Closer escrita por lekrisbian, AnnaLiih


Capítulo 5
Capítulo 4: Alice


Notas iniciais do capítulo

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Ainda bem que a madrugada correu tranqüila. Renesmee não deu um pio, dormiu profundamente a noite toda, eu ficava muito contente com isso. Enfim meu anjo se acalmou. Tudo o que tinha lhe acontecido... O sonho e aquela exibição de poderes, ainda bem deixavam temerosa. Primeira que ainda não sabemos o que esse sonho significa... Uma visão? Ou um simples pressentimento? E essa manifestação de poder de Nessie! Só me fez ver o quanto minha pequena é poderosa... Cada dia que passava, parecia que seus poderes cresciam ainda mais. O que me aflige é saber se... Conseguirá se controlar.

Eu passei a noite como previsto no quarto de Edward, já que o meu o próprio arruinou. Cheguei a pensar que o chão iria desmoronar de tantas vezes que eu ficava andando de um lado para o outro. Era impossível não ficar preocupada. Como aquelas câmeras chegaram a casa? Ninguém, absolutamente [i]ninguém[/i] entrava nela. A não ser os Volturi. A casa era bem protegida... Afastada. E mesmo que algum curioso ou turista conseguisse entrar, não saberia de quem seria a casa e não iria colocar câmeras de vigilância. Mas então quem?

Meu Deus! Fico com vontade de morrer e muito decepcionada comigo mesma por desconfiar de um Volturi. Eles são meus irmãos. Eu... Não consigo imaginar nenhum deles nos traindo. São todos de extrema confiança sobre mim. Eu confio em todos. Seria impossível qualquer membro da guarda nos trair... Ou não? Mesmo assim, á troco do que? O que essa pessoa iria querer com Nessie? Mas, saberíamos quem ela seria! São tantos telepatas juntos conosco, que duvido que pelo menos alguém tenha percebido.

Balancei a cabeça com força afastando meus pensamentos. O que eu estava pensando? Acusando um Volturi!

Com certeza são seria um deles.

Outra pessoa definitivamente.      

Porém eu ficaria com essa dúvida até que nós soubéssemos quem realmente estava fazendo isso. E eu faria de tudo para descobrir quem está nos vigiando.

Já como Edward passou a noite? Não sei. No mínimo pensando na mesma coisa que eu. O que irei descobrir agora.

Sai do monótono quarto, e fui para o de Nessie. Edward estava sentado em um puff de frente para o berço em que se encontrava ainda uma Nessie dormindo. Ele a observava tentando - tenho absoluta certeza – entrar em seus pensamentos.

Entrei no quarto com passos lentos, tentando abafar o som quase que por inteiro de meus pés. Quando Edward me viu, vez um gesto me indicando o puff que se encontrava para eu me sentar do seu lado. Um tanto surpresa, fui caminhando em sua direção de me sentei junto a ele.

– Não consigo parar de pensar... Essa coisa toda me aflige. – sussurrei observando também o meu anjinho dormindo. – O sonho... As câmeras... Passei a noite inteira procurando alguma resposta, alguma solução para isso.

– Eu também. – ele disse na mesmo tom de minha voz.

– O que me deixa estressada... É saber que... Ai Edward! – suspirei e sem pensar apoiei minha cabeça em seus ombros, pensei que ele iria se afastar mais depois de alguns instantes passou o braço ao meu redor, me reconfortando. – Acha... Você acha que algum membro da guarda pode estar envolvido com isso? – perguntei.

– Pensei o mesmo que você Bella. E cheguei à mesma conclusão também, confio em todos. E não posso tirar conclusões precipitadas.

– O que fazermos? – Edward passou sua mão livre pelo cabelo, um pouco frustrado.

– Ainda não sei Bella. Mas espero descobrir l...

Edward se calou assim que viu Nessie se mexendo no berço e se sentar nos olhando. Ela parecia ainda estar dormindo, porque parecia que olhava para a parede quando me via. Renesmee levou suas mãos aos seus olhinhos e os esfregou se espreguiçando em seguida. Então voltou a nos encarar novamente e começar a piscar sem parar.

– O que foi filha? – eu disse sorrindo.

– Oh! – Nessie pareceu surpresa. – Não é um sonho! – ela exclamou pulando do berço (acho que a menina nem se deu conta da onde dormira) e correndo na nossa direção já despertada, atirando-se entre mim e Edward.  

  Nessie nos abraçou forte e começou a rir.

– Ah! Não sabem o quanto imaginei vocês dois assim, sem brigar! – ela riu, e eu também.

Então ficamos em um silencio confortável.

