Como Sempre escrita por LiClemente


Capítulo 3
Capítulo 3: Lágrimas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/97384/chapter/3

PDV Jacob

Eu e Hope chegamos,tão exaustos após os tombos e todo o percurso pra casa, e dormimos imediatamente.

Meu sonho me passou como que um pesadelo...  Estava resistindo um acontecimento marcante em minha vida. Eu e Hope tínhamos acabado de chegar ao nosso quarto, estávamos na estaçao de ski junto do colégio, Simon, eu, Charllote e Hope estávamos no mesmo quarto, eu e Hope namorávamos na época, todos sabiam. Nesse dia resolvemos fazer sexo pela primeira vez, eu sabia que ela era virgem, e que ela, provavelmente sentiria dor ao romper o himem. Chegamos ao nosso quarto nos amassando, e então Hope começou a abrir minha calça e eu a tirar sua blusa. Quando estávamos nos beijando na cama, lembrei que toda mulher quer que aquele seja um bom momento e com o cara certo. Eu a perguntei antes de penetrar: "tem certeza que quer fazer isso?" e ela sorriu como nunca a vi sorrir, e então disse que "Se não tivesse não estaria ali. Quando rompi o himem, senti uma pausa brusca por parte dela, durante os beijos. Eu sei que na hora não deveria estranhar, mas estranhei e demorei a entender que ninguém sabe o que é virgindade até perde-la. Com a pausa brusca a reenconstei na cama e me apoiei em sua barriga para olhá-la de cima. Concentrei-me em perguntar se ela queria mesmo continuar, ela disse que sim, mas seus olhos estavam cheios de lagrimas, e eu tentava secá-las com os beijos, porem ela já conhecia minha pegada e não conseguia surpreender a ela. Depois descobri como surpreende-la e fiz, mas sempre que nossos corpos pediam ar Hope botava a mão no meio de meu peito e eu nas costas um pouco a baixo da cintura, e sempre que nos recompunha eu via seu corpo estrutural entrelaçado no meu e ela parecia tão pequena, tão minha. Eu sabia que ela me amava, mas também sabia que o amor que eu sentia por ela era vezes maior que o que ela sentia por mim. Mas ela me fazia feliz, contando a mim pequenos segredos sobre ela e também me contava sobre o quanto especial eu era pra ela... Também me dizia que eu sempre seria a melhor opção pra transar, por lealdade, amor e é claro, ela sabia que eu faria sem contar

A ninguém, ela é minha melhor amiga, e uma coisa que eu jamais faria seria magoa-la. E foi a confiança que ela depositava em mim que a trouxe de volta pra mim, logo após a briga que tivemos. Mas eu não sonhei com nossa reconciliação, fui até a nossa briga e acordei com o barulho dela chorando. Fui até o quarto dela.

PDV Hope

Tentava controlar minhas lágrimas e fazer pouco barulho para não acordar Jake.

Ouvi batidas na porta.

Hope?— ouvi a voz de Jacob interromper o silencio da noite.

Droga.— sussurrei pra mim mesma. —Sim Jake?— abri a porta controlando minha voz.

Porque estava chorando?— perguntou segurando a porta, balancei a cabeça negando, virei o rosto e mordi o lábio inferior. —Hope?— ele puxou meu rosto com suas mãos, enxugou minhas lágrimas e olhou em meus olhos demonstrando compreensão. Abriu os braços para me abraçar.

Jake,— fui para minha cama, recusando o abraço. —por favor, me deixa.— falei entre lágrimas.

Não! Halle! Você vai me contar o que houve.— Halle? Odiava quando ele me chamava assim, só ele podia me chamar de Hope e ele me vinha com Halle?

— Jake...— me ajeitei na cama para que ele pudesse se sentar ao meu lado. —Hoje faz 1 ano.— ele fez cara de desentendido até que, finalmente, me olhou com dó.

Hope... Eu sinto muito.— falou me olhando, ainda em pé perto da porta. Meus olhos já estavam cheios de lágrimas e eu soluçava, muito. Ele foi em direção a minha cama, me abraçou e encostou na cabeceira da cama, reenconstei em seu peito e ele pos uma mão em meu ombro e a outra atravessava seu peito chegando até meu rosto, acariciando-o, ele beijou o topo de minha cabeça e pousou o queixo ali.

    Ficamos em silencio e eu segurava sua camisa e a todo momento Jake virava a cabeça de lado pra ver como eu estava. Tentei olhar seu rosto e quando conseguia ver via ele encarando a parede e me perguntava o que ele pensava. Ele era estava com uma cara indecifrável. Provávelmente na cabeça dele estava cheia com o mesmo turbilhão que o que rodava a minha.

