Ragnarok - Beginning escrita por Kyoto, tomm


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Tão cedo como ela começa, a batalha acaba... Mas isso é só o início! Quem são os heróis que "salvaram" a cidade? Por que os dragões atacaram a cidade? E... Será que acabou mesmo?!
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O dirigível havia acabado de sair, e o grupo de agora 4 pessoas estava andando pelas ruas largas e, agora, destruídas de Hugel. A batalha havia deixado grandes marcas na cidade que competia com Cômodo como a mais animada. Havia sangue por todos os lados, muitas casas pegavam fogo ou estavam completamente em brasas, crateras se abriam em todo lugar, resultados das magias dos Bruxos, Sábios e dragões. Estavam procurando pousadas, mas ironicamente, não haviam muitas na cidade, predominando apenas as realmente grandes, que pudessem chamar bastante atenção de turistas. Entravam na terceira desde que começavam a procurar pelo Mercenário perdido, pela terceira vez sem sucesso. Algumas estavam em pleno caos, bagunçadas, destruídas, queimadas, enquanto em outras parecia apenas que as pessoas haviam sido abduzidas deixando tudo exatamente como era. Checavam o livro de registros, porém sem muita esperança, dado que era tradição os Mercenários se comportarem como sobras que não deixam rastros.

- Assim a gente não acha ele tão cedo... – Aylen sentava no chão cansada. – Não é melhor a gente se separa?

- Seria, mas a gente não sabe se os dragões vão voltar a atacar... Não podemos nos desproteger. – Rouryu falou colocando a mão na boca, pensativo.

- E além do mais, se aqueles caras tavam daquele jeito, não tem como saber o que mais vem por aí, né? – Lieggy comentou enquanto acariciava o bico do falcão em seu pulso – De mais a mais, acho que pelo menos os mais fortes podem se dividir. Eu passei a luta inteira sozinho, então não vai ser difícil enfrenta qualquer mais alguma coisa como aquilo. – Falou sorrindo infantilmente como de costume.

- Ce quer dizer que a gente então tem que se dividir? – Ícarus nem olhou para o Caçador. Ainda estava indignado com a passividade de Aylen com ele. Como não enxergavam que o cara era uma armadilha ambulante?

- Sim... Acho que você tem razão. – Rouryu se desencostou da parede – Vamos fazer assim: Eu e Lieggy vamos sozinhos, e você – Sinalizou Ícarus – fique com Aylen. Não há muitas pousadas, não vai ser difícil.

- Por mim tudo bem... Vou indo então, qualquer coisa falem pela conecção mental. – O Caçador deu um pulo e subiu em um teto. Tirou sua Gakkung e abriu a aljave – Te mais – De um sorriso e pulou pra outro lado.

- Eu ainda não confio nesse cara... – Ícarus começou a agir mais a vontade agora.

- Não temos escolha, e eu quero saber onde estão meus pais.

- Então ta, mas eu não acho que precisemos ficar íntimos dele pra isso...

- NINGUÉM aqui é íntimo DAQUELE CAFAJESTE! – Aylen havia se levantado e agora começava a lacrimejar – Mas... Mas...

- Não vamos nos incomodar com isso agora – O Mercenário falou em tom compassivo, colocando a mão no ombro da Sacerdotiza, que colocara o rosto entre as mãos. Eu vou indo agora... Tenham cuidado e qualquer coisa chamem.

 No instante seguinte ele desaparecera e os dois estava sozinhos.

- Bom... acho que a gente deve ir agora...

- Você realmente acha Ícarus...? – Agora ela olhava fixamente para baixo, e seu olhar era vago – Que ele não seja digno de confiança?

 O Cavaleiro baixou a cabeça, com sentimento de culpa estampado na cara, e depois apenas sorriu a abraçou a amiga, que ficou espantada.

- Isso não importa agora. Vamos pensar sobre isso depois, ok? – Completou com um sorriso.

- Sim! – Ela enxugava as lágrimas e abria um sorriso.

 

 Ícarus e Aylen, agora muito mais felizes andavam pela cidade e entravam em lugares em que achavam que podiam conseguir pistas do Mercenário, como tavernas, bares e pousadas, até agora sem sucesso. Estavam no segundo andar de uma quando um tremor pequenos os fez perder um pouco do equilíbrio. Ela caiu em cima do amigo, e ambos riram ali mesmo, no chão. Depois de se levantarem, mais um tremor, desta vez maior e com um estrondo mais forte. Os dois caíram agora violentamente no chão, e foram jogados um para cada lado. Quando Ícarus abriu os olhos novamente, o quarto em que estavam estava um caos total. Camas jogadas nas paredes, criados-mudos e estantes destruídas. Ambos saíram do lugar, e mais uma vez o estrondo forte, fez todo o lugar tremer, e junto com isso, finalmente o barulho de uma explosão. Viraram na direção de onde vinha, e viram uma grande nuvem de poeira na direção do portão da cidade, ao mesmo tempo em que um círculo de magia se formava no céu, e alguns segundos depois, meteoros do tamanho de uma casa pequena começavam a cair do céu.

 

 Era aterrorizante. Rouryu estava contornando o lago a sudoeste da cidade, perto do portão principal para chegar a outra pousada, quando começou.