Nessie no meio de mim e Edward no puff, encarando o teto com um sorriso enorme, eu a encarando com muita curiosidade e segurando sua mão no ar, fazendo pequenos círculos com meus dedos. E Edward nos observava. Às vezes eu queria poder ler seus pensamentos para ver o que pensa... Agora mesmo, minha curiosidade era tanta!

– Mamãe. – disse Nessie.

– Fale meu anjo.

– Sabe aquela pergunta que eu te fiz? E que você disse que iria responder depois? Agora já é depois?

Eu ri.

Claro que eu me lembrava da pergunta. Mas sinceramente. Nem eu mesma sabia a resposta.

– É. Mas... Como seu pai é muito inteligente, irei deixar ele responder. – falei sorrindo.

Edward me olhou surpreso e depois perguntou para Renesmee qual era a pergunta.

– Eu perguntei uma vez para mamãe, o porquê de vocês brigarem sempre. – ela respondeu docilmente.

– Ah! – Edward pensou por um segundo. – Nós não brigamos... Só às vezes não nos entendemos direito. Temos opiniões diferentes... Ai nos leva a ter pequenas discutições... Mas são só isso. Pequenas.

– Acho que entendi. Espero que todos os dias sejam como hoje. Vocês sem discutições!

– Também espero. – ele concordou, me fazendo ficar sem graça.  – Então! – ele disse mais alto e demonstrando entusiasmo. – Que tal darmos um dia de folga a mamãe? Vamos ficar somente nós dois em casa, nos divertindo! Enquanto ela sai para caçar?

– Isso! – gritamos eu e Nessie ao mesmo tempo e depois rimos.

– Vou adorar papai!

– E eu também! Preciso me alimentar!

– Então, vamos lá! Bora, borá! Saindo as duas de cima de mim! – ele disse brincando. Rindo eu e Nessie nos levantamos.

– Eu vou agorinha! Para voltar o mais rápido o possível, para brincar com vocês! – disse dando um beijo demorado nas bochechas de Renesmee.

– Vai mamãe!

Desci as escadas com minha velocidade vampiresca, eu precisava ainda encontrar algum lugar afastado que não tivesse ninguém, para caçar. Mas enquanto me afastava ouvi as vozes de Edward e Nessie vindo de casa.

– Papai, pode fazer outra pergunta? – era a voz de Nessie.

– Fale querida.

– Então... Eu estava vendo a TV esses dias e vi uma novela em que uma mulher estava grávida.

– Sim, e...?

– Então me perguntei: Como o bebe parou ali dentro. Mas não soube responder. Então papai. Como um bebe vai parar dentro da barriga de sua mãe?

Comecei a rir alto. Foi uma pena que pela certa distancia que eu já estava não dava mais para ouvir nada. Eu queria escutar a resposta de Edward.

*

Agachei, como uma predadora. Era hora de caçar. Fechei meus olhos e respirei fundo inalando o odor de sangue de um urso que estava a mais ou menos a dois quilômetros de mim. Eu podia ouvi-lo, a cada passo na grama molhada que a criatura dava me fazia sentir mais sede. Eu estava em uma floresta não muito longe de nossa casa. O ambiente não era perfeito, mas dava para o gasto. Respirei fundo mais duas vezes e comei a correr com toda minha velocidade existente atrás de minha presa.

Não hesitei quando a avistei e pulei em cima do animal. Antes que o pobre urso desse conta do que estava acontecendo, e que estava prestes a morrer, com um movimento rápido e forte, eu o deixei inconsciente quebrando-lhe seu pescoço, e na mesma região, logo em seguida levei minhas presas até o local e comecei a bebericar seu sangue quente. Essa sensação era incrível... Prazerosa. Eu podia sentir o sangue passando pela minha garganta e eliminando todo aquele fogo que me queimava, antes ali.

Depois de deixar o corpo do animal sem nada, eu o larguei e me levantei passando uma de minhas mãos em minha boca.

Eu teria me concentrado mais uma vez para vez se mais algum animal estava em meu campo de vista, mas um barulho nos arbustos atrás de uma grande arvore me prendeu atenção. Inspirei.

Vampiro.

Era um vampiro que estava ali.

Se eu senti medo? Não. Uma adrenalina forte? Claro.

Aos poucos, com passos lentos a pessoa escondida saiu de trás da arvore.

Minha posição de defesa já estava formada, abaixada. Com minhas presas a mostras.

