Gota a Gota escrita por Frience


Capítulo 7
Tora e Hiroto atacam Aoi e Anna


Notas iniciais do capítulo

Waaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!!
Esse não ficou terrível como os outros.
Tá beeeem mais light o/
[spoiler]É por que algo a mais vai acontecer com Aoi[/spoiler]
xDDDDDD

Esse capítulo está dedicado à Atsuko.
Obrigada *_*, fiquei na dúvida e usei o que vc me disse.
Preferi xDDD



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 - Corre! Corre! Corre! – pensava ele. – Não pode ficar aqui! Precisa encontrar alguém! Vai! Vai! Vai!

 E corria, pelos corredores da gravadora, preocupado. A cada trovoada ele apenas fechava os olhos por alguns segundos, e acelerava.

 E assim seguia Aoi, correndo, contra o tempo? Ou contra a sorte?

 - HEEEEY!!! Tem alguém aqui? – gritou – Ou em algum lugar... – suspirou.

Um tempo depois...

 - Oh, shit! Que droga Ruki! – gritou Aoi para si mesmo – Não acredito que seu pesadelo chegaria a isso. – disse, Aoi. Sabia que não podia ser coincidência, obvio.

 Aoi entrou em uma sala. Não conseguiu reconhecer de quem era ou de quê era. Sentou em um sofá que restara inteiro àquela bagunça.

 “O que houve? O que aconteceu a eles? Onde será que estão todos?” – pensava.

 Para seu susto, ele ouviu passos – apressados, alguém corria – no andar de cima, por cima dele. Olhou para o teto, tinha alguém lá em cima. Com problemas? Pouco se importava se seria perigoso, saiu da sala onde estava e encontrou a escadaria – maior do que realmente deveria ser – e começou a subir.

 - Enquanto Aoi subia as escadas correndo -

 Início do FlashBack:

 Anna havia acordado num cômodo aberto, sua testa sangrava, com a queda? Que queda? Alguém havia lhe machucado? Mas ela sabia que não tinha sido uma pancada que a derrubara. Lembrava-se perfeitamente daquele dia. De ter topado com Aoi na padaria, de ir pra PSC com os meninos do the GazettE, do desmaio repentino de Ruki, da chuva inesperada, do grito de Miyavi,... Da escuridão.

 Levantou-se, confusa. Sentiu medo, normal para tal situação, se deixou abalar pelo pensamento de que estava sozinha. Mas seguiu. Andou bem devagar por aquele prédio que mal conhecia, abraçada a si mesma. Olhar infeliz, menininha que estava indo para os quarto dos pais por que estava com medo – assim se sentia: uma garotinha assustada, por mais que não quisesse.

 Ouviu em estrondoso barulho de vidros quebrados, correu para a janela mais próxima do corredor – quantos corredores! – para ver o que era. Olhou. Não conseguiu ver direito, a chuva estava muito forte. Viu alguém lá embaixo, era Kai.

 Porém, no momento em que ia gritar Kai, algo a segurou por trás tampando sua boca.

 - Não vai fazer isso!! – disse uma voz muito obscura, mas conhecida.

 Anna se contorceu nos braços do rapaz e se soltou quando chutou... bem.... vocês sabem. Doeu nele.
 Ela correu e ele vinha atrás dela, com tudo. Correu, entrou em várias salas, se escondia, jogava coisas nele. Mas ele continuava ali, a sua perseguição.

 Foi, em um momento, em tantas correrias, ela escorregou e caiu.

Fim do FlashBack

 - Essa brincadeira está indo longe demais. – disse o rapaz.

 - O que aconteceu com você Tora? – perguntou Anna, olhando o guitarrista, que aquela manhã tinha sido tão gentil.

 - As pessoas mudam... é assim que dizem?

 - Deixa de ser sarcástico!! Eu não posso acreditar que você está fazendo isso! Com todos eles, seus amigos!

 - Minha cara de preocupação. – Tora olhava para ela sorrindo – Por que? Está decepcionada? Ooooh...

 - Você... não pode ser Tora.

 - Mas você é Anna! – disse Tora olhando-a de cima em baixo.

 Anna percebeu muito bem o que Tora pretendia, seus olhos começaram a lacrimejar.
 O guitarrista sorriu maliciosamente, foi se abaixando lentamente até Anna. A mesma tentou fazer alguma coisa, mas Tora segurou seus joelhos. Quando o guitarrista moreno se aproximou mais do que devia, uma cadeira é quebrada na sua cabeça.

 - Desculpe Tora. – disse Aoi, chutando Tora para o outro lado. – ANNA! Tudo bem????

 Aoi estendeu a mão para Anna se levantar. Levantou-a. E houve “aquele” abraço.

 - Obrigada... – disse ela.

 - T-ta... Foi... Um prazer... – disse Aoi, corado.

