Last Moments With You. escrita por Anri


Capítulo 1
Unlucky day.


Notas iniciais do capítulo

Ok isso é um PROLOGO. cofcof PROLOGO. Por isso está curto e não muito bom... Pessoalmente acho que está... Fail, mas não consigo reescrever e.e
Não se preocupem é só o PROLOGO o próximo capítulo estara bem mais viável e decente 8D



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A pessoa que disse que quando nós morremos a nossa vida inteira passa como um flash diante de nossos olhos deveria levar um tiro. Aí sim talvez ela saiba como é parecido. Quando nós morremos há somente duas coisas. A primeira é a terrível realização de que estamos morrendo. E a segunda é o último desejo. Às vezes são coisas simples como dizer adeus para alguém que você ama, mas esses casos são raros. Na maioria das vezes é um desejo cheio de dor e arrependimento de ter vivido uma vida melhor, uma promessa que não foi cumprida ou até uma palavra de ódio que desejavam não terem dito, que claro são coisas que jamais se realizarão.

Sim, a morte é horrível. Todas são. Mas eu já vi tantas que já não ligo tanto assim. Não que eu goste disso, mais já vi várias então estou meio que acostumada a isso.

Afinal, vivenciar a morte é a história da minha vida.

 

Last moments with you.

 

Capítulo 1 – Unlucky Day.

 

Pouco a pouco a garota foi finalmente acordando. Quando seus olhos se acostumaram com a claridade do local ela se surpreendeu um pouco. Quando foi que entrou em um café?

Depois de esfregar os olhos para ter certeza que estava vendo direito às memórias começaram a retornar.

 

Era seu terceiro dia na cidade e ela estava morrendo de sono. Resolveu parar naquele café com a esperança de que um capuccino com cafeína extra a mantivesse acordada. Depois de varrer a mesa com os olhos identificou o copo de capuccino logo a sua frente. Ótimo, se nem com a cafeína podia contar para lhe manter acordada, o que lhe restava?

 

Sua atenção foi tirada do copo por alguém limpando a garganta. Olhando para frente pode ver uma garota que aparentava trabalhar naquele local bem na frente da sua mesa. Como ela sabia? Bom, com certeza a garota estar usando o avental de trabalho daquele local foi uma boa pista.

 

Quando a garçonete viu que finalmente tinha a atenção da garota para si deu um grande sorriso falso de vendedora e disse:

 

“Teve uma boa soneca?”

 

“...” Aquela garçonete a havia visto dormindo? Ótimo. Simplesmente ótimo.

 

“Wow, você deve ser a primeira pessoa que eu conheço que consegue dormir depois de tomar um capuccino daqui com cafeína reforçada.”

 

“...” Achou melhor não responder. Se a garçonete queria tirar uma com a cara dela vá em frente, afinal, até ela mesma se surpreendeu ao perceber que não podia contar com a cafeína.

 

“Oh vamos não me olhe com essa cara, está me dando medo.” O tom de sarcasmo era tão aparente que dessa vez não conseguiu ignorar.

 

“Desculpe se estou assustadora, deve ser porque acordei em um café de terceira categoria com uma garçonete chata no meu pé, isso aborrece qualquer um não acha?” Não pode resistir e abriu um grande sorriso falso no final.

 

“É com certeza, isso deve aborrecer qualquer um...” Disse a garçonete fazendo cara de pensativa.

 

“...” Ela não havia notado o tom de sarcasmo, certo?... Ou pelo menos era isso que a garota que fitava a garçonete com cara de descrença tentava se convencer.

 

Depois de um longo suspiro resolveu examinar o local com os olhos enquanto a garçonete parecia realmente estar pensando sobre sua última frase.

 

Não era realmente um café de terceira categoria como havia dito apenas para irritar a outra, era um bem bonito e arrumado até. Paredes verdes claras e teto branco com alguns ventiladores de teto para não deixarem o local muito quente, as mesas de madeira estava bastante polidas, o suficiente para conseguir enxergar sua face nelas, e aparentemente não havia sujeira em nenhuma delas. Havia um balcão de vidro com várias guloseimas dentro e algumas máquinas de capuccino, o chão era de ladrilhos brancos, bastantes polidos, mas não o suficiente para serem escorregadios.