Minha surpresa foi grande quando o vampiro escondido apareceu em meu campo de vista. Não era um vampiro, e sim uma vampira. Ela era bonita. Muito bonita. Sua pele era branca e reluzente como de costume. Era baixinha, e seus cabelos eram bem curtos e pretos. Fiquei surpresa também pelo seu estado, como se encontrava. A vampira estava descalça, seu vestido de babados brancos estava totalmente sujo e seu cabelo curto despenteado. A pequena e bonita vampira parecia uma selvagem completamente. Entretanto, nenhumas destas coisas me deixaram mais surpresa do que saber que ela era vegetariana. Quando olhei seus olhos, pude perceber que eram de uma cor castanha claro, como os meus. E não vermelhos.

– Bella? – a vampira perguntou. Sua voz era linda também.

Ok, isso é muito estranho. Ela até sabe meu nome!

– Sou eu sim. Quem é você? – respondi, recompondo a minha postura em pé. Ela sorriu docilmente. Isso era alguma pegadinha?

– Prazer Bella! – ela veio a minha direção me estendeu a mão, muito animada. – Sou Alice! E de hoje em diante sua melhor amiga.

Que?

– Ta brincando, né? – perguntei, mas mesmo assim apertei sua mão.

– Não! – ela deu pulinhos. E depois me olhou cansada. – Ok, já vou explicar tudo. Mas vamos indo para casa, encontrar Edward e Nessie.    

Eu a olhei surpresa.

– Como sabe meu nome? E como adivinhou o nome de Edward e Nessie?

– Ai, Bella! Já disse que irei contar tudo. – respondeu com tédio.

– Você... Você lê mentes? – falei a deriva.

Alice gargalhou. E muito alto.

– Claro que não! – suspirei aliviada, já era bem difícil de conviver com um leitor de mentes, dois seriam péssimos. – Eu prevejo o futuro! – terminou feliz me fazendo parar enquanto corríamos.

– Como assim?

– Ai! Anda Bella! É chato ficar repetindo a mesma história varias vezes sabia! Então vamos nos adiantando.

– Ok. Mas você vai me contando enquanto corremos.

– Claro. – falou sorrindo.

Então começamos a correr de novo.

– Como acha que eu sabia que você estaria aqui? – perguntou-me Alice. – Eu tive uma visão. Sabia que estaria ali naquela floresta caçando. Sabia que eu iria te encontrar, sabia que estaríamos correndo como agora, para eu conhecer Nessie e Edward! E sabia que você iria me ajudar.

– Como assim?

– Só sabe falar isso! Haha. Bella, não sei se você reparou direito, mas... Eu pareço uma selvagem! Vivo sozinha. Nossa! É muito ruim ter que dormir em cavernas para se esconder. Nem tenho roupas para vestir! Então tive a melhor visão do mundo! Nela eu estava aqui, e você me encontrava para me ajudar, e viramos amigas.

– Ah. – consegui dizer somente isso. Era informação demais. Alice estava falando a verdade? O pior é que... Eu sentia que era. Alice me transmitia sinceridade. E tenho absoluta certeza de que seremos amigas. – Conte-me... Sua história. – pedi.

– Nasci em Florença no século XX. Meus pais eram médicos, então mal paravam em casa. Mamãe, com o tempo começou a ficar doente, e como na época nós não tínhamos remédios eficazes, ela adoeceu e morreu. Se antes papai não parava em casa, agora era pior. – ela parou um segundo e respirou fundo. – Ele não queria ficar se recordando de momentos em que ela esteve viva... E a cada vez que ele me via começava a chorar ou sentia uma raiva tremenda. Algumas vezes chegou a me bater.

Pobre Alice. Eu podia ver que estava sendo difícil de ela me contar tudo aquilo. Mas era preciso. Ela sabia que era. Ela precisava ganhar minha confiança. E conseguiria sendo aberta e contando tudo. O do seu propósito aqui comigo, Edward e Renesmee. 

– Eu comecei a evitá-lo. Fazia janta, deixava tudo pronto. E ia dormir, quando antes ficava lhe esperando. Ele chegava comia e dormia também, o trabalho era demasiado exaustivo. Nas raras vezes que papai chegava mais cedo... – ela estremeceu. – Eu me trancava em baixo das escadas, pois sabia que ele não iria me encontrar. Eu era só. Não tinha ninguém. Papai começou a me odiar. Mamãe tinha morrido... Minha única saída... A única coisa que eu podia recorrer... Era a morte também.

Fiquei quieta, ouvindo exatamente tudo que Alice dizia. Nós duas tínhamos diminuído a corrida, para ficar mais fácil a comunicação. Estamos quase a uma caminhada.

