I Look At You escrita por Anne Linhares


Capítulo 3
Capítulo 2 - You and me together forever.


Notas iniciais do capítulo

Bem, o titulo não tem muito haver mais como eu amo essa frase, e tem nesse capitulo, eu coloquei. Boa leitura.



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Por que eles não estam fazendo que nem nos filmes? Tapando meus olhos, e me amarrando, e depois vem a policia, e pronto minha mãe vai querer ficar comigo e nunca mais me abandonar, e também... Onde é que eles estam me levando? Por que o cativeiro, seria onde só tem casas da alta sociedade? Será que é por que assim ninguem desconfiaria?

 

Essas perguntas um tanto realistas - ou não -, cessaram ao pararmos numa linda mansão, de tom bege e cores que constratavam com bege como tabaco. Eu olhei facinada, afinal, eu estaria onde? As respostas de que aquela linda mansão seria um cativeiro, se esvaíram de minha cabeça.

 

Eles deceram do carro, a porta de onde eu sairia estava aberta, eu estava quase decendo, mas o cara de tarado me empurrou pra o banco desta vez me deitando. Ele abriu um sorrisinho pra mim, aproximou seus labios de minhas orelhas, na verdade, eu podia jurar que era no pescoço, mas como ele falou algumas palavras eu deduzi que era nas orelhas mesmo.

 

- Só pra explicar, eu só te beijei por que você estava gritando muito, nada de sentimentos, espero que você entenda. - Ele depositou, um beijo no meu busto descoberto devido a blusa de mangas em V. Eu pisquei por varias vezes, atordoada, precisando de ar. Eu agitei a cabeça varias vezes, tentando parar de escutar a voz dele na minha cabeça, deu certo. Eu não vou mentir pra mim mesma, eu me arrepiei.

 

Eu sentei, fechei os olhos e logo abri mesmo que aos poucos em uma tentativa de melhorar. Eu desci do carro, olhando as casas em volta. Quem seriam esses homens? Mas, eu vi o homem tarado novamente, e ooh meu deus. Ele não tinha meu tamanho, ele só tinha se abaixado pra capturar meus labios, que safado. Eu deveria dar-lhe eu tapa muito bem dado nele.

 

Eu caminhei até onde ele estava, procurando palavras pra lhe responder de forma a altura o que ele havia me dito. Ou feito, tanto faz. Mas, ai eu vi papai. Ele está tão velho, e charmoso, por deus que saudades. Dei alguns passos, querendo constar que não era mentira. Ao ver que ali na porta da mansão bonita, estava meu pai, eu deixei a minha pequena bolsa cair do chão da grama macia, eu sorri arfante ao ver papai abrir os seus braços, pronto pra me acolher. E eu como num impulso, levei tudo ao meu redor como um borrão, só estavamos papai e eu. Quanta saudades, eu sinto dele, e agora que vovô morreu, eu consigo imaginar por que mamãe havia me deixado com papai.

 

Eu senti seus labios protetores na minha testa, após ele me rodar pelo jardim. Eu ouvi sua voz falar embargada, em meu ouvido.

 

- You and me together forever. - E isso foi suficiente para que eu chorasse em seu ombro. Ele lembrava de nossa frase, na verdade era minha com ele e minha com mamãe. Só nos tres sabiamos.

 

Aos poucos nossa bolha invisivel foi quebrada, e eu vi Linetth, a mulher dele. Ela é tão linda, e carinhosa - pelo menos ela era quando conversamos pelo telefone -. Mas, ainda sim não era a mamãe. Que droga, por que eu não conseguia enxergar a realidade? Não haveria nada pra fazer com que minha mãe me quizesse por perto novamente, eu estava usando aquele falso sequestro, como uma tentativa de fazer mamãe me querer por perto novamente - tudo coisa pisicoticamente da minha mente.

 

- Querida, esta é Linetth. - Ele apontou para ela, ela me abraçou e sorri. Ela esta com um corpo muito em forma para quem tem 36 e acabou de ter uma filha - E esta aqui é Andy. - Eu falei vi a pequena neném cheia de dobrinhas, eu pude jurar que vi um pequeno sorrisinho de sua boquinha, ela tem apenas 11 meses, mas é bem espertinha pelo que papai falou ao telefone. -Tem também... - o celular de Linetth tocou, e ela começou a falar e dar alguns olhares pra papai e depois para mim. Ela sorriu, deu um tchau para a pessoa do outro lado da linha.

 

- Amy, querida, ja temos uma escola perfeita, para você terminar esse mês de provas. - Eu sorri, eu acho que minhas notas talvez ajudem. O que tenho certeza que vai acontecer. - Que tal você conhecer o resto da casa agora, hein? - Ela não foi falsa no telefone. A não ser que esteja sendo falsa agora.

 

Eu subi as escadas da enorme mansão. Com a pequena Andy em meus braços. Eram tres andares, e um corbetura, mas eu não era altorizada a ir nem no terceiro andar e nem na cobertura. O de papai e Line eram no primeiro andar, e no mesmo andar o quarto de Andy, pelo fato de eles precisarem ficar com o quarto perto do dela. O meu era no segundo, havia só o meu quarto. E Deus, como era grande. O meu em Los Angeles era grande, mas era só eu e mamãe tinha que ser grande. E mesmo assim, moravamos numa parte social alta de Los Angeles, então o apartamento era enorme. Mas, eu morei em mansões.

 

Meu quarto era branco, com um papel de parede vermelho. E o resto dos moveis eram vermelhos com pequenos dethalhes em vermelho. Haviam mais duas portas, a do banheiro, e a de um closed, que já estava com algumas roupas.

 

Eu sorri, e agradeci a Line. Ela me deixou no quarto, brincando com Andy. Uma moça que disse ser a babá veio pegar a Andy, pois iria arruma-lá haveria um jantar. Eu resolvi, tomar um banho, o jantar não seria formal, eu convivia esse tipo de coisa com mamãe, era só um jantar entre a familia.

 

Eu vesti um vestido informal e um pouco formal. Organizei meu cabelos, fazendo alguns cachinhos com os dedos. Somente emoldurando, ja que não haveria como fazer nada de mais, uma vez que meu cabelo é liso. 

 

**

 

O jantar estava indo normal, até que o cara tarado apareceu na sala de jantar, mas ao ver meu estado ruborizado riu, e Line ao ver o que ele havia me havia feito ver, afinal ele esta sem camisa, e é claro que eu ja vi homens sem camisa, só que não com essa cara de pau toda, Line lhe lançou um olhar avisador, minutos depois ele voltou com uma camiseta de botão. Quem é ele? Mas, eu não precisei de muito para receber uma resposta.

 

- Querida, este é Carter. Filho de Linetth. Seu meio-irmão. - Eu não poderia acreditar se fosse outra pessoa que me disesse isso. Eu arregalei meus olhos, não crendo. E me engasguei com o vinho tinto. Não podia ter me matado de forma menos dolorosa?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu espero que sim, estou preparando o proximo capitulo, mas reviews me ajudam a escrever, conto com vocês.

Beijos.



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