Para sempre ao Seu Lado... escrita por natylozier


Capítulo 7
Capítulo 3 Reconstrução




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Todos fomos saindo, deixando para trás aquele cheiro de hospital que já estava me deixando louca.     

            No carro, sentamos eu e ele atrás, mas não conversamos muito; eu fiquei acariciando a sua perna, e ele, brincando com meu cabelo.

            Chegando lá, ele desceu comigo, e insistiu para que deixassem ele entrar. Acompanhou-me até a porta da sala e me deu um beijo de leve nos lábios.

            — Você vem me buscar?

             — Talvez eu venha. Se eu não for para a escola.          

            — Se você vier me liga. Eu não vou atender, mas vou ver que é você, tá?

            — Tudo bem – ele me deu outro beijo nos lábios – te cuida tá?

            — Pode deixar.

            Ele foi se afastando, de costas, até que se virou e disse:          

            — Eu te amo!

            — Também te amo! – falei já entrando na sala.

            Ah! Que chato! Todo mundo estava olhando como se eu tivesse acabado de estuprar o Arthur.

            — Que foi? – falei olhando sem entender – oiiiii... Tem alguém aí?

            — Bom gente, vamos voltar a aula. Natália sente no seu lugar, por favor.

            Os minutos passavam devagar. Os ponteiros do relógio pareciam cada vez mais lentos, enquanto eu implorava pelo sinal do intervalo.

            PÉÉÉÉ!

            Finalmente. Não pensei duas vezes, enfiei a mão no bolso e peguei meu  BlackBerry, discando automaticamente o número dele, sedenta da tua voz.

            — Oi linda.

            — Oi mô! Onde você está? – falei só agora saindo da sala.

            — Mais perto do que você imagina.

            Eu olhei ao redor, procurando-o. Ao olhar para o portão, o vi. Ali estava ele, com um sorriso no rosto, uma mão na grade, seus olhos me fitando.  

            Desliguei o celular e o guardei, enquanto andava em direção a ele:

            — Não acredito que você ficou aqui fora, sozinho e atenua, só por minha causa.

            — Não sou eu. É meu pensamento. Eu estou lá em casa na minha cama.

            — Ata!

            Ele começou rir, enquanto passava e mão pela grade e a colocava em meu pescoço, por debaixo do meu cabelo. Começou então a passar de leve os dedos na minha nuca, brincando com meu controle.

            — Arthur... Por favor... Aqui não!        

            — Te peguei!

            — Hááááá!

            Eu senti um cutucão na minha cintura e dei um grito que parou o quarteirão por alguns segundos.

            Virei-me pronta para dar uns tapas no / na FDP que tinha feito isso. Ah! Tinha que ser!

            — Júlia! Aff!     

            — Desculpa! *carinha do gatinho do Shrek*

            O Arthur e a Sammy estavam se quase se matando de tanto rir.

            — Pelo amor de Deus! Não tem graça.

            — Tá bom. Desculpa. – o Arthur falou.

            — È. Desculpa. – a Sammy completou.

            Olhei para a Juh, esperando pelo pedido de desculpas:           

            — Tchauuuuu.... – e saiu correndo.

            Eu tive uma vontade enorme de correr atrás dela e a pegar de jeito, mas me segurei.

            — Ainda pego essa menina.

            Eles riram de novo.     

            — E aí? Como tá?

            — Estou bem.... E.... – ela parou provavelmente arrependida.

            — Bom, não estou muito bem, se você quer saber. Mas poderia estar pior. – falei, olhando carinhosamente para o Arthur.

            — Não foi minha intenção. Descul...

            — Você não teve culpa. – a interrompi, antes que ficasse sentimental demais – todo mundo erra Sammy.

            O Arthur me olhou com uma cara do tipo “sei que o que você queria falar é que provavelmente você faria o mesmo” e não era mentira. Eu era uma anta.

            — Olha, desculpa pela Juh. Ela não tá muito bem das idéias hoje.

            — Normal. Mais um encontro?

            — Sim. O Gio tá deixando ela louca.

            — Ele faz bem pra ela. Deixa a menina amar. É tão bom!

            — AAAAAA! Será que só eu estou sozinha!

            — Por pouco tempo! – era a Juh reaparecendo.

            — HUM! O Kellan resolveu tomar iniciativa?

            — Como você?

            — Eu e o Kellan fomos miguxos de infância caso você não se lembre!

            PÉÉÉÉÉ!

            Era a porra do sinal de novo. Foi mais rápido do que veio.

            — Tenho que ir... – falei olhando para ele – infelizmente...

            — Estarei aqui pra quando você voltar.... Sempre estarei.

            E assim o deixei, sem duvidas de que aquele era o garoto da minha vida.


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Notas finais do capítulo

gnte espero que gostem! estou dando tudo de mim nessa fic!



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