– Então foi ai que decidi. Eu iria me matar. Estava tudo pronto. Eu pensei em tudo. Tinha escrito uma carta para Papai, lhe contando... O que eu sentia nos últimos anos em que estive com ele... E o que eu resolvi fazer para melhorar minha vida, e deixar a dele sem peso... sem nada o prendendo. Disse para ele que agora poderia tocar sua vida para frente, encontrar uma pessoa nova, pois agora ele não tinha mais nenhum motivo para chorar. Pois eu, sua maior desgraça iria embora.

– Meu Deus, Alice!

– Após deixar essa carta... Eu... – ela tremeu.

– Calma. Respire. – eu disse. – Pare. Termine de me contar aqui mesmo.

Nós duas nos sentamos em um tronco de arvore caído, e ela me olhou com aqueles olhos sofridos. Tive tanta pena. Pequei uma de suas mãos, que estavam um pouco sujas e as segurei, apoiando em minha perna.

– Eu... Sai para a rua. Minha intenção era chegar a Ponte Vecchio. Eu iria pulá-la. Iria me matar afogada no Rio Arno. [N/A: É gente, o Rio e a Ponte existem! O Rio Arno é um símbolo de Florença. Banha a zona histórica da sua cidade, e a Ponde Vecchio dá o privilégio de ver as fotos mais lindas de Florença! Eu vi as fotos! É realmente lindo! É, eu pesquisei! xD] Tudo daria certo! Eu planejei durante dias para que não houvesse nenhum imprevisto. Que ocorresse tudo perfeitamente. Mas ao foi isso que aconteceu...

Ela demorou tanto desta fez para continuar narrando sua vida antes de se transformar, que pensei que tinha desistido. Que não iria mais falar nada. Eu estava quase dizendo: [i Tudo bem sei que é difícil contar uma coisa dessas, quando ela continuou:

– Eu estava a caminho da ponte. Tinha ido andando. Mas... Passando por um ponto de ônibus vi a criatura mais linda existente na face da Terra. Era um homem. Lembrou-me como se fosse hoje suas feições... Ele era maravilhoso, tão belo! Seus olhos azuis me hipnotizaram desde o primeiro segundo que eu os encarei. Aquele belo homem me olhava profundamente... E sorria para mim. Fiquei totalmente desconexa! Ele era a perfeição em pessoa. Quando eu estava quase indo a sua direção... Para, para falar consigo, ele se levantou e entrou em um beco... Escuro. Era uma pena, pensei. Mas na hora em que eu estava me virando para me encontrar com minha morte, ele apareceu em uma fresta de luz no beco... E me chamou com a mão. Incentivando-me a acompanhá-lo.

“Sei lá, mas algo... Destro de mim ficava me dizendo: Ele não é humano. Ele não é humano[/i]. Eu queria sair correndo dali. Estava com medo. Mas... Uma voz ainda mais alta em minha cabeça dizia: [i]Ande! Vá até ele. O siga.[/i] E mesmo tentando lutar comigo mesma, tomei a decisão errada. Que mudou minha vida. Eu caminhei até o homem. De repente, aquela perfeição, se transformou em algo horrível. Vi sua expressão bela e amorosa, se tornar perversa... A expressão de um assassino. Tentei correr, gritar! Mas ele foi mais rápido... E logo senti a pior dor existente em minha vida! Pude sentir seus dentes se aprofundando em meu pescoço, e eu urrando de dor. E depois apaguei.”

– OMG, Alice!

A vampira sorriu.

– Minha vida nunca foi perfeita, Bella. Agora eu espero do fundo da minha alma, isso se eu tiver! Que melhore com nosso encontro.

– Também espero Alice... Mas, o que aconteceu depois? Onde você acordou?  - ela riu de novo, mas desta vez sem humor algum.

– No mesmo lugar, três dias depois. Minha garganta estava queimando muito. Se antes eu achava que aqueles dentes em meu pescoço era a pior dor do mundo... Eu estava enganada. A queimação era muito pior.  Eu queria que aquela dor atordoante se cessasse, mas a cada respiração piorava. Até que não pude agüentar... Não pude me controlar. E acabei matando um mendigo que estava próximo de mim. Mas não se chateie! – ela disse a mim. – Aquele foi o primeiro, e o ultimo humano que matei. Foi o único sangue que humano que passou pela minha garganta. Desde aquele dia, eu sabia que o que eu tinha acabado de fazer era errado. Eu não era assim. Não conseguiria ferir nem uma mosca... Quanto mais matar pessoas. Claro que tentei me matar em seguida! Pulei da ponde sim. Mas só me adiantou para saber que posso ficar sem respirar. E tentei varias outras coisas. Mas, todas fracassadas. O resto... Aprendi com o passar o tempo. Aprendi a me controlar e matar só animais. Aprendi a controlar minha sede. Meus poderes se manifestaram mais tarde. E... Eu consegui controlá-los. Vivo passando de território em território. Escondendo-me... Sobrevivendo. Até que tive a visão de te encontrar.