 Porém, a tranqüilidade deles foi interrompida por uma sessão de aplausos.

 - Sério, gente, vou chorar. – disse Hiroto, que surgia na porta.

 - HIROTO! – gritaram juntos Aoi e Anna.

 Tora se levantou – estava do outro lado da sala.

 - Hiroto! Você demorou! – disse Tora.

 - Estava dando umas voltas por ai! xD Não conseguia encontrar Aoi.

 - E como estão as coisas? – perguntou Tora.

 - Bem, Nao e Miyavi estão mortos. – fez uma pausa e olhou para Aoi e Anna. – Hunm, Saga foi salvo. – terminou com voz de nojo.

 - NAO E MIYAVI?? MORTOS?? – falou/perguntou Aoi, incrédulo.

 - Seus amiguinhos Uruha e Kai, falharam. Uma pena! – riu Tora.

 - Não... Pode... Er... – Aoi parou para pensar, e o líquido salgado saia de seus olhos. - O que... aconteceu com vocês dois?? – perguntou Aoi, ainda com Anna abraçada a ele.

 - Eu não sei... Mas me sinto ótimo! – disse Hiroto. – Coisa que logo vocês não vão estar.

 - O que quer dizer?! – perguntou Anna.

 - QUANTAS PERGUNTAS! – irritou-se Tora – Nós vamos fazer dessa sala o túmulo de vocês. E agradeçam, por estarem juntinhos. AWWNN!

 Aoi e Anna se assustaram, mas não duvidaram que era isso o que pensavam em fazer.

 “Então... Por isso Kai... Estava na varanda... Miyavi...” pensou Anna.
 “É nossa vez... é claro! Todos nós estamos lutando... Mas, será que posso lutar contra dois amigos?” pensava Aoi.

 Aoi virou Anna para seu rosto, e sussurrou:

 - Anna, preciso que você me ajude.
 - Eu sei! É claro! Só te peço pra me deixar lut-
 - Distrair!
 - Ok... ok... distrair! O Hiroto!
 - Entendo... Depois que o Tora...
 - Não! Por que o Hiro é baixinho.
 - Vai por mim, eu não julgaria assim. *-*
 - Hunm?
 - Talvez Hiroto não tenha uma mão de anel...
 - Quê?
 - Ai, nada!

 - As menininhas já terminaram de fofocar? – perguntou Tora.

 - Que diferença faz? – disse Hiroto – Vou começar o jogo agora. – disse, pegando de seu cinto um facão de cozinha.

 A sala onde eles estavam, era bem grande. Os móveis quebrados – como em todo o prédio – janelas de vidro, e, lá no fundo uma porta que levaria para uma sub-sala muito pequena, parecida com um mini-sótão.

 Foi ai que Aoi percebeu que naquela sala se guardava alguns instrumentos. Mas estavam todos completamente quebrados.

 - Tome cuidado. – sussurrou Aoi, à Anna.

 - Pode deixar garotão. - respondeu Anna, sorrindo.

 - Eu... acho que amo você. – disse Aoi, soltando Anna, no momento em que a batalha iria começar. Imaginem a expressão de Anna.

 Hiroto correu para o lado deles e Tora – que enquanto Aoi e Anna conversavam, havia pegado do chão um pedaço de madeira, cheio de farpas e pregos na ponta – sorriu e também foi para o lado dos dois.

 Anna se virou para Hiroto e Aoi para Tora – não faziam idéia do que fazer, ou como agir.

 Aoi deslizou no chão passando por baixo das pernas de Tora, correu para o outro lado. Tora foi atrás de Aoi, antes que ele se aproximasse o máximo que Aoi poderia ter feito – e fez – foi jogar uma almofada na cara de Tora. Claro que isso mal o atrasou Tora que deu uma cacetada nas costas de Aoi, que começou a sangrar no lugar do impacto.
 O guitarrista moreno – vixi, ambos são guitarristas morenos. O guitarrista do GazettE deu seis passos para frente em relação ao golpe recebido, por sua vez Tora empurrou mais ele pra frente.

 A porta do mini-sótão – lembre-se que é uma sala meio funda, chega até a ter uns sete degraus na porta - se abriu, nas paredes da sala, e no chão, estavam cheios de finco de metal. Aoi ficou pendurado na entrada. Se Tora o empurrasse mais, cairia lá dentro, e claro, morreria.

 Enquanto isso, Anna se desviou para o lado para não ser pega pelo ataque de Hiroto, que continuou a atacá-la. Anna só desviava, mas ela sabia que não podia ficar só nisso. Ela já estava arranhada em algumas partes, pegas de raspão pela arma. E além disso, viu que a situação não estava fácil para Aoi.
 Hiroto deu um belo soco – com a outra mão, sem a faca -  em Anna, que caiu no meio dos entulhos da sala.

