- ANNIE, O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO COM MINHAS COISAS, SUA PEQUENA INSANA? - Revoguei entrando no meu quarto, vendo minha irmã, ameaçando insistentemente mecher nas minhas coisas, para ser mais especifica na minha maquiagem, quem foi que deu a ordem, dela entrar aqui? MEU PAI ETERNO, em plena sabado a noite, eu nao posso ter a paz que me foi tomada, pelas aulas, e horas na biblioteca na semana. Quem ver pensa até que eu sou uma adolescente irritada, que toma a dor dos adultos, mas não, eu não preciso disso, eu so preciso ser normal, e eu sou normal, mas as coisas ficam estranhas quando minha irmã de 8 anos, está me provocando, nos ultimos meses as coisas podem ter ficados um poucos pesadas com relação a papai e mamãe, mas eu tenho certeza que é uma crise normal, mas, aí vem essa pestinha de duas pernas, e começa a me imitar. Papai não me deixa namorar, mamãe não me deixar ir ao cinema, papai me proibe de conversar com minhas amigas no telefone, mamãe me obriga a sorrir quando vamos ao um jantar na casa da vovó, quando eu somente queria estar em casa. E tudo, somente por causa da minha irmã mais nova e unica, QUE ESTÁ ME IMITANDO ULTIMAMENTE.

 

- O que você pensa que está fazendo com sua irmã, Alex? - Papai entrou no quarto, e foi em direção a Annie, que estava com os olhos marejados, e seu labios tremiam anunciando um possivel choro, seu olhar estava magoado, parecia estar sendo sincero, mas quem devia estar com raiva ou magoada seria eu, não é? Vamos, sua pequena encrenca tire-me dessa enrascada, se eu ficar de castigo por uma coisa que eu nao fiz, você vai ver. pensei - O que esta acontecendo querida? - Papai falou ao pega-lá  nos braços e envolve-la em seus braços. Ela olhou para ele, e logo apos para mim, e apontou para o chão onde haviam seus brinquedos.

 

- Eu vim chamar a Alexis pra brincar e ela acabou me gritando, mas acho que ela não fez por mal. - Isso mesmo garotinha, boa menina - Ela nunca faz. - DROGA, não poderia ter calado o bico, na penultima parte, sua burra?

 

- Oun, minha princessinha, vamos eu sei que você quer proteger sua irmã, e que não gosta de ver ela sofrer... - Ahan, eu imagino- eu não vou te deixar de castigo, mas que isso não se repita mocinha. - Ele atravessou levando a pequena encrenqueira em seus braços, o que estava acontecendo com essa garota ultimamente?

 

Bufei, indo em direção a penteadeira, revisando pra ver se minha pequena irmã é uma ladrazinha.

 

**

 

O caminho até a casa da vovó Margareth foi silencioso, eu estava com meus fones de ouvidos, escutando Katty Perry, e eu tive a magnifica ideia de labiar um pouco a musica cantando um pouco alto. E de imediato me arrependi, minha irmã querida, que já estava aparentemente me olhando, falou em um fio de voz:

 

- Alexis, eu posso escutar com você? - Ela falou com seus olhinhos brilhando, sinceramente aquilo pra mim é uma farsa, eu realmente não me contive, lancei um olhar de raiva e rebati com muita calma e ironia :

 

- Não. - Abri um sorriso de lado, e parte seguinte, foi resumidamente, papai me gritando por ter visto os olhos marejados da Annie. Eu simplesmente, esqueci meus bons modos, e aumentei o volume dos meus fones de ouvido, não me importando com o mal aquele volume causaria aos meus timpanos. Quem liga pra poluição sonora? Eu que não.

 

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- Alex, acorda, já chegamos, você pode ir falar com a vovó primeiro. - Eu juro que adoraria ter aqui comigo um palhaço. Sim, minha pequena e irritante irmã, tem pavor de palhaços e aquelas pessoas que se pintam de cinza tipo prata, e ficam na rua fazendo coisas engraçadas.

 

Eu me levantei do banco dando um escorão nela, a fazendo formar um bico de choro, por mim ela pode se esgoelar, não dou a minima.

 

Corri em direção as escadas. Mas, fui barrada pela minha mãe, que me fez voltar, e ir comprimentar minha vovó Margie. Eu fui até cozinha comprimentei, vovó que me falou que eu estava muito mais linda que antes. E com um pequeno sorriso, abandonei a cozinha e comprimentei alguns de meus tios e tias que passavam pela sala. Subi as escadas, indo para o meu quarto. A casa de vovó Margie é enorme, uma mansão. Cada pessoa da familia (que por sinal é bastante grande) tem seu quarto, já deu pra entender o tamanho, certo? Peguei a chave do meu quarto ao lado do vaso que ficava em um dos corredores. Abri a porta do meu quarto, deparando-me com meu quarto com tudo no lugar. As pessoas idiotas da minha familia costumam deixar as chaves dos quartos em lugares faceis, mas eu prefiria guardar bem. Minha tia Andrea, arriscou deixar as chaves na comoda, mas alguns dos bangunceiros filhos de titio Charlie, arrancaram os papeis de parede floridos. Eu que não me arriscaria.

