. Trás consigo um jeito de menina e uma alma de mulher. Mesmo que Naruto não lhe sirva, peço que aqui a deixem permaneça, pois não merece mais o que o mundo lá fora a pode dar.

- Seu doce coração muitas vezes faz-me sentir uma desalmada Jiraya. Poderá apresentar essa moça a meu filho. Entretanto, se nenhuma reação a favor dela for mostrada por ele, logo ela terá de servir junto a outras moças do castelo a Ino e nada sobre está mudança será questionado.

- Concordo com a sugestão de minha esposa. Se nenhuma consideração for apresentada da parte do rapaz, não há por que a moça permanecer a servir-lhe. _ Acrescenta Minato.

- Muito bem! Nada além de uma semana será acrescentando a respeito do serviço da moça para com nosso jovem guerreiro. Entretanto se da parte dele haver qualquer sinal de interesse, nada será feito para desencorajá-lo.

- Não creio que tal coisa acontecerá! _ Comenta Kushina. – Entretanto, também não o desencorajarei.

- Então estamos todos nos conformes! Está noite a jovem será apresentada como presente a ele. _ Disse Minato satisfeito com o acordo feito entre seu pai e sua esposa.

 


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Notas finais do capítulo

Engraçado como logo de cara a Huini já pensou no Sasuke. Engraçado é quem nem eu sei. Por que pela primeira vez eu não vejo como ele se encaixa em uma fic.
Apesar da demora digo com certeza que essa é a fic mais dificl que já fiz. Eu quero que ela seja simplesmente perfeita em todos os sentidos. Então não esperem postes semanais por que não sei se vou conseguir fazer.
De inicio a fic seria chamada de Sentido então não estranhem se as vezes eu chamá-la assim por que é como me acostumei a chamá-la.
Agora deixo comentes pra vcs e mais tarde volto a entrar.
Primeiro cap dedicado a minha mana Najara que acompanha essa fic desde que começei a pensar em escrever ela.
Besitos.