– Nossa Alice.

– Bem, agora você sabe que tenho boas intenções! Agora vamos! Você tem que ver a cara que Edward irá fazer quando me ver! É hilária!  - o furacão de pessoa disse feliz de novo se levantando e me puxando consigo.

Na verdade... Será muito interessante isso. Uma selvagem em nossa casa. Haha. Edward me mata agora. Completamente. To louca para ver a cena.

*

Para a minha felicidade, não demoramos a chegar. Afinal, a floresta não era tão longe e Alice era muito rápida, até para uma vampira.

Do lado de fora da casa podíamos ouvir as risadas de Edward e Renesmee, eles pareciam estar se divertindo.

  – Oh, que fofinhos eles são! – Alice falou assim que entramos na casa, logo chamando a atenção dos dois para ela.

– Oi mamãe! – Nessie falou saindo dos braços de Edward e pulando nos meus – Quem é ela? – Ela perguntou sussurrando para que Alice não pudesse ouvi-la.

– Sou Alice. – Alice, como eu já havia previsto, conseguiu ouvi-la e respondeu.

– Bella? – Edward me chamou, obviamente ele já tinha lido meus pensamentos e já deveria saber quem era Alice. Fui até ele deixando Nessie com Alice. Fomos para um canto afastado das duas e Edward já começou a reclamar.

– O que deu em você quando decidiu trazer uma vampira desconhecida para a nossa casa? – Ele perguntou visivelmente irritado.

– Ela não vai fazer mal nenhum a nós. Ela é legal.

– Como você pode ter tanta certeza disso?

– Eu não tenho certeza. Mas eu gostei dela. Ela parece ser legal... Mas se você tem dúvidas, por que não lê o pensamento dela? – Perguntei e ele me deu um olhar como se dissesse: “É isso o que eu vou fazer!” Observei-o se concentrar em ler os seus pensamentos e vi pouco a pouco seu semblante sério ficar mais calmo. – E ai?

– É. Ela não parece ser uma ameaça... – Ele respondeu olhando para Alice, que já brincava com Nessie – Ela parece gostar de Alice.

- Sim... – Afirmei sorrindo.

- Ela pode prever o futuro? – Ele perguntou assim que me veio o pensamento de que ela poderia nos ajudar com os seus poderes.

- Sim. Quem sabe ela possa nos ajudar a descobrir quem instalou aquelas câmeras aqui... – Murmurei vendo-o concordar com as minhas palavras. Voltamos para onde estávamos e Edward começou a conversar com Alice. Eles se deram bem. Nessie havia adorado Alice. Ela estava tão feliz! E aquilo havia me deixado feliz também, e aliviada por não ter que me preocupar tanto com ela... E tive a impressão que, em Forks, as coisas ficariam mais calmas. Pelo menos por um tempo. Voltei minha atenção para Edward e vi que ele também parecia feliz.

A perfeição do momento era quase palpável. E eu estava com medo que isso acabasse. Mas eu faria de tudo para que nada de mal nos acontecesse.


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Notas finais do capítulo

Ufa! Nós quase não terminamos esse capitulo! Tive que deixar a Nise na mão escrevendo tudo pq eu ainda não entrei de férias, e to tendo q estudar muito. Acreditam que eu nem fiz as provas ainda??? Que ódio da escola! MAS, enfim, conseguimos postar. E espero que gostem!
AAhhh! Eu tenho um aviso para os leitores de TIRO, amanhã vou fazer um post de aniversário de um ano da fic, espero vcs lá! *-*
Beijos, Ann.


Olá pessoas! Olhe... não quero me gabar, mas sinceramente eu amei esse capítulo! rsrsrsrsrs'
Ah! Deve ser porque eu amo a Alice!
Eu e a Ann tínhamos que coloca-la na história! rsrsrsrsrs'
ah! eu tô de férias! *rebola* então estou com mais tempo de escrever! *comemora*
Posso mandar beijos? *------* haushaushaushaushau'
Eu queria mandar um beijãããão para a moniquinha e a JanePattz, por ter feito recomendações muito fofas! eu adorei.

Então lindas... é isso! Eu espero que tenham gostado do capítulo!
ah! posso pedir um favorzinho?
passem neste blog: http://thebestfanfics.blogspot.com/
é de uma amiga minha. Lá ela posta as melhores fanfics que tem!
Beijoooos, Ays.