Dia Ruim escrita por LordMark


Capítulo 5
Capítulo 5




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De Volta para casa. Dois meses depois, a guerra acabou no Japão, por fim Dercy, eu e os outros finalmente poderemos ir para casa. Hitler finalmente foi derrotado, a Europa estava destruída, o mundo tinha acabado de presenciar a pior guerra de todos os tempos.

          Um grupo de soldados, especiais, nos escoltou até um porto, para pegarmos um navio direto para o Brasil. Depois de Dercy espancar dois marinheiros, xingar o capitão e jogar um soldado fora do navio, fora isso, esta tudo bem.

          Ao chegar ao Rio de Janeiro, os cariocas são extremamente recepcionistas, não gosta de ver você levando peso, leva sua mala, sua mochila, sua cuia, seu relógio, sua roupa, seus colares, tem uns que levam até seu sapado, é pessoas, o rio é moderno e futurístico. Mas Dercy foi mais esperta, segurou a mala e tacou na cabeça de um rapaz, foi embora dando risada:

- Hahaha! Se fudeu!

           O capitão Flávio Rosa Jacinto Pinto Aquino Rego, um primo meu, conseguiu um hotel para ficarmos uns dias. Ao passar em uma praça chamada Afonso Pena às três da manhã, vimos um senhor correndo de mais ou menos 80 aninhos, ficamos assustados paramos e vimos que ele estava correndo de um cara com uma peixeira enorme na mão, Dercy pegou um pedaço de pau no chão e tacou no cara que estava com a peixeira:

- Toma cachorro, seu safado cachorro, vai se fuder seu drogado!

           O cara caiu na hora e ela perguntou para o senhor:

- Por que você ta correndo dele?!

          O senhor respondeu:

- Se um homem corre atrás de você com um facão, tu não vai corre?

    Dercy olha para o senhor e fala:

- É verdade.

         Dercy entra no carro com ele e vamos para o hotel. Era um hotel chamado Glória. Vimos àquelas luzes brilhar e iluminar toda rua. Entramos e vimos à recepção com varias velhas ou se preferir, vários dinossauros. Tinha uma que fala cuspindo, Dercy foi um pouco mal educado e deu uma tapa na velha que a senhora nunca mais sentiu o maxilar. Indo para o quarto, infelizmente, descobrir que iria dormir com o velho doido! Chegamos em frente do elevador ou onde era pra ser o elevador, uma observação, a merda do hotel tinha 33 andares, puta que pariu, que louco faz um hotel de 33 ANDARES! Sem botar a merda de um elevador, mas não parou por ai, meu quarto era no 31º andar, no 3103, ai pensei, "Fudeu!", mas pela minha sorte, depois de subir 17 degraus por andar, com aquele energúmeno que só sabia falar:

- Vai morrer seu merda, vai morrer, só faltam alguns! Vamos!

         Eu estou bem, mas novamente minha sorte me ajudou, entramos no quarto errado, porém não percebemos, quando abri a porta e entrei, percebi que tinha chutado uma bola, estranhei e pensei:

- "Já vi essa bola em algum lugar, mas onde?"

        Quando peguei na bola, sem maldade, pude ver um rosto desenhado nela, com uma canetinha azul vagabunda, que parecia ser de camelô. Percebo que tinha alguém naquele quarto, então dei uma olhadinha. O quarto era sem banheiro, só tinha uma janela, e não tinha luz, traduzindo o cara era sem sorte. Em cima da cama tinha uma roupa bem brega de mulher meio gorda e uma roupa de homem, mas quando vi a bota do rapaz no chão, do lado da cama, peguei e olhei bem, vejo que ela é do exercito americano, mas uma delas estava com um buraco, um pequeno buraco, parecia ser de um prego, então pensei:

- Não pode ser, até aqui esse cara me segue!

         O velho pergunta:

- Cabra! O que você esta dizendo?

         Olhei para o louco e digo:

- O seu esquerosado! Estou cansado de te chamar de velho caquético ou maluco, doente... Por favor, me fala seu nome:

- Meu nome é Zé.

- Zé? Só Zé? – Pergunto.

- É.

- Mas Zé de que?

- Zé só.

       No meio dessa conversa super interessante, o dono do quarto chega e toma um susto comigo:

- O que vocês estão fazendo aqui?

       O velho pensa rápido e fala:

- Jogando carta, quer jogar, só falta o baralho?

      Em fim reconheço o dono do quarto:

- David Laran Jalima. 


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Notas finais do capítulo

Infelizmente a grande guerra acaba com esse capitulo, mas agora quero mostrar a situação aqui no nosso país, então vamos agora conhecer nossa História no próximo capitulo, o "País do Futuro".



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