House Of Night: Sweet Darkness escrita por BrunaNagorski


Capítulo 4
Capítulo 4




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/96598/chapter/4

Marie McLaren

Marie sabia que tudo estava acontecendo muito rápido, e ela deveria levar sua amiga para a House of Night, onde há dois anos havia estado com sua prima, Liz A. McLaren.

      A balconista da biblioteca agora vazia estava parada ao lado de uma estante de madeira antiga, com os olhos arregalados para a garota segurando um cachecol encharcado de sangue e com uma lua paranormal tatuada em sua testa. Como está pálida, minha querida, até parece que viu um fantasma, talvez até um vampiro. Marie pensou com humor negro. A mulher esbelta de terninho vermelho ajeitou seu óculos desastradamente e deu um pulo para trás, tagarelando algo como “Vou chamar a polícia,” e “Vampiros repugnantes”.

      Marie olhou para a garota que estava com a cara enrugada, ou por causa da dor de sua testa ou pela nojenta da senhora que agora estava falando com alguém no telefone, a polícia, com certeza. Então Marie soube que a careta de Wanda era pela mulher.

      “Acho que vou matar alguém hoje. Talvez agora que sou um vampiro eu possa drenar o sangue do corpo dela, e-”

      “Primeiro precisamos sair daqui, então depois que você chegar à House of Night e tiver boazinha, eu trago a nova vampirinha da turma pra matar a senhora anti-vampiros.” Marie sugeriu a Wanda. Ela precisava tirar a garota da biblioteca o mais rápido possível, por que, ou...

      1- A polícia iria chegar e iria interrogar as duas, melhor, talvez nem fizesse isso, e mandassem as duas pro xadrez de vez;

      2- A balconista da biblioteca teria um ataque cardíaco pela presença de uma vampira dentro da biblioteca dela, já que estava indo do tom pálido para o roxo;

      3- Wanda voltaria a tossir e morreria.

Então após renumerar as opções silenciosamente, disse baixo para a garota que estava se apoiando na cadeira.

“Vamos sair pelas portas dos fundos. Talvez esteja aberta.” Marie olhou para a porta perto delas. “Pegue suas coisas, e vamos. Consegue andar sem apoio?”

“Acho que sim.” Disse Wanda já pegando sua mochila.

As suas correram para a porta, que para o alívio de ambas, estava aberta. Não foi difícil achar a saída. Passaram por corredores e salas, mas finalmente acharam a porta que dava ao fim da biblioteca. Cuidadosamente deram a volta e foram em direção ao lugar onde o carro de Marie estava estacionado. Era um 2000 Chrysler Cirrus LX, branco, velhinho, mas veloz. Ou talvez eu dirigisse rápido demais? Marie pensou, rindo.

Então abriu a porta do motorista, que fez destravar as outras portas automaticamente. Wanda percebeu que sua amiga ainda segurava o cachecol sujo de sangue.

“Espere, e minhas coisas? Eu digo minhas roupas, e meu apartamentinho, minha moto? Não, e quanto Abgail, Lucas e o nerd fofo do Alec?” Wanda disse olhando para Marie.

“Está tudo bem. Eu vou levar pra você suas roupas quando estiver lá na escola. Quanto ao eles... Acho que a verdade basta.”

“O quê? Você está dizendo que vai dizer a verdade a eles para que corram de mim como aquela idiota da balconista daquela idiota da biblioteca?” Ela falou rapidamente e com a testa franzida.

“Não irão correr de você se são amigos de verdade.” Marie disse calmamente, girando a chave. Então arrancou do lugar estacionado.

“Você está certa.” Falou Wanda.

“Se eu fosse você, colocava o cinto de segurança. Nunca se sabe o que pode acontecer quando uma louca está dirigindo pela rua a 100 km/h levando uma vampirinha assustada para a escola preparatória de vampirinhos.” Marie riu.

“Você está certa.” Repetiu Wanda, nem notando a piada de Marie. Ela está assustada, tadinha. Mas o que mais eu faria se fosse Marcada? Pensou Marie.

Então dirigiram até chegar ao fim da Broadway. Então, ao lado leste, pegaram uma estrada localizada ao fim do Inwood Hill Park, estreita, mas asfaltada e muito bem cuidada, e bonita. As grandes árvores cercavam os dois lados da estrada, lançando luzes, e os diversos pássaros que cantavam alegremente quando havia trazido sua prima até aqui não se faziam presentes, talvez pelo dia nublado e frio. Sorte de Wanda. Marie sabia varias coisas sobre vampiros, pois sua prima havia lhe contado. Sorte de Wanda novamente, pensou Marie orgulhosamente. O ar estava fresco por causa das árvores, e o cheiro delas cercavam-nas, mesmo com as janelas subidas. Wanda estava quieta, com a cabeça encostada na janela. Então, após dirigir alguns quilômetros, chegaram à grande e misteriosa escola preparatória para vampiros, a House of Night de New York.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "House Of Night: Sweet Darkness" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.