 

Eu me deitei na minha cama, deleitando-me da TV solar da minha cama. Meu avó falecido, junto com minha avó Margie, trabalharam dia e noite, para sustentar 18 filhos, sem contar os 4 ultimos que morreram de aborto espontaneo. E ao ver todos os seus filhos formados, vovô se aponsentou e comprou esta mansão que possue 65 quartos. Pois é, netos e bisnetos. Meus pensamentos se esvaíram com as batidas na porta, eu educadamente levantei, e a abri e dei de cara com mamãe, e minha adorada irmã, se é que me entende .

 

- Querida, o quarto da sua irmã, vai ficar pra os trigemeos de Thea. Já, que o deles está em reforma. E sendo assim, sua irmã vai ficar por uma semana no seu quarto, por que a construção está quase no fim. - Eu sorri feliz, pensando que mamãe me diria rindo que era só brincadeira, então eu entrei logo no clima, abrindo meu melhor sorriso amarelo.

 

- OK, então o que você quer aqui de verdade? - Falei rindo, pondo a mão na porta.

 

- Eu não estou brincando, agora vamos.  Você vai com suas primas Sarah, Raevi, e Lindsay, brincar com as crianças na praia.

 

- Mãe, você viu meu boletim escolar, só notas 10 e 9. Por favor, o que eu fiz? Pode falar, que eu lhe faço tudo o que eu achar que é meu castigo, não terei pena.

 

- Alexis Moore, você acha mesmo que eu estou brincando ? - Ela falou em um tom de repreensão, eu entendi o recado, e liberando baixos mumurinhos, eu sai do quarto após ela.

 

**

 

No jardim enorme, eu encontrei minhas primas Lindsay que era a mais simpatica de 17, ruiva de cabelos lisos, Sarah de 18 era a mais bagunceira com seus cabelos escuros, e Channel com 14 era a mais hormonica - por que está numa fase que os hormonios estão a flor da pele -, com suas ondulaçoes loiras.

 

- Vamos ver, quantas crianças são, Channel? - Falou Lindsay, apontando sugestivamente para as crianças.

 

- 14. - Respondeu a mais nova.

 

- Eu conto, - adiantou - se Sarah, - 1,2,3,4,5,6... Ei, você é novo na familia certo? - Nos rimos, quando ela falou ao apontar para um menino de oculos - 7,8,9,10,11,12,13, e a irmãzinha da Alex. - Elas riram, enquanto eu mostrei a lingua. Minha irmã sorriu, provavelmente é por não ter sido gritada por mim.

 

- Vamos, vai ser assim, nos somos em 4 e você são em 14. Então, você três com a Lindsay, - apontando para o primeiro grupo que eu vi, ou o que estavam mais perto - vocês três com a Sarah - Separei outro grupo - Vocês com a Channel - Apontei novamente - E vocês, 4? AAh, meu deus. - Eu não gostei de ver que tinha esquecido de incluir a minha irmã com alguma das meninas, eu me virei pra elas pronta para trocar colocar uma a mais no de alguma delas, e só encontrei a Sarah com 3 crianças. É, ia ser com ela mesmo. - Sarah, leva a Aninha com você, que eu fico com esse daqui - puxando o mais barulhento.

- Deixa só agente ir lá na casa vizinha que o Jhonny, jogou a bola lá. Eu vou pegar com eles, mas olha esse daqui por que ele é impossivel , vai lá, Joe. Venha aqui, Anne. 2 minutos- Ela sorriu, e saiu com 3 crianças.

15 minutos e ela não tinha voltado. Aquela cretina.

 

**

 

Eu ia pegando na mão do garoto que troquei pela Annie com a Sarah, estava quase me arrependendo, por que nã... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHH .

 

PUFF, eu estava no chão aquele projeto de baleia ambulante, iria me pagar. Eu não tenho esse humor explosivo, é só por causa da minha irmã e da TPM.

 

- Joe, sua peste, venha já aqui. - Eu falei, enquanto ia correndo atras dele e deixando as outras crianças para atras, eu o alcancei, e puxei sua orelha. - Vamos, sua coisa.

- Ele esperneou até chergamos na praia. Só que eu achava que estava esquecendo algo. Eu acho que foi o bronzeador.

 

- Alexis, cadê as crianças? - Sarah perguntou, e eu apontei para o Joe, e logo arregalei minhas orbes azuis, eu empurrei o garoto para ela, e sai correndo, por sorte, achei eles.

 

OOhh, Deus. Eu estou enlouquecendo com essas pestes, o que eu fiz de errado? O QUE?