Ragnarok - Beginning escrita por Kyoto, tomm


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Mas, ein?! Òo

Dessa vez não há nada de diferente, apenas a história continua. Espero que gostem, este é o início da luta contra Osiris, que deve acabar no próximo capítulo, semana que vem.



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Em menos de meia hora, o grande grupo estava nas portas do salão onde estaria selado Osíris. Por causa do tamanho do grupo e da eficiência de comunicação e balance de classes, além da baixa dificuldade dos monstros destes níveis da Pirâmide, não tiveram nenhuma baixa. Quando chegaram no pé da escada, porém, todos se detiveram, com medo. Todas as lendas sobre o Rei Caído, Imperador do Mundo Antigo, Carrasco dos Mil Anos, foram passadas de geração em geração, e, possivelmente, bastante aumentadas, mas, ele ainda era um monstro lendário, que fora temido pelo maior herói do Deserto do Sul, Eremes Guile. Com sangue frio, Rouryu se posicionou à frente da escadaria, virou-se para o grupo e começou a falar. - Nós provavelmente vamos ter baixas por aqui. Esse lugar é amaldiçoado pelos deuses. O monstro desta tumba é temido até pelos mais fortes heróis da atualidade. – Alguns suspiros de medo se puderam notar – Mas... Todos nós temos algo a mais. Algo que, ao mesmo tempo em que nos deixa com o sangue gelado de medo diante de um monstro forte, nos deixa com o sangue fervendo de ansiedade lutar com ele, se provar mais forte que ele, ou simplesmente chutar o rabo dele por diversão. Eu ou você podemos não voltar vivos daqui hoje. Nós podemos todos acabar descobrindo como é o Valhala por dentro antes da hora. Mas isso é o que somos. É o que sempre esperamos. Morrer em batalha é nosso destino, por que somos todos aventureiros. – Ele olha para cima, perdido em pensamentos. Depois de um segundo, volta a olhar para a multidão – Não apenas aventureiros. Aventureiros de Rune-Midgard!! Urros de alegria e apoio são ouvidos por toda a pirâmide. Todos com os braços erguidos, batendo palmas e gritando, pelas verdades ditas pelo Mercenário. Sem mais demora, Rouryu vira de costas, empunha os dois katares cruzados no peito e sai correndo, escada acima, seguido por Aylen e Ícarus, que por sua vez, são seguidos por todos os outros. Ao mesmo tempo, na frente da porta da sala secreta dos Mercenários dentro da Pirâmide de Osíris. - Os idiotas já entraram na câmara?! – Pergunta uma mulher de cabelos rosados e aspecto altivo. Suas roupas (super) decotadas e chamativas se destacam. - Não, ainda não. Estão na escadaria que sai na sala onde ficava o selo. – Diz outra mulher com roupas cinzentas e atrevidas, mas com aspecto diferenciado, com se fossem rasgadas e feitas para um combate silencioso e rápido. Em seu rosto havia uma máscara vermelha de meio rosto, que contrastava com seus cabelos vermelhos desbotados. - Você podia ter poupado o nosso trabalho e impedido eles, né Sayu? Afinal, já estava lá. – Disse o Lorde Noah, saindo de dentro da sala. - Não tive ordens para tal, e além do mais, vi alguns que podem te interessar. Lembra aquelas pessoas que você e o Nolan tinham dito ter visto no incidente de Hugel? Vi três pessoas que batem com as características que vocês me contaram. Estavam liderando o resto do grupo gigantesco. - Nossa... Eles não pareceram tudo isso quando você nos contou, Noah. - Por que não eram, até agora. Mas tudo bem, Anna. Não é como se fosse normal o Nolan se enganar com alguém. Deve ser por isso que nos deu este tipo de missão. Dar suporte às vítimas e cuidar para que Osíris não faça mais. - Eu pessoalmente, preferia apenas acabar com o monstro. - Sim, concordo plenamente. Acho