 Os muros em volta do portão tremiam de forma quase impossível, e era claro que alguma coisa queria muito entrar. Alguns segundos depois do primeiro impacto, os três soldados Transclasses que ele havia conhecido antes no portão se alinhavam na frente do lugar onde os muros mais tremiam.

 No momento em que eles finamente ruíram, uma gigantesca nuvem de poeira se formou, e dela, centenas de dragões saíam correndo, mostrando as presas, com aspecto mais sanguinário que antes. Os três esperaram que os inimigos chegassem ao seu alcance e começaram a atacar.

 O Lorde pegou sua Claymore, um Escudo Espelhado e saiu correndo na direção dos inimigos. Com um golpe ele tombava de três a cinco dragões, e seu escudo defendia e lançava longe os mais atrevidos, abrindo crateras dentro das formações de batalha inimigas. Por algum tempo ele atacava normalmente, mas depois de algum tempo ele começou a lutar seriamente. Com um sinal de sua mão, seu corpo ganhou uma aura amarela, ele fincou a espada no chão, houve uma explosão e no segundo seguinte sua espada estava em chamas, dividindo os inimigos. Em algum tempo ele não havia sido tocado nenhuma vez, e ainda lutava sem sinais de cansaço no meio de centenas de inimigos, que agora tomaram a entrada da cidade.

 O Professor teve mais calma. Sem nenhum pressa ele recitou algumas magias, a Damascus em sua mão começou a brilhar, e então ele foi andando até eles. Começou então uma carnificina igualável a do Lorde. Sua adaga destruía os monstros com apenas alguns golpes, e enquanto ele atacava, com apenas um olhar magias fulminavam o que restava de suas vítimas. Sem falar que suas magias eram gigantescamente mais fortes que qualquer magias de qualquer Sábio, como se suas lanças tivessem o dobro da intensidade. Quando não havia mais nenhum dragão por perto ele começava a lançar as magias mais fortes que tinha, algumas ele mesmo conseguia reconhecer... A Tempestade de Raios, Fúria da Terra. O mais impressionante é que para nenhuma delas ele nem mesmo abria a boca, elas simplesmente se formavam com um pequeno gesto de suas mãos.

 A Arquimaga nem havia se movido. Sua estratégia era simples e completamente eficaz. Criou um Escudo Mágico, e de dentro dele segurava seu cetro a frente, apenas criando os gigantescos círculos de magia, e destruindo inimigos uns conseguiam chegar mais perto elaos gigantescos cnte se formavam com um pequeno gesto de suas mulho de uma explos do por todos os lados. Quando alguns conseguiam chegar mais perto ela simplesmente olhava para eles e com poucas palavras lançava um Trovão de Júpiter, a conhecida esfera de energia elétrica compacta, uma das magias preferidas entre Bruxos em geral.

 Depois de algum tempo os dragões recuavam para fora dos portões, e os três mal haviam sido tocados. Rouryu se sentia como se o tempo não tivesse passado. Parecia que nem havia respirado todo esse tempo. O massacre ainda continuava, mas agora o espaço entre eles aumentava e eles apenas contra-atacavam os teimosos que ainda tentavam os atingir.

“Ryu! Que que foi aquilo?!” – Aylen endagava.

“Os dragões contra-atacaram... Destruíram as paredes e o portão e entraram em milhares. E o pior é que aqueles três defenderam a cidade mais uma vez... sozinhos. Eu quase senti pena dos répteis.”

“Boas notícias... Acho...” – A voz de Lieggy iniciava uma conecção mental entre o grupo – “Eu achei o Mercenário que a gente tava procurando. Mas eu não sei se dá pra falar que ele ta vivo...”

“Ótimo. Eu vou ao seu encontro, onde você ta?”

“Venha no centro da cidade... Eu te encontro por aqui.”

“Ok, fechando conecção.”

“Eu e o Ícarus vamos à entrada da cidade pra fala com aquelas pessoas de novo, a gente pode se encontrar por lá?”

“Ok... lá a gente faz o portal pra Morroc”

 

 Ícarus andava calmamente ao lado de Aylen pela rua principal de Hugel que levava a entrada. Era fim de tarde, o sol começava a se por, pintando o horizonte de vermelho e amarelo, um espetáculo exclusivo do norte. Quase ironicamente, a batalha havia terminado e eles estavam perto de ir para casa, tomar um banho, receber o dinheiro, ver mulheres com roupas casuais... Ou era o que ele queria.

 Um estrondo muito mais forte do que todos os outros, porém desta vez seguido de urros guturais, semelhantes aos dos dragões, porém muito mais terríveis e com certeza muito mais alto. Nenhum dos dois falou nada, mas automaticamente ambos olharam ao horizonte na direção do portão. Como estavam na rua principal não houve problema em ver exatamente o que era. Um grande dragão, com o corpo pelo menos cinco vezes maior que os outros, bípede entrava pelo portão urrando com as três cabeças, uma branca, uma amarela e uma vermelha, na mesma tonalidade do resto do corpo. Ambos o conheciam, por meio de dos escritos que tiveram que estudar na qualificação como aprendizes. Conheciam o Hidrolancer.

 

 


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Notas finais do capítulo

UoU! XD Os soldados Transclasses finalmente revelam suas forças verdadeiras (?) em uma batalha real. Mas... será que conseguem agüentar o Hidrolancer?



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