I Look At You escrita por Anne Linhares


Capítulo 2
Capitulo 1 - Sequestro, ou não.




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- Amy Caitlin, você nunca mais ouse repetir essa frase, nunca mais. Eu te amo, mas eu não posso continuar cuidando de você, me desculpe, você é tudo de mais precioso que eu tenho na minha vida. Mas, eu so quero que você conviva com seu pai. Eu acabei de perder o meu pai, e eu sei, o quanto estou sofrendo por causa disso. Eu quero que você fique com seu pai, eu sei que você gosta dele, e ele tem uma filha agora, e uma esposa, e você continua sendo a filha dele, você ainda nem viu sua irmazinha. Por favor, não se magoe comigo, em nome de tudo que é mais sagrado. Por favor. - Meus olhos estavam embaçados, minhas mãos tremiam, eu fazia o movimento de abrir e fechar meus labios por varias vezes, não havia nada para ser dito, e sim perguntado. Afinal, minha mãe não me amava? Por que eu não poderia ficar com ela? O papai tem outra familia, mas ela so tem a mim. Eu estou fazendo o que pra ter que me afastar da minha melhor amiga? O que Deus?

 

Ela depositou a passagem que a minutos atraz eu havia recusado em cima da minha cama. Vovô tinha morrido há uma semana, mas não Scooter Brian. Meu pai, era otimo de saude. Minha mãe, Samantha Stewart tinha apenas 17 anos quando deu a luz de mim, hoje ela tem 34 anos, e eu tenho 17 anos, mas cresci com educação e conhecendo o mundo. Meu pai e minha mãe terminaram o casamento quando eu tinha 7 anos, pelo fato de minha mãe ser independente dele. Acho que isso começou a ficar ficar estranho, e eles terminaram. Talvez, esse casamento nunca deveria ter acontecido, eu os tornei infelizes, eu era feliz, tomando a felicidade deles.

 

Mas, tudo fazia sentido, minha mãe queria sua felicidade, ela podia me amar, mas queria sua felicidade, mas como poderia ser feliz tendo apenas 34 anos, e uma filha de 17? Eu nunca dei motivos para chatea-lá. Eu fui uma das poucas adolescentes que passaram da fase de "rebeldia", sem receber mudanças. O maximo que eu sentia era magoa, mas eu guardava pra mim, somente eu sabia de tudo. Minha mãe era minha unica amiga, pelo fato de ser uma advogada de uma fama incrivel, e eu ser sua filha, eu não conseguia ter amigas de verdade, meu pai é medico, sucessido, apesar de casarem novos, não deixaram de estudar.

 

Minhas lagrimas não poderiam ser evitadas, meus olhos ardiam, eu me sentia tão indefesa. Eu sempre me esforcei ao maximo para ser uma otima filha, por ser filha unica, sempre quis ter uma irmã. Mas, agora que eu tenho, não me sinto feliz. Mas, agora que estou raciocinando direito, seria melhor deixar minha mãe ser feliz, afinal ela é nova, tem uma vida toda, certo? Ao menos era o que eu achava...

 

**

 

Mais uma vez dentro de 3 minutos, eu estava me remexendo dentro do avião novamente. Estou incomodada. Tudo novo, de novo. Quando meus pais se separam quando eu tinha 7 anos de idade, minha mãe resolveu se mudar para Los Angeles, e papai resolveu se mudar também, para outro lugar, Nova York, tornando assim impossivel, eu conviver muito com ele.

 

Ele é um otimo pai, sempre me atende. Mas, isso nunca foi o suficiente, eu queria poder ter uma amizade como minhas amigas tem com seus pais. Minha mãe, é suficientemente boa para cuidar de mim, na verdade ela sempre foi, eu que nunca havia visto, eu sempre fui um pouco mimada, e depois do fim do casamento, so bastou mais um ano para eu descobrir mesmo que aos poucos que minha mãe e meu pai, não se amavam mais.

 

Eu estava triste, minha mãe estava estranha na ultima semana, saia bem cedo, e so voltava a noite para me dar boa noite, e acabar por ela mesma descançar.

 

- Por favor, passageiros do voô 188723695 do Air Line Internacional com destino a Nova York, coloquem seus cintos, iremos pousar.- Eu coloquei o cinto, recostando a cabeça no banco, por que tinha que ser dificil?

 

**

 

Eu estava pegando minhas malas, e fiquei esperando a vinda de meu pai, mas veio um menino de boné pra frente, que ficou do meu lado, e sussurou:

 

- Vamos logo embora. - Aquela voz rouca, eu podia jurar que conhecia, mas eu pulei no susto, mas não me acalmei apos isso, eu arregalei minhas orbes verdes, e respondi o estranho com a voz tremula:

 

- Olha, pode levar tudo, eu juro que não chamo os seguranças, só por favor me deixe viva, eu queria morrer, mas eu não quero mais. - Com a voz embargada, tirava meu celular, e o entregava. Eu estava esperando que ele não pedisse nada mais. Mas, ele estremeceu, pude jurar que ele estava rindo, eu me mantive calada, e pensando que poderia fugir, e que estava sendo tola de ficar calada, eu gritei:

 

- SOCORRO SEGURANÇA, SOCORRO... - Um cara alto e forte, estava com batatinhas fritas, entupiu minha boca com salgadinho. De onde, meu pai eterno? A conciencia me bateu, eu estava sendo assaltada, ou sequestrada. Logo esses problemas me fizeram esquecer que eu estava magoada com a mamãe.

 

- Cale a boca, Amy. - Disse o king kong. OMG, ELES PLANEJARAM O SEQUESTRO. Eu gritei mais alto e logo me arrependi.

 

Eu senti labios quentes selarem os meus, eu fechei os olhos em reflexo, eu devia manter-los abertos certo? Mas, eu queria empurrar ele, mas não conseguia, ele tinha mais ou menos meu tamanho, só que era mais alto. Eu estava gostando, mas tinha que bancar a forte, ou tentar, coloquei a mão no peito dele, e pronta pra empurra-lo com um pouco de força, mas ele tentou entreabrir meus labios. Eu não queria que ele fizesse isso.

 

Eu senti a realidade me atingir, e empurrei ele pra longe, eu consegui ver seu rosto mesmo que por alguns segundos, e o king kong era o segurança dele, ohh deus. Cadê minha voz? Será que eu gritei demais?

 

Ele passou o braço em volta da minha cintura, e só me vinha uma pergunta na cabeça, o que era que esse deus havia acabado de fazer? E com que direito, dentro do carro, eu adquiri uma expressão assasina, eu não dei o direito dele me beijar no aeroporto, não importa o quão lindo ele é, nem nada disso.

 

E OMG ELES ESTÃO MESMO ME SEQUESTRANDO, SOCORRO, SOCORRO, O QUE ELE IRIA QUERER COMIGO UMA MERA MORTAL? VENDER A CARNE? PAPAI, CADÊ VOCÊ? EU ESTOU SENDO SEQUESTRADA.

 


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