até que apenas eu e o Vanil damos conta. - Eu também, mas eu não vou tentar entende-lo. É perda de tempo tentar compreender a cabeça de um gênio. Pelo menos pra mim. - É... você nunca consegue compreender nem mesmo sua esposa. - Vai começar com isso de novo Anna? – Diz Noah com voz cansada, começando a andar pelo mesmo caminho que a multidão. Depois de alguns segundos subindo a escadaria, Rouryu chega em uma sala redonda, cheia de tochas acesas, com desenhos luxuosos pelas paredes, cheia de pilares. Do outro lado da sala, Uma imensa porta, com correntes e um cadeado gigantescos jogados aos seus pés (que anteriormente deviam estar pendurados, mantendo o selo). A porta, com runas brilhantes, estava levemente aberta. Depois de alguns instantes, a sala estava cheia de pessoas, que transpiravam silêncio e medo. Rouryu decidiu não fazer outro discurso, então apenas virou-se, e com um movimento do braço, todos começaram a correr para dentro da porta. A escuridão azulada reinava. A sala era terrívelmente simples. Era afundada, como se fosse uma arena. Alguns pilares não simétricos sustentavam o teto que ninguém conseguia enxergar, e no centro, um lago de água esverdeada. Novamente, havia silêncio. Com gestos, o gigantesco grupo se separou em quatro frentes, cada um iria por cada lado da sala, cercando o lugar onde eles imaginaram que o monstro os estaria aguardando. Depois de algum tempo descendo o declive em forma de escada, eles chegaram ao lago viscoso do centro. Quatro pilares grossos estavam em cada ponta de sua forma perfeitamente retangular. O lago não era fundo, e com algum nojo, eles avançaram até um pedestal bem no centro da sala. No podestal, deitado, um gigantesco e luxuoso sarcófago estava deitado. Feito inteiro de ouro, não se podiam enxergar suas formas, por causa da penumbra e por causa do pó acumulado de 1000 anos. Todos cercaram o pedestal, em silêncio, como se esperasse uma resposta para sua intrusão. Não tiveram que esperar muito. Depois de alguns segundos de silêncio, um urro gutural saiu do nada. Um lamento, com uma voz rouca. Todos os humanos se armam para a batalha. De repente, alguns gritos começam a ser ouvidos e sufocados. Olhando para trás, eles percebem um grande exército de Múmias Anciãs e Isis, atacando todos os humanos na linha de trás. Com gritos de batalha, os guerreiros se viram e começam a lutar. Porém, por causa da tática feita por Rouryu, as classes Spellcasters se concentraram na retaguarda, deixando que as outras classes de batalha segurassem os monstros na linha de frente. Um ataque vindo da retaguarda definitivamente não estava nos planos. Depois de um grande tumulto, mais da metade dos Spellcasters já haviam sido retirados de batalha ou fugido, mas os guerreiros haviam conseguido se reorganizar, e tomavam espaço no oceano de criaturas à sua volta. - Rouryu! São muitos! – Ícarus falou, defendendo e jogando para o lado o braço de uma Múmia, cortando ele fora logo depois com o Sabre. - Não temos escolha! Ou superamos isso ou morreremos aqui! - Ícarus! Rouryu! Tem algo estranho! – Aylen fala pela conecção mental – Eu sinto... O número de inimigos está diminuindo drasticamente, apesar de estar se estabilizando... E... Eu sinto aquela aura! - C-como assim?! Você diz... “Aquela”?! – Ícarus responde atônito. - Eu não me enganaria sobre isso! Não são as mesmas... Mas este nível de poder... Parece que quando quiser pode me esmagar. - Então eles estão metidos neste incidente também... Muito bem. Aylen, não se preocupe com isso. Se forem realmente eles, estaremos ainda mais seguros. Temos que nos preocupar apenas conosco agora. Esses monstros não parecem diminuir de