 - Ah! – gritou ela com o impacto no chão.

 Aoi não podia ao menos olhar, estava esperando o que Tora faria, mas com certeza tentaria empurra-lo para a sala.

 “Ah, droga!!!!” pensou Aoi.

 Hiroto se posicionou o instrumento de cozinha bem em cima da cabeça de Anna, soltaria a faca e a mataria.

 - É uma pena... Perder algo tão belo. – disse Hiroto, enquanto sorria friamente. – Mas, você não foi uma boa garota.

 - Nem pretendo. – afirmou Anna.

 A loira em um momento habilidoso, pegou no chão um pedaço de madeira – parecia um braço de guitarra – e jogou em Hiroto. Soltou a faca que caiu bem do lado de Anna.

 Tora tentava empurrar Aoi para a sala. Aoi segurava na entrada da porta a qualquer custo – uma mão em cada lado - , porém, Tora iria dar o golpe para derruba-lo. Um golpe com sua arma de madeira, farpa e pregos.

 Anna teve de agir. Assim que teve um tempo com Hiroto ela se levantou. Agora que ele estava desarmado ela o empurrou para o chão e empurrou um sofá – fácil de virar, devido a posição – em cima dele.
 Isso iria atrasa-lo um pouco.

 Correu, e a cantora pulou nas costas de Tora, o puxando para trás, antes que ele desse o golpe em Aoi.

 Aoi se virou para ajudar Anna, mas nesse momento, Hiroto já estava de pé e puxou-a para longe de Tora.
 Anna se soltou de Hiroto, e correu para buscar a faca, claro, o guitarrista loiro foi atrás dela.

 Agora o assunto era com Tora e Aoi. O A9 estava furioso, e foi para cima do gazeboy com tudo! Ele tentou acertar a cabeça de Aoi, mas ele conseguiu se abaixar a tempo, tentou bater com força em sua barriga mas Aoi se afastou.

 Enquanto isso Anna conseguiu pegar a arma. Hiroto se aproximou de Anna, que, por sua vez, armou-a contra o amigo.
 Hiroto riu.

  - Vamos Anna, eu desafio você. – disse Hiroto.

 - Me desafia a te matar? – perguntou Anna.

 - Quero descobrir se você tem tanta coragem.

 - Eu... Não posso... Fazer isso. – falou Anna, ainda mais porque, como o faria? Ela pensou apenas em arranjar uma distração.

 Então, a Srta Tsuchiya jogou a faca na vidraça a partindo.

 Hiroto e Tora olharam curiosos o porque daquilo tudo. Em uma rápida investida Anna pulou no sofá e chutou a cabeça de Hiroto.

 - Tenho que te impedir, não que te matar. – disse enquanto voltava ao chão, Anna

 Hiroto foi cambaleando pela sala. Os cacos da janela voaram tão longe – os que vieram para dentro do cômodo – que Hiroto ia pisando neles, e conseqüentemente, ia pisando sem saber para onde. Chegou até onde Aoi e Tora estavam, confusos, Aoi por sua vez, deu um chute no meio da barriga de Tora que o impulsionou para frente de tal maneira que Hiroto colidiu nele, e os dois caíram dentro na sala. A porta de fechou.

 Aoi ficou chocado. Essa não era a intenção. Só se ouvia lá de dentro os breves gritos . Logo depois, Tora e Hiroto se calaram.

 Pela porta, na gretinha em cima da porta, saíram duas sombras. Dando risadas. Uma delas foi para baixo dos pés de Aoi, que caiu no chão uns 2 metros à frente, e depois ela foi embora.

 Anna correu até onde Aoi estava. Sem ajuda, ele levantou. Fez sinal para que Anna ficasse exatamente ali, e foi até a porta, abriu-a.

 Três pontas atravessavam Hiroto: uma bem no meio da cabeça, um no lado direito do peito e o ultimo na coxa.
 Duas pontas por Tora: Uma no pescoço e uma no coração.

 Aoi chorou. Como qualquer outro na mesma situação. No fundo sabia que aqueles não poderiam ser Hiroto e Tora. Mas agora nada faria diferença. Fechou a porta. Chorou mais ainda. Havia matado dois amigos, e agora? Como seria? Estava muito assustado por dentro.

 Olhou para Anna, pouco distante dele. Ela deixou as lágrimas descerem também.

 - Eu... – Aoi parou, preferia não falar.

 Anna correu para onde Aoi estava: se abraçaram. Forte. Muito forte. Logo, Aoi olhou nos olhos de Anna. Se aproximou, se aproximou demais, ela já sentia sua respiração. E, naquele abraço forte...

 Se beijaram.


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Notas finais do capítulo

_________________________________________________________
Há!
Ficou simples, né? xDD
Traumatizada com Nao até agora *_*
xDDD

Beigos!