Bella

Eu não sabia quanto tempo havia se passado mais sentia que era muito tempo. Eu estava em eu lugar escuro totalmente, sem chão, sem paredes e sem teto, somente o nada habitava ali, parecia que eu estava no meio de um palco totalmente escuro, não podia me mexer já que não havia chão. Uma luz forte branca surgiu ao longe de mim, ela parecia ter vida própria por que vinha cada vez mais em minha direção, ou era eu quem estava me mexendo; eu estava me mexendo e não tinha reparado, eu não tinha controle das minhas próprias pernas, elas caminhavam em direção a luz calmamente sem presa.

“Bella não me deixa, por favor, BELLA VOLTA” a voz do meu amado Edward soava na direção contraria da luz forte; eu tinha vontade passar a mão em seus cabelos e dizer “Edward eu nunca vou te deixar você é minha vida”.

Uma coisa que eu não entendi foi ”me deixar” eu estava aqui, e iria ficar sempre com ele foi ai que um lampejo da realidade me atingiu eu estou morrendo, aquela luz é a luz que nós vimos quando morremos, eu estou por um  fio cada vez mais perto da Luz. Minhas pernas ainda andavam em direção a ela eu tentei parar, mas não conseguia minhas pernas tinham controle próprio sobre elas

-EDWARD! –eu gritei pedindo ajuda, “eu estou aqui meu amor, não me deixa, seja forte Bella” a voz de Edward falou de novo.

-EDWARD ME AJUDA! ME TIRA DAQUI! -eu berrei, mas nada adiantou ele não me ouvia, eu nunca mais ia velo, ver meus irmãos, meus amigos... minha família. Meus olhos começaram fraquejar e lagrimas traiçoeiras desciam pelo meu rosto rapidamente, era lagrimas e mais lagrimas, era lagrimas de tristeza, por nunca mais ver minha família. Minha mãe Esme, meu pai Carlisle aqueles que não são meus pais de sangue mais são meus pais de coração, meus irmãos Dean, Sam, Zac, Damon, Elena, Alice, Jasper, Emmett e Rosalie. Nunca mais eu os veria se morresse. Edward; meu amado príncipe encantado para sempre, eu nunca mais veria ele, ele seguiria sua “vida” sem mim, encontraria outra mulher, outra namorada e me esqueceria para sempre. Eu comecei a ter controle sobre meu corpo, meus braços já estavam livres e eu já secava as lagrimas com as costas da minha mão. A luz estava mais próxima de mim a cada segunda que passava a cada segundo minha vida ia embora

-EDWARD! TIRA-ME DA QUI! – eu berrei de novo. Nada de novo, sem respostas, eu cai de joelhos em alguma coisa. Edward nunca me tiraria da qui, ele não sabe onde eu estou e nunca vai saber. Meus pés ficaram livres, mas não adiantaria correr, não adiantaria fazer nada eu não sairia desse lugar nunca, viveria qui para sempre, não havia saída. Não custava tentar achar a felicidade. Eu comecei a correr na direção oposta da Luz, mas ela me puxava para ela, que merda, era como correr em uma escada rolante que vai para cima e você quer ir para baixo.

-Edward, eu te amo. –foi a ultima coisa que eu disse antes de ser dominada pela luz branca.