número, então eu imagino que Osíris esteja por perto. Se não o acharmos e matarmos logo, não iremos conseguir conter tantos monstros. - Vanilmirth! Capricho!! – Uma geleca laranjada espinhosa que lembrava a forma de um peixe brilhava, e ao mesmo tempo, Lanças de Gelo circulavam seu corpo antes de se atirarem contra uma Ísis à frente, congelando-a com as 9 primeiras e estilhaçando o gelo com a última. – Aff! A gente ta sem sorte hoje. - Não que essa coisa tenha muito sucesso em acertar os elementos... – Disse Noah enquanto retalhava uma múmia com os seis golpes consecutivos do Impacto de Tyr. - O casal não vai começar a brigar de novo né? Impacto Meteoro!! A velocidade e precisão com que acertavam mais de um inimigo por vez, faz com que o grande exército abrisse uma cratera para sua passagem. - Vejam! São os dois! – Noah fala, depois de algum tempo, apontando para o lado onde acabara de lançar uma Múmia anciã de encontro a uma Ísis. Naquele lado estavam Ícarus e Rouryu, um de costas para o outro, encurralados. Rouryu tinha um filete de sangue saindo pela boca, e uma grande mancha vermelha por baixo das faixas envelhecidas no lateral do abdômem. Ícarus estava com sangue na testa e segurando apenas a espada, com sangue pingando de dentro da manopla. – Parece que precisam de ajuda, Anna! – Ele gritou para a esposa, que vinha chegando, com Vanilmirth ao lado, usando magias aleatórias nos monstros que estavam em volta. - Foi só a gente casar e eu não ganho nem um “por favor”... – Ela chega ao lado do marido, retira de um dos bolsos um frasco em forma de tubo fino e comprido, com um conteúdo branco. Ela posiciona a mão ao lado da cabeça, como se estivesse mirando, e o frasco brilha levemente, como se a superfície do vidro estivesse se enchendo de energia. – Arremesar Poção Compacta!! – Ela arremessa o frasco na direção dos dois amigos. Quando ele está exatamente acima dos dois, o frasco estoura, o vidro vira pó brilhante, e a poção que estava dentro se espalha por cima dos dois. Imediatamente, a cor volta à face de ambos, que, notando isso, avançam sem perder tempo e recomeçam a golpear. - O que foi isso?! – Pergunta Ícarus gritando ao sentir a energia voltando. - Uma garota de decote com um Poring mutado como mascote. Usou uma habilidade estranha, e Noah estava ao lado dela. – Responde Rouryu calmamente pela conecção mental. - Decote?! Como assim decote?! Por que raios você prestou atenção nesse detalhe Rouryu Rin?! – Aylen falou com raiva gritando na mente do assasino. - Ah... Ela tinha cabelo rosa... - Seu pervertido. - Quem diria que o rabugento ainda teria hormônios! – Falou Ícarus rindo. - O... Que?! - Garotos. - HUAHAUHAUAHAUHA o cara que não iria casar nem morto! Olhando pros peitos de uma boazuda?! AHUHAUAHAUHA - Caras... Eu... - Melhor que um gay que nem notou isso, né? – Contra-atacou Rouryu, dando uma risada sarcástica. - OQUE?! TÁ QUERENDO MORRE RAPÁ?! - CALEM A BOCA!! EU ACHEI ELE! Depois de alguns segundos de silêncio. - Ele... Está dentro do sarcófago! Todo esse tempo! - Você quer dizer que... – perguntou o Cavaleiro, parando de lutar subitamente. - Ele vai começar a atacar bem no meio da nossa concentração! Nós estamos mortos!! Subitamente, duas figuras, um Cavaleiro e um Mercenário, que haviam separada-se da multidão para procurar Osíris, começam a abrir caminho ferozmente na direção do centro da sala. Não se viam sorrisos ou se ouviam piadas agora.

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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo (finalmente) teremos a luta entre os heróis e o monstro lendário... não percam! :D



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