    Jake, pode ir dormir, eu vou ficar bem.— disse, me afastando dele. Ele saiu do quarto e logo depois voltou com uma bandeja em uma mão com 2 copos de água, e duas fatias de bolo de chocolate. E uma caixa na outra.

    Isto é para nós. E isto para você.

    Jacob!— censurei.

    Não reclame, é para te alegrar.— Então, ele me entregou o presente e pos à bandeja na cama.

    Quando peguei a caixa e notei alguns furos nela, ela era pesada. Ao abri-la vi um pequeno cachorrinho estava dormindo. Olhei para Jake sorrindo, então ele pegou um pedaço do bolo e esfregou na minha cara.

    Ei!?— ele riu de mim, e então deixei o cachorrinho no chão e taquei bolo na cara dele e então ele se aproximou de meu rosto, e mais, eu sabia onde ele queria chegar, mas deixei que ele continuasse então nossos rostos estavam separados por alguns centímetros até que ele me beijou. Não foi um beijo de como quando éramos namorados, esse foi mais amigável... Afastou-se um pouco, como quem leva um susto, mas neste mesmo instante cheguei um pouco pra frente para dar continuidade ao beijo, foi automático e então quando ele voltou para me beijar, deixei, mas continuei imóvel, ele se afastou e viu que eu voltei a chorar.

    Me desculpe.— sacudi a cabeça.

    Limpamos-nos com os guardanapos e voltamos a posição anterior.  

PDV Jacob

    Hope. Eu só conseguia pensar nela.

    Se torturando lembrando da morte do irmão... e ela se culpava.

    Todos sabiam que não era culpa dela, mas ela não...

    Há um ano atrás, Aaron, irmão de Hope, morreu. O qual Hope estava dirigindo, ele estava ajudando-a a dirigir, ela dirigia muito bem, muito bem mesmo, e eu a ensinava a andar de moto. No dia em que Hope estava treinando de noite, ela estava passando por uma rua movimentada, o sinal tinha acabado de abrir, após alguns segundos Hope começou a andar, e então outro carro ultrapassou o sinal do cruzamento, bateu na lateral direita do carro, Aaron estava ali, porem ele não morreu, mas com a batida o carro parou e, sem tempo, o carro de trás bateu, o carro onde Hope e Aaron estavam virou e o cinto de Aaron estava com defeito, ele abriu fazendo com que Aaron caísse e quando sua cabeça encontrou o teto do carro, ele desmaiou. Hope estava pendurada em seu banco e em choque não conseguia socorrer seu irmão.

   Quando o socorro chegou tiraram Hope e seu irmão do carro, levaram eles pro hospital mais próximo, onde concluiu que Aaron teve um traumatismo craniano e uma hemorragia interna, ele não resistiu e morreu. Hope se culpava por isso, mas eu sabia que a culpa não era dela, e sabia de quem era.

    Simon, eu descobriu que ele estava dirigindo o carro que bateu na lateral do carro dela, ele estava bêbado. Nunca contei pra Hope pra ela não culpar Simon. Assim que ligaram pra família dela, me ligaram. Fui pro hospital onde vi Hope com a mão direita enfaixada. Ela me viu e virou seu rosto com vergonha do que tinha "feito". Eu a abracei e jurei a mim mesmo que jamais deixaria algo assim a abalar de novo. Eu fazia de tudo pra Hope sempre se sentir bem.

    Aaron tinha acabado de voltar do Irã e eu o matei.— disse-me ela se lembrando, ela agarrou minha camisa, amassando-a.

    Hope... A culpa não foi sua.— falei tentando convencê-la. —Não foi de ninguém.— falei pensando em Simon e o que ela faria se soubesse que ele tinha batido no carro.

    Eu sei que a culpa é minha, eu sei por que isso me pesa a consciência.— ela pos a mão na cabeça e falou soluçando.

    E eu sei que não é sua exatamente por isso, pois você acha que é culpada.— falei e beijei sua testa. Ela estremeceu com o toque de meus lábios em sua pele macia.

    Dormimos ali depois de um tempo discutindo.

    No dia seguinte acordamos com o cachorro ainda sem nome latindo de dentro da caixa. Nos viramos para a caixa e Hope retirou o filhote dali e pos entre nós.

    Temos de decidir que nome te dar.— falo para o filhote.

    É uma linda menininha. Que tal...— Hope me interrompeu.

    Menininha? Seu nome será Penny. Ok?— me perguntou sorrindo, eu assenti de volta e então a pequena Penny latiu e começou a seguir o próprio rabo. —Ei mamãe, papai o que é isso colado na minha bunda? E por que vocês não têm?— Brincou Hope.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Sempre" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.