O Lago dos Cisnes escrita por Vanna_Twilight, Ursinha


Capítulo 14
Cap. 13: Aceitação part. 1


Notas iniciais do capítulo

Oláááá!! (desvia das centenas de paus, pedras e móveis)
Mais seis meses se passaram... mas eu to de volta! O capítulo tá curtinho, mas eu tenho o próximo já pronto!!! E vou postar assim que tiver incentivo!!! Tipo, quarenta e oito leitoras e só OITO comentam??? Eu fico deprê assim...
Falando em emice, essa série de capítulo tá meio emozinho... eu tava numa fase meio ruim quando comecei o o manuscrito, sabem??? Tão bem curto, mas é que se não fica muito grande, e eu queria dar um "quê" de suspense... espero que não estaja tão ruim.



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Cap. 13: Aceitação part. 1

POV Bella

-Nossa… isso é…

-Aterrorizante?

-Estava pensando em algo como… apavorante.

Revirei os olhos para Rosalie.

-É a mesma coisa.

Ela mordeu o lábio inferior e encarou o chão como se tentasse não me olhar, os olhos cheios de pena.

Nossa situação era péssima, mas ninguém gosta que se sinta pena por ela.

Ela suspirou e olhou para Jasper, procurando amparo. Ele também tentava ordenar os pensamentos, porem era fácil ver que ficaria do nosso lado.

De repente, Rosalie estava com a testa franzida, parecendo abalada. Para mim era meio estranho, considerando que eu já estava convivendo com isso há certo tempo, mas me censurei a não falar nada – eu já estava acostumada ao sobrenatural, ela não.

-Você está bem? – perguntou Alice, ao lado de Jasper. Ele parecia meio neutro, mas um tanto satisfeito, e já estava ficando claro para mim que ele estava gostando de Alice.

-Não – respondeu Rosalie, a voz tremendo -, e acho que nem vou ficar – se levantou e nós a imitamos – Olha, eu sinto muito por vocês. Sério. Mas… eu não posso fazer parte disso. Se esse Aro é tão mal quanto vocês dizem, está na cara que ele vai fazer mal a todos os envolvidos. – Não me passou despercebido que ela estava se afastando, andando em direção a floresta – E eu não quero estar na lista.

Tendo dito isso, ela correu para a floresta e, com minha audição aguçada, pude ouvir um cavalo em disparada.

Minha mente deu um estralo.

-Edward! – gritei e ele se virou para me olhar – Ela veio pra cá seguindo você! Não vai saber achar o caminho de volta!

-Jasper! – chamou – Temos que ir atrás dela!

Edward pegou o seu cavalo e montou nele, logo depois de Jasper correr para a antiga floresta. Presumi que sua montaria havia ficado lá, como a de Rosalie.

-Vou voar por cima da mata e tentar encontrá-la! – anunciei, depois olhei para meus irmãos – Vão para a floresta e tentem encontrá-la pelo cheiro!

-Eles concordaram e correram, logo depois alcei vôo, seguida por Lizzie, já na forma animal. Lancei um último olhar para Edward antes de ele entrar no bosque, que dizia claramente que aquilo era perigoso. Ele retribui, mas com tristeza.

POV Rosalie

Aquilo tudo era demais para absorver. Para piorar, Jasper nem parecia abalado!

Continuei correndo, por tanto tempo que até podia sentir o Sol subindo – já poderia ser quase meio-dia, apesar da previsão de tempo ter alertado sobre uma possível tempestade.

Franzi a testa. Já não devia ter chegado?

Quase pude sentir algo na minha cabeça quando a ficha caiu.

Para chagar na clareira eu havia apenas seguido Jasper, que seguiu Edward. O que significava que eu não fazia idéia de para onde estava indo.

Foi então que eu reparei: as árvores pareciam às mesmas. Não mudavam. Eu estava exausta, assim como a minha égua – corríamos já fazia algum tempo. Juntando tudo isso, cheguei à conclusão óbvia.

Eu estava perdida.

Na floresta de Mystery Falls, que sobrevivia principalmente de caça em pleno século XXI. Conhecida por desaparecimentos causados por animais – agora eu sabia que esses animais se chamavam Aro, que, segundo um acréscimo de Elizabeth ao relato sobre a sua história, precisava de humanos para alimentar seus “bichinhos de estimação” /guardas -, com a temporada de caça aberta – ocasionando balas perdidas – e com um feiticeiro maníaco por dor a solta.

-Não pode ficar pior... – murmurei.

Ouvi o que parecia ser um rugido.

Eu estava errada.

Duplamente errada.

A primeira coisa que percebi foi que o Sol havia desaparecido. Olhei para cima e agora só havia nuvens, ocasionando algumas gotas na minha roupa, e iam se intensificando. A segunda foi que o barulho que eu ouvi era na verdade um raio, misturado a um rugido de verdade. A terceira foi que o causador do rugido, um urso, estava bem na minha frente.

Por um milésimo de segundo, senti esperança. De que aquele fosse o mesmo urso que estava na campina, e de que estivesse pronto para me levar para lá, de volta para meus irmãos, que com certeza sabiam o caminho. Só durou um milésimo de segundo, antes que eu percebesse que aquele não era o mesmo urso.

Agora que havia reparado bem, eu tinha certeza de que não era o mesmo. Não era tão robusto, apesar de parecer um pouco mais alto. O pelo também era escuro – negro, e não o preto-castanho que o outro possuía. Além do mais, este não parecia ter um mínimo de civilidade no olhar feroz. Mortal. Matador.

Soltei um grito de pavor.

      Isso pareceu atiçar os instintos predadores do animal. Ele veio na minha direção. Naquele momento, tentei me lembrar das aulas de autodefesa de Carlisle, que também haviam me ensinado o que fazer no caso de me deparar com algum animal selvagem – e eu tinha certeza de que um urso estava incluído, apesar de ele torcer veemente para que eu nunca precisasse usar os seus ensinamentos.

Porém, eu parecia estar congelada. Sem conseguir me mexer. Incapaz de gritar por ajuda – não que alguém fosse me ouvir e chegar a tempo. Eu apenas tentava me lembrar de como agir naquela situação, e ao mesmo tempo lembrar como me mexer. Porém nenhuma das duas ações veio.

Sobre as quatro patas, o urso se aproxima, mas ainda estava bem distante – eu havia levado apenas um segundo pensando em tudo aquilo. Quando ele pisou em um galho seco de árvore, meus instintos de auto-preservação foram acionados. Sem pensar na reação dele, apenas manobrei o cavalo e corri o máximo que pude.

Os grandes galhos de diversas espécies de árvores pareciam querer me atrasar, rasgando partes de meu casaco, e tentei não pensar em quantos arranhões eu ganhei com aquilo. Olhando para trás apenas uma vez, vi que o urso me seguia, em fúria.

Imaginei ter ouvido meu nome em tom de súplica quando algo me derrubou no chão.


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Notas finais do capítulo

Tá curto, eu não vou negar, mas foi o melhor que eu pude fazer!!
Não, Mystery Fall's NÃO existe. É uma cidade fictícia. É que eu estava pensando no cenário, e as montanhas que tem em Washington não caem bem com as florestas e cidades que eu vejo na minha mente. Nota: Os Cullen e os Swan, apesar de serem tão diferentes e não se conhecerem, são descendentes das famílias fundadoras, por isso o nome "Mystery", porque a cidade era cheia de mistérios.
Beijos e não me matem!!! E, por favor, me ajudem!!!



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