 

Desviou seus olhos do café para a garçonete que ainda parecia estar pensando. A mesma tinha cabelos castanhos que estavam presos em um rabo de cavalo e chegavam até os ombros. A pele era clara e a mesma tinha chamativos olhos verdes... Ela chutaria que a mesma tinha cerca de 1,65cm de atura...

 

E então veio o mal estar. Sentiu seu estomago embrulhar, sua face ficou pálida e sua visão borrada. Uma forte dor de cabeça e tontura... Isso só podia significar uma coisa...

 

“Nossa, você não parece nada bem...” Comentou a garçonete saindo se seus pensamentos quando notou a cara que a outra fazia.

 

Ergueu seus olhos para fitar a garçonete. Ela parecia genuinamente preocupada com seu bem estar... Ou talvez a mesma só estivesse com medo dela vomitar no local... Vai saber.

 

“Bom... O banheiro fica no final daquele corredor.” Disse por fim apontando em direção ao local.

 

Fechou seus olhos com um meio sorriso de lado. Sabia que era a segunda opção. O sorriso logo se desfez quando a dor de cabeça ficou mais forte.

 

Ignorou os comentários da garçonete e seguiu para o banheiro. Não que realmente precisasse vomitar, simplesmente havia tido aquela horrível sensação. A sensação de morte.

 

Depois de alguns passos chegou ao seu destino. Havia duas portas, a da direita era o banheiro feminino e a da esquerda o masculino... Mas como sempre, a sorte não estava do seu lado. A sensação vinha da porta da esquerda.

 

“Ótimo, simplesmente ótimo...” Comentou com um suspiro cansado.

 

Olhou em volta algumas vezes para se assegurar que não havia ninguém por ali. Depois de outro suspiro, desta vez para tomar coragem, abriu a porta.

 

O que encontrou dentro do banheiro não foi exatamente uma cena animadora. Havia um corpo caído no chão, mas não era o de um homem como se deveria esperar, e sim de uma mulher.

 

Não precisava ser um gênio para deduzir que estava morta, quer dizer, havia uma faca fincada bem no lugar onde o coração devia estar e a enorme poça de sangue em que o corpo estava não melhorava a situação. O corpo estava estirado no chão, a mulher tinha cabelos loiros e curtos chegando quase aos ombros, olhos negros e aparentava ter cerca de vinte e cinco anos.

 

A garota olhou mais uma vez em volta para se assegurar de que não havia ninguém. Ajoelhou-se do lado do corpo e lentamente foi aproximando sua mão até tocá-lo.

 

Primeiro veio àquela sensação de frio, e depois tontura. Esperou a dor de ter uma faca fincada no coração, mas ela não veio. Em vez disso sentiu como se algo muito pesado ou com muita força batesse em sua cabeça. Pensou em uma última coisa: “Me desculpe...”

 

“O... O que você fez!?”

 

De repente tudo ficou claro. As palavras, a dor e as sensações, tudo havia sumido, ela fora chamada de volta aos sensos por uma voz feminina, e a dona dessa voz estava agora parada a sua frente com uma expressão de choque.

 

Antes que tivesse chance de dizer qualquer coisa a mulher saiu correndo, a deixando completamente sozinha ao lado de um... Corpo. E não precisava ser um gênio para presumir o que a mulher devia ter pensado.

 

“E o dia só vai piorando...” Comentou com um suspiro resignado.

 

 

Continua.


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Notas finais do capítulo

Então er, ok fim. Primeiro, para as pessoas que leram minha fic: "Drops." eu não abandonei ok? Ela já está pronta cofcof, mais é que está pronta no CADERNO lol preguiça de digitar... sorry. Provavelmente postarei o segunda cap de Drops amanhã e COM SORTE postarei o segundo cap dessa tbm no domingo. Anyway, COMENTS plis... Se bem que como é um PROLOGO não estou com tantas expectativas e.e
Eu sei que tem sangue, multilação tortura e essas coisas, mas na verdade é bem leve, por isso coloquei +13... Well anyway, coments?
Cia.